"As Steve Jobs said: you have to start with the customer experience and work backwards to the technology. Jobs understood that when you try to reverse-engineer the need statement from the product, it's too easy to lose touch with reality.Trechos retirados de "Why You Need to Follow the Steve Jobs Method and 'Work Backwards'"
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Dedicating one or two sentences to the problem statement is often a false economy. For startups, the need is all that really matters. It's the foundation of your entire business. It's how you position your product. It's the 'why'. And it can trigger powerful human emotions like empathy and disgust on command.
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Every need is contextual. It's felt by a particular person at a particular time in pursuit of a particular end-goal. It has a functional side e.g. 'I need to make this picture looks beautiful' and an emotional side e.g. 'I need attention from my friend'. And needs find a way of getting themselves met... with your product or without it.
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Target audience: Who are your target customers? For B2B startups, who actually uses your product?
General problem: What's a problem that every target customer can agree with? e.g. not enough time or money
Key activity: What are customers doing while they use your product? e.g. booking flights or collecting receipts.
Primary goal: What's the end-goal of performing this activity? e.g. travel abroad or prepare a VAT return.
Niche: Which sub-group of potential customers is most like to be an early-adopter?
Primary functional problem: What's the hardest part about doing the activity today?
Negative outcomes and emotions: What happens if the activity goes wrong? For B2B startups, what is the negative business impact?
Substitutes: What's the next-best-option or workaround?
Most common complaints: Why do customers hate these substitutes?
Key trend: What will make this problem worse in the future?
Quantifiable impact: How can you measure the impact of solving the problem?
Positive outcomes and emotions: What good things happen as a result? For B2B startups, what is the positive business impact?
Number of potential customers: How many people can you target?"
segunda-feira, julho 17, 2017
"you have to start with the customer experience and work backwards to the technology"
Oportunidade de negócio?
Este números, "Près de 9 Français sur 10 ont consommé du bio en 2014", fazem-me lembrar de ver em Agosto de 2014 em Paris cerejas à venda a 14€/kg.
Que oportunidades de negócio para as empresas agrícolas de um país com potencial para reforçar a sua imagem de marca como joalheiro agrícola.
Que oportunidades de negócio para as empresas agrícolas de um país com potencial para reforçar a sua imagem de marca como joalheiro agrícola.
domingo, julho 16, 2017
Curiosidade do dia
Não se passa nada: "Graças a Deus que não se passa nada que nos inquiete" um desfile impressionante.
Do contra
Tenho alguma inveja dos portugueses que vão poder viver neste país em 2050 com menos gente do que em 1950.
O mainstream acha que essa redução da população é intrinsecamente negativa. Não acredito que algo seja intrinsecamente positivo ou negativo, tudo depende da forma como encararmos os acontecimentos e se os vemos como oportunidades ou como ameaças.
Viver neste país depois da passagem da onda demográfica, com uma pirâmide demográfica mais equilibrada será melhor para o ambiente e poderá ser melhor para a qualidade de vida das pessoas.
Isto a propósito de "Portugal terá em 2051 menos população do que em 1950".
O mainstream acha que essa redução da população é intrinsecamente negativa. Não acredito que algo seja intrinsecamente positivo ou negativo, tudo depende da forma como encararmos os acontecimentos e se os vemos como oportunidades ou como ameaças.
Viver neste país depois da passagem da onda demográfica, com uma pirâmide demográfica mais equilibrada será melhor para o ambiente e poderá ser melhor para a qualidade de vida das pessoas.
Isto a propósito de "Portugal terá em 2051 menos população do que em 1950".
Cuidado com os limites
"It is still surprising how many people, from engineers to managers to quality professionals to technicians, possess limited understanding of product and process (manufacturing) limits.Claro que isto também dá para alguma batota.
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These limits, applied to numerical measurements of key product quality characteristics, often drive behavior and actions as well as frustration for users and decision-makers. Operations can become dysfunctional when this lack of understanding produces further tightening of limits.
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The differences between specification limits and control limits have been widely discussed since Walter Shewhart of Western Electric invented the process control chart in the mid-1920s. However, these differences seem to be poorly understood at all levels at many organizations and even among some quality professionals.
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Let’s define specification limits. The general definition is limits within which a product would be expected to perform its stated and intended function for customer use. Specification limits, therefore, are related to product design. They should be set in the product design phase and effectively fixed for manufacture.
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It might be surprising that some but not all organizations recognize this definition of specification limits. In one such organization the practice was to apply specification limits to averages of process results, thereby failing to acknowledge the application of specification limits to individual product units. Imagine the surprise when the new quality manager asked for the latest Cpk results and noticed Cpk values less than one!"
Recuar a 2008 e recordar "SPC (parte III) - Cartas de controlo e especificações a combinação contra-natura (a explicação)"
Trechos recuados de "The Role of Specification Limits"
Um cheirinho de futuro
Mais um exemplo, mais um cheiro do futuro que Mongo vai trazer: "You Can Now Design Your Own Custom Swatch"
Estratégias
Qual a diferença entre estratégia corporativa e estratégia de uma unidade de negócio?
- Por que é que as unidades de negócio que temos valem mais juntas dentro do grupo do que isoladamente?
- Como é que cada unidade de negócio contribui para o sucesso do grupo?
Po vezes não é fácil conciliar numa única unidade de negócio a gestão de duas estratégias:
- uma estratégia para o sucesso autónomo da unidade de negócio; e
- uma estratégia para contribuir para o sucesso do grupo.
A forma como o tema é resolvido aqui, "Corporate vs Business Strategy", não chega. Se cada uma das unidades de negócio actuar no mercado independentemente das outras é uma coisa. No entanto, se além de actuarem no mercado de forma independente puderem contribuir para o sucesso de outras como fornecedoras, a coisa complica-se. E complica-se ainda mais se houver diferenças nas propostas de valor entre as várias unidades de negócio.
E recuo a Porter e a 1987, "From Competitive Advantage to Corporate Strategy":
E recuo a Porter e a 1987, "From Competitive Advantage to Corporate Strategy":
"A diversified company has two levels of strategy: business unit (or competitive) strategy and corporate (or companywide) strategy. Competitive strategy concerns how to create competitive advantage in each of the businesses in which a company competes. Corporate strategy concerns two different questions: what businesses the corporation should be in and how the corporate office should manage the array of business units."
sábado, julho 15, 2017
Curiosidade do dia
"Imagine que alguém lhe dizia ter deixado de pagar uma factura só porque a escondeu na gaveta. É isto que os vários governos fazem quando se esforçam para convencer Bruxelas a omitir certas despesas no limite máximo do déficeTrechos retirados "O fim do fantasma fiscal"
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Todo o dinheiro que o Estado gasta é nosso, e vem cá buscá-lo, de uma maneira ou de outra. Compromissos internacionais, classificações administrativas e artifícios contabilísticos pouco ou nada alteram a real situação financeira. Aí funciona a velha e impiedosa lógica do merceeiro. Qualquer despesa, com qualquer estatuto, vai acabar por sair do bolso dos contribuintes, de uma das miríades de formas que as Finanças inventam para os espremer. Quando não pagam, a consequente dívida significa apenas adiamento para altura mais inconveniente.
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Na verdade, o Pacto Orçamental é o grande aliado dos sacrificados contribuintes portugueses. Apesar de sempre violado e esquecido, constitui o único travão efectivo para uma classe política viciada em despesa pública. Ultimamente, dois outros aliados têm sido preciosos: a Unidade Técnica de Apoio Orçamental do Parlamento e o Conselho das Finanças Públicas, que reduziram muito as habituais aldrabices fiscais.
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Cada vez que ouvir um político a bramar contra Bruxelas ou a criticar as entidades reguladoras, tem de compreender que é ao seu bolso que ele se dirige. Nós, contribuintes, deveríamos estar muito agradecidos pelas imposições de Bruxelas. Sem elas a nossa situação ainda seria muito pior, como vemos na história do triste século XIX."
