domingo, agosto 28, 2016

Viemos de longe e o que nós andámos para aqui chegar!

"Os volumes de vinho do Porto colocados nos mercados de França, da Holanda, da Bélgica, do Reino Unido, dos Estados Unidos e da Escandinávia traduzem-se quase numa linha reta, sempre a subir até ao ano 2000. Foi muito bom para mim, claro, mas não sou o responsável - o setor é que conseguiu esse período de grande expansão. Desde 2000 para cá, os volumes têm caído no vinho do Porto mais corrente, digamos assim, mas não nas chamadas categorias especiais, nos nossos topos de gama... Perdemos no rubi, nos Tawny"s, mas ganhamos nos premium, que representam cerca de 28% das vendas e, naturalmente, mais ainda em valor. Estando agora em 2016, claro que já abraçámos novos desafios..."
Uma entrevista cheia de optimismo:
"Começámos na década de 1990 a estudar as potencialidades daquilo que se designa por vinhos do Douro DOC (Denominação de Origem Controlada). Revelou-se uma aposta certa: passados pouco mais de 15 anos, é fantástico aquilo que se conseguiu.
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Agora, o Douro DOC está a crescer 8% ao ano em valor desde há cinco anos... É espetacular.
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Nós abrimos um turismo no Bonfim - começámos com cinco guias, já vamos em nove, tivemos de instituir as visitas só com reserva, tanta era a gente que ia aparecendo...
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Em resumo, o turismo não só nos ajuda a transmitir a imagem dos nossos vinhos para o estrangeiro como traz dinheiro para a região." 
Outra vertente de "Viemos de longe e o que nós andámos para aqui chegar!"
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Recomendo começar pela leitura do postal de 2011, comparar o sentimento de então com o de agora:
BTW, reparem nos comentários e recomendações que fazíamos em 2011.

Acerca do impacte do aumento do salário mínimo

Há dias este direitolas escreveu no Twitter:

Entretanto, um perigoso esquerdalho escreveu no seu blogue:
"É evidente que não estamos condenados a uma economia de baixos salários, mas é por demais sabido que o caminho para sair dela consiste antes de mais no aumento do valor do trabalho - pela qualificação profissional e pelo aumento da sua produtividade (que aliás depende pouco dos trabalhadores) - e menos no aumento "administrativo" dos salários, sem acréscimo de produtividade, o que pode ser contraproducente, por gerar mais desemprego, justamente nos trabalhadores de menores salários, por serem os menos qualificados, e nas empresas menos eficientes, por serem as menos produtivas."
Agora, até a Harvard Business Review vem meter-se nesta estória do salário mínimo nacional:
"Fifteen states have increased their minimum wage this year, with more on the way. In Seattle, for example, large employers will have to pay a $15 minimum wage by January 2017. These increases will seriously affect low-wage employers such as retailers and restaurants,
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The minimum-wage hike will deeply affect low-wage employers. The companies that muster the most competence and motivation (that means leadership) in moving towards excellence will win. The others will either have to make less money or else increase their prices and lose out to their competitors." 
Recomendo a leitura do artigo, "How Low-Paying Retailers Can Adapt to Higher Minimum Wages" por causa da lista de abordagens possíveis para aumentar a produtividade quando o salário mínimo aumenta:
  • Automatização;
  • Simplificação de processos; e
  • Melhorar o desenho do trabalho
O artigo remete para o tradicional pragmatismo americano: aumenta o salário mínimo e não aumenta a produtividade, a empresa terá de fechar:
"Right now, most companies are used to operating in the realm of mediocrity — from recruiting to training to job design to performance management. I have visited many retail chain stores since I started my research in the late 1990s. It is not unusual to find stockouts, messy (or worse) backrooms, new employees who still haven’t been trained, not-so-new employees who can’t answer basic questions, and managers who know about problems that are losing the company money but feel no urgency to solve them. Lack of care and respect for employees means that employees lose concern for their work."
Em Portugal, como refere Vital Moreira aqui, somos uns tótós que não temos coragem de ir até ao fim com as implicações das medidas que tomamos: o governo aumenta o salário mínimo nacional, depois, vai ajudar as empresas que não o conseguem pagar. Inconsistência estratégica!!! A violação do primeiro princípio de Deming!!!

sábado, agosto 27, 2016

Curiosidade do dia


Coisas que não se conseguem inventar! Nicolau "panama" Santos a reconhecer que a economia está agora pior do que no ano passado:
"Por isso, não há nada mais urgente que o Governo possa fazer do que tomar todas as medidas para que a economia volte a crescer [Moi ici: Este sublinhado mete medo! Lembro-me logo da orgia que fizeram em 2009] mesmo que tenha de corrigir a sua estratégia, Se assim não for, estaremos de novo com sérios problemas a mais ou menos curto prazo"
Talvez Nicolau "panama" Santos ainda acabe a por reconhecer que existe uma tal de austeridade expansionista.
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Trecho retirado de "Ou a tendência inverte ou isto acaba mal"
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BTW, Nicolau "panama" Santos, como fragilista já arranjou uma justificação exterior para o fracasso: a queda das exportações para Angola, Brasil e China; o dinheiro do Portugal 2020 que nunca mais chega...

Recordar:
"Os fragilistas partem do princípio que o pior não vai acontecer e, por isso, desenham planos que acabam por ser irrealistas ou pouco resilientes. Depois, quando as coisas acontecem, chega a hora de culpar os outros pelos problemas que não souberam prever, não quiseram prever, ou que ajudaram a criar."

