"Os volumes de vinho do Porto colocados nos mercados de França, da Holanda, da Bélgica, do Reino Unido, dos Estados Unidos e da Escandinávia traduzem-se quase numa linha reta, sempre a subir até ao ano 2000. Foi muito bom para mim, claro, mas não sou o responsável - o setor é que conseguiu esse período de grande expansão. Desde 2000 para cá, os volumes têm caído no vinho do Porto mais corrente, digamos assim, mas não nas chamadas categorias especiais, nos nossos topos de gama... Perdemos no rubi, nos Tawny"s, mas ganhamos nos premium, que representam cerca de 28% das vendas e, naturalmente, mais ainda em valor. Estando agora em 2016, claro que já abraçámos novos desafios..."Uma entrevista cheia de optimismo:
"Começámos na década de 1990 a estudar as potencialidades daquilo que se designa por vinhos do Douro DOC (Denominação de Origem Controlada). Revelou-se uma aposta certa: passados pouco mais de 15 anos, é fantástico aquilo que se conseguiu.Outra vertente de "Viemos de longe e o que nós andámos para aqui chegar!"
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Agora, o Douro DOC está a crescer 8% ao ano em valor desde há cinco anos... É espetacular.
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Nós abrimos um turismo no Bonfim - começámos com cinco guias, já vamos em nove, tivemos de instituir as visitas só com reserva, tanta era a gente que ia aparecendo...
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Em resumo, o turismo não só nos ajuda a transmitir a imagem dos nossos vinhos para o estrangeiro como traz dinheiro para a região."
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Recomendo começar pela leitura do postal de 2011, comparar o sentimento de então com o de agora:
- Nov 2014 - "volume is vanity profit is sanity"
- Jan 2014 - O exemplo do Vinho do Porto
- Jan 2013 - Working to raise prices (parte V + 4)
- Jun 2012 - Acerca dos vinhos do Douro
- Out 2011 - Reflexões e perplexidades
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