Estratégia e contexto
A propósito desta figura*:
Proponho duas alterações:
Missão, Visão e Estratégia são dados de partida, são constrangimentos iniciais, não são variáveis que dependam de uma avaliação do contexto. Aliás, só faz sentido classificar algo como oportunidade ou ameaça à luz de uma estratégia. Um tópico não é intrinsecamente oportunidade ou ameaça. Á luz de uma estratégia, a avaliação do contexto deve levar a colocar a questão:
* Retirada de "The Influence of Human Factors on ISO 9001:2015 Compliance" de John E. (Jack) West e Charles A. Cianfrani, publicada pelo Journal for Quality and Participation em Outubro de 2016
Proponho duas alterações:
- A estratégia continua actual ou tem de ser revista?
* Retirada de "The Influence of Human Factors on ISO 9001:2015 Compliance" de John E. (Jack) West e Charles A. Cianfrani, publicada pelo Journal for Quality and Participation em Outubro de 2016
Estratégia para uma agricultura em Mongo
Não sei se esta opção é viável. Uso-a aqui simplesmente para dar mais um exemplo das alternativas de pensamento estratégico: "Dans le nord de la France, des paysans redonnent vie aux blés anciens".
Não se consegue competir de igual para igual com os outros?
Então, optar pela concorrência imperfeita.
E mesmo assim não basta produzir. É preciso pensar a nível de modelo de negócio. Se se produz um produto diferente e se tenta vendo-lo aos clientes do costume... o mais certo é que dê errado.
Não se consegue competir de igual para igual com os outros?
Então, optar pela concorrência imperfeita.
E mesmo assim não basta produzir. É preciso pensar a nível de modelo de negócio. Se se produz um produto diferente e se tenta vendo-lo aos clientes do costume... o mais certo é que dê errado.
"Les semences de blés modernes ont été conçues pour répondre aux exigences nouvelles des boulangers qui souhaitent, aujourd’hui, travailler une pâte dont la levée est plus rapide. « Ils offrent ainsi à leurs clientèles des pains aux apparences trompeuses, car excessivement gonflés et dont la mie blanche et souple n’apporte plus les éléments nutritifs souhaités, analyse Didier Findinier."Como encontro aqui "Les paysans-boulangers cultivent les graines de résistance" uma espécie de Mongo e das suas tribos:
"Les pieds dans la terre et les mains dans le pétrin, ils vont à contre-courant de l’industrialisation de la boulangerie et de la culture du blé. Paysans boulangers, ce sont des passionnés qui courent du four au moulin et sillonnent champs et marchés. "Le métier de paysan boulanger, c’est aller du grain au pain", explique Charles Poilly, installé dans le Lot-et-Garonne. "C’est élaborer le goût de ton pain dès le semis, comme les vignerons qui façonnent leur vin par le travail de la vigne."...
"Avec 40 hectares cultivés en bio, impossible de me contenter de produire du blé, je ne pourrais pas en vivre. Par contre, en étant paysan et boulanger, je sors un salaire confortable tous les mois." Et à l’autre bout de la chaîne, les consommateurs plébiscitent. "Les gens aiment savoir que le blé produit à côté de chez eux est celui qui les nourrit", note Charles Poilly.
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Signe de cet engouement, une nouvelle formation, intitulée "Paysans du grain au pain", vient d’ouvrir dans le Tarn. Un cursus qui met notamment l’accent sur la culture d’anciennes variétés de blé. Variétés de populations, de pays ou semences paysannes… autant de termes pour désigner des plantes délaissées depuis près de cinquante ans par l’agriculture conventionnelle, car pas adaptées au système agricole intensif. Des semences remises au goût du jour par une poignée d’irréductibles rêveurs, paysans et chercheurs.
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Rue Saint-Front, à Périgueux, une vitrine attire les regards gourmands. Petites miches dorées, gros campagnards ou ficelles parsemées de lin et de sésame. Derrière son comptoir, Laurent Cattoire fabrique tous ses pains à la main, à partir de farines de blés paysans. Une évidence d’après lui. "Avec les variétés commerciales, le pain est standard, sans saveur particulière, on ne peut pas mettre toute notre personnalité", explique-t-il. "Par contre, une farine de blés anciens, ça sent les champs, et ça a du goût."[Moi ici: Como isto me faz lembrar uma formação numa empresa de vinhos esta semana em que o tema Mateus Rosé veio à baila]
Petit rouge du Morvan, touselle, pétanielle noire. Ces blés aux noms, aux formes et aux couleurs variés confèrent au pain des saveurs complexes et subtiles. Autre intérêt, le gluten qu’ils comportent est moins modifié et plus digeste que celui des variétés commerciales. "Beaucoup de personnes intolérantes au gluten peuvent manger des céréales anciennes", constate Laurent Cattoire."
Acerca das exportações YTD
Olhando para os números do acumulado das exportações nos primeiros 5 meses de 2017 e 2016, e usando a minha habitual bitola, é possível perceber que as exportações das PME continuam a crescer a bom ritmo. O parcial I em Abril representava 46% do total, em Maio esse valor subiu para 49%, apesar da subida pornográfica das exportações de combustíveis (+ 62% de crescimento homólogo).
Em termos percentuais continua o crescimento notável das exportações de fruta. Metermos de euros e percentagem continua o muito bom desempenho da exportação de máquinas.
No seu conjunto, o sector primário e o agro-industrial está a crescer 23% homólogos. Por exemplo, as exportações de lacticínios estão a crescer 30% e as de peixe 17%.
O calçado está a crescer 6% apesar do sentimento moderado-negativo que tenho pressentido no sector. Espero que estes 6% não estejam a sofrer o efeito do banhista gordo e serem à custa só do crescimento das 4 ou 5 empresas de capital estrangeiro, com mais de mil trabalhadores.
sexta-feira, julho 14, 2017
Curiosidade do dia
mesmo sendo escasso o dinheiro, a política é fazer escolhas, usar numas coisas ou em outras. Se as prioridades são os eleitores da FP ...— Carlos P da Cruz (@ccz1) June 18, 2017
Perante um recurso escasso, política no sentido mais nobre da palavra é fazer opções, é fazer escolhas. Preferir certas despesas a outras: "A austeridade na prática: até fraldas faltam nos hospitais"
Isto sem dramas nem indignações. São as escolhas legítimas de quem tem autoridade para as tomar.
Stress-test
"Companies often maintain a list of the main risks that managers believe they face, which they report as their “risk register” in annual reports. These include discrete operational events, such as major industrial accidents, cyberattacks, or employee malfeasance. If they take the next step to quantify those risks, many simply turn to that list and model them, often for the first time, onto their financial outlook. That’s a good start, as it gives managers some insight into how sensitive the company’s financial health is to changes around individual risks, which many companies don’t do. But measuring individual risks discretely does little to illuminate a more complex landscape of interrelated risks that often move together in the real world. That requires the further step of coherently clustering risks together into scenarios.Trechos retirados de "Stress testing for nonfinancial companies"
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Scenarios are more appropriate because they help managers consider the effects of a variety of severe but plausible scenarios without being farfetched. They can also accommodate interaction effects among sensitivities.
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We frequently encounter companies willing to model broader, everyday market variables, such as GDP or inflation, or more specific variables, such as the rate of formation of new companies. But we seldom find companies willing to model more extreme variables (see sidebar, “Stress testing for an energy utility company”) or one-off events, such as a cyberattack or a natural disaster. The data to measure the effects of the former are fairly easy to come by, some argue, while reliable data on the latter are not. Others believe that their employees would sufficiently rally together to counter such events."
Serviços vs experiências
"Look at the primary economic distinctions between services and experiences. First, services are intangible—having little or no materiality (as tangible goods do)—while experiences are memorable. If you do not create a memory, then you have not offered a distinctive experience. And while being “nice” is, well, nice, it’s rarely memorable. Instead of just being nice, design your interactions to be so engaging that customers cannot help but remember them—and tell others about them.Trechos retirados daqui.
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Second, services are outwardly customized—done for an individual person (or company)—while experiences are inherently personal. If you do not reach inside of people and engage their hearts and/or minds, then you have not offered a distinctive experience. Engineering your processes to be “easy” actually tends to get in the way of making them personal, so instead always take into account the actual, living, breathing person in front of you, even if treating him or her individually gets in the way of greater efficiency.