Para reflexão

Ontem cheguei a este artigo, "No More Pills? Tiny Nerve-Zapping Implants to Fight Disease",
"Eletroceuticals may sound futuristic, but using electricity to treat disease is nothing new — think pacemakers for correcting wonky heartbeats, or deep brain stimulation for rewiring broken neural circuits in depression and Parkinson’s disease.
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It’s easy to see why electroceuticals are sparking interest. Unlike run-of-the-mill chemical drugs that act on a protein or other molecule, electrical pulses directly hack into the main language of our nervous system to change its operating instructions.
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That’s a big deal. “The nervous system is crisscrossing our viscera to control many aspects of our organ function,” explains Famm in an earlier interview with Nature. Rather than using drugs, which are rarely specific for a single biological process, we could zap a major nerve and, with surgical precision, change the instructions that an organ receives and thereby alter its function."
e logo recordei este outro, "Scientists Just Created 'Neural Dust.' It Could Be the Biggest Breakthrough in Keeping You Healthy", que tinha lido dias antes. Quando o li, ao chegar a:
"Researchers are still refining the new sensors, but they hope that, in time, once implanted, the neural dust could be used for purposes such as:
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Control of robotic limbs or computers/prosthesis interaction
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Bladder control
Appetite suppression
Oxygen monitoring
Hormone monitoring
Pressure monitoring
Muscle treatments
General biofeedback for fitness (like that offered by fitness trackers/monitors)"
Parei, invadido pelo pensamento sobre a resistência à mudança que os incumbentes levantarão... médicos, farmacêuticos, empresas produtoras de medicamentos, políticos que dependem destes três universos. Então, veio-me à mente a conversa deste mês de Agosto com estudante da FCUP do curso de Ciências de Computação. Segundo ele, o curso foi objecto de reformulação há dois anos. No entanto, continua a não dar toda uma série de linguagens de programação que as empresas precisam mas que os professores não dominam, nem têm motivação para aprender (esse estudante passou parte do mês de Agosto a estudar programação para Android nos cursos da Udacity).
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Se a FCUP optasse por contratar professores para darem aulas sobre essas linguagens os professores incumbentes sofreriam.
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Para que existe mesmo uma organização pública?
Por isso, há dias desafiei este colega com este tweet:
Há uma frase feita qualquer acerca das organizações que se aplica como uma luva neste caso:
Quando a velocidade da mudança no exterior, no contexto, no entorno de uma organização, é muito maior que a velocidade a que essa organização consegue mudar... temos outra Torre de Babel:

Balanced Scorecard (parte VI)

Parte I, parte IIparte IIIparte IV e parte V.
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Partindo da parte IV determinamos quem são os clientes-alvo. Partindo da parte V determinamos qual é o ecossistema da procura e como se relacionam entre si os diferentes actores.
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Partindo de "Nas fronteiras", por exemplo:
Os quadrantes "OK" são o que presidente do conselho de administração de empresa em que trabalhei chamava o que nos dá o pão com manteiga.
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O quadrante "?" representa os clientes com os quais uma empresa perde dinheiro. A empresa consome recursos e não consegue remunerar essa aplicação. Esses clientes podem ser transferidos para um dos outros quadrantes? Fará sentido terminar a relação com aqueles que não podem ser transferidos?
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O quadrante :-) representa a possibilidade de ter pão com fiambre, a possibilidade de fazer subir as margens. Começa-se por tentar perceber por que é que estes clientes estão dispostos a optar pela empresa, para a satisfação das suas necessidades e expectativas. Em que contexto recorrem à empresa, o que é valor para eles? Quem são os concorrentes ou alternativas? O que é que a empresa tem de vantajoso para que seja a opção escolhida?
"Find your ideal client by starting with the outcomes you can provide..One of the most important things Mark Hunter teaches is that in order to find the ideal prospect you have to first know who your ideal client is. But you won’t be able to identify them unless you start with the outcomes that you uniquely provide. On this episode, Mark Hunter chats with Anthony about how that process works and gives you some steps to follow to build that ideal client profile and get your prospecting in high gear as a result."
Trecho retirado daqui.

sexta-feira, agosto 26, 2016

Curiosidade do dia


Um exemplo sobre a dupla precaução que se deve ter ao ler a imprensa portuguesa. Hoje li "Portugal foi o 4º país da UE onde mais desempregados encontraram trabalho no início do ano":
"Entre os portugueses que estavam desempregados no último trimestre de 2015, 20,2% encontrou trabalho nos primeiros três meses deste ano, revela o Eurostat esta sexta-feira, 26 de Agosto.
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Esta é a quarta percentagem mais elevada entre os países da União Europeia, a seguir à Dinamarca (30,3%), Suécia (22,5%) e Áustria (22,3%)."
Repararam que o título diz uma coisa e o lead diz outra?
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Sim, entretanto, o desemprego pode ter aumentado no primeiro trimestre de 2016 com desempregados que estavam empregados no final de 2015. É isso? Confesso que me custa conciliar o título com duas realidades do primeiro trimestre de 2016.
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Primeiro, segundo o INE (10 de Agosto de 2016), a evolução do desemprego no 1º trimestre de 2016 foi esta:
Segundo o INE o desemprego cresceu no 1º trimestre de 2016.
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E, de acordo com o IEFP:

O desemprego também cresceu no 1º trimestre de 2016.
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BTW, os jornais portugueses não tiveram a cesso a partes da Síntese da Execução Orçamental de julho de 2016 a que eu consegui ter acesso:
Pergunta sincera: como conciliar o aumento das contribuições e quotizações (+364,1 milhões de euros) para a Segurança Social, com uma quebra de 6% do IRS no mesmo período?
BTWII, acho engraçado o aumento superior a 50% na rubrica "Ações de Formação Profissional"




Acerca das organizações e do trabalho em Mongo

"We are moving into a post-job economy, something that business school professors seem to be ignoring. Work will become much more complex and multifaceted than a simplistic model of Homo Economicus can address. Those of us who do not have jobs are already working in self-organized teams. Look to the edge cases to see the future. Hierarchies will become temporary arrangements to get things done. The future will be hierarchies in perpetual Beta."
Trecho retirado de "hierarchies in perpetual beta"

Para reflexão

"You believe that your prospective client is going to make their decision based on price. You believe price is the factor that will override all other factors. You believe that there is no way to win without beating your competitors on price.
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Your competitor believes that that same prospect is going to work with someone they know, like, and trust. They believe the overall value and the relationship will be the decision criteria the prospect will use to decide.
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You are entitled to your beliefs. Your competitors are entitled to their beliefs. You have noting to worry about unless their beliefs are more empowering and more closely reflect the truth."
Trecho retirado de "What If Your Competitor Believes Something Different"

Confundir o Estanhistão com Comoditização... suspeito (parte VI)

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A ilustração de uma sugestão que faço amiúde aos produtores agrícolas (fruta, carne, ovos, leite não industrial, ...) e pescadores: removam os intermediários, e cheguem o mais próximo possível do consumidor com a vossa identidade, história, localização, autenticidade e ...
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Aproveitem a internet e as plataformas, aproveitem as redes sociais para serem conhecidos, não com slogans de plástico mas com casos, exemplos, histórias e fotografias.
"So that year, Mr. Holden decided to open an authentic Maine lobster shack in Manhattan. To replicate that fresh taste that he remembered, he would need to oversee, track and, where possible, own every step in the process.
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He holds an ownership stake in a co-op of Maine fishermen, which allows him to track where and how the lobsters are caught, and control the quality, freshness and pricing. He also owns the processing plant, Cape Seafood, that packages and prepares the lobsters for his restaurants.
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“We’re able to trace every pound of seafood we serve back to the harbor where it was sustainably caught and to support fishermen we know and trust,”"

BTW, há dias numa longa conversa telefónica com a minha irmã mais nova, que vive na cidade de York em Inglaterra, descobri que o leite que se consome em casa dela é ... leite não industrial, leite não pasteurizado, leite integral. É mais caro, é menos eficiente, ela e o lavrador couldn´t care less! Recordar a sugestão estúpida da Newsweek.

