sábado, julho 04, 2015

Benvindo ao Estranhistão

Estranhistão, Mongo são rótulos metafóricos que uso há anos para descrever o mundo económico onde nos estamos a embrenhar e entranhar.
.
Para trás fica o século XX. Contudo; muita gente ainda lá está mentalmente, ainda pensa segundo os modelos da produção e do consumo em massa. Foram moldados neste molde:
"The second industrial revolution is easiest to understand by thinking of Henry Ford and the assembly line. Henry pithily summed this up when he told customers they could choose any color for the Model T – as long as it was black. The assembly line made it efficient [Moi ici: That was the name of the game] to get a single product out to the masses."
 O pior é que esse molde ainda não foi partido, por isso gerações de futuros decisores continuam a ser formatadas nesse modelo.
.
No Estranhistão:
"During the second industrial revolution, it often took years to get from an idea to a finished product. Today, moving from idea to finished product can take mere hours.
...
We also believe this movement will be the primary driver of growth in our economy over the next decade. We see this happening because these digital tools give rise to a set of goods and services that were not economically viable before. We consider these new markets to be long-tail manufacturing.
...
The days of “big hits” are over and the magnitude of the hits we have are much smaller.[Moi ici: Há dias fiz a pesquisa, o programa de televisão mais visto nos EUA em 1951 tinha 61 milhões de espectadores num país com 150 milhões de habitantes. Em 2011 o programa mais visto tinha 26 milhões de espectadores num país com 308 milhões de habitantes]
...
Today we have hundreds of TV stations and millions of videos on YouTube. There is no “one” show or song that captures the attention of the majority of consumers at any given time. The Internet and low-cost availability of computers, mobile phones and tablet computers have made it possible for content creators to make niche content that reaches very small but passionate audiences.
.
This same phenomenon is starting to happen with physical goods. We’re moving from a world where there were approximately 2,000 important manufacturers for consumer goods to a world where there will be 2,000,000. But these manufacturers look different. They don’t have massive factories and long assembly lines. They don’t make the same product for a year, lay off workers for retooling, and then make a new product. These new manufacturers use digital manufacturing tools and often make different products for different customers in the same day. Many of them start from their houses or garages and eventually expand into a proper office or lab-style environment."
E agora, a mensagem que não nos cansamos de transmitir, acerca do mundo de oportunidades que aí vem:
"we believe the world is at the beginning of a new renaissance. We see power in product development shifting from major corporations to individual designers and entrepreneurs. The availability of low-cost manufacturing tools and cheap distribution on Internet sites continue to level the playing field. Small teams can now make one-of-a-kind high-value products that major corporations can’t justify making because they aren’t for the masses.[Moi ici: Por favor, voltar atrás e ler o último período... há muitas oportunidades e boas nos pitchs que os O'Leary deste mundo rejeitam]
.
In an increasingly expanding and globalized world, manufacturing is “getting small” and becoming nimble owing to this new wave of digital makers. Long-tail manufacturing with a focus on fans instead of form and function – it’s a tale of success and innovation and it’s only just begun."

Trecho retirado de "Manufacturing for a Small Planet"

Para que muitas mentes comecem a mudar

Para que muitas mentes abandonem a cassete ultrapassada e simplista:
"Os fornecedores de têxteis e acabamentos da indústria de vestuário chinesa enfrentam uma luta pela sobrevivência na sequência da aprovação de planos de prevenção e controlo da poluição da água e emissões produzidas pelo sector, implementados pelo governo do país.
...
Um gestor sénior da Zhejiang Hangmin Stock Co. Ltd., uma das 20 maiores empresas de tingimento chinesas, com sede em Hangzhou, no rio Qiantang, diz que as taxas de tingimento e acabamento praticadas pela sua empresa têm aumentado 15% em comparação ao ano passado, tendo em vista a redução do impacto ambiental. «Iremos provavelmente aumentar [novamente] no próximo mês de setembro», acredita.
.
A indústria de tingimento chinesa debate-se com a consolidação em larga escala e muitas pequenas e médias empresas (PME) na área do rio Yangtze e no delta do rio das Pérolas poderão ser fechadas brevemente, revelou Hu Kehua, vice-diretor de responsabilidade social do Conselho Nacional Têxtil e de Confeção da China. Na província de Zhejiang, a sul de Xangai, prosseguiu Hu, pelo menos, 5% das empresas de tingimento serão encerradas antes do final de 2016."

Trechos retirados de "Poluição abala ITV chinesa"

sexta-feira, julho 03, 2015

Curiosidade do dia

O Portugal incumbente no seu melhor pior, o país saudoso do condicionamento industrial, com medo da concorrência, no passado acorria à protecção pedo-mafiosa do governo de turno. Agora, recorre aos tribunais e às já famosas providências cautelares:
"Seis associações empresariais algarvias vão avançar com uma terceira providência cautelar contra a construção de um complexo comercial que integra uma loja Ikea, em Loulé."

Trecho retirado de "Empresários algarvios avançam com nova providência cautelar contra Ikea"

ainda se ao menos fosse algo diferenciável

Então, acredita que o produto ou serviço da sua empresa é uma commodity?
"In pictures: Evian opens London pop-up shop"
Eu sei... ainda se ao menos fosse algo diferenciável, como água, por exemplo.

Subir na escala de valor - customização

Há cerca de um mês numa apresentação sobre luxo, estavam presentes muitos empresários de calçado e marroquinaria, para tentar beber alguma informação sobre como subir na escala de valor.
.
À sua atenção:

Uma opção estratégica válida

"“Estamos entre as três fábricas no mundo que fazem equipamentos para tubos de grandes dimensões até 2,5 metros de diâmetro”, sublinhou o responsável."
Quais serão os diâmetros de tubos mais vendidos em todo o mundo?
Os diâmetros mais vendidos, mais comuns, são o equivalente aos "hits". O grosso dos fabricantes que fazem equipamentos para tubos estarão concentrados nas dimensões mais comuns. Uma opção estratégica válida, para quem não pode, ou não quer, competir pelo preço mais baixo (pelo custo unitário mais baixo), passa por escolher um nicho, uma paisagem onde a competição será mais rarefeita e os clientes não andarão propriamente à procura do fornecedor mais barato mas talvez de um parceiro de desenvolvimento.

Trecho retirado de "Empresa Portuguesa Lança Máquina Inovadora De Tubos Plásticos No Mercado Europeu"

BTW, há mais de 20 anos, a empresa onde trabalhava encomendou à Periplast um misturador de composto, para uso laboratorial. Uma peça "única", dimensão reduzida para uso laboratorial e, já na altura, como uma série de sensores para estudar o fenómeno da composição e, assim, ajudar a ajudar os clientes que pediam apoio técnico. Depois, acabou por encomendar um segundo para o doar à Universidade do Minho, ao PIEP que estava a dar os primeiros passos.

Não há alternativa, não se pode ser neutro (parte II)

Parte I.
.
Primeiro a explosão das hipóteses de escolha:
"An Explosion of ChoiceWhat has changed in business over recent decades is the amazing proliferation of product choices in just about every category.
...
Choice Is Spreading...
The Law of Division [Moi ici: Recomendo a leitura deste texto sobre o tema. Depois, recomendo a leitura deste postal sobre mais uma aplicação da biologia como metáfora da economia e sobretudo deste "Mais estratégias, mais valor acrescentado, mais nichos, mais diversidade"]
...
The ‘‘Choice Industry’’All this has led to an entire industry dedicated to helping people with their choices.[Moi ici: Depois, esta tabela, desactualizada no conteúdo mas actualizadíssima na mensagem acerca de Mongo, acerca do Estranhistão]

Mongo é isto... é esta explosão de variedade que acelera, criando variedade na oferta que responde e induz mais variedade na procura que, por sua vez, induz ainda mais variedade na oferta num ciclo acelerado e sem fim.
.
O que acontece à PME que estando num mercado, não se diferencia e continua a querer ir a todas servindo tudo e todos... que hipóteses tem?
.
Onde está a empresa (o Wally?) no meio da multidão? Como a detectar? E por que valerá a pena detectá-la?

Trechos e imagem retirados de "Differentiate or Die: Survival in Our Era of Killer Competition" de Jack Trout

Primeiro a ideia, depois as acções (parte II)

Parte I.
"To state your strategy in a sentence, though, you really just need the first three parts: winning aspiration, where to play, and how to win. The simple mad lib plug-n-play is basically some version of this:
.
Achieve [Winning Aspiration] in [Where To Play] by [How To Win].
.
Your winning aspiration needs to spell out a clear win. It needs to be future-oriented, ambitious, and specific (thus measurable), contain a competitive element, and avoid a play-to-play goal. Your where-to-play needs some element of segmentation. Your how-to-win needs to capture your unique value proposition, your competitive advantage.
...
Become the global leader in kidney disease treatment on the basis of biopharmaceutical research excellence."

Trecho retirado de "State Your Strategy in a Sentence"

quinta-feira, julho 02, 2015

Curiosidade do dia

Coisas que num país como Portugal não se podem fazer porque são inconstitucionais e uma ingerência da troika "BBC despede mais de mil trabalhadores":
"A BBC, maior grupo audiovisual público do mundo, anunciou hoje a supressão de mais de 1.000 postos de trabalho para reduzir custos e em resposta à mudança de hábitos do público, que implicou uma redução das receitas."
Por cá será, aumentar mais impostos taxas para não se tocar nas vacas sagradas do regime.

Este trecho final é delicioso "uma taxa que não é alterada há sete anos no âmbito da política de austeridade do Governo." Austeridade significa, encolher os gastos do Estado, não aumentar a impostagem normanda.

Reflexão em curso

Value-in-Life
- Faça uma viagem descansado, se acontecer algo ao seu automóvel estará protegido.

Value-in-context
- O azar aconteceu. Radiador furado numa viagem no estrangeiro, às 19h. É preciso ligar e pedir apoio.

Value-in-use
- Hotel para 4, reboque para oficina e entrega do carro reparado 12h depois.
- E isto "Um bom serviço"



Imagem retirada de "Reframing customer value from a dominant logics  perspective" de Tobias Schlager e Peter Maas, publicado por International Journal of Marketing

Não há alternativa, não se pode ser neutro (parte I)

Parar é ficar para trás!
Parar é perder, muitas vezes de forma lenta, imperceptível até, como uma corrosão que invisivelmente vai minando sem levantar suspeitas, outras vezes é rápida e acompanhada de um estrondo profundo.
.
Acredito que muitas PME ao não acompanharem as implicações do ritmo da mudança ou, sobretudo, por decidirem, conscientemente ou não, não mudar, começam a ficar para trás e a perder.
.
E vem logo à mente o Red Queen Effect e o arquétipo da corrida às armas durante a Guerra Fria:
Estou a começar a leitura de um livro com um tema que me interessa. Um tema que não é novo neste blogue nem nos desafios profissionais que encontro, o desafio da diferenciação. O livro está bem escrito, embora tenha o lado negativo de não ter a influência da Service Dominant Logic. O livro chama-se "Differentiate or Die: Survival in Our Era of Killer Competition" de Jack Trout, publicado originalmente em 2001, estou a ler uma segunda edição de 2008.
.
O livro apresenta o aumenta da concorrência e a explosão da escolha do lado das empresas. As empresas têm de mudar por causa daquela "corrida às armas" da figura.
.
O interessante, e que o livro até agora ainda não referiu, é que enquanto aquela competição entre empresas se desenrola, os clientes, a procura, também não estão parados, vão-se desdobrando em tribos cada vez mais pequenas e mais polarizadas, afastando-se do modelo do consumo de massas que dominou o século XX. As pessoas, os clientes, sempre sentiram esta necessidade de se diferenciarem; contudo, do lado da oferta não havia resposta, ou era muito débil. Por isso, a velocidade de desdobramento da massa em tribos era muito baixa no século XX e, agora tem tendência a acelerar.
.
As empresas têm de se mexer não só porque os concorrentes se mexem mas também porque os clientes se mexem.
.
Não há alternativa, não se pode ser neutro, não se pode congelar uma posição (a malta que vive de providências cautelares) e acreditar que o que era verdade e suficiente ontem, continuará a ser verdade e suficiente amanhã.
.
Benvindo a Mongo, ao Estranhistão. Onde os clientes não querem ser tratados como krill, como plankton.
.
E a sua empresa, está a mexer-se? Será que podemos dar uma ajuda?

"Posso ajudar?" - E isto, muda tudo! (parte III)

Parte I e parte II
"seller companies are too preoccupied with their own products and tend not to make a sufficient effort to learn about individual customers and how they think.
...
value emerges when a service becomes embedded in the customer’s context, activities, practices and experiences together with the service company’s activities. ... it is important to understand how value emerges also from the customers’ mental and emotional experiences and what the customers are doing to accomplish their goals. In other words, a more holistic understanding of the customer’s life, practices and experiences (in which service is embedded) is needed. This requires that companies build their businesses on an indepth insight into customers’ activities, practices, experiences, and context, and analyze what implications these have for the service. ... companies should learn what processes customers are involved in, in their own context, and what different types of inputs (both physical and mental) customers need to support these.
...
The typical provider-dominant way of developing offerings have been to start from the offering and then identify the customers’ activities where the company can fit in. The recent trend of integrating design thinking into service business development turns the process over by starting from deeply understanding customers’ activities, and then based on deep customer insight, ideating and designing new ways to support customers’ activities and embed the service in customers’ existing and future contexts, activities, and experiences...
In other words, a service is designed with the customers, not just for them"
Agora, é comparar a visão tradicional com "Worldwide Survey of Fitness Trends for 2015 - What’s Driving the Market"
.
A concentração na oferta, na técnica, no serviço... e o ponto de vista dos clientes? Em que é que precisam de ajuda?

Trecho retirado de "Adapting Business Model Thinking to Service Logic: An Empirical Study on Developing a Service Design Tool" de Katri Ojasalo e Jukka Ojasalo

Primeiro a ideia, depois as acções

"Many business leaders subscribe to the classic definition of strategy as a set of actions designed to achieve an overall aim. In other words, they believe strategy starts with a goal. But for companies that have implemented winning strategies, that’s not how it typically happens.
...
That is how most winning strategies happen: first comes the big idea; then a strategy to bring that idea to market; finally, a big, hairy, audacious goal to crystalize an ambition, motivate the troops, and excite investors. Unfortunately, strategic planning in most companies gets this sequence exactly reversed — and when that happens, bad strategies result.
.
There are two problems with putting goals before strategy. First, goals tell you very little about the fundamental choices you should make around creating customer and company value. Such choices are the very essence of your strategy.
...
The second problem is the opposite of the first. If some goals tell you little or nothing about what strategies to pursue, other goals effectively tell you too much."
Primeiro a ideia, depois as acções alinhadas, depois as metas


Trechos retirados de "The Trouble with Putting Goals Ahead of Strategy"

quarta-feira, julho 01, 2015

Curiosidade do dia

Será que estamos num período de aquecimento global? Sinceramente não sei.
.
Lembro-me de ser miúdo e de ler no jornal Primeiro de Janeiro um artigo que anunciava uma nova Idade Glaciar para breve.
.
Será que a haver aquecimento global ele é provocado pelo homem? Desconfio que não.
.
Lembro-me de ser miúdo e o meu livro de História de Portugal ter um mapa do tempo da conquista da independência. A linha da costa na região centro, onde habito, estava muito mais para o interior do que hoje.
.
Leio este texto "The danger of turning opinions into facts" e interrogo-me. Gosto muito das reflexões de gestão desta senhora mas esta... será que a mensagem que ela transmite não se pode aplicar a ela própria?
"My observation is that the more confidence you have about your assumptions concerning the external environment, the more likely it is you will be blindsided.  And I suspect climate change is creating a long line of business leaders at risk. Case in point: Milwaukee BizTimes recently asked its readers, “Do you believe humans contribute to the causes of climate change?” Only 55% in the poll said yes.
.
The correct answer is “Yes."
A resposta certa é sim?
.
A senhora está cheia de certezas...

Uma mensagem deste blogue?

Uma mensagem deste blogue?
"Why Being Socially Responsible Means Raising Prices"
Bem que podia ser.
"To lower the prices just to be able to feel like you're serving the community is noble, but I don't know how long the business model works. Because if things get tough--the market changes, a competitor moves in--what do you do then?"  

IoT everywhere

Esta conversa e estas classificações, "Exportação de serviços de base científica e tecnológica já vale mais do que a indústria têxtil" ficarão obsoletas com a IoT.

mudança de estratégia

Parte I e parte II.

Mais uma vez Seth Godin a ir ao tutano:
"Those critical choices you made then, they were based on what you knew about the world as it was.
.
But now, you know more and the world is different.
.
So why spend so much time defending those choices?
.
We don't re-decide very often, which means that most of our time is spent doing, not choosing. And if the world isn't changing (if you're not changing) that doing makes a lot of sense.
.
The pain comes from falling in love with your status quo and living in fear of making another choice, a choice that might not work.
.
You might have been right then, but now isn't then, it's now.
.
If the world isn't different, no need to make a new decision.
.
The question is, "is the world different now?""
.
Trecho retirado de "New times call for new decisions"

Redes de mercados - outro tipo de plataformas


Muito interessante:
  • Market networks target more complex services.
  • People matter. With complex services, each client is unique, and the professional they get matters. ... The people on both sides of those equations are not interchangeable like they are with Lyft or Uber. Each person brings unique opinions, expertise and relationships to the transaction.
  • Collaboration happens around a project.
  • Market networks help build long-term relationships.
  • Referrals flow freely.
  • Market networks increase transaction velocity and satisfaction.

Trechos retirados de "From Social Networks To Market Networks"

terça-feira, junho 30, 2015

Curiosidade do dia

"Since the turn of the millennium, Europe has been undergoing some pretty intense demographic change.
...
The BBSR collected data between 2001 and 2011.
...
The map works as follows. Dark blue patches show an average annual population fall of 2 percent or more, the medium blue patches a fall of between 1 and 2 percent, and the lightest blue patches a fall of up to 1 percent. Areas in beige have experienced no statistically significant change, while the red areas show population growth. Municipalities in deep red have experienced an average annual population rise of 2 percent or more, the medium red of between 1 and 2 percent, and the pale pink areas of up to 1 percent."

Imagem e trecho retirado de "An Incredibly Detailed Map Shows Europe's Population Shifts From 2001 to 2011"

"volume is vanity profit is sanity" mesmo com bits

"It has become a central tenet of tech growth investing (in both the public and private markets) that growth is more valuable than profitability and you can always focus on profits once you have “captured the market.” This leads to behaviors like investing heavily in sales and marketing to increase the growth rates of a business beyond what it can grow at “organically.”
...
These experiences lead me to question the orthodoxy in the world of technology that says if you are not investing heavily in growth (and losing money), then you are not maximizing the potential value of your business over the long haul.
...
I also think the profit motive, generating more revenues each year than the expenses you are spending to do that, is a really valuable constraint on a management team.
...
If you don’t need to make money because there is plenty of capital available to fund your losses and you are “investing in growth”, then you can also avoid making the hard decisions that focus an organization and insure a high quality team where everyone is pulling their weight"


Trechos retirados de "Profits vs Growth"

Um dos três exemplos

Calçado, têxtil e vestuário e, mobiliário, são os três exemplos que acompanho e relato aqui no blogue há vários anos.
.
Em "70% Da Produção Do Mobiliário De Lar Segue Para Exportação" encontro o reforço de alguns padrões que costumo salientar:
"Percebe-se uma crescente internacionalização da atividade dos fabricantes portugueses: as exportações representaram em 2014 67% do valor da produção nacional, face a 56% de 2011 e 44% de 2008.
.
As vendas no exterior situaram-se em 2014 perto dos 500 milhões de euros, o que contrasta com o valor de 352 milhões de 2011 e de 209 milhões no ano 2006.
...
O tecido empresarial no sector de mobiliário de lar tem reduzido significativamente nos últimos anos O número de fabricantes passou de cerca de 5.300 em 2009 para 4.250 em 2013. O volume de emprego, por seu lado, situou-se neste último ano perto de 22.400 trabalhadores, valor notavelmente inferior ao de 28.790 empregados de 2009.
.
O número médio de colaboradores por empresa situa-se próximo das cinco pessoas. Perto de 50 operadores têm mais de 50 trabalhadores e quase 90% do total emprega menos de 10."
Estando o número de empresas e de trabalhadores a diminuir e a facturação a crescer é fácil imaginar o aumento do valor acrescentado, em termos agregados, por empresa e por trabalhador,

Uma mudança de estratégia (parte II)

Parte I.
.
Este artigo "Exportações de calçado foram as que mais subiram de preço" remete-nos para este texto "Taxas de Variação Anual Homóloga em Valor, Volume e Preço das Importações e Exportações de Mercadorias em 2014 por Agrupamentos de Produtos" de Walter Anatole Marques (BMEP N.º 05|2015 – Em Análise)
.
Infelizmente, o artigo remete para a mesma conclusão da parte I. Comecemos pelas imagens:
E, sobretudo:
Ou seja:
O crescimento das exportações em 2014, na maioria dos sectores, assentou na redução dos preços.
.
Mais sintomas de que muitas empresas precisam de rever as suas estratégias e fugir da prisão mental em que se encontram.
.
Está satisfeito com a estratégia da sua empresa? Gosta dos resultados?
.
Não estará na altura de a mudar?
.
Será que podemos ajudar?

RBT (parte II)

Parte I.
.
Nestes tempos em que andamos a preparar um caderno prático sobre o "Risk Based Thinking" (RBT) da ISO 9001:2015, dá logo para fazer paralelismos:
"Standardized processes that work are great. But if the folks at the head office get it wrong, then operations around the world can be locked into systematic dysfunction."
E:
"Call it assuming, call it blindspots, call it oversight, call it taking unknown forces for granted. Brian realized a valuable lesson from the kindergarten experience, and applied it to the Pathfinder project: inevitable, unforeseen and disruptive forces could be the ruin of the project, so there had to be a way to mitigate their potential impact.
...
Now, in space projects like the Pathfinder mission, it’s the job of someone called the fault protection engineer to look at possible failures of the spacecraft, understand how to recognize them, how the spacecraft would react, and what the consequences might be. But the focus of the job is on “what is true now,” rather than “what must be true” for things to go as planned."

1º trecho retirado de "Don’t Set Process Without Input from Frontline Workers"

2º trecho retirado de "The Gremlin Strategy, or How to Ward Off Disruption"

segunda-feira, junho 29, 2015

Curiosidade do dia

Há uma tendência para analisarmos os problemas ou desafios como se fossem específicos do nosso país.
.
A propósito de "The future of the postdoc", relacionar com "Dois terços dos professores das universidades privadas a recibos verdes" e, recordar:

RBT (parte I)

Da próxima vez que ler que as acções preventivas deixaram de ser mencionadas explicitamente na futura ISO 9001:2015, convido à leitura de "Acções preventivas, uma ajuda da ISO 9001:2008?"
.
Risco como uma potencial não-conformidade.
.
RBT - Risk based thinking

Não creio que cheguem as mãos dos trabalhadores

A propósito deste título "“A saúde da empresa está nas mãos dos trabalhadores”".
.
O texto começa com a frase:
"Os prejuízos na TAP são grandes."
Por que é que os prejuízos são grandes? Será fruto de uma má estratégia ou de uma má execução? Ou de ambas?
Não creio que cheguem as mãos dos trabalhadores para salvar uma empresa, quando esta segue uma estratégia que não é a mais adequada à realidade actual. Os trabalhadores não podem mudar uma estratégia, essa é a tarefa da gestão de topo.


Uma mudança de estratégia (parte I)


Em Abril, escrevi este postal "Acerca da importância de uma estratégia, não acreditar em boleias!".
.
Os números que estiveram na sua origem são poderosos e exemplares, infelizmente.
.
Um sector não transaccionável em 2014, em Portugal, teve um crescimento de 19% no número de clientes.
.
Mas esperem...
.
Antes de começarem a celebrar, vejam o que esse número esconde:
.
Quase 50% das unidades (47%) a operar no sector perderam clientes...
.
Só 40% das unidades a operar no sector ganharam facturação.
.
Assim, pode-se concluir que houve mais unidades a ganhar clientes do que facturação e, mais unidades a perder facturação do que clientes. Ou seja, além das unidades que perderam clientes e, por isso perderam facturação, temos também as que ganharam clientes mas à custa da quebra do preço unitário, à custa da quebra da margem.
.
O que é que isto quer dizer?
.
Que muita gente ainda só vê o preço como a única variável para seduzir clientes, que muita gente continua prisioneira de uma visão tradicional acerca da criação de valor, que muita gente tem tudo a ganhar com uma mudança de perspectiva e uma mudança de estratégia.
.
Estas unidades que perdem clientes e/ou facturação têm, cada uma, a sua estratégia. Podem até nem realizar que têm uma estratégia, podem até nem ser capazes de a descrever mas têm-na, traduzida num conjunto de padrões de comportamentos e de decisões.
.
Essas estratégias particulares traduziram-se naqueles resultados:
  • Quase 50% das unidades (47%) a operar no sector perderam clientes; e
  • Só 40% das unidades a operar no sector ganharam facturação.
Se queremos resultados diferentes, temos de ter estratégias diferentes. Aqueles resultados não são nenhuma anormalidade, não são manifestações de uma doença ou problema, são a consequência perfeitamente natural de um conjunto de estratégias obsoletas.
.
E a sua empresa, tem uma estratégia obsoleta? 
.
.
.
Não está na hora de a rever? (Podemos ajudar?)
.
Na parte II vamos ver como esta necessidade está espalhada por grande parte da economia portuguesa.

E por que é que as plataformas bem sucedidas cavam a sua própria sepultura?

E por que é que as plataformas bem sucedidas cavam a sua própria sepultura? Plataformas bem sucedidas crescem muito e recolhem muito, muito dinheiro de investidores.
.
Recordar que este blogue há vários anos distingue e não usa indistintamente as designações: grande empresa e empresa grande.
"Great organizations listen to our frustrations, our hopes and our dreams.
.
Alas, when a company gets big enough, it starts to listen to the requirements of its shareholders and its best-paid executives instead [Moi ici: Recordar "A rake to far", não é maldade é da natureza das coisas].
.
Too big to listen is just a nanometer away from "Too big to care.""

Trecho retirado de "A corollary to 'Too big to fail'"

domingo, junho 28, 2015

Curiosidade do dia

Uma tabela interessante:
Depois da entrada do euro, as exportações portuguesas para fora da UE cresceram mais do que no tempo do escudo, apesar da moeda forte.
.
Tabela retirada de "Exportações nacionais – principais mercados extracomunitários e produtos (1990-2013)" de Eduardo Guimarães

A minoria que vai encolhendo

Uma minoria...
.
Cada vez mais, a minoria a que pertenço, nesta velha Europa, vai encolhendo e perdendo partidários destas ideias:
"Creative destruction is good news. ... This process should be encouraged, even though it’s not pleasant for all parties involved, and even though it leads to job loss and worker dislocation.
.
Markets allocate better than bureaucrats do.
...
There is such a thing as too much regulation.
...
Business is not the enemy.
...
The state can’t provide jobs to everybody.
...
We’re right about these things. Virtually all my colleagues believe that the statements above are no longer open for debate among serious people. Theory, experiment, and especially experience have shown that they’re correct.
.
Davos was a revelation for me because I came across serious, smart, and  influential people who didn’t appear to accept these statements nearly as wholeheartedly as I do. And these people were not from strange or faraway lands (if there were delegations from North Korea or Cuba at the meeting, I didn’t come across them). Instead, they were from Europeans, my first cousins in the global family."

Trecho retirado de "Defending the free market in Davos"

"Posso ajudar?" - E isto, muda tudo!

Parte I.
"During the past decade, the academic discussion has strongly shifted away from GDL and the traditional thinking about the sequential value creation process to new business logics that emphasize customers’ active role in value creation.
...
The service-dominant logic (SDL), which stresses the co-creation of value, value-in-use and value-in-context, has been proposed as an alternative view to the traditional notion of value-in-exchange.
.
The central idea of the SDL is that there is no value until the offering is used and experienced by the customer. The SDL argues that a company can offer value propositions and value is always co-created.
...
customers are value creators during value-generating processes and in value-supporting interactions. Companies are facilitators and co-creators that engage themselves in the customers’ processes. In other words, customers not only determine the value, but also control the value creation in their processes.
...
when focusing on value-in-use, the supplier offers a value proposition that can support customer’s value creation processes, but it is the customer who actualizes the value. In other words, the role of a company has shifted from being a producer of value to a supporter of value, since customers are in charge of their value creation. Thus, adopting the service logic means that the supplier company searches for possibilities to understand and support the customers’ value creation processes.
...
Value emerges rather than being delivered and service providers can only create resources and means to facilitate customers to create value for themselves
...
Understanding the customer experience also before and after an interaction and knowing how value is experienced in the customer’s own context gives companies opportunities to help their customers to better fulfil their daily tasks."
A abordagem mental ao desafio das empresas servirem os seus clientes é muito diferente... COMO POSSO AJUDAR?
.
Não tem a ver com a oferta que a empresa tem para impingir, não tem a ver com os activos que tem para fazer rodar, não tem a ver com as regras que lhe dão jeito.
.
E isto, muda tudo!