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Third, services are delivered on demand—when the customer says this is what he wants—while experiences are revealed over a duration. If you do not let your experience unfold dramatically over the course of your interactions in a way that goes beyond the routine, then you have not offered a distinctive experience. Striving to be “convenient” drains the interaction of all drama, so instead stage the sequence of your interactions in a way that embraces dramatic structure, rising to a climax and then bringing your customers back down again in a personal and memorable way. That’s why services are delivered while experiences are staged."
Para reflexão
"the easier it gets for your company to acquire customers, the harder it gets to retain them.
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you have to provide more than “just” a product to stand out to your target market.
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the easier it is for potential customers to switch to you from another product, the easier it is for your customers to leave your product for competitors’ products.
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Even though it’s easier for you to serve more customers, not all of them are customers that you can build a business around."
Trecho retirado de "Acquisition is Easy. Retention is Hard"
Um outro olhar para as importações YTD
Normalmente costumo escrever aqui sobre as exportações. Espero este fim de semana ter tempo para estudar os números que o INE publicou esta semana.
Hoje vou escrever sobre um tema que não costumo abordar: as importações.
Nos primeiros 5 meses de 2017 Portugal importou mais 3975 milhões de euros do que em 2016. De onde veio esse crescimento? Cerca de 70% do aumento das importações é motivado por 7 itens:
Depois de olhar para estes números fico muito mais optimista. O crescimento das importações decorre sobretudo de importações para produzir e de importações no âmbito de investimento produtivo.
Trechos retirados de "O crescimento das exportações e das importações é uma excelente notícia"
Hoje vou escrever sobre um tema que não costumo abordar: as importações.
"Nos primeiros cinco meses de 2017, as exportações e as importações de bens cresceram, em termos nominais, 13,1% e 16,3%"A primeira reacção, ao olhar para estes números, é de receio de aumento do consumismo que se traduz em importações:
"se a retoma económica continuar em 2018 – e tudo aponta para isso – é provável que o país regresse, nesse ano, aos défices da balança de bens e serviços.Isto era o que eu pensava intuitivamente antes de olhar para os números. E o que é que eu aprendi quando olhei para os números?
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Com efeito, estando ainda muito do rendimento dos portugueses “congelado” ou a aumentar a taxas nominais muito baixas, basta uma pequena aceleração da economia portuguesa para fazer disparar o défice da balança de bens."
Nos primeiros 5 meses de 2017 Portugal importou mais 3975 milhões de euros do que em 2016. De onde veio esse crescimento? Cerca de 70% do aumento das importações é motivado por 7 itens:
Depois de olhar para estes números fico muito mais optimista. O crescimento das importações decorre sobretudo de importações para produzir e de importações no âmbito de investimento produtivo.
Trechos retirados de "O crescimento das exportações e das importações é uma excelente notícia"
quinta-feira, julho 13, 2017
Curiosidade do dia
Ontem à tarde, saí de uma empresa por volta das 17h15. Cheguei ao carro, meti-me à estrada e liguei o rádio. Estava a dar o Debate do Estado da Nação e o ministro da Saúde ia começar a falar.
E o ministro começou a falar, e começou a listar exaustivamente o que, segundo ele, tinha sido a obra deste ministério no último ano. Assim, começou a listar as actividades realizadas.
Subitamente recordei estas reflexões de há alguns anos:
E o ministro começou a falar, e começou a listar exaustivamente o que, segundo ele, tinha sido a obra deste ministério no último ano. Assim, começou a listar as actividades realizadas.
Subitamente recordei estas reflexões de há alguns anos:
- Mais um monumento à treta - parte II
- De que falamos quando falamos de balanced?
- É a vida
- Actividades versus resultados
O ministro da Saúde limitou-se a fazer o que a Administração Pública faz todos os anos. Elabora um Plano de Actividades e, depois elabora um Relatório de Balanço de Actividades.
Pessoalmente, preferia que os ministros em vez de elencarem o que foi feito, elencassem os resultados, as consequências do que foi feito.
Nesse futuro distante...
Um dia, talvez daqui a muitos anos, os agricultores ver-se-ão como empresários.
Empresários como os empresários industriais.
Ninguém tem a obrigação de sustentar os agricultores. Os agricultores como empresários terão de estar atentos ao contexto em que se movem e produzem e terão de alterar o que produzem e quando produzem em função desse contexto.
Nesse futuro, talvez distante, o exemplo deste canadiano será a referência de actuação: recordar "Agricultura com futuro".
A agricultura nesse futuro distante não será uma espécie de funcionalismo privado suportado por todos.
Isto a propósito de "Excesso de produção de batata é um problema da conjuntura do mercado".
Nesse futuro distante os agricultores terão abandonado a prática alimentada e promovida pelo activismo político da situação e da oposição, sempre em busca de garantir apoios para as lutas eleitorais. Nesse futuro distante os agricultores não vão produzir sem perceber se há mercado e a que preços. Nesse futuro distante os agricultores não se vão limitar a vomitar produtos e a mendigar apoios.
Empresários como os empresários industriais.
Ninguém tem a obrigação de sustentar os agricultores. Os agricultores como empresários terão de estar atentos ao contexto em que se movem e produzem e terão de alterar o que produzem e quando produzem em função desse contexto.
Nesse futuro, talvez distante, o exemplo deste canadiano será a referência de actuação: recordar "Agricultura com futuro".
A agricultura nesse futuro distante não será uma espécie de funcionalismo privado suportado por todos.
Isto a propósito de "Excesso de produção de batata é um problema da conjuntura do mercado".
Nesse futuro distante os agricultores terão abandonado a prática alimentada e promovida pelo activismo político da situação e da oposição, sempre em busca de garantir apoios para as lutas eleitorais. Nesse futuro distante os agricultores não vão produzir sem perceber se há mercado e a que preços. Nesse futuro distante os agricultores não se vão limitar a vomitar produtos e a mendigar apoios.
Outro ranger das placas tectónicas
Reshoring, comércio electrónico e ... energia.
Acerca do petróleo: "Remember Peak Oil? Demand May Top Out Before Supply Does"
Que oportunidades e ameaças consegue determinar?
O que é que vai mudar?
Acerca do petróleo: "Remember Peak Oil? Demand May Top Out Before Supply Does"
"Patrick Pouyanne, CEO of Total SA, says demand will peak at some point in the 2040s, which is why the French energy giant he runs has been investing in solar power. Ben van Beurden, CEO of Royal Dutch Shell Plc, has said the zenith could arrive a lot sooner, in the next 15 years or so, if electric cars became really popular. “The energy transition is unstoppable,” Van Beurden told the St. Petersburg forum in early June. “In the most aggressive scenario, you can see oil already peaking in late 2020s or early 2030s.” In the time scale of the oil industry, where multibillion-dollar projects often take a decade or longer to come to fruition, that’s as close as it gets to saying “the day after tomorrow.”Como é que isto vai influenciar o contexto em que se movimenta a sua empresa?
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If such forecasts prove right, oil prices are likely to remain low for a lot longer."
Que oportunidades e ameaças consegue determinar?
O que é que vai mudar?
Fugir da amazonização
"To compete and be successful, smaller retailers need to focus on the in-store experience, says Reynolds. That could include anything from personal shopping, to free gift wrap, to classes, demonstrations, or other experiences customers would appreciate.Trecho retirado de "What Small Retailers Can Learn From Amazon Prime Day"
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Since Amazon competes solely on commoditized products, another potential differentiator smaller retailers can mine is stocking more unusual or hard-to-find products, says Reynolds, such as handmade or one-of-a-kind goods."
"Why Reshore?" (parte II)
Parte I.
A parte I lista uma série de razões porque o reshoring pode fazer sentido. São razões que têm a ver com os clientes ou consumidores. Por exemplo:
Depois, o artigo descamba completamente e revela a mentalidade anglo-saxónica que ainda não percebeu como se dá a volta e actua no século XXI. Imaginei o sorriso dos alemães, e de alguns empresários portugueses, ao ler as preocupações básicas com o valor do dólar.
Outro ponto onde o artigo descarrila é este:
A parte I lista uma série de razões porque o reshoring pode fazer sentido. São razões que têm a ver com os clientes ou consumidores. Por exemplo:
- tempo de resposta;
- custos mais altos;
- made in ...;
- menos inventário;
- rotação mais rápida do inventário;
- flexibilidade;
- customização;
- inovação mais rápida;
- diferenciação;
- ...