A última preparação do trabalho

Uma mensagem para a newsletter de empresa cliente:

quinta-feira, agosto 25, 2016

Curiosidade do dia

"“WE’VE been wondering what planet we’re first going to look for life on. Now we know.” Rory Barnes, of the University of Washington, puts it nicely. Proxima Centauri, the star closest to the sun, has a planet. That planet weighs more or less the same as Earth and is therefore presumably rocky. And it orbits within its parent star’s habitable zone—meaning that its surface temperature is likely to be between 0°C and 100°C, the freezing and boiling points of water at sea level on Earth."
Trecho retirado de "Scientists have discovered an Earth-like planet orbiting a nearby star"

Há 46 anos... que capacidade de previsão

A minha cópia de "Choque do Futuro" de Alvin Toffler de 1970 está aqui na minha mão. Ao reler o capítulo X, "Os Fabricantes de Experiência" não posso deixar de me impressionar com a capacidade de antecipação:
"Conditioned to think in straight lines, economists have great difficulty imagining alternatives to communism and capitalism. They see in the growth of large-scale organization nothing more than a linear expansion of old-fashioned bureaucracy. They see technological advance as a simple, non-revolutionary extension of the known. Born of scarcity, trained to think in terms of limited resources, they can hardly conceive of a society in which man's basic material wants have been satisfied.
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One reason for their lack of imagination is that when they think about technological advance, they concentrate solely on the means of economic activity. Yet the super-industrial revolution challenges the ends as well. It threatens to alter not merely the "how" of production but the "why." It will, in short, transform the very purposes of economic activity.
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Before such an upheaval, even the most sophisticated tools of today's economists are helpless. Input-output tables, econometric models—the whole paraphernalia of analysis that economists employ simply do not come to grips with the external forces—political, social and ethical—that will transform economic life in the decades before us. What does "productivity" or "efficiency" mean in a society that places a high value on psychic fulfillment? [Moi ici: Impressionante! Recordar o que escrevemos por aqui acerca do eficientismo e da eficácia em Mongo] What happens to an economy when, as is likely, the entire concept of property is reduced to meaninglessness? [Moi ici: Share economy, experience economy! Fresquinho este "Why You Should Spend Your Money On Experiences, Not Things" por exemplo.]
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Under conditions of scarcity, men struggle to meet their immediate material needs. Today under more affluent conditions, we are reorganizing the economy to deal with a new level of human needs. From a system designed to provide material satisfaction, we are rapidly creating an economy geared to the provision of psychic gratification. This process of "psychologization," one of the central themes of the super-industrial revolution, has been all but overlooked by the economists. Yet it will result in a novel, surprise-filled economy unlike any man has ever experienced. The issues raised by it will reduce the great conflict of the twentieth century, the conflict between capitalism and communism, to comparative insignificance.
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As more and more of the basic material needs of the consumer are met, it is strongly predictable that even more economic energy will be directed at meeting the consumer's subtle, varied and quite personal needs for beauty, prestige, individuation, and sensory delight. The manufacturing sector will channel ever greater resources into the conscious design of psychological distinctions and gratifications. The psychic component of goods production will assume increasing importance.
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As rising affluence and transience ruthlessly undercut the old urge to possess, consumers begin to collect experiences as consciously and passionately as they once collected things. ... The experience is, so to speak, the frosting on the cake. As we advance into the future, however, more and more experiences will be sold strictly on their own merits, exactly as if they were things.
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Finally, we shall watch the irresistible growth of companies already in the experiential field, and the formation of entirely new enterprises, both profit and non-profit, to design, package and distribute planned or programmed experiences."
Até arrepia, esta capacidade de previsão.

Bacteriologicamente puro


Como se aquilo que se lê, por exemplo no Público, fosse bacteriologicamente puro.

Por que sobrevivem as empresas?

Recordo este número:

80% das empresas criadas nos Estados Unidos já não existem passados 5 anos.
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Em 2013 escrevi "Acima do padrão americano" motivado por:
"Os portugueses são dos que têm menos medo de falhar, empurrados, nomeadamente, pelo desemprego. Mas a taxa de mortalidade das empresas recém-criadas é das mais elevadas na União Europeia, atingindo os 70% a cinco anos."
Agora encontro:
"“Os primeiros anos são fundamentais para a sobrevivência das startups”, refere a consultora num estudo onde analisou a evolução do empreendedorismo entre 2007 e 2015. Neste período, dois terços das novas empresas conseguiram ultrapassar o primeiro ano de vida; mais de metade (52%) atingiram o terceiro ano e só 41% chegaram ao quinto ano, a marca da passagem à vida adulta. No sétimo ano, apenas um terço das empresas mantinha atividade aberta."
Este 41% que chegam ao 5º ano de vida são uma melhoria face aos 30% de 2013.
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Dúvida que nunca me ocorreu... o que é que esta diferença na taxa de sobrevivência entre Portugal e os Estados Unidos quer dizer?
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São os empreendedores portugueses que são melhores ou é a economia americana que é muito mais competitiva?