Trecho retirado de "Adapting Business Model Thinking to Service Logic: An Empirical Study on Developing a Service Design Tool" de Katri Ojasalo e Jukka Ojasalo

A prisão mental


"When executives in business-to-business (B2B) markets think about pricing their products, they often raise the white flag before even stepping onto the battlefield. Over the years, they’ve accumulated beliefs that limit their pricing effectiveness.
.
Five beliefs, in particular, have become ingrained in many companies to the point that they seem immovable:
    Our products are commoditized, so we must accept prevailing prices in the market.
    We can’t respond effectively against new, disruptive business models—much less figure out if we should be the disruptor—without jeopardizing our core business.
    We can’t constrain negotiations without killing the ability of our salesforce to close deals.
    We need to maintain legacy channel discounts to motivate our partners, even though those discounts create complexity and obscure our view of profitability.
    It doesn’t matter if our list prices are competitive, because we hit the right price points through heavy, nonstandard discounts."

Trechos retirados de "The B2B Pricing Prison"



sábado, junho 27, 2015

Curiosidade do dia

Imagem retirada de "Why everyone is so keen to agree new trade deals"

Mais um exemplo

Mais um exemplo da força crescente da customização, da personalização, em "Customisation takes off as Hem launches online service in US":
"Design brand Hem is to launch its online furniture customisation service in the USA, amid signs that mass customisation is becoming big business.
.
"It's just the start," said Hem founder and CEO Jason Goldberg, who said over half of the brand's revenues in Europe now come from customers who are designing their own furniture via Hem's online tools.
.
"The internet is starting to fulfil the promise of mass customisation and mass personalisation," Goldberg told Dezeen. "It's about half of our revenue in Europe. We have thousands of orders.""

Acerca do poder da autenticidade

Um artigo, "Where Your Favorite Imported Beer Is Really Made" com material interessante para reflectir acerca do poder da autenticidade:
"What is the advantage of claiming foreign roots? One advantage is the association in consumer's minds between "import" and artisan-like quality--the aura of handmade authenticity. Marketing professors call this the concept of "contagion." The general idea is that a consumer is more likely to infer "quality" about a product, if she believes it was made in its original manufacturing location.
...
It is well established that differences in manufacturing location can impact consumer preferences through lay inferences about production quality... Specifically, we find that due to a belief in contagion, products from a company's original manufacturing location are seen as containing the essence of the brand. In turn, this belief in transferred essence leads consumers to view products from the original factory as more authentic and valuable than identical products made elsewhere.
...
The main takeaway here is that consumers place a higher value on products they believe contain the aura of authenticity."

O pensamento tradicional sobre a criação de valor


Uma boa descrição do mindset que domina o senso comum e impregna a linguagem que utilizamos:
"Traditional thinking about value creation in business sees every company as occupying a position in the value chain, adding value to inputs and then passing the output to the next actor in the chain. In a value chain, value creation takes place inside a company through its own activities, and companies act autonomously with little or no interference from customers. Consequently, the value-added is equalized with the cost incurred by the supplier company. [Moi ici: Por isso, quando falo em subir preços, as pessoas nas empresas pensam logo em produtos ou serviços premium, pensam logo na quantidade de custos a acrescentar, para suportar, para justificar o preço mais alto] This traditional business logic based on goods-dominant logic (GDL) suggests that value is embedded in the units of output (value-in-exchange), and the outputs present the fundamental units of exchange. Interaction takes place mostly at the end of the value chain, and the value chain stops when the end-customer has bought a product or service. GDL highlights the supplier company’s process as primary, and the role of a customer is to fulfil scripts defined by the supplier."

Trecho retirado de "Adapting Business Model Thinking to Service Logic: An
Empirical Study on Developing a Service Design Tool" de Katri Ojasalo e Jukka Ojasalo

Ainda acerca do futuro das plataformas

O @parvalhoti chamou-me a atenção para um interessante artigo sobre o pricing das plataformas, "A Rake Too Far: Optimal Platform Pricing Strategy":
"Many Internet marketplaces also have a rake or vig. The percentage rake is the amount that the marketplace charges as a percentage of GMS (gross merchandise sales), which typically represents net revenues for the marketplace.
...
It may seem tautological that a higher rake is always better – that charging more would be better than charging less. But in fact, the opposite may often be true. The most dangerous strategy for any platform company is to price too high – to charge a greedy and overzealous rake that could serve to undermine the whole point of having a platform in the first place.
...
High volume combined with a modest rake is the perfect formula for a true organic marketplace and a sustainable competitive advantage. A sustainable platform or marketplace is one where the value of being in the network clearly outshines the transactional costs charged for being in the network. This way, suppliers will feel  obliged to stay on the platform, and consumers will not see prices that are overly burdened by the network provider. Everyone wins in this scenario, but particularly the platform provider.
...
Most venture capitalists encourage entrepreneurs to price-maximize, to extract as much rent as they possibly can from their ecosystem on each transaction. This is likely short-sighted. There is a big difference between what you can extract versus what you should extract."
Por um lado, relacionar com "the mindset of extracting and the alternative of feeding" e, por outro, relacionar com o tema da evolução das plataformas "Acerca do futuro das plataformas".

sexta-feira, junho 26, 2015

Curiosidade do dia


E a sua empresa, revê-se nestas tendências?
.
Lembra-se do tempo em que se falava e suspirava pela retoma?
.
Não espere por boleias, não espere que outros façam por si, o trabalho que só a sua empresa pode fazer.

Portugal faz bem

É pena não se fazerem estas comparações, não serem explicadas, não serem salientadas e elogiadas até à exaustão.
.
Primeiro, um convite para apreciar a comparação das marcas Portugal e Espanha no mundo agrícola em "A marca Portugal"
.
Depois, esta postura portuguesa "Não nos interessa exportar mais volume, interessa-nos exportar mais valor" e o desempenho espanhol "Quem é o maior exportador de vinho? Olhe aqui para o lado".
.
Os espanhóis ainda estão neste campeonato "El precio de venta del vino español es el más bajo del mundo"
.
Como escrevi recentemente aqui:
"Competir pelo preço mais baixo não é para quem quer, é para quem pode e, há sempre uns "vizinhos espanhóis do "Mar del Plastico"" que têm vantagem competitiva nesse campeonato. Vender com preços unitários mais elevados exige estratégia e alinhamento."

Por que não se pensa em estratégia?

Interessante ver o que se passa no Reino Unido com a quebra no preço do leite e, as reacções de produtores e distribuição em "Dairy farmers warn supermarket milk price war is crippling their industry".
.
Sem diferenciação, sem estratégia, estamos perante uma espécie de Tragédia dos Comuns. Quanto mais alguém produzir mais baixa o custo unitário, mais pode comoditizar o preço e mais pode vender em quantidade. Contudo, se todos fizerem isso, ganha quem crescer mais depressa.
.
Apesar disto ter acontecido:
"Last year alone more than 40 dairy farmers in Wales quit the industry, with many fearing that their livelihoods were simply no longer sustainable.
...
Some 9,960 dairy farmers in England and Wales have left the industry since 2002, with 60 farmers giving up milk production in December alone in the face of falling prices."
A produção continuou a crescer.
.
Recordar:
"In June 2007, the UK dairy herd was estimated at two million animals. Since 1995, the number of UK dairy farms has fallen by around 43 per cent, but average herd sizes have actually risen during this time from 71 cows in 1994 to 92 animals in 2004. Similarly, average milk yields have also risen from 5,299 litres per cow in 1994 to 6,770 litres per cow in 2005 (figures from Defra). Future trends suggest herds will get larger with fewer farmers staying in the industry." 
Por que não se pensa em estratégia?

Não se ria, muitas empresas... talvez a sua também, perante o mesmo problema, agem da mesma forma.

E mudar de .... ? (preencher o espaço em função da sua realidade)

De certeza que em Portugal isto levantará velhos Velhos do Restelo para mais umas rodadas de providências cautelares e outras ilusões fáceis, enganadoras e transitórias, "Carmakers launch peer-to-peer vehicle sharing":
"Three of the world’s biggest carmakers have jumped into peer-to-peer vehicle sharing, as the automobile industry scrambles to stay relevant in the age of Uber and BlaBlaCar.
.
Within hours of each other, Ford, General Motors and BMW announced Airbnb-style schemes on Wednesday – with each manufacturer claiming to be the first to let car owners earn money by renting out their new vehicles to other drivers.
...
“I think car manufacturers are rapidly waking up to the fact that part of their current and future clientele are not interested in owning cars any more,” he added." [Moi ici: Corrente que está longe de chegar a Portugal, país onde o preço relativo de um automóvel é dos mais altos e, no entanto, onde mais cresce a compra dos ditos cujos]
Pense na sua empresa... pense no seu negócio...
.
Estes gigantes do mundo automóvel, são capazes de fazer experiências, de testar novos modelos de negócio, de alterar as suas propostas de valor.
.
E a sua empresa, e o seu negócio, enquanto o mundo à sua volta, muda o que faz? Vai para as TV e jornais pedir um apoio, um subsídio, uma protecção, uma barreira artificial?
"Dan Ammann, president of GM, last month outlined the dilemma for city-dwellers who rarely use their cars. “It’s the last thing you should do because you buy this asset, it depreciates fairly rapidly, you use it 3 per cent of the time, and you pay a vast amount of money to park it for the other 97 per cent of the time,” he said in an interview with the Financial Times.
...
“However, demand for personal transport in cars continues to increase. The more cars get used – ie shared – the faster they wear and need to be replaced. So pooling and sharing isn’t necessarily negative, unless one fails to get involved.”
.
The other benefit for manufacturers is they can introduce young consumers to their products."
E mudar de estratégia? E mudar de modelo de negócio? E mudar de proposta de valor? E mudar de canal? E mudar de clientes?

Outra fonte "MINI relaunches its brand and offers Airbnb-style sharing to car owners"

Porquê um balanced scorecard?

"Managers should always try to maximize profits, except when they should not. The occasions when they should not are when other strategic priorities must be considered, and are explicitly taken into account.
...
poor alignment on priorities is a serious obstacle to capturing value.[Moi ici: Recordar a série "Tecto de vidro"]
...
With such trade-offs to manage constantly, it can be hard for companies to make unambiguous decisions about priorities. But the confusion runs deeper than that. In the real world, the decision-makers are not companies but rather people within those companies. Individual objectives often are not aligned."
O desenho de um mapa da estratégia e, depois, a sua conversão num balanced scorecard, permite alinhar, focar, canalizar e explicitar:

  • atenções para um conjunto de prioridades;
  • acções concretas que se reforçam;
  • recursos sintonizados com as prioridades;
  • mensagens com um conteúdo em torno da proposta de valor; e
  • prioridades em função dos clientes-alvo. Recordar que ter inimigos nos negócios pode ser um bom sinal
A sua empresa tem um balanced scorecard? E um mapa da estratégia? 
.
Não?! 
.
Estará na hora?

quinta-feira, junho 25, 2015

Curiosidade do dia

"Os dados da execução orçamental mostram que, em universos comparáveis, o défice das Administrações Públicas aumentou 108 milhões de euros até Maio, quando comparado com o período homólogo. Está agora nos 1.098 milhões."
Trecho retirado de "Défice orçamental agrava-se em 108 milhões de euros até Maio"
"O défice da Administração Pública atingiu 868 milhões de euros nos primeiros cinco meses do ano, uma redução de 123 milhões face ao período homólogo, revelam as Finanças em comunicado."
Trecho retirado de "Défice melhorou 123 milhões de euros até Maio"
Rápido, sem olhar, responder à pergunta:

- Qual o nome que assina o artigo do JdN?

Sim, eu sei, fácil demais.

Imagine que a sua empresa percebia o porquê...

"Employees don’t know your strategy
Surveys suggest that 50 percent of employees don’t have a clear understanding of their company’s strategy."
Concordo com a resposta de Ron Shevlin à pergunta:
"Why do 50% of employees NOT have a clear understanding of their company’s
strategy?"
Cá vai:
"The company doesn’t have a clear strategy.
 ...
Many people believe that Peter Drucker said it best when he said “strategy is as much about figuring out what you won’t do, as it is about what you will do.” Few people, however, seem to like my corollary: “If you don’t figure out what you won’t do, you’ll find yourself in a lot of doo doo.”"
Infelizmente, demasiadas vezes a resposta às perguntas:

  • o que vos distingue?
  • o que vos diferencia?
  • em que é que são realmente bons?
  • qual a vossa vantagem competitiva?
  • por que é que o vosso melhor cliente, a pensar no que é melhor para ele, opta por trabalhar com a vossa empresa?

É um ou mais rostos cheios de dúvidas, de incertezas, de opiniões cheias de "perhaps", cheias de nevoeiro, ...
"STRATEGY FOG: A state of being in which an organization is unable to clearly see where it is, how it got there, where it’s going, and/or where it should go."
Imagine que a sua empresa percebia o porquê...
.
Uma coisa é empurrar, outra é ser puxado por um propósito, por uma bússola, por um destino.


Trechos  retirados de "Clearing Up The Strategy Fog"

Amâncio Ortega era um pacato subcontratado, até que um dia [em 1975] aconteceu-lhe uma desgraça..."

"Amâncio Ortega era um pacato subcontratado que produzia em regime de private label para quem o contratasse. Até que um dia [em 1975] aconteceu-lhe uma desgraça..."
.
Primeiro, os resultados:
"Inditex, the fast-fashion retailer's parent company based in Spain, recently said profits in the first quarter jumped by a whopping 28%. Sales were up by an impressive 14%."
Segundo, a justificação, um modelo de negócio diferente:
""Unlike fast-fashion retailers, which have buying teams sourcing current trending fashion from third-party vendors, traditional specialty retailers have design teams creating product they believe is going to be trending 12 months out,
...
Zara's unconventional business model eliminates this risk [Moi ici: have a "fashion miss," it means markdowns,].
.
The company's strategy involves stocking very little and updating collections often. Unlike brands that update only once a season, Zara restocks with new designs twice a week, [Moi ici: Os membros da tríade ficam à nora com estas cenas que arrasam os modelos baseados no Homo racionalis]
...
it encourages customers to come back to the store often. It also means that if the shopper wants to buy something, he or she feels the need to buy it to guarantee it won't sell out.
...
"They broke up a century-old biannual cycle of fashion," an analyst told Hansen. "Now, pretty much half of the high-end fashion companies" — Prada and Louis Vuitton, for example — "make four to six collections instead of two each year. That's absolutely because of Zara."
Specialty retailers will need to follow suit in order to succeed, according to Goldman."