Depois, o artigo descamba completamente e revela a mentalidade anglo-saxónica que ainda não percebeu como se dá a volta e actua no século XXI. Imaginei o sorriso dos alemães, e de alguns empresários portugueses, ao ler as preocupações básicas com o valor do dólar.
"According to Moser, a strong U.S. dollar, beyond slowing down reshoring, has become a “major problem” for the national economy."
Outro ponto onde o artigo descarrila é este:
"Why Reshoring Makes Sense for America:O reshoring não cresce ou diminui por causa dos interesses de um país. O reshoring cresce ou diminui porque é bom para os intervenientes numa interacção económica.
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Reshoring is the fastest and most efficient way to strengthen
the U.S. economy because it:
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Helps balance the trade and budget deficits
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Reduces unemployment by creating productive jobs
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Reduces income inequality
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Motivates skilled workforce recruitment by demonstrating that
manufacturing is a growth career
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Helps maintain the broad industrial capability required
for national defense"
quarta-feira, julho 12, 2017
Curiosidade do dia
Esta manhã trabalhei numa zona industrial do centro-norte do país.
Quando saí da empresa todos os carros estacionados que vi na rua tinham este panfleto:
E é isto no brote-centro, o tal caos de que falava ha dias.
Quando saí da empresa todos os carros estacionados que vi na rua tinham este panfleto:
E é isto no brote-centro, o tal caos de que falava ha dias.
"Why Reshore?"
"Why Reshore?.Trecho retirado de "The Case for Reshoring"
The top reasons that companies reshore include:
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Lead time
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Higher product quality and consistency
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Rising offshore wages
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Skilled workforce
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Freight costs
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Image of being Made in the USA
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Lower inventory levels, better turns
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Better responsiveness to changing customer demands
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Minimal intellectual property and regulatory compliance risks
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Improved innovation and product differentiation
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Local tax incentives"
e-comércio: O retrato espanhol
"El ecommerce gana importancia en el sector textil. En 2016, las ventas de moda en el canal online representaron un 4% de la facturación del sector en España, es decir, cuatro de cada cien euros gastados en moda durante ese año correspondieron a Internet.Trechos retirados de "Informe de la moda online en España"
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El peso de este canal prácticamente se ha triplicado en los últimos cuatro años, desde el 1,4% que representaba en 2012.
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Así, un 18,8% de la población española compró alguna prenda (de vestir, calzado, accesorios u hogar) por comercio electrónico en 2016, frente al 7% en 2012. En promedio realizaron 2,8 compras online, adquiriendo 5,3 artículos y desembolsando 107,4 euros anuales por individuo."
Têxtil e placas tectónicas
Um exemplo português de utilização da Indústria 4.0 em "Adaptarse o morir: la industria 4.0 vuelve a poner en jaque al textil":
"Tras adaptarse a la deslocalización industrial y sobrevivir a la última crisis financiera y de consumo, el textil encara ahora un cambio de paradigma productivo, que vuelve a poner en jaque su continuidad. Si la tercera revolución consistió en la automatización de los procesos para la producción en masa y en serie, la cuarta consiste en digitalizarlos y gestionar los datos para ganar eficiencia y rapidez, y mejorar la rentabilidad, con series cortas y personalizadas.
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Esta transformación implica replantear de nuevo el modelo productivo de la industria textil y vuelve a redefinir las redes de aprovisionamiento, acercándolas de nuevo. [Moi ici: Outra vez o ranger das placas tectónicas e as oportunidades e ameaças] Esta nueva industria pone en riesgo modelos productivos tradicionales así como los cientos de miles de puestos de trabajo no cualificado, aunque abre el abanico a nuevos perfiles profesionales más técnicos y más creativos. El cambio ha empezado y no hay marcha atrás. Los expertos coinciden: no se puede dar la espalda a la tecnología.
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El futuro
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Ahora, la industria de la moda es capaz de colocar en el mercado un diseño en veinte días con normalidad; con proveedores en proximidad, puede forzar las entregas a diez días. Con la digitalización, ¿por qué no en 24 horas? Y con impresoras 3D, desde la misma tienda, ¿por qué no en quince minutos? Los expertos consultados coinciden en que llegará, sólo falta ver cuándo."[Moi ici: Esta aceleração não se compadece com distância nem com complexidade... aquele "poner en jaque al textil" faz pensar em: será que os gigantes vão sobreviver?]
Reduzir a percepção de risco associada ao uso de novidades tecnológicas
Quando penso num modelo de negócio baseado na inovação penso num conjunto de relações como estas:
Sublinhei com molduras vermelhas 3 pontos importantes quando estamos perante inovações tecnológicas:
Sublinhei com molduras vermelhas 3 pontos importantes quando estamos perante inovações tecnológicas:
- educar clientes - ensinar a usar, não só para evitar que se cometam erros mas também para que os clientes aprendam a tirar o máximo partido das ofertas;
- assegurar fiabilidade - ao ensinar a usar as ofertas reduzem-se os problemas de fiabilidade que podem ser gerados por um mau uso ou uma má instalação
- responder rapidamente a reclamações - uma resposta rápida impede muitas vezes que se formem terroristas dedicados a dizer mal do fabricante. Além disso, a oferta é uma novidade, é natural que ainda sofra de falhas ligadas não à produção mas à concepção, falhas que têm de rapidamente ser identificadas para poder alimentar iterações no projecto.
Ao ler "Amazon is quietly rolling out its own Geek Squad to set up gadgets in your home" vejo uma equipa destinada a assegurar aqueles 3 pontos do esquema. Uma equipa destinada a reduzir a percepção de risco, a incerteza associada ao uso de novidades tecnológicas.
Interessante é pensar sobre por que é que tem de ser a Amazon a tomar a iniciativa nestes temas?
terça-feira, julho 11, 2017
Curiosidade do dia
Os normandos a quererem re-instituir o direito de pernada: "Vai casar? Fisco vai reter 10% das prendas em dinheiro"
Pobres saxões perante um monstro insaciável.
Pobres saxões perante um monstro insaciável.
É um perigo para os burocratas e urbanos meterem-se com idealistas meio-anarcas
Ontem de manhã na rádio ouvi a estória da aldeia de Casal São Simão que num momento raro em Portugal, tresandando a locus de controlo interno, não ficou à espera de nenhum papá e decidiu avançar para a erradicação do eucalipto na sua proximidade.
A pessoa entrevistada referiu que já tinham recebido um telefonema de uma associação ambientalista galega a oferecer ajuda e a informar que estariam presentes na reunião onde a decisão dos habitantes será formalizada.
Interessante ter sido uma associação ambientalista galega. Ainda não ouvi nada das portuguesas.
Quando eu era criança, nos anos 80, juntamente com meia-dúzia de pessoas, uma delas o Serafim que faz anos hoje, criámos uma associação ambientalista: a Quercus.
Hoje não posso com a maioria das associações ambientalistas, pois não passam de urbanos especializados em sacar subsídios e apoios. Basta recordar a opinião que a Quercus tinha sobre o aeroporto da OTA.
Isto faz-me recordar este tweet de Nassim Taleb ontem:
As organizações bottom-up são mal vistas pelos profissionais dos subsídios pois as suas actividades movem-se a uma velocidade que não pactua com o tempo e a burocracia necessários para obter "subsidiação". É um perigo para os burocratas e urbanos meterem-se com idealistas meio-anarcas e plenos de locus de controlo interno.
Do tempo em que ainda frequentava as reuniões da Quercus recordo algumas conversas com estudantes de Biologia da FCUP que assumiam que ser sócio fazia parte do CV. Por isso, diziam:
"- Por favor, não me convidem para ir para o terreno ver águias ou lontras.
A pessoa entrevistada referiu que já tinham recebido um telefonema de uma associação ambientalista galega a oferecer ajuda e a informar que estariam presentes na reunião onde a decisão dos habitantes será formalizada.
Interessante ter sido uma associação ambientalista galega. Ainda não ouvi nada das portuguesas.