Trechos retirados de "Só um terço das startups ainda sobrevive sete anos depois"

Voodoo economics


"what's happened since 2009 involves not just one, but at least five new types of voodoo:
1. The claim that artificial attempts to force wages higher will boost employment, by boosting AD.
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2. The claim that extended unemployment benefits---paying people not to work---will lead to more employment, by boosting AD.
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3. The claim that more government spending can actually reduce the budget deficit, by boosting AD and growth. Note that in the simple Keynesian model, even with no crowding out, monetary offset, etc., this is impossible.
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4. More aggregate demand will lead to higher productivity. In the old Keynesian model, more AD boosted growth by increasing employment, not productivity.
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5. Fiscal stimulus can boost AD when not at the zero bound, because . . . ?
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In all five cases there is almost no theoretical or empirical support for the new voodoo claims, and lots of evidence against."
Trechos retirados de "The new "voodoo""

quarta-feira, agosto 24, 2016

Curiosidade do dia


Antes da geringonça:
"A célula do PCP na Petrogal/Rosarinho aponta o caso da própria empresa, onde hoje laboram cerca de 50 trabalhadores, como exemplo da destruição que se está a perpetrar no aparelho produtivo do concelho da Moita e do distrito.
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Diz a célula do PCP que o Conselho de Administração, a pretexto da «reestruturação» da empresa, procura encerrar a linha de produção na Rosarinho, através de um processo de «despedimentos encapotados», ou seja, de reformas antecipadas ou de rescisões por acordo mútuo, que, em Julho, reduzirá para 29 o número de trabalhadores, contando, para tanto, com o «consentimento e incentivo» do Governo PS."
Depois da geringonça:
"Este plano de negócios [Moi ici: Na CGD] vai depender do plano de capitalização e reestruturação em curso, nomeadamente do número de trabalhadores que vai continuar no quadro (o Governo já admitiu a possibilidade de sair 2.500 trabalhadores)."


Propriedade intelectual

Esta manhã estive a trabalhar numa empresa que tem na sua política da qualidade uma referência ao respeito da propriedade intelectual dos clientes.
"Roberts designed more ergonomically fit gis and at first had them manufactured and imported from a company in Pakistan, where most jiu jitsu apparel is made, he said. By changing the patterns of the traditional gi to allow more movement and flexibility, Roberts said he improved on a design that hadn’t been changed in nearly 500 years.
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“We started importing and it went really good and we made a bunch of money,” he said. “And I felt really bad.”
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The tipping point came when he was in Abu Dhabi for a jiu jitsu competition and saw a woman wearing an Origin gi — only there was another company’s logo on the back. The company he had been using to manufacture his gis were using his designs for other brands."
Trecho retirado de "Martial art apparel maker throws his weight behind ‘Made in Maine’"

Online conjugado com a economia das experiências (parte III)

Parte II.
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E continua a referência a esta evolução do papel das caixas no mundo do B2C. Com o avanço do comércio online reforçam-se as funções emocionais face às funcionais, "How the boring brown box on your doorstep became an object of desire":
"Online retailers are giving the humble cardboard box an extreme makeover, transforming a four-sided receptacle for delivering goods into the new shopping bag.
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Out: brown, plain, boring.
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In: neon colors, ornate lettering, glossy surfaces and geometric stenciling that looks like modern art.
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And the story often does not end with box cutters. Recipients post photos, videos and reviews online of the coolest boxes. Some re-purpose their boxes to store makeup, watches or even fishing lures. Others hang boxes on their walls, with dioramas inside.
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This is the best of times for boxes. For decades, a stagnating economy and shift away from manufacturing flattened sales of corrugated and paperboard boxes. But in 2013, sales rebounded and have kept climbing, thanks to an improving economy and, analysts say, a fundamental shift in shopping habits.
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The real action in box innovation is taking place among online retailers who specialize in monthly subscription services"

O comportamento do líder

Ler "The Power of Disadvantage":
"Teams trust leaders when leaders disadvantage themselves for the advantage of others.
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Do you reserve “glory” assignments for yourself? Distributing crumbs to the team and keeping the cake for yourself models self-seeking.
How do you stand with your team when performance disappoints?
How are you making time for coaching and mentoring?"
E recordar "Leaders eat last : why some teams pull together and others don’t" de Simon Sinek.
"Leaders are the ones who run headfirst into the unknown. They rush toward the danger. They put their own interests aside to protect us or to pull us into the future. Leaders would sooner sacrifice what is theirs to save what is ours. And they would never sacrifice what is ours to save what is theirs."
E recordar tantas justificações que ouvimos acerca das benesses dos políticis que nos pastoreiam.

BTW, recordar "Crédito fácil e barato"

Confundir o Estanhistão com Comoditização... suspeito (parte V)

Parte I, parte II, parte III e parte IV.
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Recordando Tom Peters e o seu:


"There are really only two business strategies: caring and not caring.
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No Caring.
The “no caring” business strategy makes everything transactional. This strategy is built on the idea of driving down costs as much as possible and charging the lowest possible price. Eventually everything must be sacrificed on the altar of lowest price. Every transaction, every interaction, needs to be done at a lower and lower cost. Even the customer experience must be sacrificed, because an excellent customer experience increases costs. And if you can’t–or won’t–capture a higher price, then you can’t allow your costs to increase.
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Caring.
The caring business strategy is completely different. This strategy is built on the idea of delighting customers and building lasting relationships. It is built on trust. Customers that choose the “caring” strategy are accountable for the promise of delivering something that is worth paying more to obtain. Caring is what delivers that promise.
...
The “caring” strategy is anything but the lowest-price strategy. Caring takes resources, including time and money. It requires that you hire people that care, and that you build a culture that supports–and insists on–caring. Nothing you do can be transactional. Value must be created and captured to deliver “caring.”"
Agora, ler a parvoíce escrita na Newsweek na parte III.

Trechos retirados de "The Only Two Business Strategies"

terça-feira, agosto 23, 2016

Curiosidade do dia

Acerca deste título "Agricultores querem Marcelo a falar sobre a "ditadura" dos hipermercados" algo que os media não vão referir, porque não investigam nem lhes interessa entalar os protestantes com factos aborrecidos. Entretanto, os contribuintes que "inchem" com a despesa.
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Em Março passado escrevemos:
"Qual o preço médio do leite exportado de Portugal em 2014? 485€/ton (se estivermos a falar do exportado para a Espanha o valor é ainda mais baixo 425€/ton)
Qual o preço médio do leite importado por Portugal em 2014? 581€/ton (se estivermos a falar do importado de Espanha o valor é ainda mais alto 597€/ton e se for de França vem a 508€/ton)"
Agora verificamos que em 2015 o preço médio do leito importado subiu para 600€/ton e o preço médio do leite exportado baixou para 410€/ton. O saldo continua positivo tendo-se passado de 82113 toneladas para 94726 toneladas.
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Da próxima vez que ouvirem falar em proibir as importações de leite lembrem-se daquele saldo de quase 95 mil toneladas.
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Da próxima vez que ouvirem falar de dumping nas importações olhem para os preços e interroguem-se sobre o que se está a passar realmente.
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BTW, daqui:
De acordo com os dados do INE, os preços do leite no produtor em Portugal quase não variaram entre Junho de 2015 e Junho de 2016. Segundo o mesmo INE a evolução de preços dos meios de produção foi:
Tanta insanidade neste sector. Só falta Cristas criticar o que Capoulas-Cristas fez porque é oposição, embora fizesse o mesmo se fosse situação. Nesse caso Capoulas criticaria Cristas-Capoulas por fazer o mesmo que faz agora.