Acerca do futuro das plataformas

Esko Kilpi continua a fazer-me pensar na evolução das plataformas com "From Firms to Platforms to Commons":
"Traditional business economics focus on economies of scale derived from the resource base of the company, which scales much slower than the network effects these new firms build on. The start-ups have a huge advantage over incumbents.
...
A platform company should therefore be as open, as accessible and as supportive as possible, to as many users as possible. This is unequivocally the route to optimum value creation. Internet scale economies can create almost boundless returns without the (core) company growing at all.
...
The central aggregator of enterprise value will no longer be a value chain, but a network space, where these new firms are fully market facing and the customer experience is defined by apps.
...
The previous iteration transformed firms to platforms. Perhaps the next evolutionary step in the life of firms is a transformation from platforms to open commons with shared protocols."
Recordar:



Acerca do pricing

"Many chains use a cost-plus approach. That is, prices are based on food costs plus a labor charge and an overhead factor. The problem with cost-plus pricing is that it is a short-term, inside-out approach. Not only does it leave you vulnerable to variability in commodities pricing, but it also doesn’t reflect the full margin potential of your offerings. Customers may be willing to pay more for some items, but cost-plus pricing essentially treats all products the same. Pricing should be decided from the outside in.
...
You should approach pricing as thoughtfully and strategically as your menu.
...
Reinforce your brand identity. Use price to communicate what your brand stands for.
...
Be clear about your competitive positioning. Don’t be afraid to charge more if you’re competing on quality, exclusivity, or a superior experience.
...
Vary price to emphasize brand differentiation and value. Variable pricing draws attention to the value you offer or to the one dimension that most meaningfully differentiates you from competitors.
...
Vary price to target customer segments.
...
Anchor your pricing. Price anchoring uses cues to set the customer’s expectations.
...
Pricing is too important to be made as an arbitrary decision. And just because consumers have cut back on spending doesn’t mean pricing is simply a game of  “how low can you go.” With a strategic approach, you can use price as a helpful tool in your brand-building toolbox."

"1. Similarity Can Cost You Sales...
Sometimes marketing (and pricing) needs to help customers get the difference between products, because as it turns out, too many options can be demotivating to consumers.
...
if two similar items are priced the same, consumers are much less likely to buy one than if their prices are even slightly different.
...
2. Utilizing Price AnchoringWhat's the best way to sell a $2,000 watch? Right next to a $10,000 watch!
...
By placing premium products and services near standard options you can create a clear sense of value for potential customers, who will then view your less expensive options as a bargain in comparison.
.
3. The Secrets of Weber's Law...
the just noticeable difference between two stimuli is directly proportional to the magnitude of the stimuli.
...
4. Reduce Pain Points in the Sales ProcessAccording to neuroeconomics experts, the human brain is wired to "spend 'til it hurts."
...
Reframe the product's value.
...
Bundle commonly bought items.
...
Sweat the small stuff.
...
Appeal to utility or pleasure.
...
It's either free or it isn't.
...
5. Try Out an Old ClassicEnding prices with the number 9 is one of the oldest pricing methods in the book...
...
6. Emphasize Time Spent vs. Saved...
study shows that consumers tend to recall more positive memories of a product when they are asked to remember time spent with the product over the money they saved.
...
7. Never Compare Prices Without a Reason...
the act of comparative pricing can cause unintended effects in consumer evaluations if there is no context for why prices should be compared.
...
The focus should be on why prices are cheaper, not just that they are.
.
8. Utilize the Power of Context...
Where you buy is just as important as what you buy.
...
9. Test Different Levels of Pricing...
Some customers are always going to want the most expensive option, so adding a super-premium price will give them that option and will make your other prices look better by comparison.
.
10. Keep Prices Stupidly Simple"
"Let the consumer – not your competition – determine the value of your product and remember that it is much easier to lower your price after a product launch than it is to raise it down the line."
"no great companies can be all things to all people; you have to choose what sort of organization you are-- and exactly what value you're delivering. They divide the world in three: Are you primarily a product company? a customer-service driven operation? or an operationally efficient enterprise?
...
Until you decide what kind of company you are, you can't develop an effective pricing strategy. Product-oriented companies can command premium prices because they deliver truly distinctive goods and services. Customer-centric companies have to be middle-of-the pack in their pricing, though they can command a degree of a premium based on outstanding service. Companies grounded in operational efficiency present a value-based model, and so must price themselves below the midpoint. What are you? You can be some of all three. But you have to major on one."



quarta-feira, junho 24, 2015

Curiosidade do dia

"As exportações portuguesas de bens para Espanha cresceram 10,1% nos primeiros quatro meses do ano, para um total de 3.468 milhões de euros, indicou à Lusa a delegação de Madrid da AICEP.
...
As manufacturas de consumo (têxteis e confecção, calçado, brinquedos, joalharia e outros produtos de consumo) representam 18% do total e registaram um acréscimo de 11,7% (mais 65 milhões de euros).
.
Os bens de equipamento cresceram 12,1% e o sector automóvel aumentou 10,8%."
Trechos retirados de "Exportações de bens de Portugal para Espanha cresceram 10% até Abril"
"Portugal exportou para Espanha quatro milhões de euros por dia em serviços nos três primeiros meses do ano, num total de 364 milhões de euros, indicam dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol.
Este valor representa um aumento de 3,3% face ao mesmo período do ano anterior."
Trecho retirado de "Portugal exportou para Espanha 4 milhões de euros em serviços por dia"

Ponto da situação

Ontem ao princípio da noite, um desafio do @pauloperes permitiu desenhar esta figura, para sistematizar o nosso progresso:
Um JTBD e vários contextos possíveis (recordar link "Não começar sem saber qual o trabalho e o contexto seleccionado")
.
A unidade de análise é a combinação JTBD e um contexto concreto.
O serviço prestado por uma organização é contratado pelo cliente para realizar um trabalho na sua vida, no âmbito de um certo contexto, para atingir um resultado (outcome).
Falamos de resultado (outcome) como uma consequência na vida do cliente, como um benefício, como uma experiência procurada e valorizada. Não falamos de ouput, não falamos de uma coisa concreta que é transaccionada e que tem especificações independentemente do cliente concreto. O cliente não procura a coisa, o objecto, o produto! O cliente procura o que a coisa faz na sua vida.
A coisa, o objecto, o produto transaccionado, é um recurso processado pelo cliente na sua vida para produzir o benefício, a experiência procurada.
.
Durante esse trabalho o cliente vai sentir resistências e problemas (barreiras). Por exemplo, porque não tem o know-how ou a paciência, para tirar o melhor partido dos recursos que lhe são disponibilizados. A monitorização do progresso, durante a realização do trabalho, pode dar força para seguir em frente, criando uma espécie de espiral de motivação positiva:
"People don’t want just the outcomes; they want the progress outcomes represent."
Recordei os objectivos proximais, para vencer as barreiras.
.
O olhar para trás no fim é o sublinhado a amarelo daqui:
"When you design for outcomes, you’re designing for your customers’s future past — the moment, at some end, when they look back and evaluate."
Como Kahneman e Gigerenzer escrevem, o que recordamos das experiências não é o mesmo que o que sentimos durante a sua vivência inicial. Há aqui qualquer coisa de Damásio?
Falta incluir a co-criação na primeira figura.