Quando eu era criança, nos anos 80, juntamente com meia-dúzia de pessoas, uma delas o Serafim que faz anos hoje, criámos uma associação ambientalista: a Quercus.
Hoje não posso com a maioria das associações ambientalistas, pois não passam de urbanos especializados em sacar subsídios e apoios. Basta recordar a opinião que a Quercus tinha sobre o aeroporto da OTA.
Isto faz-me recordar este tweet de Nassim Taleb ontem:
Many startups are by fake entrepreneurs... pic.twitter.com/NXIvBldVhM— NassimNicholasTaleb (@nntaleb) July 9, 2017
As organizações bottom-up são mal vistas pelos profissionais dos subsídios pois as suas actividades movem-se a uma velocidade que não pactua com o tempo e a burocracia necessários para obter "subsidiação". É um perigo para os burocratas e urbanos meterem-se com idealistas meio-anarcas e plenos de locus de controlo interno.
Do tempo em que ainda frequentava as reuniões da Quercus recordo algumas conversas com estudantes de Biologia da FCUP que assumiam que ser sócio fazia parte do CV. Por isso, diziam:
"- Por favor, não me convidem para ir para o terreno ver águias ou lontras.
Precisamente por isto é que me faz espécie
"Só posso dizer uma coisa: no mundo de startups, falhanço é uma norma e não uma excecão.Precisamente por isto é que me faz espécie que o Estado ande a fazer de VC e a apostar dinheiro público nesta roleta.
...
Empreendedores, e as empresas empreendedoras, especialmente as mais inovadoras, não têm medo do risco. Isto também quer dizer que elas têm uma grande possibilidade de falhar."
Trechos retirados de "Opinião. “Sim, os falhanços acontecem”"
As oportunidades e ameaças que se revelam com o ranger das placas tectónicas
Ao ler, só nos últimos dias:
- Sente-se o ranger das placas tectónicas...
- Mais sintomas do reshoring em curso
- "in two years, it has lost 14.79 per cent of its exports"
Basta usar a ferramenta do Business Model Canvas para visualizar as alterações em curso com o ranger das placas tectónicas:
- alteram-se canais de distribuição (prateleiras);
- altera-se a forma como se desenvolve a relação com os clientes;
- altera-se a proposta de valor (de eficiência para rapidez, para flexibilidade, para customização, para design, ...);
- alteram-se os clientes-alvo;
- alteram-se as actividades-chave;
- alteram-se os recursos-chave;
- alteram-se os parceiros-chave.
Que oportunidades e ameaças se vão revelar?
"o mundo para as EDP deste mundo está à beira de mudar de forma dramática" (parte II)
Recordando "o mundo para as EDP deste mundo está à beira de mudar de forma dramática" ler "Millennials and Their iPhones Are Killing Your Old Power Company":
"‘The conventional utility model is dying,’ Innogy chief says
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More than half of industry executives fear a ‘death spiral’"
segunda-feira, julho 10, 2017
Curiosidade do dia
"Os tempos actuais são de interrogação sobre o que veio pôr em causa a ordem do mundo que conhecíamos desde meados do século XX, mas também são de interrogação sobre o que somos, porque tudo o que está a acontecer resulta de decisões livres tomadas nas sociedades modernas desenvolvidas e enquadradas em sistemas políticos que, com maior ou menor rigor, respeitam os procedimentos democráticos. E, em última análise, são os mesmos que produzem a crise que terão de ter a arte para resolverem a crise que produziram. Antes de se poder praticar a arte de resolver a crise é preciso ensaiar a arte de interpretar o que está a produzir a crise."Trecho retirado de "A crise como arte"
Estórias e narrativas
Na semana passada em duas empresas distintas, sem planear, na sequência da conversa lembrei-me de um exemplo que era contado numa empresa onde trabalhei como funcionário.
A empresa lidava com uma matéria-prima cancerígena e altamente explosiva. Havia uma tradição de preocupação com a segurança. Por exemplo, todos os dias por volta das 14h30 havia um sorteio para medir o álcool através do teste do balão.
Uma estória que se contava dizia respeito a um meu colega de turno muito mais velho. Num Domingo em que tinha de entrar ao serviço no turno das 16h até à meia-noite, telefonou para a fábrica a dizer que ia faltar porque se tinha excedido no almoço-festa da comunhão do afilhado e sentia que tinha bebido demais.
A empresa aproveitou o acontecimento para louvar o gesto do meu colega e não lhe cortou o salário desse dia.
Esta estória tinha ocorrido anos antes de eu entrar ao serviço da empresa e circulava nas conversas da caserna e, informalmente formatava a cultura dos novatos acerca da importância da segurança.
Por que recordo isto? Por causa deste texto "What’s Your Narrative?"
A empresa lidava com uma matéria-prima cancerígena e altamente explosiva. Havia uma tradição de preocupação com a segurança. Por exemplo, todos os dias por volta das 14h30 havia um sorteio para medir o álcool através do teste do balão.
Uma estória que se contava dizia respeito a um meu colega de turno muito mais velho. Num Domingo em que tinha de entrar ao serviço no turno das 16h até à meia-noite, telefonou para a fábrica a dizer que ia faltar porque se tinha excedido no almoço-festa da comunhão do afilhado e sentia que tinha bebido demais.
A empresa aproveitou o acontecimento para louvar o gesto do meu colega e não lhe cortou o salário desse dia.
Esta estória tinha ocorrido anos antes de eu entrar ao serviço da empresa e circulava nas conversas da caserna e, informalmente formatava a cultura dos novatos acerca da importância da segurança.
Por que recordo isto? Por causa deste texto "What’s Your Narrative?"
"But a community, no matter how purpose built, is not enough to create change. To create a community of action, you need urgency, purpose and the belief in what’s possible. Without those ingredients, it’s just a community of interest. To get people to act is a whole different story. This is where narratives come in."
"the degree to which their needs and expectations have been fulfilled"
A propósito de "Alterações na ISO 9001, para reflexão" e de:
A pergunta continua a fazer sentido, o que se faz com as respostas é que é diferente uma vez que não se pode mexer na oferta.
"The organization shall monitor customers’ perceptions of the degree to which their needs and expectations have been fulfilled. ..."Este texto de Seth Godin "Does it help?":
"Does it help?.Na sexta-feira passada tive dificuldade em vender esta abordagem durante uma acção de formação. Só depois encontrei uma razão aparente, para além da minha incompetência: os formandos trabalham numa empresa que tem um daqueles produtos que, por causa da regulamentação, da autenticidade e da tradição não pode ser modificado, como as colchas de linho da artesã de Bragança.
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Isn't this the essence of design thinking?
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How about that meeting you're going to, that website you're updating, that question you're about to ask?
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What's it for?
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Does it help?
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If it doesn't help, or you don't know what it's for, perhaps it's time to revisit your choice."
A pergunta continua a fazer sentido, o que se faz com as respostas é que é diferente uma vez que não se pode mexer na oferta.
Sente-se o ranger das placas tectónicas...
"If you follow the state of retail at all, you know things aren't looking good for brick and mortar. At a glance, all signs point to an ongoing retailpocalypse..
Estimates suggest that 15-30 percent of shopping malls will close in the coming years. This isn't a surprise, since foot traffic dropped 50 percent from 2010 to 2013. CNN Money reports that a record 8,600-plus stores are estimated to close in the U.S. this year.
...
The retailpocalypse isn't necessarily a clear indicator of the state of retail at-large. What's happening isn't gloom and doom, but rather, a powerful change in this space. It's a real opportunity for smart retail leaders who can recognize and capitalize on one of the single most important shifts in the market in years."
Trechos retirados de "The Retailpocalypse Is Finally Here--and It's a Great Opportunity for Entrepreneurs"
"Sears Holdings continued its steady drip of store closures Friday with the announcement that it would close 35 more Kmart locations and eight Sears stores.
...
J.C. Penney has said it will shutter 138 locations, roughly 14% of its stores, and give buyouts to 6,000 employees. Macy’s plans to shut 68 stores. Radio Shack, which has sought bankruptcy protection twice in two years, has closed more than 1,000 locations since Memorial Day weekend. And one-time mall favorites Bebe, The Limited, and Wet Seal have closed or are in the process of shuttering all of their storefronts."
Trechos retirados de "SLOW DEATH: Sears, Kmart to close 43 more stores as retail crisis continues"
"So the key to survival has less to do with mindless debates about “digital vs. brick and mortar” than it does about putting customers at the center and building out operations that can service them effectively.
...
That’s how you get disrupted. You become a square-peg business in a round-hole world. Clearly, this is what most retailers are facing today. They act as if they are still operating in an environment where the function of a physical store is to drive transactions, rather than to provide an immersive physical experience, build personal relationships and upsell.
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The good news is that the opportunities are endless. Apparel retailers can become style guides. Toy stores can become playrooms. Electronic retailers can demo the newest gadgets and help even the most tech averse customers adopt technology that will enrich their lives. The best part is that these strategies can also reduce inventory and rental costs while at the same time expand reach to smaller urban locations and pop up shops."
Trechos retirados de "Retail Isn’t Dead, But It Does Need To Adapt"
"They are sharp retailers operating in a tough, competitive environment. They have used customer service as a strategy to build customer loyalty, as their competitors have. But in addition, they have gracefully moved into the digital age, exploiting data and technology to create a better customer experience.
...
Create killer experiences that resonate with customers, especially customers who like to take advantage of technology"
Trechos retirados de "Walgreens: At The Corner Of Technology And A Better Customer Experience (CX)"
O mundo económico a mudar, sente-se o ranger das placas tectónicas...
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O reshoring a mudar o ponto de produção por um lado, a evolução do retalho a mudar as prateleiras do outro e a evolução dos consumidores a entrar também na dança "Klaus Huneke (Euratex): “La relocalización será una realidad con la personalización masiva y los plazos cortos”"
Mais sintomas do reshoring em curso
Mais um sintoma do reshoring em curso, "Buxum bike boxes brings production home to Devon":
"Currently produced in Hong Kong, the aluminium flight boxes are soon to be produced in a new unit on Okehampton’s Exeter Road industrial estate. Initially the facility will house the firm’s European distribution, but will grow to house assembly operations.E mais outro sintoma em "Aprire begins reshoring process with new bespoke carbon manufacturing facility":
...
A final driver in Buxum’s move is the macro-economic environment which has seen the cost of Asian manufacturing steadily increasing, to the point where assembly and a proportion of component-sourcing is increasingly viable in the UK and Europe.
China, where most of the Buxum components are currently sourced from, is no longer considered a low cost destination, says Morris, nor does it want to be as China’s government transitions the economy from one of export-driven manufacturing to one of domestic service and consumption."
"Aprire Bicycles is in the process of kitting out a new manufacturing facility in Cheam, Surrey, where it will offer bespoke carbon manufacturing."Já pensaram a sério no impacte que este regresso pode ter na paisagem económica a que nos habituámos nos últimos 15 anos?
domingo, julho 09, 2017
Curiosidade do dia
"How can Trump’s supporters stick with him when his proposals hurt them the most?Trecho retirado de "The media fundamentally misunderstands conservatives on health care"
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What they fail to grasp is that Trump’s supporters, by and large, are more dedicated to the principle of freedom from government mandates than they are worried about the loss of government subsidies or programs that social activists in Washington think they need.
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Until Democrats can figure that out, their efforts to pry Trump’s supporters away from him — on health care or any other subject — will continue to be an endless source of frustration."
"in two years, it has lost 14.79 per cent of its exports"
"China is the number one textile and clothing exporter to the world, producing more than 43.1per cent of global demand. As per the 13th five-year plan of Chinese Government for the year 2016 to 2020 period, China strategically is moving towards more value adding tech intensive products. The plan is to maintain traditional market share and to grow more on the high value adding product range. But real market data shows that the country is losing its export market drastically from 2015 in almost all product sectors in the textiles and clothing arena.Trecho retirado de "IS CHINA LOSING ITS TEXTILE TOUCH?"
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In 2014, Chinese global apparel export was the highest ever and afterwards in two years, it has lost 14.79 per cent of its exports."
Conjugar com "Klaus Huneke (Euratex): “La relocalización será una realidad con la personalización masiva y los plazos cortos”"
Optar pela concorrência imperfeita
Outro exemplo, apesar de norte-americano, que ilustra a evolução do nosso têxtil, calçado, mobiliário, ...
Trechos retirados de "This Sock Company Is Making 'Made in Alabama' Cool--Thanks to Martha Stewart and Whole Foods"
"Emi-G made sports socks. Color: white. Styles: crew and athletic. "Knit them, put a toe in them, and out the door in 300-pound cases," [Moi ici: Quantidade, eficiência, margens apertadas] says Terry. For 12 years, Russell Athletic was the company's only customer.Um dos meus relatos preferidos no mundo do calçado é o da empresa portuguesa que deixou de ser competitiva a produzir sapatos que se vendem a 20€ e agora tem sucesso a produzir sapatos que se vendem a 230€.
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But by the mid-2000s, Fort Payne's hosiery industry--once booming, according to Gina, with more than 120 mills employing roughly half the area's population--had been decimated by a mass exodus to Central America. [Moi ici: Por cá foi por causa da China. No entanto, se falássemos com um Ferreira do Amaral, ou um Vítor Bento, ou um Paes Mamede diriam que foi por causa da adesão ao euro] More than 100 mills had closed, and in 2007, Russell decided to terminate its business with Emi-G. Over the next seven months, the Locklears let go of their entire staff,"
"In 2008, Gina, then 28, was living in Birmingham, working as a real estate agent. Years before, when she was employed at a ski shop, she had observed that specialty ski socks sold for $20 a pair. She'd also recently begun to buy organic--food, cleaning products, personal care--but had trouble finding apparel made from organic cotton.Quando não se pode ser competitivo pelo custo, as empresas têm de fugir desse terreno e procurar fazer como David face a Golias e optar pela concorrência imperfeita.
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Gina pitched her parents what to them seemed like a radical idea: an organic cotton sock brand for the eco-chic set.
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"I didn't understand about organic anything, let alone socks," says Terry. "And I knew it would be very expensive to start a brand." Terry's main sticking point was that organic cotton costs several times as much as standard cotton. Gina spent a year making the business case, pointing to the higher price tag and margin on a premium fashion product. She finally persuaded her parents--who were also out of options--to fund the venture with $100,000 from Emi-G's coffers.
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worked with her parents' plant manager to reconfigure Emi-G's machines to produce small batches of patterned, multicolored socks.
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In 2010, Whole Foods picked up Zkano; then, five years later, Martha Stewart selected Little River Sock Mill--Gina's second line, specifically for specialty boutiques--for an American Made award. Today, Zkano sells primarily online, while Little River has accounts with some 200 retailers.
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With new revenue coming in, Gina's parents were able to slowly rebuild Emi-G by doing smaller, limited runs for clients such as a medical company that sells socks to hospitals. Zkano and Little River now account for roughly half of Emi-G's revenue, which is approaching $3 million."
Trechos retirados de "This Sock Company Is Making 'Made in Alabama' Cool--Thanks to Martha Stewart and Whole Foods"
Acerca da credibilidade do JdN
Como o Jornal de Negócios é propriedade de um grupo ligado à celulose, e a esse negócio predador dos solos que é o eucalipto, desconfio de tudo o que escrevam sobre a floresta.
Hoje encontrei esta hiperligação "A economia da floresta portuguesa" e logo na primeira imagem cliquei em "Superfície florestal":
Hmmm! Estranho. Dados do INE para 2010?!?! E não há nada mais recente?
Que dados é que o INE usa em 2017?
O documento "Estatísticas do Ambiente 2015" publicado em Dezembro de 2016 pelo INE, na página 85 informa:
O INE que é o INE usa os dados mais recentes, dados deste inventário de 2010 e apresentado em 2013 em "6º Inventário Florestal Nacional"
É nestas coisas que se mede a credibilidade de um jornal.
Hoje encontrei esta hiperligação "A economia da floresta portuguesa" e logo na primeira imagem cliquei em "Superfície florestal":
Hmmm! Estranho. Dados do INE para 2010?!?! E não há nada mais recente?
Que dados é que o INE usa em 2017?
