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sábado, junho 27, 2015

O pensamento tradicional sobre a criação de valor


Uma boa descrição do mindset que domina o senso comum e impregna a linguagem que utilizamos:
"Traditional thinking about value creation in business sees every company as occupying a position in the value chain, adding value to inputs and then passing the output to the next actor in the chain. In a value chain, value creation takes place inside a company through its own activities, and companies act autonomously with little or no interference from customers. Consequently, the value-added is equalized with the cost incurred by the supplier company. [Moi ici: Por isso, quando falo em subir preços, as pessoas nas empresas pensam logo em produtos ou serviços premium, pensam logo na quantidade de custos a acrescentar, para suportar, para justificar o preço mais alto] This traditional business logic based on goods-dominant logic (GDL) suggests that value is embedded in the units of output (value-in-exchange), and the outputs present the fundamental units of exchange. Interaction takes place mostly at the end of the value chain, and the value chain stops when the end-customer has bought a product or service. GDL highlights the supplier company’s process as primary, and the role of a customer is to fulfil scripts defined by the supplier."

Trecho retirado de "Adapting Business Model Thinking to Service Logic: An
Empirical Study on Developing a Service Design Tool" de Katri Ojasalo e Jukka Ojasalo

segunda-feira, abril 13, 2015

A propósito da produtividade

Ainda na sequência do texto de Teixeira dos Santos:
"Herdamos do passado um setor produtivo subcapitalizado e com baixa produtividade que apostou numa competitividade assente em atividades trabalho-intensivas, de mão de obra barata e pouco qualificada."
Como se pode aumentar a produtividade?
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A produtividade é medida por um rácio.
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Por isso, tem um numerador e um denominador. Por isso, a produtividade pode ser aumentada ou fazendo o numerador crescer, ou fazendo o denominador encolher. Com a Revolução Industrial, com o século XX, com o mercado de massas, ninguém pensava em mudar a oferta, apenas em ser mais eficiente a produzir o que já se produzia. Assim, sempre que se fala em aumentar a produtividade, pensa-se logo no denominador e parte-se do princípio que o numerador permanece constante.
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Como aqui no blogue somos fanáticos pelo crescimento da produtividade à custa do crescimento do numerador, aqui fica esta figura: