sábado, abril 30, 2011
Números e opiniões
Os dados publicados em Abril pela APICCAPS:
1. O número de empresas a baixar desde 1999 até que em 2009 parece ter estabilizado.
2. O número de pares de sapatos produzidos tem vindo a baixar desde 1999. Entre 1999 e 2010 a queda no número de pares produzidos ronda os 56%
3. O número de trabalhadores a baixar desde 1999 até que em 2009 parece ter estabilizado. O n+úmero médio de trabalhadores por empresa caiu desde os 32 para os cerca de 24.
4. A facturação do sector atingiu um pico por volta do ano 2000, caiu a pique até 2005 e desde lá para cá tem crescido ligeiramente.
5. A facturação por trabalhador tem subido bastante, em 2005 rondava os 34,5 milhares de euros por trabalhador. Entre 2009 e 2010 rondou os 43 milhares de euros por trabalhador. Assim é que se aumenta a produtividade, não é com o jogo do gato e do rato.
6. O preço à saída da fábrica tem subido desde 1999. Começou nos cerca de 16 euros por par e já vai nos cerca de 22 euros por par.
Li há bocado no semanário Sol um artigo de Miguel Frasquilho que conclui que para ganhar competitividade é preciso, e sublinha que a ordem de apresentação é arbitrária:- "Qualificação dos recursos humanos (Moi ici: Pois, por isso é que todos os dias gente qualificada sai de Portugal para emigrar. Treta! Frasquilho que leia Galbraith)
- Funcionamento da Justiça (Moi ici: Pois, para quem exporta faz-se o melhor que há a fazer neste país de incumbentes colados ao Estado pedo-mafioso: By-pass ao país. Se se faz by-pass ao país a Justiça do mesmo não é assim tão importante.)
- Burocracia na Administração Pública (Moi ici: Fazendo o by-pass ao país isto deixa de ser assim tão importante)
- Mobilidade territorial
- Ambiente concorrencial em determinados sectores de actividade
- Legislação laboral (Moi ici: A nossa grande vantagem é a flexibilidade, mas não é a flexibilidade legal, é a flexibilidade mental e a nossa localização a 2 dias de camião dos grandes centros de consumo europeus. Estas pequenas empresas de calçado sabem trabalhar com bancos de horas, com horas extras... a grande dificuldade é encontrar pessoas dispostas a trabalhar, não é despedir. Parece irrealista mas só quem anda no terreno é que sabe, nestes sectores exportadores há muitos casos em que os empresários têm é medo que as pessoas se despeçam, dada a dificuldade em recrutar gente. E o salário mínimo é outra treta. Visitem as fábricas e vejam os prémios que as pessoas recebem em cima do salário mensal: produtividade, assiduidade, ....)
- Política fiscal (Moi ici: Para mim este era o primeiro ponto. As empresas têm de ganhar dinheiro, as empresas têm de ter rentabilidades atractivas senão não vale a pena investir. E o futuro não é de empresas grandes. As empresas grandes não se darão bem em Mongo. No gráfico lá em cima retrata-se o que defendo há muito neste blogue. Pequenas empresas focalizadas, ágeis e muito rentáveis. Para criar empregos, para suprir as necessidades dos consumidores, para acicatar a competência saudável não pelo preço mas pelo valor originado, precisamos é de muitas mais pequenas empresas. E só se criam mais empresas se for atraente como investimento)
RESSALVA: Muito do que escrevi não é muito aplicável para sectores em acelerada decadência pela retracção da economia, por exemplo retalho ou sectores ligados aos bens não-transaccionáveis.
Mais do que nunca, tem de se ter uma estratégia.
Ontem no twitter o @helderlib escreveu:
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"Alguém no Expresso da Meia Noite que diga que não há opções sem problemas, só há trade-offs. Please."
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Esse tem sido um dos grandes problemas do Estado em Portugal... não se fazem opções a sério, opções que custam, opções que dividem.
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Por exemplo, nos transportes públicos:
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Por exemplo: Quem são os clientes-alvo de uns STCP?
.
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Os trabalhadores a caminho do local de trabalho?
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Os estudantes a caminho da escola?
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Os reformados nas suas deslocações?
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Os políticos e as suas promessas?
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Quando se tem um orçamento limitado e pouca benevolência por parte da banca há que ser equilibrado e, quando o orçamento tem de encolher ainda se tem de ser mais contido.
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E quando existem trade-offs, e quando se querem atingir resultados com um orçamento curto... mais do que nunca, tem de se ter uma estratégia.
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"Alguém no Expresso da Meia Noite que diga que não há opções sem problemas, só há trade-offs. Please."
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Esse tem sido um dos grandes problemas do Estado em Portugal... não se fazem opções a sério, opções que custam, opções que dividem.
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Por exemplo, nos transportes públicos:
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Por exemplo: Quem são os clientes-alvo de uns STCP?
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Os trabalhadores a caminho do local de trabalho?
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Os estudantes a caminho da escola?
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Os reformados nas suas deslocações?
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Os políticos e as suas promessas?
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Quando se tem um orçamento limitado e pouca benevolência por parte da banca há que ser equilibrado e, quando o orçamento tem de encolher ainda se tem de ser mais contido.
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E quando existem trade-offs, e quando se querem atingir resultados com um orçamento curto... mais do que nunca, tem de se ter uma estratégia.
sexta-feira, abril 29, 2011
Algo não soa bem
Ontem de tarde, numa jovem empresa, tive oportunidade de assistir ao comportamento de um gestor.
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Tomou uma decisão e, depois, chamou a atenção para a importância da decisão inserida numa corrente que se prolongaria para além da sua presença na empresa.
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Não disse nada, mas mentalmente tirei o chapéu a uma pessoa que pensa para além da sua presença na empresa, o contrário disto. Alguém que deliberadamente pensa no depois de si e prepara a empresa para o depois de si.
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Quando esta tarde viajava da Maia para Coimbra, ouvi na rádio esta intervenção do presidente da Carris.