O documento "Estatísticas do Ambiente 2015" publicado em Dezembro de 2016 pelo INE, na página 85 informa:
O INE que é o INE usa os dados mais recentes, dados deste inventário de 2010 e apresentado em 2013 em "6º Inventário Florestal Nacional"
É nestas coisas que se mede a credibilidade de um jornal.
O século XX continua por cá (parte III)
Parte I e parte II.
Há anos que refiro aqui o beco sem saída a que as corporações gigantes estão a chegar ao depararem com Mongo e a explosão de tribos que traz. Por exemplo:
Há anos que refiro aqui o beco sem saída a que as corporações gigantes estão a chegar ao depararem com Mongo e a explosão de tribos que traz. Por exemplo:
A P&G a encolher, a Mondelez a encolher, ...
Via Twitter o @hnascim chamou-me a atenção para "So Long, Hamburger Helper: America's Venerable Food Brands Are Struggling", mais um exemplo de Mongo não é um mundo gigantes-friendly (parte III):
"For over a century, brands such as Kellogg’s cereal, Campbell’s soup and Aunt Jemima pancake mix filled pantries of American households that wanted safe, affordable and convenient food. They provided companies with reliable revenue growth from grocery shelves, and there was little reason to mess with that formula.
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Today, these giants are struggling with competition that is corroding business from both ends. High-end consumers are shifting toward fresher items with fewer processed ingredients while cost-conscious shoppers are buying inexpensive store brands. [Moi ici: Polarização dos mercados] The makers of staples including Chef Boyardee canned pasta and Hamburger Helper meal kits failed to spot the threat and didn’t innovate in time.
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Anyone searching for macaroni and cheese, a childhood staple, can opt for fancy pasta with organic ingredients or inexpensive store brands such as Kroger Co.’s. Squeezed in the middle are Kraft Heinz Co.’s venerable blue-and-yellow boxes.
...
“A lot of what’s crept into big companies is internal focus, bureaucracy, PowerPoint presentations—the antithesis of agility,”
...
Many big brands didn’t move fast enough to remove artificial ingredients and haven’t been able to shed the negative perception of processed food, said several food executives and others close to the industry.
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At the same time, they faced low-cost store brands—or “private label” products—from retailers such as Costco Wholesale Corp., Wal-Mart Stores Inc. and regional grocers that sell copycat products. National brands, which have huge marketing costs, generally can’t afford to compete on price with the in-house brands of stores, which need little marketing beyond displaying products prominently on their own shelves.
...
Big food sellers still dominate in America. The 25 largest food and beverage companies commanded a 63% share of $495 billion in U.S. food and beverage sales in 2016, according to consultancy A.T. Kearney.
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That is down from 66% in 2012, and even seemingly small market-share losses hurt sales and profits. The top 25 companies averaged 2% annual sales growth from 2012 through 2016, compared with 6% for their smaller rivals, according to A.T. Kearney."
sábado, julho 08, 2017
Curiosidade do dia
"A propósito de Espanha, é revelador que, apesar dos divertidos esforços dos “jornalistas” de cá para os calar, sejam sobretudo os jornais de lá a contar-nos o que o “estrangeiro” vê quando olha para aqui. Vê uma anedota perigosa, um manicómio em auto-gestão, uma experiência do Terceiro Mundo às portas da Europa. E, naturalmente, assusta-se."Trecho retirado de "Uma experiência do Terceiro Mundo"
O século XX continua por cá (parte II)
Parte I.
Na parte I criticamos esta visão que consideramos ultrapassada ou simplista, "Porque somos pouco produtivos? Ter empresas pequenas não ajuda".
Do texto "Dissertação de Mestrado em Gestão de Serviços, Indústria Portuguesa de Calçado: Alteração do Modelo de Negócio para as PME’s" de David João da Silva Catanho, de Setembro 2014 retirei os seguintes elementos:
Do texto "A Entrada da China na OMC- Ameaça ou Oportunidade: O caso da Indústria Têxtil e de Vestuário no Norte de Portugal" de Eva Patrícia Fernandes Soares, de Outubro de 2012 retirei esta tabela:
Recomendo a observação atenta da última linha da tabela, qual a evolução das empresas grandes do sector ITV depois da entrada da China no mercado mundial.
Os académicos continuam a enquadrar o mundo sem considerar o impacte da entrada da China no tabuleiro... impressionante.
Recordar "3 momentos na evolução do sector do calçado":
Na parte I criticamos esta visão que consideramos ultrapassada ou simplista, "Porque somos pouco produtivos? Ter empresas pequenas não ajuda".
Do texto "Dissertação de Mestrado em Gestão de Serviços, Indústria Portuguesa de Calçado: Alteração do Modelo de Negócio para as PME’s" de David João da Silva Catanho, de Setembro 2014 retirei os seguintes elementos:
Do texto "A Entrada da China na OMC- Ameaça ou Oportunidade: O caso da Indústria Têxtil e de Vestuário no Norte de Portugal" de Eva Patrícia Fernandes Soares, de Outubro de 2012 retirei esta tabela:
Recomendo a observação atenta da última linha da tabela, qual a evolução das empresas grandes do sector ITV depois da entrada da China no mercado mundial.
Os académicos continuam a enquadrar o mundo sem considerar o impacte da entrada da China no tabuleiro... impressionante.
Recordar "3 momentos na evolução do sector do calçado":
Reconfiguração
Lembrei-me logo de um projecto do Victor que agora está de férias:
"Some technologies are truly revolutionary. ... But they take time to reshape the economic systems around us — much more time than you might expect. No discovery fits that description more aptly than electricity, barely comprehended at the beginning of the 19th century but harnessed and commodified by its end.
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Usable light bulbs had appeared in the late 1870s, courtesy of Thomas Edison and Joseph Swan. In 1881, Edison built electricity-generating stations in New York and London and he began selling electricity as a commodity within a year. The first electric motors were used to drive manufacturing machinery a year after that.
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Yet the history of electricity in manufacturing poses a puzzle. Poised to take off in the late 1800s, electricity flopped as a source of mechanical power with almost no impact at all on 19th-century manufacturing. By 1900, electric motors were providing less than 5 per cent of mechanical drive power in American factories. Despite the best efforts of Edison, Nikola Tesla and George Westinghouse, manufacturing was still in the age of steam.
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Productivity finally surged in US manufacturing only in the 1920s. The reason for the 30-year delay? The new electric motors only worked well when everything else changed too. Steam-powered factories had delivered power through awe-inspiring driveshafts, secondary shafts, belts, belt towers, and thousands of drip-oilers. The early efforts to introduce electricity merely replaced the single huge engine with a similarly large electric motor. Results were disappointing.
...
As the economic historian Paul David has argued, electricity triumphed only when factories themselves were reconfigured. The driveshafts were replaced by wires, the huge steam engine by dozens of small motors. Factories spread out, there was natural light. Stripped of the driveshafts, the ceilings could be used to support pulleys and cranes. Workers had responsibility for their own machines; they needed better training and better pay. The electric motor was a wonderful invention, once we changed all the everyday details that surrounded it.
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David suggested in 1990 that what was true of electric motors might also prove true of computers: that we had yet to see the full economic benefits because we had yet to work out how to reshape our economy to take advantage of them."
Trechos retirados de "Tim Harford: what we get wrong about technology"
Números ilustram a obsolescência dos que influenciam o mainstream
Ainda ontem usei aqui esta frase de Napoleão:
Também posso recordar Max Planck:
Também posso recordar Max Planck:
"Uma nova verdade científica não triunfa convencendo seus oponentes e fazendo-os ver a luz, mas porque seus oponentes finalmente morrem e uma nova geração que está familiarizada com ela cresce" (Moi ici: Mas Max Planck esqueceu-se da linha de montagem que os oponentes comandam nas escolas).Isto a propósito de Paes Mamede e do seu modelo mental em "um atestado de desconhecimento da realidade":
"Como é que se resolve o desafio das exportações?Consultemos agora este texto "Dissertação de Mestrado em Gestão de Serviços, Indústria Portuguesa de Calçado: Alteração do Modelo de Negócio para as PME’s" de David João da Silva Catanho, de Setembro 2014.
Baixam-se os preços e os salários"
"entre 1974 e 1994
...
O PUM (Preço unitário médio de par de calçado) do par de calçado produzido passa, a preços correntes, de €0,82 para €14,88
...
Ao comparar o PUM exportado, €14,36, com o PUM importado, €15,95, verifica- se que Portugal importava calçado a um preço mais elevado ao que exportava, diferença essa que se traduz num diferencial de, sensivelmente, 11%."
Foi neste mundo que Paes Mamede e os professores que o formataram foi criado, o mundo do século XX, o mundo de onde muitos ainda não sairam. Era neste mundo que a afirmação de Paes Mamede em Outubro de 2015 fazia sentido.
"entre 1994 e 2012E é isto por todo o lado, gente em lugar de poder e influência continua a olhar o mundo e a influenciar os seus receptores, quase todos acríticos e encarando os académicos como inquestionáveis, com base em formatos obsoletos
...
O PUM do par de calçado produzido passa de €14,88 para €24,23, o que em termos reais, face à variação do IPC no período, corresponde a uma apreciação de 2%;
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O PUM do par de calçado importado passa de €15,96 para €8,54 apresentando, assim, uma redução real, com base na variação do IPC neste período, de 66%;"
Para reflexão
What percentage of giant companies go down hill? Easy. 100%. Only variable is speed of decline.— Tom Peters (@tom_peters) July 7, 2017
Tudo é passageiro, nada é eterno.
A menos que protegidas pelos governos com leis e regulamentos.
sexta-feira, julho 07, 2017
Curiosidade do dia
"Muito crítico da classe política em geral, Medina Carreira era sempre cáustico em relação ao modo de vida dos portugueses. “É legítimo que uma sociedade diga: 'quero ser pobre, não estou para me chatear, gosto de pontes, de praia, de sol e de sardinha assada'. O que não é inteligente é dizer que, depois disto, queremos viver como os suecos ou como os alemães”."Trecho retirado de "Medina Carreira (1931-2017): Ser pobre ou viver como suecos ou alemães"
Longe vai o monolitismo do século XX
Ao ler "Teodora Cardoso defende criação de Conselho para a Produtividade" como não pensar na crença na homogeneidade sectorial?
Como não pensar na enorme dispersão da produtividade intrasectorial?
Como não pensar na enorme dispersão da produtividade intrasectorial?
"o tema da distribuição de produtividades, o tema de se encontrar mais variabilidade no desempenho entre empresas do mesmo sector económico do que entre empresas de diferentes sectores económicos. A variabilidade intersectorial é menor que a variabilidade intrasectorial."(fonte)Acerca das crenças do século XX:
""Em 2016, o Conselho Europeu aprovou uma recomendação sobre o estabelecimento de conselhos nacionais de produtividade, encarregados, nomeadamente, de "analisar de modo independente os desafios estratégicos no domínio da produtividade e da competitividade""Este anónimo engenheiro da província não acredita nestes conselhos nacionais. O século XXI é uma paisagem competitiva com muitos picos, longe vai o monolitismo do século XX:
Depois há aquela provocação finlandesa que há quase 10 anos aprece na coluna das citações:
"In essence, creative destruction means that low productivity plants are displaced by high productivity plants."Querer aumentar a produtividade a sério de um país passa por deixar morrer as empresas menos produtivas sem apelo nem agravo.
Causa e o efeito
O carrossel da economia a funcionar.
Turismo baseado no alojamento local a conseguir a revolução há muito pedida mas nunca concretizada porque pensada top-down. Agora, com uma actuação bottom-up vemos as consequências a disseminarem-se:
Turismo baseado no alojamento local a conseguir a revolução há muito pedida mas nunca concretizada porque pensada top-down. Agora, com uma actuação bottom-up vemos as consequências a disseminarem-se:
"De acordo com o inquérito de maio, realizado pela AICCOPN aos empresários que operam no segmento da Reabilitação Urbana, verifica-se um forte aumento do nível de atividade de 22,6%, em termos homólogos trimestrais."
O século XX continua por cá
Hoje, numa acção de formação vou usar esta imagem:
Tem tudo a ver com a mentalidade e os modelos de desenvolvimento que existiam no século XX e que explicam este racional: "Porque somos pouco produtivos? Ter empresas pequenas não ajuda".
A mesma treta da Junqueira. Gente bem intencionada mas formatada em Magnitograd:
Tem tudo a ver com a mentalidade e os modelos de desenvolvimento que existiam no século XX e que explicam este racional: "Porque somos pouco produtivos? Ter empresas pequenas não ajuda".
A mesma treta da Junqueira. Gente bem intencionada mas formatada em Magnitograd:
- Para reflexão: proteja-se contra a treta (Maio de 2017)
quinta-feira, julho 06, 2017
"China is no longer the cheap labor haven it once was"
"China is no longer the cheap labor haven it once was. Monthly manufacturing wages reached 4,126 yuan at the end of 2015, equal to those in Brazil but much higher than Mexico, Thailand, Malaysia, Vietnam, and India."Trecho retirado de "China Robots Displace Workers as Wage Spiral Pressures Profits"
Começar por problemas
"1. Start with specific problems that demand novel solutions. Every day, thousands of entrepreneurs pitch their startups to venture capitalists. Almost always, the first question the entrepreneurs hear is: “What problem does your new business idea solve?” This is because venture capitalists know that all innovations are born as a novel solution to an important problem. But this is true for big companies, too."Ainda ontem visitei duas empresas. Cada uma com os seus exemplos de expansão da actividade baseados em pedidos iniciais de clientes que precisavam de respostas fora da caixa.
Trecho retirado de "Strategy Talk: How Can I Make My Company More Innovative?"
As estratégias são sempre transitórias
"The lesson for strategists is that you can never take for granted the most fundamental strategy questions: “What business should you be in?” “What should be your value proposition?” And “What capabilities do you need to win in your business and deliver your value proposition?” Answering these questions is never as easy as it seems, and the answers never last as long as you think or hope."Trecho retirado de "Lessons from the Strategy Crisis at Netflix"
Discipline: experiment and prune
"S+B: How can companies identify their best growth prospects?Trecho retirado de "Howard Yu Disrupts Disruptive Innovation"
YU: It’s critical for organizations to experiment. If they don’t, sooner or later they will run into a crisis. They’ll end up having to bet the house money on a single initiative. Some people would call that a burning platform, and sometimes it works out. But oftentimes it doesn’t.
Instead, companies should focus on experimentation, and then see which idea ultimately generates a big win. This demands that the organization have the ability to form new business units along the way, because when we’re talking about commercializing disruption, the last thing you want is to ask your mainstream business to try a radical idea.
At the same time, you need to have the discipline to prune. When you experiment, there will be failures along the way, and large, complex organizations often find it difficult to let go of projects. Politically, it’s very hard for executives to declare failure and walk away. Projects drag on, consuming resources. But if an organization truly embraces the spirit of experimentation, the implication is that executives have to call a all a failure early enough to cut their losses. And that requires a cultural shift."
quarta-feira, julho 05, 2017
Curiosidade do dia
"Do you send your children to the least demanding school you can find? Of course not. What kind of parent are you? You know that they need to measure up to a high standard in school if they are to do well in life. "Depois de ler isto, apanhei isto: "ESCOLAS PODEM PASSAR ALUNOS COM SETE NEGATIVAS, DIZ GOVERNO"
Produzir carne para canhão, carne para uso e abuso das supostas "elites".
Trecho retirado de "The Red Queen"
Uma chamada de atenção
Uma chamada de atenção, um convite à reflexão a todos nós que já tivemos oportunidade de usar e abusar de escalas Likert nas avaliações da satisfação dos clientes em "The Illusion of Measuring What Customers Want".
Acerca dos processos
Umas tabelas interessantes que sistematizam informação relevante.
Tabela retirada de "The Processes of Organization and Management"
Subir na escala de valor
Uma catadupa de exemplos positivos de subida na escala de valor no Porto em "Why Porto is Portugal's new design powerhaus".
Sublinho sobretudo a linguagem e a mentalidade positiva tão diferente da linguagem dos novos-velhos.
Sublinho sobretudo a linguagem e a mentalidade positiva tão diferente da linguagem dos novos-velhos.
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