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segunda-feira, agosto 21, 2017

"mainstream economics treats capital as a homogenous glob"

Percebo melhor porque é que alguns políticos, comentadores económicos e académicos, a tríade, faz propostas que considero absurdas: "mainstream economics treats capital as a homogenous glob"
"You can combine capital goods in only a limited number of ways within a particular plan. Capital goods then aren’t perfect substitutes for one another. Capital is heterogeneous.
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Now, mainstream economics treats capital as a homogenous glob.
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First, according to Mises, heterogeneity means that, “All capital goods have a more or less specific character.” A capital good can’t be used for just any purpose: A hammer generally can’t be used as a harbor. Second, to make a capital good productive a person needs to combine it with other capital goods in ways that are complementary within her plan: Hammers and harbors could be used together to help repair a boat. And third, heterogeneity means that capital goods have no common unit of measurement, which poses a problem if you want to add up how much capital you have: One tractor plus two computers plus three nails doesn’t give you “six units” of capital.
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physical heterogeneity is not the point, but rather heterogeneity in use.
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what practical difference does it make whether we treat capital as heterogeneous or homogenous? Here, briefly, are a few consequences.
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if capital goods are heterogeneous, then whether or not you earn an income from them depends crucially on what kinds of capital goods you buy and exactly how you combine them, and in turn how that combination has to complement the combinations that others have put together.
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modern Keynesians, such as Paul Krugman, want to cure recessions by government “stimulus” spending, without much or any regard to what it is spent on, whether hammers or harbors. But the solution to a recession is not to indiscriminately increase overall spending. The solution is to enable people to use their local knowledge to invest in capital goods that complement existing capital combinations, within what Lachmann calls the capital structure, in a way that will satisfy actual demand. (That is why economist Robert Higgs emphasizes “real net private business investment” as an important indicator of economic activity.) The government doesn’t know what those combinations are, only local entrepreneurs know, but its spending patterns certainly can and do prevent the right capital structures from emerging."

Como não recordar "Outro arrepio... e revolta."

Quando os socialistas de todos partidos, da esquerda até à direita, descobrem a heterogeneidade do capital ... avançam para o seu desporto favorito: picking winners (como em Mira e em Sines, por exemplo)

Trechos retirados de "Heterogeneity: A Capital Idea!"

sábado, abril 01, 2017

Veneno keynesiano

Neste postal "Curiosidade do dia" o J H P comentou:
"Problema: "Baixas qualificações / Reduzido nº de doutorados / etc."
Solução: Apanhar níveis de qualificação/doutorados/investimento em I&D
Tradução: Rios de dinheiro em bolsas e projectos para os amigos nas faculdades
Problema: demasiada oferta de Doutorados, apenas procura no estrangeiro
Solução: "grande esforço de investimento nos setores públicos."
lavar, enxaguar e repetir"
O comentário despertou-me duas frases de imediato:

  • A produção que cria a sua própria procura (uma frase tão querida dos keynesianos)
  • If you build it they will come 
Na vida real o que acontece é que a produção não cria a sua própria procura nem they will come if you build it.

quinta-feira, agosto 25, 2016

Voodoo economics


"what's happened since 2009 involves not just one, but at least five new types of voodoo:
1. The claim that artificial attempts to force wages higher will boost employment, by boosting AD.
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2. The claim that extended unemployment benefits---paying people not to work---will lead to more employment, by boosting AD.
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3. The claim that more government spending can actually reduce the budget deficit, by boosting AD and growth. Note that in the simple Keynesian model, even with no crowding out, monetary offset, etc., this is impossible.
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4. More aggregate demand will lead to higher productivity. In the old Keynesian model, more AD boosted growth by increasing employment, not productivity.
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5. Fiscal stimulus can boost AD when not at the zero bound, because . . . ?
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In all five cases there is almost no theoretical or empirical support for the new voodoo claims, and lots of evidence against."
Trechos retirados de "The new "voodoo""

segunda-feira, agosto 22, 2016

Confundir o Estanhistão com Comoditização... suspeito (parte III)

Parte I e parte II.