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Como é que se pode ser presidente de uma Carris, acreditar em tudo o que se disse na intervenção e ter continuado na Carris estes anos todos? Parece que o azar do senhor presidente foi isto ter ocorrido no seu mandato... uma xatice!
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Tomou uma decisão e, depois, chamou a atenção para a importância da decisão inserida numa corrente que se prolongaria para além da sua presença na empresa.
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Não disse nada, mas mentalmente tirei o chapéu a uma pessoa que pensa para além da sua presença na empresa, o contrário disto. Alguém que deliberadamente pensa no depois de si e prepara a empresa para o depois de si.
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Quando esta tarde viajava da Maia para Coimbra, ouvi na rádio esta intervenção do presidente da Carris.
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Como é que se pode ser presidente de uma Carris, acreditar em tudo o que se disse na intervenção e ter continuado na Carris estes anos todos? Parece que o azar do senhor presidente foi isto ter ocorrido no seu mandato... uma xatice!
A maldição da economia-bolha
"Parque Escolar já adjudicou mais de dois mil milhões de euros em obras"
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As empresas que pensam no depois de amanhã não se iludem, é claro que não são parvas e aproveitam as benesses dos governos.
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No entanto, as empresas que não são parvas sabem que estão a aproveitar uma economia de bolha e, por isso, porque pensam no depois de amanhã, preparam-se para o pós-bolha.
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Quantas empresas que vivem directa ou indirectamente anos de bonança à conta da Parque Escolar antes a preparar-se para o pós-bolha?
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Quando as empresas não se preparam para o pós-bolha temos isto "A construção civil vai parar" e depois de uma década de crédito fácil e barato temos:
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"É uma obrigação moral recuperar, mas é precisa uma injecção financeira, com crédito baixo e gabinetes de apoio".
...
Questionado sobre o preço das casas recuperadas, diz que é "uma barbaridade" e teme pelo aumento do desemprego entre os arquitectos. "Os gabinetes estão a fechar e a construção civil vai parar. Não há mercado"."
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Não creio que na génese do problema da degradação das habitações dos centros das cidades esteja a falta de crédito, mas não é esse o ponto deste postal.
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Pensar no depois de amanhã numa economia-bolha é super difícil, é quase impossível... como é que era... seize the day ou carpe diem...
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Durante uma economia-bolha a pressão é para aproveitar o mais possível, mais máquinas, mais pessoal, mais... o resto? O futuro são amanhãs que cantam.
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As empresas que pensam no depois de amanhã não se iludem, é claro que não são parvas e aproveitam as benesses dos governos.
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No entanto, as empresas que não são parvas sabem que estão a aproveitar uma economia de bolha e, por isso, porque pensam no depois de amanhã, preparam-se para o pós-bolha.
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Quantas empresas que vivem directa ou indirectamente anos de bonança à conta da Parque Escolar antes a preparar-se para o pós-bolha?
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Quando as empresas não se preparam para o pós-bolha temos isto "A construção civil vai parar" e depois de uma década de crédito fácil e barato temos:
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"É uma obrigação moral recuperar, mas é precisa uma injecção financeira, com crédito baixo e gabinetes de apoio".
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Questionado sobre o preço das casas recuperadas, diz que é "uma barbaridade" e teme pelo aumento do desemprego entre os arquitectos. "Os gabinetes estão a fechar e a construção civil vai parar. Não há mercado"."
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Não creio que na génese do problema da degradação das habitações dos centros das cidades esteja a falta de crédito, mas não é esse o ponto deste postal.
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Pensar no depois de amanhã numa economia-bolha é super difícil, é quase impossível... como é que era... seize the day ou carpe diem...
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Durante uma economia-bolha a pressão é para aproveitar o mais possível, mais máquinas, mais pessoal, mais... o resto? O futuro são amanhãs que cantam.
Sábias palavras - uma introdução
Mary Kay Plantes, no seu livro "Beyond Price" escreveu estas sábias palavras:
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"All to often, companies think that casting a broad net will lead to more revenue growth because it will increase their potential market. This strategy is especially risky in consumer goods companies and B2B companies, like packaging, where there is no end of potential market segments for the industry’s offering. In many industries, especially mature ones, a broad focus on all possible markets severely restricts your potential profitability, as you end up trying to be all things to all groups, a surefire recipe for never being truly the best for a narrower set of targets.
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A broad focus undermines the organization’s success, because each distinct marketplace has very different demands from companies that serve it.
…
A company trying to serve too many divergent markets will dilute investments and focus, unless economies-of-scale advantages of focus."
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Sempre o mesmo problema, falta de concentração!!!
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Quais são os sacrifícios/compromissos em que uma empresa tem de incorrer para servir todo o tipo de clientes?
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E os sacrifícios/compromissos (trade-offs) não estão a aumentar?
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Servir a mesma gama de clientes hoje versus como era servir a mesma gama de clientes há dez anos... é a mesma coisa?
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Julgo não andar longe da verdade quando penso que este é um dos princípios na origem da batota.
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Viva a batota!!!
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Continua, ó se continua.
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"All to often, companies think that casting a broad net will lead to more revenue growth because it will increase their potential market. This strategy is especially risky in consumer goods companies and B2B companies, like packaging, where there is no end of potential market segments for the industry’s offering. In many industries, especially mature ones, a broad focus on all possible markets severely restricts your potential profitability, as you end up trying to be all things to all groups, a surefire recipe for never being truly the best for a narrower set of targets.
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A broad focus undermines the organization’s success, because each distinct marketplace has very different demands from companies that serve it.
…
A company trying to serve too many divergent markets will dilute investments and focus, unless economies-of-scale advantages of focus."
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Sempre o mesmo problema, falta de concentração!!!
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Quais são os sacrifícios/compromissos em que uma empresa tem de incorrer para servir todo o tipo de clientes?
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E os sacrifícios/compromissos (trade-offs) não estão a aumentar?