Confundir o Estanhistão com Comoditização... suspeito (parte IV)

Parte I, parte II e parte III.
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Via @jcangaia cheguei a "Artesãos regressam a um negócio massificado" um exemplo da tal introdução de fricção, de ineficiência. A tal introdução de interacção, de eficácia, de relação.
"Roupa, calçado e acessórios criados à medida estão a crescer. ...O estuário e o calçado masculinos estão a voltar às origens. Depois da massificação generalizada em meados do século XX, a indústria da moda está a olhar mais para trás, para a roupa feita à medida, para explorar um novo segmento de negócio, que capitaliza a exclusividade do que é feito com moldes próprios, aproveitando as facilidades de produção e logística desenvolvidas com a moda padronizada. O resultado são peças exclusivas, não tão caras como os tradicionais alfaiates, nem tão baratas e impessoais como as marcas multinacionais em cadeia."
Gente que não gosta de ser tratada como plancton!

CP e operadoras de passeios de barco no Rio Douro

A propósito de "Operadores turísticos do Douro criticam “mau serviço” da CP" o pior que pode acontecer é politizar a coisa "PSD quer esclarecimento sobre "mau serviço" da CP no Douro".
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Leio:
"Três empresas operadoras de passeios de barco no Rio Douro responsabilizam a CP por prejuízos relacionados com desmarcações e pedidos de reembolso de turistas nacionais e estrangeiros devido ao que dizem ser o “mau serviço” da transportadora ferroviária.
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Em causa estão as ligações ferroviárias que complementam os passeios fluviais entre o Porto e Peso da Régua.
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Em reacção, e citada pela Lusa, a CP reconhece que está a ter dificuldades em responder aos “crescimentos brutais” da procura na Linha do Douro mas justifica que a sua “capacidade não é ilimitada”. Segundo os dados da transportadora ferroviária, o transporte de Grupos na Linha do Douro (entre os quais se incluem os clientes dos cruzeiros) cresceu 40% no primeiro semestre de 2016 em relação ao ano anterior."
E recordo a caixa da extrema esquerda do canvas de Osterwalder:
Até que ponto as operadoras de passeios de barco no Douro trabalham com a CP como um parceiro do modelo de negócio?
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É fácil criticar a CP, e talvez haja motivos para a criticar. No entanto, uma coisa é certa, há um limite para a capacidade da CP. As operadoras de passeios de barco no Douro não podem fazer crescer a sua oferta até ao infinito se existe um elemento limitante.
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Até que ponto as operadoras de passeio de barcos no Douro e a CP trabalham juntos como parceiros? O arquétipo da dinâmica de sistemas que pode explicar isto é o do Limites ao Crescimento:
Ou será a Tragédia dos Comuns?
Se a CP não for ouvida nem achada pelas operadoras de passeios de barco no Douro, elas estão a crescer sem ter em conta um recurso com limites. Quando ele começa a escassear queixam-se da CP.
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O meu conselho para os intervenientes neste caso?
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Acordarem num limite para a quantidade de passageiros que a CP possa transportar sem pôr em causa a qualidade do serviço para a Linha do Douro e outras.
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Acordarem numa remuneração adequada para a CP.
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E, sobretudo, trabalharem juntos como parceiros numa relação ganhar-ganhar.
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Quando olharem para a cláusula 4.2 da ISO 9001 é sobre isto que estamos a falar, o ecossistema da procura.
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BTW, caras operadoras de passeios de barco no Douro, o sucesso do serviço não significa que podem praticar preços mais altos, servindo menos gente, ganhando o mesmo ou mais e mantendo melhor nível do serviço?

Este "No mês de junho de 2016, na Linha do Douro, o transporte de Grupos aumentou 73%" faz-me pensar no Free Rider Problem.


Co-criação de valor e transformação dos clientes

Numa primeira análise este título "The Ultimate Sales Goal Is Connecting to Buyer’s Value Drivers — NOT Creating Value" parece que faz sentido até porque o valor é criado e sentido pelo cliente.
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No entanto, em "Can Sales Really Create Value?" o autor chama a atenção para o espaço da co-criação:
"It’s also important to recognize value is situational and time dependent.  Stated differently, our customer value drivers change over time and with the situation.
...
the same person will change over time, based on needs and what they face.  To make it more complicated, these value drivers may change within the same buying/selling opportunity.  As customers learn more through their buying process, their value drivers will change.
...
But there are far more customers who don’t realize they should/must change, there are opportunities they are missing, there are areas where they can improve. It’s our responsibility to help educate customers, help them identify ways to grow, improve, even bring sanity to their lives, or grow their businesses. This is value we create for the customer.
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Helping our customers think differently about their businesses, to disrupt their status quo is critical to their success. ... Helping our customer consider new business models—leveraging agile practices, imagining new possibilities in IoT and how they engage their own customers are ways that sales people create value.
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In these days of customer research and self education, customers will inherently focus on the things they “value.” But what if they are missing important considerations?  After all, they unless they are buying in this category every day, they may not know what they don’t know. Consequently, they may be doing something very wrong, or be missing opportunities. Sales people educating customers on these issues, challenging them to think differently, challenging their assumptions, having them consider different points of view or alternatives is value creation.
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If sales people are doing what they should be doing, focusing on helping customers identify and address problems and opportunities, rather than pushing products, they should be expert helping customers recognize the need for change, mobilize change, develop and implement plans/programs to achieve their goals.  Since we focus on our sweet spots, the problems we are the best in the world at solving and those who have those problems–we have deep expertise and greater knowledge than the customer.  Teaching, educating, helping our customers recognize new opportunities, mobilize, and execute is value creation.
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Value creation is not limited to bringing something into existence (though I believe that is a huge element of value creation—new business processes, new technologies, new methods). Value creation is also about bringing things into awareness for the customer."
Quando vendemos um produto ou serviço que vai ao encontro das necessidades e expectativas do cliente ele experiencia valor. Quando ajudamos a transformar um cliente entramos naquele espaço da co-criação de valor.