Perguntas críticas cheias de sumo

Uma lista de perguntas críticas cheias de sumo:
"WHO are you trying to reach? (If the answer is 'everyone', start over.)
HOW will they become aware of what you have to offer?
WHAT story are you telling/living/spreading?
DOES that story resonate with the worldview these people already have? (What do they believe? What do they want?)
WHERE is the fear that prevents action?
WHEN do you expect people to take action? If the answer is 'now', what keeps people from saying, 'later'? It's safer that way.
WHY? What will these people tell their friends?"

Texto retirado de "Every marketing challenge revolves around these questions"

Para reflexão


"Yet the future is about more than just technology. Health and economic trends, population growth and climate change, just to name a few, will also create massive challenges—and massive opportunities. The time to prepare for the future is always the present.
...
Most executives are busy people. We embed ourselves into the networks of our companies and industries. So, not surprisingly, the issues we spend the most time thinking about are focused on the present - customer demands, competitive moves, supply chain snafus and the like.
.
Yet Dr. Canton urges managers to take a broader view. How do they see their business in 20 years?
...
Yet look 20 years ahead and the concerns are quite different.
...
A big part of his job is not only getting his clients to see that these issues exist, but to prepare them to take effective action.
...
So to become truly future ready, trendwatching and analysis are necessary, but not sufficient. Leaders today need to act.
...
you need shape your future before someone else does. Those that lack the courage to predict and shape their future may become victims of an unwelcome destiny.”
E na sua empresa, quem pensa no futuro?
.
Trechos retirados de "To Prepare For The Future You Need To Shape It—Or Someone Else Will"

Quantas vezes?

Um exemplo concreto deste postal "Prisioneiros das rotinas..." neste artigo "The story of the invention that could revolutionize batteries—and maybe American manufacturing as well". Meio incrédulo dei comigo a ler:
"The reason battery factories are so huge ... goes back to a chance event at the birth of lithium ion.
...
But Sony also had to quickly figure out how to manufacture this new kind of battery on a commercial scale. Providence stepped in: As it happened, increasingly popular compact discs were beginning to erode the market for cassette tapes, of which Sony was also a major manufacturer. The tapes were made on long manufacturing lines that coated a film with a magnetic slurry, dried it, cut it into long strips, and rolled it up. Looking around the company, Sony’s lithium-ion managers now noticed much of this equipment, and its technicians, standing idle.
.
It turned out that the very same equipment could also be used for making lithium-ion batteries. These too could be made by coating a slurry on to a film, then drying and cutting it. In this case the result isn’t magnetic tape, but battery electrodes.
.
This equipment, and those technicians, became the backbone of the world’s first lithium-ion battery manufacturing plant, and the model for how they have been made ever since. Today, factories operating on identical principles are turning out every commercial lithium-ion battery on the planet."
Interessante como nunca ninguém questionou a dimensão das fábricas, os pressupostos, apesar das centenas de milhões de dólares, até arrepia.
.
Quantas vezes isto acontece na vida das empresas?
.
BTW, ao ler a parte final do artigo:
"In a new report, McKinsey describes a broad new age of manufacturing that it calls Industry 4.0. The consulting firm says the changes under way are affecting most businesses. They are probably not “another industrial revolution,” it says, but together, there is “strong potential to change the way factories work.”
.
For decades, the US has watched its bedrock manufacturing industries wither  away, as they’ve instead grown thick in Japan, in South Korea, in China, Taiwan and elsewhere in Asia. According to the Economic Policy Institute, the US lost about 5 million manufacturing jobs just from 1997 to 2014. This includes the production of lithium-ion batteries, which, though invented by Americans, were commercialized in Japan and later South Korea and China.
.
So Chiang’s innovation could be a poster-child for a new strain of thinking in the US. This says that, while such industries are not likely to return from Asia, the US can possibly reinvent how they manufacture. The country wouldn’t take back nearly as many jobs as it has lost. But there could be large profits, as the country once again moves a step ahead in crucial areas of technology."
Não pude deixar de recordar "Mais especulações"

terça-feira, junho 23, 2015

Curiosidade do dia

"Uma das promessas do euro, em particular para os países mais fracos, era a de dar maiores garantias e reforçar a confiança, promovendo maior estabilidade e prosperidade. Hoje, demasiados países do euro estão confrontados com o contrário. Isto é, com serem obrigados a fazerem um esforço maior para conseguirem financiar-se e manter a confiança, exactamente por estarem no euro. Uma moeda comum limita a margem de manobra. Mas uma moeda comum devia reforçar a confiança, sendo especialmente benéfica para os países mais fracos. A gestão que as instituições europeias fizeram da crise, enterrou essa promessa. A pertença ao euro deixou de ser um valor, para passar a ser um fardo, que contribuiu para afundar de forma mais forte os países mais vulneráveis. A pertença ao euro deixou de ser uma vantagem, para ser apenas algo que devemos manter porque os custos de saída seriam muito elevados."
Fico sempre intrigado com a qualidade dos alunos formatados por estes professores:
Para estes formatadores bom é haver inflação, é destruir poder de compra na ilusão monetária, Já viver dentro dos limites da sustentabilidade da riqueza criada é que não dá.

Trecho retirado de "A Grécia, Portugal e as promessas europeias"

Várias formas diferentes de facturar

Um texto simples e eficaz a explicar três formas diferentes de facturar:
  • com base nas entradas, com base na quantidade de trabalho;
  • com base em saídas concretas; ou
  • com base nos resultados, nos benefícios.
Em "The Outcomes Business".
.
E com base na experiência proporcionada?
.
E com base no progresso do cliente? (Recordar a ideia da Amazon começar a pagar aos autores com base no número de páginas lidas)
.
Nem todos os clientes estarão disponíveis para todas estas formas de facturar.
.
Não basta escolher a sua forma de facturar, é preciso conciliá-la com a preferência ou tolerância do cliente.

Por sua conta e risco - foi avisado

Aviso retirado de "Why You Really Shouldn’t Mess with Price-Buyers", capítulo V de "How to Sell at Margins Higher Than Your Competitors Winning Every Sale at Full Price, Rate, or Fee Lawrence L. Steinmetz, e William T. Brooks.
"Salespeople who are the most successful don’t mess with price-buyers. That’s right - they know when not to sell and to whom not to sell.
.
There’s probably not an experienced salesperson anywhere in the world who hasn’t had the unhappy experience of accepting an order from a prospect and, after the fact, wishing that he or she had never even met the new customer. [Moi ici: The winner's curse] One of the most difficult things for salespeople to understand is that the pure price-buyer is devoted to one fundamental, singleminded proposition: “You are not going to make any money on me.
.
Period.” Therefore, it is incredibly foolhardy for any salesperson to waste time trying to sell to someone with that mind-set. The pure price-buyer is going to squeeze every drop of blood out of you and your organization before they place the order. [Moi ici: O "price-buyer" honesto compra um produto standard, um produto maduro. A compra deve ser rápida, fácil e sem complicações] There’s nothing more professionally disgusting than seeing a salesperson trying to cajole an order out of someone who simply has no intention of allowing anyone but himself to “make a buck.”
...
1. Pure price-buyers take all your sales time.
...
2. They do all the complaining.
...
3. They forget to pay you.
...
4. They tell your other prospects or customers how little they paid you.
...
5. They drive of f your good customers.
...
6. They’re not going to buy from you again, anyway.
...
7. They require you to “invest up” to supply their needs - and they blackmail you for yet a lower price.
...
8. They destroy the credibility of your price and your product or service in the eyes of the end users.
...
9. They steal any ideas, designs, drawings, intellectual property, information, and knowledge they can get their hands on."