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Servir a mesma gama de clientes hoje versus como era servir a mesma gama de clientes há dez anos... é a mesma coisa?
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Julgo não andar longe da verdade quando penso que este é um dos princípios na origem da batota.
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Viva a batota!!!
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Continua, ó se continua.
quinta-feira, abril 28, 2011
Jornalistas... again
"IVA, pensões e despedimentos garantidos":
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"A equipa do FMI, da Comissão Europeia e do BCE aplicou 14 medidas idênticas na Grécia e na Irlanda, várias delas com aplicação quase segura também em Portugal.
O guião passa por aumento de vários impostos, do IVA ao IMI. ..."
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Quem escreve isto não faz ideia de qual era a taxa de IVA quando o FMI entrou!!!
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Por exemplo, quando o FMI chegou à Grécia o IVA era de 16% e passou para 23%.
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Talvez por este exemplo as pessoas possam perceber o quão pesado já é o jugo para os saxões alimentarem os cucos normandos...
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Duvido que o IVA por cá suba até aos 30%...
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Os jornalistas não sabem isto? Não investigam? Não estudam?
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"A equipa do FMI, da Comissão Europeia e do BCE aplicou 14 medidas idênticas na Grécia e na Irlanda, várias delas com aplicação quase segura também em Portugal.
O guião passa por aumento de vários impostos, do IVA ao IMI. ..."
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Quem escreve isto não faz ideia de qual era a taxa de IVA quando o FMI entrou!!!
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Por exemplo, quando o FMI chegou à Grécia o IVA era de 16% e passou para 23%.
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Talvez por este exemplo as pessoas possam perceber o quão pesado já é o jugo para os saxões alimentarem os cucos normandos...
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Duvido que o IVA por cá suba até aos 30%...
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Os jornalistas não sabem isto? Não investigam? Não estudam?
Jornalistas...
Hoje à hora do almoço, entre rotundas em Viseu, ouvi na TSF alguém do INE afirmar que "faltavam" 430 mil recenseados face às expectativas.
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E o jornalista bovinamente servia de megafone e não colocava a questão que me passava pela cabeça:
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E os milhares de portugueses que emigraram na última década?
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Interessante recordar um postal de Março passado no DESMITOS:
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"dá a sensação que Portugal perdeu neste deve e haver 300.000 pessoas."
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E o jornalista bovinamente servia de megafone e não colocava a questão que me passava pela cabeça:
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E os milhares de portugueses que emigraram na última década?
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Interessante recordar um postal de Março passado no DESMITOS:
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"dá a sensação que Portugal perdeu neste deve e haver 300.000 pessoas."
Formular uma estratégia competitiva é fundamental
Já em 2007 escrevi sobre o tema, há quem fale em retoma não como uma consequência mas como uma força motriz, e isso faz toda a diferença.
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Quem fala da retoma como uma força motriz, pensa na retoma como uma maré alta e na crise como uma maré baixa:
Quem pensa na retoma como uma força motriz está à espera que a maré suba, porque quando a maré sobre todos os barcos sobem.
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Pelo contrário, quem pensa na retoma como uma consequência não espera, põe os pés ao caminho para sair do buraco e construir o futuro.
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A importância da actuação individual comprova-se com a análise das distribuições de produtividade intra-sectoriais.
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No mesmo país, no mesmo sector de actividade, com as mesmas leis laborais, com a mesma Justiça, com o mesmo governo, com a mesma moeda, diferentes empresas conseguem resultados completamente diferentes.
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Esse facto devia merecer reflexão mais aprofundada dos agentes, pero todavia tal parece não suceder.
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James McTaggart, Peter Kontes e Michael Mankins no livro "The Value Imperative" de 1994 já abordavam o tema:
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"We have often heard it said that "picking the right horse" is more important than the "skill of the jockey." (Moi ici: Mentalidade perigosa, mentalidade derrotista, mentalidade conformada) Managers of businesses that participate in unattractive markets, for example, frequently maintain that their business cannot possibly produce an economic profit over time due to the powerful direct and limiting forces at work in their product markets.While seemingly reasonable, in many cases they are wrong. (Moi ici: Nunca mais esqueci o que aprendi com Suzanne Berger “… there are no “sunset” industries condemned to disappear in high wage economies, although there are certainly sunset and condemned strategies, among them building a business on the advantages to be gained by cheap labor” recebi esta mensagem como uma lufada de ar fresco pleno de esperança no futuro, desde que se actualize a estratégia em função das alterações na paisagem competitiva. )
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Indeed, we have found that for most businesses, competitive position has a far greater impact on profitability than market economics do. (Moi ici: A importância de formular uma estratégia competitiva) In nearly every market, no matter how unattractive, there are businesses that are able to build a competitive advantage large enough to more than offset the poor market economics, enabling them to earn a positive economic profit consistently over time."
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"Looked at another way, the distribution of economic profit and equity spreads across companies within a market is much wider than the distribution across markets, many companies are unprofitable even though they participate in attractive markets."
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Quem fala da retoma como uma força motriz, pensa na retoma como uma maré alta e na crise como uma maré baixa:
Quem pensa na retoma como uma força motriz está à espera que a maré suba, porque quando a maré sobre todos os barcos sobem.
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Pelo contrário, quem pensa na retoma como uma consequência não espera, põe os pés ao caminho para sair do buraco e construir o futuro.
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A importância da actuação individual comprova-se com a análise das distribuições de produtividade intra-sectoriais.
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No mesmo país, no mesmo sector de actividade, com as mesmas leis laborais, com a mesma Justiça, com o mesmo governo, com a mesma moeda, diferentes empresas conseguem resultados completamente diferentes.
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Esse facto devia merecer reflexão mais aprofundada dos agentes, pero todavia tal parece não suceder.
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James McTaggart, Peter Kontes e Michael Mankins no livro "The Value Imperative" de 1994 já abordavam o tema:
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"We have often heard it said that "picking the right horse" is more important than the "skill of the jockey." (Moi ici: Mentalidade perigosa, mentalidade derrotista, mentalidade conformada) Managers of businesses that participate in unattractive markets, for example, frequently maintain that their business cannot possibly produce an economic profit over time due to the powerful direct and limiting forces at work in their product markets.While seemingly reasonable, in many cases they are wrong. (Moi ici: Nunca mais esqueci o que aprendi com Suzanne Berger “… there are no “sunset” industries condemned to disappear in high wage economies, although there are certainly sunset and condemned strategies, among them building a business on the advantages to be gained by cheap labor” recebi esta mensagem como uma lufada de ar fresco pleno de esperança no futuro, desde que se actualize a estratégia em função das alterações na paisagem competitiva. )
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Indeed, we have found that for most businesses, competitive position has a far greater impact on profitability than market economics do. (Moi ici: A importância de formular uma estratégia competitiva) In nearly every market, no matter how unattractive, there are businesses that are able to build a competitive advantage large enough to more than offset the poor market economics, enabling them to earn a positive economic profit consistently over time."
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"Looked at another way, the distribution of economic profit and equity spreads across companies within a market is much wider than the distribution across markets, many companies are unprofitable even though they participate in attractive markets."
Promover a mudança
Pensemos na evolução descrita por esta tabela:
A estratégia, deliberada ou emergente, que funcionava em 1990, já não pode ser a mesma para ter sucesso nos tempos que correm.
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As empresas competem numa paisagem competitiva que está em evolução permanente, umas vezes essa evolução é rápida, outras vezes é mais lenta, quase imperceptível. Muitas empresas mudam pro activamente, outras reagem rapidamente, outras... demoram mais tempo a encontrar a alternativa mas encontram.
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Outras não mudam a tempo e desaparecem, outras recusam-se a mudar e pedem ao papá-estado que as proteja, que as suporte, são os Pigarros da economia.
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Seth Godin aborda o tema em "Changing personas".
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Claro que os que têm mais hipóteses de sucesso são os que abraçam e promovem a mudança... são batoteiros!!!
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Como o @jcaetanodias recordou à dias, G.K. Chesterton "if you leave a thing alone you leave it to a torrent of change"
A estratégia, deliberada ou emergente, que funcionava em 1990, já não pode ser a mesma para ter sucesso nos tempos que correm.
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As empresas competem numa paisagem competitiva que está em evolução permanente, umas vezes essa evolução é rápida, outras vezes é mais lenta, quase imperceptível. Muitas empresas mudam pro activamente, outras reagem rapidamente, outras... demoram mais tempo a encontrar a alternativa mas encontram.
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Outras não mudam a tempo e desaparecem, outras recusam-se a mudar e pedem ao papá-estado que as proteja, que as suporte, são os Pigarros da economia.
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Seth Godin aborda o tema em "Changing personas".
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Claro que os que têm mais hipóteses de sucesso são os que abraçam e promovem a mudança... são batoteiros!!!
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Como o @jcaetanodias recordou à dias, G.K. Chesterton "if you leave a thing alone you leave it to a torrent of change"
Como lidar com os Picanços e Avoilas?
"In a welfare state, how shall we deal with the family, the religion, the race, or the class (or indeed any distinguishable and cohesive group) that adopts overbreeding as a policy to secure its own aggrandizement?"
Não foi o euro foi a China
Basta olhar para esta tabela e ver a evolução chinesa e indiana para, em minha opinião, perceber que o nosso problema não foi a adesão ao euro, foi a abertura chinesa e indiana ao comércio internacional.
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A propósito de "Crise é reflexo da falta de crescimento de há 30 anos":
"Depois do período entre 1986 e 1992, em que com a entrada na CEE "Portugal conseguiu inverter alguns aspectos negativos e ter acesso a um mercado enorme", a entrada do euro na economia portuguesa "dificultou as exportações".
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A propósito de "Crise é reflexo da falta de crescimento de há 30 anos":
"Depois do período entre 1986 e 1992, em que com a entrada na CEE "Portugal conseguiu inverter alguns aspectos negativos e ter acesso a um mercado enorme", a entrada do euro na economia portuguesa "dificultou as exportações".
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Segundo Luciano Amaral, até 1990 "foi possível aumentar a competitividade através da desvalorização da moeda", referiu, considerando que esta medida "hoje já não é possível""
quarta-feira, abril 27, 2011
O pai da geração deolindeira
""Nós não sabemos como chegámos a esta dívida porque ela foi feita nas nossas costas""
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"O sociólogo Boaventura Sousa Santos defendeu, terça-feira, que os portugueses deviam recusar-se a pagar a dívida do Estado, evocando o exemplo da Islândia, ao intervir numa conferência promovida pela Associação Abril, em Lisboa."
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O exemplo paradigmático de uma mentalidade infantil... vinda do pai da geração deolindeira.
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Quem contraiu a dívida? Os políticos!
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Quem elegeu os políticos? Nós!
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Será que o sociólogo está disposto a este lado islandês, no final do postal?
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Trecho retirado daqui.
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"O sociólogo Boaventura Sousa Santos defendeu, terça-feira, que os portugueses deviam recusar-se a pagar a dívida do Estado, evocando o exemplo da Islândia, ao intervir numa conferência promovida pela Associação Abril, em Lisboa."
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O exemplo paradigmático de uma mentalidade infantil... vinda do pai da geração deolindeira.
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Quem contraiu a dívida? Os políticos!
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Quem elegeu os políticos? Nós!
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Será que o sociólogo está disposto a este lado islandês, no final do postal?
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Trecho retirado daqui.
Cuidado com as contradições
Quando se audita uma empresa no âmbito de uma auditoria interna ao seu sistema da qualidade podem encontrar-se coisas interessantes...
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Pode é não haver capacidade por parte da empresa, se calhar falha grave de comunicação por parte do auditor, para perceber essas coisas interessantes ou porque é que são interessantes. Talvez porque "nunca é tarde para aprender, às vezes é demasiado cedo":
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Atentem neste sistema de indicadores...