Evolução do desemprego e disparidades

Saíram ontem os dados do IEFP sobre o desemprego em Julho. Os números de Julho são muito bons.
Em relação ao número de desempregados esta é a evolução:
A evolução mensal e a homóloga (a azul) é a que se segue:

Depois de um primeiro trimestre mau, os números daí em diante apontam para a terceira melhor recuperação desde 2014.
Relativamente aos desempregados que procuram um emprego, um subgrupo do número acima: a tabela que se segue permite comparar a evolução entre Dezembro de 2015 e Julho de 2016 com a evolução entre Dezembro de 2014 e Julho de 2015. A última coluna mostra a evolução entre Julho de 2015 e Julho de 2016.
A última coluna mostra uma coisa muito interessante, comparar o número de desempregados nos serviços (282871) e na Indústria (112818) em Julho de 2016, com os números de 2015 (297374) e (129825). Há muito mais desemprego a desaparecer no sector secundário (13,1%) do que no terciário (4,9%).

BTW, relativamente ao desemprego no Alojamento e restauração, entre Dezembro de 2014 e Julho de 2015 caiu em 10335 desempregados, já entre Dezembro de 2015 e Julho de 2016 caiu em 10635 desempregados. Será que esta diferença justifica esta diferença?

Só eu é que devo achar estranhas estas disparidades.

segunda-feira, agosto 22, 2016

Curiosidade do dia


"Berenberg: "Portugal está agora a pagar o preço pela reversão de algumas reformas""



Nas fronteiras

"1.Don't buy what the sector has defined itself as. If you accept the definition, you also accept the boundaries and you will fail to see potential for innovation.
2.Be aware that opportunities are all around you, waiting to be recognized."
Bem na onda da mensagem de "Edge Strategy" de Alan Lewis e Dan McKone e, bem na onda de casos como estes:
Aqueles clientes minoritários nos quadrantes sorridentes quase de certeza que saem das fronteiras tradicionais. Ver "Why Are We Still Classifying Companies by Industry?"


Trecho retirado de "Culture Stop competing for less: How to adopt a 'blue ocean strategy' and unlock value innovations in the Boardroom"

Calçado. Portugal e Espanha

Durante os primeiros seis meses de 2016 as exportações portuguesas de têxteis e vestuário cresceram cerca de 6% e as de calçado cresceram 2%.
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Como se compara este desempenho com o desempenho espanhol?
"La moda española culmina un primer trimestre de récord en el exterior. En los seis primeros meses del año, las exportaciones de productos textiles (incluyendo prendas confeccionadas) se incrementaron en un 10,6%
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Entre enero y junio, las exportaciones de calzado decrecieron un 5,1%,"
Trechos retirados de "Las exportaciones de moda crecen un 10,6% hasta junio"

Confundir o Estanhistão com Comoditização... suspeito (parte III)

Parte I e parte II.

A propósito deste tweet:
escrevi:
Depois, apanhei este tweet de Tom Peters:
Ao fim do dia li este texto "To Fix the Economy, We Need More Bump and Grind":
"A good way to add friction (and jobs) to our software-driven economy would be to invest in painfully slow, physical, local, wasteful infrastructure."
Que estupidez!!!
"A good way to add friction to our hyper-fast software-driven economy would be to invest in painfully slow, physical, local, wasteful infrastructure, like a nice bridge or sewer.
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[Moi ici: Depois, esta verdade] Eliminating Friction Benefits the 1 Percent
Businesses loathe friction, a catchall term for anything that gets in the way of speed and profits."
O texto faz-me lembrar as parvoíces do Krugman a suspirar por terramotos e guerras intergalácticas, para fazer crescer a economia com a reconstrução subsequente. Um pouco a ideia da falácia da janela partida de Bastiat. No entanto, a ideia por trás do artigo faz sentido e é a base para o conceito do Estranhistão!
Quando escrevemos na parte I:
"Escrevo aqui há muitos anos que o século XX foi o século do Normalistão. O século das linhas de montagem, o século do eficientismo, o século das mega-empresas, o século da massa - da produção e do consumo.
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Escrevo também que o século XXI será o século do Estranhistão, o oposto do século XX.
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Enquanto o Normalistão tudo comoditizou, elevando a interacção zero ao altar supremo (Grab & Go; automatização; compra online; ...), no Estranhistão quanto mais interacção melhor."
Em vez de eficiência (remoção de fricção) a aposta na eficácia!
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Em vez da automatização (remoção de fricção) a aposta na interacção, no contacto, no off-script! Recordar:
E:
"Quem não aposta no "cheaper" e no "cost", aposta na interacção, aposta na co-criação, aposta noutro mindset... eu diria, "Every visit customers have to make are an opportunity for interaction and co-creation""
O Estranhistão é a aposta na fricção. É muito mais escorreito ir à Decathlon ou ao Intermarché comprar uma bicicleta. Ou, então, ir aos duendes e co-criar uma.

Confundir o Estanhistão com Comoditização... suspeito (parte II)

Parte I.
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Outro texto, "Millennials Will Be The Last Globalized Generation", que parece retirado deste blogue, expondo as ideias acerca de Mongo e do Estranhistão.
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Há tempos, escrevi no capítulo de um futuro livro:
"Uma vez numa estação de rádio, num programa sobre política internacional no século XX, ouvi alguém dizer que o século XX tinha sido um século curto. Tinha-se iniciado com a I Guerra Mundial e tinha acabado com a queda do Muro de Berlim.Neste livro, o Normalistão é o século XX.
E o Normalistão não acabou com o fim da União Soviética. Pelo contrário, o fim da União Soviética criou as condições para que a China aderisse à Organização Mundial do Comércio e com essa medida elevasse o Normalistão ao seu apogeu..Talvez a melhor data para situar o princípio do fim do Normalistão seja 2008 e a realização dos Jogos Olímpicos de Pequim.
.Quando começou o Normalistão? Talvez a melhor data, talvez a data mais simbólica para situar o começo do Normalistão, um mundo económico dominado por quem produz e que assenta a competitividade no custo mais baixo, nos ganhos de escala, na eficiência superior, seja Outubro de 1913"
No referido texto pode ler-se:
"The things we use every day—food, clothing, vehicles, furniture, electronic devices, even the materials that compose our homes—now come from far and wide. We don’t even notice. International trade over vast distances is now so normal that we forget it wasn’t always the case.
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But now a reaction to globalization has set in. In cities and towns all over the United States, weekend farmers’ markets have sprung up, selling fruits and vegetables. The main attraction is that they are local.
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Globalization ramped up slowly for a century or so before entering a new phase in the 1960s. I was born in 1964, so the explosion of the global economy roughly spans my lifetime. Mine is the first globalized generation. But, if I reach 100, I suspect I will see children of a de-globalized generation.
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That’s my theory: We are going full circle.
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Humanity spent the last 50 years globalizing. Now, thanks to certain technologies, that whole process is reversing. Historians are likely to mark the 2008 financial crisis as the turning point: Peak Globalization."
E sobre Mongo, interessante como o autor encadeia temas como:

  • as energias renováveis;
  • a impressão 3D;
  • a realidade virtual; e
  • a agricultura em estufas verticais.
Para suportar a base para um mundo económico diferente do do século XX.
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Pobre senhor Branko Milanovic para quem o mundo económico de referência é um mundo com mega-empresas cheias de funcionários bem comportados.

domingo, agosto 21, 2016

Curiosidade do dia

"“Gozem bem as férias que em Setembro vem aí o diabo”"
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"Catarina Martins diz que "todos os dias" se arrepende da criação da "geringonça""
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"PCP: "Tudo aquilo que nos empurrar para trás votaremos contra" no OE 2017" e "PCP diz ser ilusão Governo acreditar em crescimento e respeitar imposições da UE"

Desorientação estratégica?

A 13 de Junho escrevia-se "Asda’s new boss will need to turn around the brand, not just its sales":
"Sean Clarke will take over on 11 July. Most recently CEO at Walmart China he actually started his retail career at Asda back in 1996.
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Asda has had a difficult year as the continued success of the discounters Aldi and Lidl and the resurgence of Morrisons and Tesco ate into its sales. Like-for-like sales fell by 5.8% over the Christmas 2015 quarter, its worst performance in history.
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Sean Clarke has been tasked with “repositioning” the business in a “very competitive market place”. That will involve a big investment in price to maintain its market share. But it will also need to look at the brand and what it stands for – something that has become lost in the price war."
Agora em Agosto escreve-se "Asda to focus on quality not price as it posts worst ever quarterly sales":
"Asda has reported its worst ever quarterly performance as like-for-like sales fell a whopping 7.5% for the three months ending June 30.
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The poor second quarter performance compares to a 5.7% fall in Asda’s first quarter and represent an eighth consecutive quarter of decline.
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According to Retail Remedy’s Paul Thomas, the 7.5% decline is “apocalyptic” for Asda.  He says the supermarket brand must now focus on talking up its non-food offer to differentiate from rivals including a resurgent Tesco and expanding Aldi and Lidl.
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Thomas explains: “It is too soon for the new CEO to have had any significant impact but a 7.5% decline in like-for-like sales is apocalyptic for Asda. There is absolutely no honeymoon period for Sean Clarke: it’s a case of get in there and power up the defibrillator.
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Asda’s USP was that it was the cheapest grocer in the UK. They lost that crown to the discounters which leaves them with… and there is the problem.”
O que me põe a pensar é o passado do CEO (qual a sua experiência?), CEO da Walmart China, qual é a proposta de valor da Walmart? E o título do artigo de Agosto, abandonar o preço? Pensar em diferenciação, então porque escolheram este CEO?
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Talvez isto seja sintoma de alguma desorientação estratégica.
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Apetece voltar aquele esquema pragmático de Greenwald de Julho de 2006:
 Onde é que está a ASDA agora?
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Desorientação estratégica? Acontece também nos Golias. Ou, então, talvez seja especulação dos media e a primeira resposta ao esquema foi não.

Quando não se tem coragem de assumir custos afundados?

Julgo que foi o Paulo Vaz que em tempos me falou do barrete chamado F-35. Uma coisa é certa, quem me falou nele coincidiu no diagnóstico:
"For over two decades, the F-35 has been the symbol of everything that's wrong with mammoth defense contracts: behind schedule, over budget, and initially, over-sold.
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The development of the F-35 has been a mess by any measurement. There are numerous reasons, but they all come back to what F-35 critics would call the jet's original sin: the Pentagon's attempt to make a one-size-fits-all warplane, a Joint Strike Fighter.
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Still, we could have seen this coming, and not just because of the technical complexity involved in making a warplane for so many constituents. Long before the delays and overruns that riddles the F-35 program, history was littered with illustrations of multi-mission aircraft that never quite measured up."
Será que isto é o que acontece quando alguém não tem a coragem de assumir os custos afundados?
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Trechos retirados de "WTF-35: How the Joint Strike Fighter Got to Be Such a Mess"

Confundir o Estanhistão com Comoditização... suspeito

Escrevo aqui há muitos anos que o século XX foi o século do Normalistão. O século das linhas de montagem, o século do eficientismo, o século das mega-empresas, o século da massa - da produção e do consumo.
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Escrevo também que o século XXI será o século do Estranhistão, o oposto do século XX.
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Enquanto o Normalistão tudo comoditizou, elevando a interacção zero ao altar supremo (Grab & Go; automatização; compra online; ...), no Estranhistão quanto mais interacção melhor. Sem interacção como criar uma experiência e um negócio excepcional?
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Mentes formatadas durante o Normalistão terão sempre tendência a vê-lo como a referência. Por isso, não estranho um texto como este "Commodification". 
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É claro que muitos olham para hoje e vêem as Uber e as AirBnB e adivinham um futuro dominado por essas mega-plataformas. Prefiro considerá-las como entidades transitórias, úteis para dinamitar as grilhetas criadas pelos governos para proteger os incumbentes do Normalistão. Depois? Depois, virão as plataformas de 2ª geração ou cooperativas, porque existe estratégia em todo o lado, às vezes é só uma questão de tempo.
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Voltando ao texto de Branko Milanovic é impressionante como a economia do século XXI pode ser confundida como um caminho para a comoditização... como se não existissem tribos, como se não se aposte cada vez mais na interacção, na co-criação, nas experiências. Só esta semana escrevi aqui:
Ontem ao final da tarde encontrei "Scale and the Dilution of Quality". Um texto que parece retirado daqui do blogue só que mais bem escrito. E confundir o Estranhistão com comoditização?!!! Eu sei que Milanovic é muito político mas há limites.
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Adiante, apreciar estes trechos:
"The act of scaling beyond a certain point is a dilution of quality.
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Scale is the decision to serve more people. This means swapping “by hand” for more efficient means. Efficiency is the choice of speed over quality. It’s trading exceptional, exquisite, and excellent for “good enough. Scale doesn’t mean that something isn’t good, useful, or even that it isn’t worth buying. But it does mean that trade-offs were made.
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To retain exceptional, exquisite, and excellence, you have to make greater investments, investments that kill efficiency. You have to hire more people to create high touch, high value, and high caring. You have to keep slack in the system when your competitors are working on becoming leaner. The decisions you make because of your choice of strategy must look like madness to your competitors.
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Exceptional takes more investments in time, money, and caring. Good enough is about being efficient."
BTW, parece que o Milanovic não conhece os sistemas de avaliação mútua que as plataformas usam, melhor que qualquer sistema usado nos táxis. Como se não fosse no Normalistão que os clientes eram tratados como plancton