A propósito deste tweet:
escrevi:
Depois, apanhei este tweet de Tom Peters:
Ao fim do dia li este texto "To Fix the Economy, We Need More Bump and Grind":
"A good way to add friction (and jobs) to our software-driven economy would be to invest in painfully slow, physical, local, wasteful infrastructure."
Que estupidez!!!
"A good way to add friction to our hyper-fast software-driven economy would be to invest in painfully slow, physical, local, wasteful infrastructure, like a nice bridge or sewer.
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[Moi ici: Depois, esta verdade] Eliminating Friction Benefits the 1 Percent
Businesses loathe friction, a catchall term for anything that gets in the way of speed and profits."
O texto faz-me lembrar as parvoíces do Krugman a suspirar por terramotos e guerras intergalácticas, para fazer crescer a economia com a reconstrução subsequente. Um pouco a ideia da falácia da janela partida de Bastiat. No entanto, a ideia por trás do artigo faz sentido e é a base para o conceito do Estranhistão!
Quando escrevemos na parte I:
"Escrevo aqui há muitos anos que o século XX foi o século do Normalistão. O século das linhas de montagem, o século do eficientismo, o século das mega-empresas, o século da massa - da produção e do consumo.
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Escrevo também que o século XXI será o século do Estranhistão, o oposto do século XX.
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Enquanto o Normalistão tudo comoditizou, elevando a interacção zero ao altar supremo (Grab & Go; automatização; compra online; ...), no Estranhistão quanto mais interacção melhor."
Em vez de eficiência (remoção de fricção) a aposta na eficácia!
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Em vez da automatização (remoção de fricção) a aposta na interacção, no contacto, no off-script! Recordar:
E:
"Quem não aposta no "cheaper" e no "cost", aposta na interacção, aposta na co-criação, aposta noutro mindset... eu diria, "Every visit customers have to make are an opportunity for interaction and co-creation""
O Estranhistão é a aposta na fricção. É muito mais escorreito ir à Decathlon ou ao Intermarché comprar uma bicicleta. Ou, então, ir aos duendes e co-criar uma.

segunda-feira, novembro 14, 2011

#krugmanstimulus aposto

Olhar para este gráfico:

Não é propriamente muito abonatório sobre o valor do indicador  "PIB per capita".
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Não conheço o suficiente sobre a economia grega para poder fazer afirmações peremptórias. No entanto, desconfio que durante o período 2001-2010 a Grécia terá sido um modelo de #krugmanstimulus atrás de #krugmanstimulus.

quarta-feira, agosto 31, 2011

Vitrinismo e #krugmanstimulus

Neste postal "Separam-nos várias décadas de pensamento" escrevi:
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"Quanto mais nos afastarmos da venda de coisas (operand resources) e nos aproximarmos da venda de operant resources, sobrepostos sobre operant resources, sobrepostos sobre outros operant resources que por sua vez assentam sobre operand resources, melhor para todos nós como sociedade."
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Voltei a recordar este texto no passado fim de semana.
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Profissão: Vitrinista!
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Vitrinista? Bah!
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Come on! Qualquer pessoa sabe montar uma montra...
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Sabe mesmo?
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E quando se quer um trabalho profissional? E quando se quer uma máquina de seduzir e atrair clientes e fazê-los entrar?
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Gostei de ler no passado Sábado na revista "Trabalho & Lazer" do semanário Sol o artigo "Ver as montras" com a vitrinista Helena Prista.
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Neste artigo de 2009 "A estilista que escapou da crise dedicando-se a fazer montras" encontro este texto:
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"Até que a crise da indústria têxtil lhe caiu em cima. Foi dar aulas para o Cenatex depois de a multinacional C&A ter começado a colocar na Turquia as encomendas que faziam cá.
Mudou a agulha e criou um curso de vitrinismo, usando os conhecimentos adquiridos em Paris a fazer decoração de stands para a Première Vision.
O curso foi um sucesso ..."
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É isto que os #krugmanstimulus impedem que ocorra. A renovação, a reinvenção, a saída por cima. Os estímulos à economia mantêm o status-quo dos beneficiados em banho-maria à custa de todos os outros que mais tarde ou mais cedo vão ter que ser impostados.
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BTW, não ficava melhor uma visão mais curta e directa como "Desenhamos montras que vendem!" em vez deste texto genérico?