Atentem nas contradições entre eles:
A empresa proclama na sua política da qualidade a aposta na inovação e o indicador sobre o investimento em I&D em função das vendas ilustra um aumento.
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O que significa apostar na inovação? Significa que se espera um aumento do preço médio praticado. OK
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O que significa apostar na inovação? Significa trabalhar para uma gama de clientes mais pequena, visionários que estão dispostos a arriscar, basta recordar o esquema de Moore. Então por que é que a empresa procura uma evolução em que o nº de unidades por encomenda suba? A inovação é para os visionários... uma minoria, a maioria pragmática é conservadora nos gostos. Logo, contradição.
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O que significa apostar na inovação? Significa que se vão vender menos unidades por cliente. Outra contradição, a empresa tem um indicador para monitorizar uma evolução que pretende ser positiva para um aumento do nº de clientes com vendas superiores a X unidades...
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Que clientes é que a empresa seleccionou para a amostra de avaliação do grau de satisfação? Outra contradição, os clientes com compras superiores a x unidades... os mais conservadores...
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Grande confusão... falta de concentração, dispersão de recursos, de atenções, de vontades.
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Pode é não haver capacidade por parte da empresa, se calhar falha grave de comunicação por parte do auditor, para perceber essas coisas interessantes ou porque é que são interessantes. Talvez porque "nunca é tarde para aprender, às vezes é demasiado cedo":
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Atentem neste sistema de indicadores...
Atentem nas contradições entre eles:
A empresa proclama na sua política da qualidade a aposta na inovação e o indicador sobre o investimento em I&D em função das vendas ilustra um aumento.
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O que significa apostar na inovação? Significa que se espera um aumento do preço médio praticado. OK
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O que significa apostar na inovação? Significa trabalhar para uma gama de clientes mais pequena, visionários que estão dispostos a arriscar, basta recordar o esquema de Moore. Então por que é que a empresa procura uma evolução em que o nº de unidades por encomenda suba? A inovação é para os visionários... uma minoria, a maioria pragmática é conservadora nos gostos. Logo, contradição.
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O que significa apostar na inovação? Significa que se vão vender menos unidades por cliente. Outra contradição, a empresa tem um indicador para monitorizar uma evolução que pretende ser positiva para um aumento do nº de clientes com vendas superiores a X unidades...
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Que clientes é que a empresa seleccionou para a amostra de avaliação do grau de satisfação? Outra contradição, os clientes com compras superiores a x unidades... os mais conservadores...
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Grande confusão... falta de concentração, dispersão de recursos, de atenções, de vontades.
O que não fazer é tão importante como o que fazer
Um dos conselhos que mais frequentemente dou às empresas é o da focalização.
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O interessante artigo que citei neste postal "Go Mongo: "We will find a place (To settle) Where there's so much space"" ajuda a explicar uma dificuldade intelectual que sentia.
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Olhando para três propostas de valor extremas, que posso colocar nos vértices de um diagrama ternário (como referi aqui), quase que posso trabalhar independentemente dos clientes concretos, para optimizar o sistema produtivo capaz de gerar essas ofertas extremas.
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Contudo, na prática, nunca o fiz. Procurei sempre que as empresas identificassem os seus clientes-alvo, e desenhassem o mapa de relações de causa-efeito plausíveis tendo em conta as experiências procuradas e valorizadas pelos clientes-alvo.
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A explosão dos atributos e a redução progressiva do ró, ao aumentarem o número de posições intermédias viáveis, significa um afastamento dos extremos no diagrama ternário... há cada vez mais posições híbridas viáveis. Assim, há que identificar os clientes-alvo associados a uma posição, há que avaliar até que ponto a posição é viável.
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Depois, há que:
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O interessante artigo que citei neste postal "Go Mongo: "We will find a place (To settle) Where there's so much space"" ajuda a explicar uma dificuldade intelectual que sentia.
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Olhando para três propostas de valor extremas, que posso colocar nos vértices de um diagrama ternário (como referi aqui), quase que posso trabalhar independentemente dos clientes concretos, para optimizar o sistema produtivo capaz de gerar essas ofertas extremas.
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Contudo, na prática, nunca o fiz. Procurei sempre que as empresas identificassem os seus clientes-alvo, e desenhassem o mapa de relações de causa-efeito plausíveis tendo em conta as experiências procuradas e valorizadas pelos clientes-alvo.
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A explosão dos atributos e a redução progressiva do ró, ao aumentarem o número de posições intermédias viáveis, significa um afastamento dos extremos no diagrama ternário... há cada vez mais posições híbridas viáveis. Assim, há que identificar os clientes-alvo associados a uma posição, há que avaliar até que ponto a posição é viável.
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Depois, há que:
- focalizar a atenção nas experiências procuradas e valorizadas;
- identificar as capacidades necessárias;
- identificar as actividades a realizar;
- identificar os investimentos em que apostar.
Continua a fazer sentido a concentração das atenções, dos recursos, das vontades nos clientes-alvo e na proposta de valor a oferecer-lhes.
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Daniel Pink neste artigo "Think Tank: Why we all need a 'To Don't' List, just like Moses", apesar de dedicado mais à produtividade e organização pessoal, chama a atenção de algo importante para as empresas.
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Tão importante como listar o que há a fazer, é listar o que não se deve fazer. Como Pink refere, de entre os 10 mandamentos, 8 são sobre o que não fazer.
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Há que recordar Terry Hill:
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Tão importante como listar o que há a fazer, é listar o que não se deve fazer. Como Pink refere, de entre os 10 mandamentos, 8 são sobre o que não fazer.
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Há que recordar Terry Hill:
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"the most important orders are the ones to which a company says 'no'."
A estética é muito importante
Muito do meu trabalho passa por escrever, tomar notas, sublinhar, desenhar.
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Por causa do que aprendi acerca da inteligência emocional uso cadernos brancos sem linhas e na horizontal e... dezenas de canetas de n cores. Gosto de deixar um livro carregado de sublinhados coloridos, gosto de construir uma acta de uma reunião no caderno cheia de cores.
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Por isso, delirei com este bocado que ouvi durante o jogging:
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"Keep in mind that the design of your productivity tools will affect how eager you are to use them. Attraction often breeds commitment: if you enjoy your method for staying organized, you are more likely to use it consistently over time. For this reason, little details like the colors of folders you use or the quality of the paper can actually help boost your productivity.
...
In other words, the aesthetics of the tools you use to make ideas happen matter."
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Trecho retirado de "Making Ideas Happen" de Scott Belsky.
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O Thor já está em fase de customização exterior:
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Por causa do que aprendi acerca da inteligência emocional uso cadernos brancos sem linhas e na horizontal e... dezenas de canetas de n cores. Gosto de deixar um livro carregado de sublinhados coloridos, gosto de construir uma acta de uma reunião no caderno cheia de cores.
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Por isso, delirei com este bocado que ouvi durante o jogging:
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"Keep in mind that the design of your productivity tools will affect how eager you are to use them. Attraction often breeds commitment: if you enjoy your method for staying organized, you are more likely to use it consistently over time. For this reason, little details like the colors of folders you use or the quality of the paper can actually help boost your productivity.
...
In other words, the aesthetics of the tools you use to make ideas happen matter."
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Trecho retirado de "Making Ideas Happen" de Scott Belsky.
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O Thor já está em fase de customização exterior:
Este normando deve tomar substâncias ilícitas
Este normando, Diogo Lucena, deve tomar substância ilícitas que lhe toldam o julgamento, só pode.
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"É injusto sacrificar só os funcionários públicos" diz Diogo Lucena...
.
Quantos funcionários públicos caíram no desemprego desde 2001?
.
Os normandos deram cabo do baldio numa orgia de despesismo e demagogia, mergulhados que estavam... estão na tragédia dos comuns, e agora, querem que os saxões arrumem o baldio.
.
Como perguntava Garrett Hardin:
...
"In a welfare state, how shall we deal with the family, the religion, the race, or the class (or indeed any distinguishable and cohesive group) that adopts overbreeding as a policy to secure its own aggrandizement?"
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"É injusto sacrificar só os funcionários públicos" diz Diogo Lucena...
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Quantos funcionários públicos caíram no desemprego desde 2001?
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Os normandos deram cabo do baldio numa orgia de despesismo e demagogia, mergulhados que estavam... estão na tragédia dos comuns, e agora, querem que os saxões arrumem o baldio.
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Como perguntava Garrett Hardin:
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"In a welfare state, how shall we deal with the family, the religion, the race, or the class (or indeed any distinguishable and cohesive group) that adopts overbreeding as a policy to secure its own aggrandizement?"
O tempo do pau
Algo vai mal quando um jornal só fala do que aconteceu e nunca aborda o que pode vir a acontecer.
.
Só agora é que o jornal económico do regime fala em:
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"Enquanto o pau vai e vem folgam as costas. Este provérbio faz alusão ao período que antecede o castigo por algo mal feito. Portugal e os portugueses viveram uma situação de riqueza ilusória.
.
O Estado foi o primeiro a dar o mau exemplo, gastando o que tinha e o que não tinha, sobretudo em auto-estradas de difícil justificação. As empresas também aprenderam que era mais barato viver com capitais alheios e muitas endividaram-se muito para além do que a prudência recomendava. E os particulares descobriram que o crédito fácil permitia comprar uma boa casa, um bom carro, fazer férias de sonho e muitas outras extravagâncias antes impensáveis" (Moi ici: Não duvido que uma minoria se tenha metido a fazer coisas extravagantes. No entanto, o autor do artigo andaria melhor se ouvisse esta apresentação de Elizabeth Warren, para perceber que o grosso do endividamento não foi provocado por gente irresponsável, mas por necessidade. Por exemplo, as famílias deixaram de ter um carro e passaram a ter dois porque ambos os cônjuges trabalham.)
.
Para um jornal económico vem muito atrasado...
.
Aqui em Janeiro de 2009 escreveu-se "Enquanto o pau vai e vem folgam as costas ... pero todavia, o pau há-de chegar" recordando a saudosa Joana do Semiramis.
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Trecho retirado de "A recessão começa agora"
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Só agora é que o jornal económico do regime fala em:
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"Enquanto o pau vai e vem folgam as costas. Este provérbio faz alusão ao período que antecede o castigo por algo mal feito. Portugal e os portugueses viveram uma situação de riqueza ilusória.
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O Estado foi o primeiro a dar o mau exemplo, gastando o que tinha e o que não tinha, sobretudo em auto-estradas de difícil justificação. As empresas também aprenderam que era mais barato viver com capitais alheios e muitas endividaram-se muito para além do que a prudência recomendava. E os particulares descobriram que o crédito fácil permitia comprar uma boa casa, um bom carro, fazer férias de sonho e muitas outras extravagâncias antes impensáveis" (Moi ici: Não duvido que uma minoria se tenha metido a fazer coisas extravagantes. No entanto, o autor do artigo andaria melhor se ouvisse esta apresentação de Elizabeth Warren, para perceber que o grosso do endividamento não foi provocado por gente irresponsável, mas por necessidade. Por exemplo, as famílias deixaram de ter um carro e passaram a ter dois porque ambos os cônjuges trabalham.)
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Para um jornal económico vem muito atrasado...
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Aqui em Janeiro de 2009 escreveu-se "Enquanto o pau vai e vem folgam as costas ... pero todavia, o pau há-de chegar" recordando a saudosa Joana do Semiramis.
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Trecho retirado de "A recessão começa agora"
A cadeia da procura
Quando a oferta era inferior à procura , bastava ser eficiente a produzir, a escassez da oferta garantia o escoamento. O mundo das empresas concentrava-se na cadeia do fornecimento e produção: eficiência e eficiência e eficiência.
Agora que a oferta é superior à procura não basta produzir, não basta ser eficiente. É preciso olhar para a cadeia da procura:
Este artigo "Focus on Your Customer's Customer" citando o exemplo da portuguesa ANA, chama a atenção para a complexidade do mundo actual, para a importância de um modelo de negócio que contemple vários intervenientes:
.
"These customer experience management initiatives can be complex. B2B companies serve a more complicated set of customer roles — including influencers (influenciadores e prescritores), purchasers (compradores mas não utilizadores, por exemplo distribuidores), and implementers (em alguns casos ainda existe a figura do aplicador. Por exemplo, a tinta é para aplicar em casa do utilizador/consumidor, é comprada pelo aplicador de uma prateleira do distribuidor) — whose needs vary significantly. Often, the best way for B2B companies to satisfy the multitude of business customers is to focus on the needs of their customers' customers."
Agora que a oferta é superior à procura não basta produzir, não basta ser eficiente. É preciso olhar para a cadeia da procura:
Este artigo "Focus on Your Customer's Customer" citando o exemplo da portuguesa ANA, chama a atenção para a complexidade do mundo actual, para a importância de um modelo de negócio que contemple vários intervenientes:
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"These customer experience management initiatives can be complex. B2B companies serve a more complicated set of customer roles — including influencers (influenciadores e prescritores), purchasers (compradores mas não utilizadores, por exemplo distribuidores), and implementers (em alguns casos ainda existe a figura do aplicador. Por exemplo, a tinta é para aplicar em casa do utilizador/consumidor, é comprada pelo aplicador de uma prateleira do distribuidor) — whose needs vary significantly. Often, the best way for B2B companies to satisfy the multitude of business customers is to focus on the needs of their customers' customers."
terça-feira, abril 26, 2011
Tareia na academia
Deste artigo "Economics is far too important to be left in the care of academics" retiro este trecho delicioso:
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"Yet the issues that many practical economists have to deal with do not yield to bludgeoning by ever more complex systems of equations or intensive torturing of the data by econometrics. They are issues rooted in our nature as human beings living in society. What yields results is usually a mixture of deep understanding of society and its institutions, close knowledge of all the relevant magnitudes, familiarity with the history – and good judgment.
.
How can these skills be acquired? Not by studying the modern academic subject called "Economics". In most cases that is almost like undergoing a self-administered lobotomy. Students of economics today are force-fed theoretical models of startling banality and irrelevance, leavened only by doses of econometric techniques of dubious validity and near-zero intellectual interest. Typically, they complete their course knowing nothing about the British economy and untrained in how to think.
.
The subject they should have studied is economic history. Yet this is in sharp decline in British universities. And knowledge of political and social history would be pretty useful too. Knowledge of the history of economic thought would be the icing on the cake. Take a mind trained that way, allied to numerical skill and capable of abstract reasoning and you have the perfect economist."
.
Ao qual acrescento este outro retirado de "Evolutionary Economics and Creative Destruction" de J. Stanley Metcalfe:
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"A fundamental issue here is whether there is a unique true model of any given situation or a multiplicity of reasonable and equally justifiable explanatory alternatives. Wilson (1990) has raised this in his contrast between rational world views and adaptive imaginary representations or fictional worlds which simplify complex reality and provide a set of instructions (exemplar algorithms) on how to respond to certain circumstances. While the rational views are to be judged by their truth, the latter are to be judged by their operational effectiveness.(Moi ici: É preciso ter muita humildade à la Kepler, para aceitar isto) They are ‘technological’ rather than ‘scientific’; they are the epitomy of rule guided, trial and error behaviour. So it is, I believe, with firms. Every firm has a world view, its theory of business which defines its objectives and modus operandi, and this view is an adaptive imaginary representation to be tested by its differential efficiency in generating profit. In this regard the accumulation of managerial knowledge is no different from the accumulation of engineering knowledge but radically different from that in science. Knowledge, and particularly business knowledge, is gained primarily through trial and error processes within constraints set by the theory of business and the accumulated wisdom of the past. If a practice or concept works it is retained, if not it is rejected. Thus learning is path dependent and unique to each specific learning context.
A good starting point is the claim that firms differ in their behaviour to the extent that they hold different, reasonable theories of business. This provides a direct link with the modern treatment of capabilities (DeLiso and Metcalfe, 1996; Montgomery, 1995; Leonard-Barton, 1995; Foss, 1996; Loasby, 1991), building upon and extending the routine-based perspective on the firm. Capabilities are combinations of resources and routines articulated in the context of the prevailing business theory. As such they depend very much on matters of organization and communication within the firm and between it and its market environment, to a degree they are socially constructed. Thus differences in business theories and differences in organizational operators provide compelling reasons for differences in behaviour."
.
O conhecimento da história permite constatar o que resultou e o que não resultou, independentemente da teoria.
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"Yet the issues that many practical economists have to deal with do not yield to bludgeoning by ever more complex systems of equations or intensive torturing of the data by econometrics. They are issues rooted in our nature as human beings living in society. What yields results is usually a mixture of deep understanding of society and its institutions, close knowledge of all the relevant magnitudes, familiarity with the history – and good judgment.
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How can these skills be acquired? Not by studying the modern academic subject called "Economics". In most cases that is almost like undergoing a self-administered lobotomy. Students of economics today are force-fed theoretical models of startling banality and irrelevance, leavened only by doses of econometric techniques of dubious validity and near-zero intellectual interest. Typically, they complete their course knowing nothing about the British economy and untrained in how to think.
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The subject they should have studied is economic history. Yet this is in sharp decline in British universities. And knowledge of political and social history would be pretty useful too. Knowledge of the history of economic thought would be the icing on the cake. Take a mind trained that way, allied to numerical skill and capable of abstract reasoning and you have the perfect economist."