sábado, agosto 20, 2016

Curiosidade do dia

Gente intelectualmente pouco séria:
"O economista, que foi técnico do Banco de Portugal, entende que seria essencial proceder a uma desvalorização cambial promotora da competitividade-preço da produção nacional, quer com vista à recuperação dos instrumentos necessários à prossecução de uma política por parte do Estado assente na capacidade deste de se financiar junto do Banco Central Europeu.
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"Um novo modelo económico é possível e absolutamente necessário. Temos de abandonar definitivamente o modelo dos baixos salários e do trabalho precário e sem direitos e criar um modelo assente nas capacidades, nas competências, na competitividade, em níveis de vida mais elevados e nos direitos do trabalho.""
Gente crente na ilusão monetária para enganar o povo-trouxa.
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Devia haver uma aplicação que permitisse simular o day-after à aplicação das ilusões de Octávio Teixeira, para que as pessoas pudessem visualizar as consequências.
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Não conheço nenhum modelo de produção baseado em salários altos que assente numa moeda da treta dependente dos humores um qualquer maduro no governo. Portanto, o que Octávio Teixeira pretende é montar um modelo de baixos salários em que as pessoas-trouxas são enganadas:

"O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta sexta-feira um aumento de 50% do salário mínimo dos funcionários públicos a partir de setembro, enquanto a base de cálculo do bônus de alimentação, que todos os trabalhadores recebem, aumentará mais de 200% a partir deste mês."
Como será que Octávio Teixeira explicaria estes aumentos aos trouxas?

Um exemplo do mobiliário

A propósito do recente "O que há a aprender com o calçado ou o mobiliário português" e recordando também as cadeiras italianas de Manzano "Subir na escala de valor", este exemplo, Vitra!
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Através de um tweet de Tim Kastelle cheguei a "The Man Who Loved Chairs".
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Manzano e as suas cadeiras low-cost Made in Itália não resistiram à Ásia. Vitra em Basileia na Suiça... estavam num outro campeonato:
"Fehlbaum took over the company when he was 27, succeeding his elderly parents, who had founded the company in 1950 and had handled manufacturing and distribution in Europe for Herman Miller. During his 30s, he devoted himself to chairs, developing the company's trademark approach of partnering with famous designers to create products for his company.
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The result: Vitra is now renowned in the design community. As well as serving clients all over the world in all kinds and all sizes of companies (and even furnishing chairs that appear in IBM ThinkPad advertisements and the ads of other high-tech companies), Vitra's chairs sit in the European Commission offices in Brussels, the European Parliament in Strasbourg, France, and the conference room that is used by the G-8 in Cologne. When Pope John Paul II visited Zagreb in 1994, he waved to the adoring throngs while he was sitting on a Vitra chair.
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As Fehlbaum's story demonstrates, even the most prosaic item can be the object of passion and the embodiment of great design" [Moi ici: Como não pensar outra vez em "There is no such thing as an average or old-fashioned business"]
Talvez a sua empresa precise de seguir um exemplo como este.

À atenção dos empresários portugueses

Por que é que este número, "Nearly 44,000 retail workers have been laid off in 2016", relativo à economia dos Estados Unidos, deve preocupar muitos empresários portugueses.
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É um sinal de recessão? Não!
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É um sinal de mudança.
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A maior parte das PME exportadoras opera no B2B. O que aquele número devia fazer era meter medo a estes empresários. Eles podem ser os vermelhos destas equações:

  • B2B2C
  • B2B2B2C
E quem manda nelas são os extremos, os consumidores. Se os consumidores estão a mudar de prateleiras, estão a alterar os seus comportamentos de compra, talvez estejam a abandonar os clientes das PME portuguesas.

Eu, empresário português que produzo para marcas que expõe os produtos nestas prateleiras que estão a definhar, tratava de trabalhar o acesso até aos donos das novas prateleiras e, começava a estudar a logística e as operações para um novo tipo de fornecimento: não encomendas de 200 unidades mas de uma unidade no limite.

sexta-feira, agosto 19, 2016

Curiosidade do dia

E "Portuguese 10-year bond yields head towards 3%"

E "A economia é reflexiva":
"As polémicas que se desenvolveram durante os últimos cinco anos sobre o que eram as alternativas de política económica tinham na sua base o equívoco de não reconhecerem a descontinuidade entre as condições do passado e as exigências do futuro.
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Para Portugal, o euro - e a sua disciplina - é o pressuposto para atingir a escala europeia e escapar à sua escala nacional exígua. É a única resposta que Portugal tem para compensar as consequências do fim do seu império e da nacionalização dos seus centros de acumulação de capital. Os que ignoram a disciplina do euro e sonham com a antiga moeda própria não querem governar Portugal nas suas circunstâncias históricas concretas."
Por fim, "A maldita sorte de Passos Coelho":
"Ninguém sabe quando isto vai acabar, mas já pouca gente acredita que acabe bem."

O que há a aprender com o calçado ou o mobiliário português

Este texto, "This U.S. Industry Fought Cheap Chinese Imports and Won, But Not for Long", sobre a evolução da indústria de mobiliário nos Estados Unidos é um bom exemplo de como não responder à entrada de um concorrente com um preço muito baixo.
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Nunca competir com o Continente no preço, ou com a China no custo. Não adianta enfrentar um Golias numa race-to-the-bottom. Além de ser suicida acaba-se a vida de forma pouco digna.
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A alternativa é mudar de modelo de negócio: mudar de clientes, mudar de ecossistema, mudar de proposta de valor, mudar de oferta, mudar ...
"Since 2005, the approximately two dozen U.S. furniture makers that brought the case have received $309 million in Byrd amendment money. But the payments didn’t stem the decline of the domestic wooden furniture industry.
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“The money allowed us to fight that fight on the scale that we fought for as long as we did,” he said. But “the consumer wasn’t willing to look past short-term gains of getting something for less” and continued to prefer imports.
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“We’re not sure as an industry whether a made-in-USA moniker means something,” Mr. Prillaman said."
Têm tudo a aprender com o calçado ou o mobiliário português e "Por que é que a internacionalização é fundamental?"