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Ao qual acrescento este outro retirado de "Evolutionary Economics and Creative Destruction" de J. Stanley Metcalfe:
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"A fundamental issue here is whether there is a unique true model of any given situation or a multiplicity of reasonable and equally justifiable explanatory alternatives. Wilson (1990) has raised this in his contrast between rational world views and adaptive imaginary representations or fictional worlds which simplify complex reality and provide a set of instructions (exemplar algorithms) on how to respond to certain circumstances. While the rational views are to be judged by their truth, the latter are to be judged by their operational effectiveness.(Moi ici: É preciso ter muita humildade à la Kepler, para aceitar isto) They are ‘technological’ rather than ‘scientific’; they are the epitomy of rule guided, trial and error behaviour. So it is, I believe, with firms. Every firm has a world view, its theory of business which defines its objectives and modus operandi, and this view is an adaptive imaginary representation to be tested by its differential efficiency in generating profit. In this regard the accumulation of managerial knowledge is no different from the accumulation of engineering knowledge but radically different from that in science. Knowledge, and particularly business knowledge, is gained primarily through trial and error processes within constraints set by the theory of business and the accumulated wisdom of the past. If a practice or concept works it is retained, if not it is rejected. Thus learning is path dependent and unique to each specific learning context.
A good starting point is the claim that firms differ in their behaviour to the extent that they hold different, reasonable theories of business. This provides a direct link with the modern treatment of capabilities (DeLiso and Metcalfe, 1996; Montgomery, 1995; Leonard-Barton, 1995; Foss, 1996; Loasby, 1991), building upon and extending the routine-based perspective on the firm. Capabilities are combinations of resources and routines articulated in the context of the prevailing business theory. As such they depend very much on matters of organization and communication within the firm and between it and its market environment, to a degree they are socially constructed. Thus differences in business theories and differences in organizational operators provide compelling reasons for differences in behaviour."
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O conhecimento da história permite constatar o que resultou e o que não resultou, independentemente da teoria.
É tiro e queda...
Ainda na semana passada este tema surgiu numa reunião com empresários:
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- Está a dizer que tenho de deixar de trabalhar com certos clientes? E como pago a minha estrutura?
.
Sempre que se fala de clientes-alvo e de focalização, é tiro e queda o tema vem à baila.
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O medo e mesmo, a vergonha, de ser mais pequeno tolhe um pouco.
.
Alguns textos interessantes sobre o tema:
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- Está a dizer que tenho de deixar de trabalhar com certos clientes? E como pago a minha estrutura?
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Sempre que se fala de clientes-alvo e de focalização, é tiro e queda o tema vem à baila.
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O medo e mesmo, a vergonha, de ser mais pequeno tolhe um pouco.
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Alguns textos interessantes sobre o tema:
Gostava de saber a evolução desta experiência não em volume mas em termos de rentabilidade:
Algumas verdades
Esta linguagem assim, crua, directa, sem paninhos quentes falta na nossa sociedade de coitadinhos e deolindeiros:
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"RULES FOR BUSINESS MODELS
* Tradition is not a business model. The past is no longer a reliable guide to future success.
* “Should” is not a business model. You can say that people “should” pay for your product but they will only if they find value in it.
* “I want to” is not a business model. My entrepreneurial students often start with what they want to do. I tell them, no one — except possibly their mothers — gives a damn what they *want* to do.
* Virtue is not a business model. Just because you do good does not mean you deserve to be paid for it.
* Business models are not made of entitlements and emotions. They are made of hard economics. Money has no heart. (Moi ici: Aqui não concordo, um modelo de negócio é emoção, é coração, é relações amorosas. Como diz a frase ali na coluna das citações "Value it's a feeling not a calculation")
* Begging is not a business model. It’s lazy to think that foundations and contributions can solve news’ problems. There isn’t enough money there. (Foundation friend to provide figures here.)
* There is no free lunch. Government money comes with strings. (Moi ici: Uma relação pedo-mafiosa que cobra juros muito altos)
* No one cares what you spent. Arguing that news costs a lot is irrelevant to the market.
* The only thing that matters to the market is value. What is your service worth to the public?
* Value is determined by need. What problem do you solve?
* Some readers are not worth saving. One newspaper killed its stock tables, saved $1 million, and lost 12 subs. That means it had been paying $83k/year to maintain those readers. In creating business plans, the net future value of readers should be calculated and maximized. (Moi ici: Quem são os clientes-alvo? O que procuram o que valorizam? Foco, foco, foco)
* Disruption is the law of the jungle and the internet. If someone can do what you do cheaper, better, faster, they will. (Moi ici: Mais uma razão para focar, focar, focar)
* Disrupt thyself. So find your weak underbelly before someone else discovers it. Or find someone else’s.
...
* The bottom line matters more than the top line. Plan for profitability over revenue, sustainability over size."
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"RULES FOR BUSINESS MODELS
* Tradition is not a business model. The past is no longer a reliable guide to future success.
* “Should” is not a business model. You can say that people “should” pay for your product but they will only if they find value in it.
* “I want to” is not a business model. My entrepreneurial students often start with what they want to do. I tell them, no one — except possibly their mothers — gives a damn what they *want* to do.
* Virtue is not a business model. Just because you do good does not mean you deserve to be paid for it.
* Business models are not made of entitlements and emotions. They are made of hard economics. Money has no heart. (Moi ici: Aqui não concordo, um modelo de negócio é emoção, é coração, é relações amorosas. Como diz a frase ali na coluna das citações "Value it's a feeling not a calculation")
* Begging is not a business model. It’s lazy to think that foundations and contributions can solve news’ problems. There isn’t enough money there. (Foundation friend to provide figures here.)
* There is no free lunch. Government money comes with strings. (Moi ici: Uma relação pedo-mafiosa que cobra juros muito altos)
* No one cares what you spent. Arguing that news costs a lot is irrelevant to the market.
* The only thing that matters to the market is value. What is your service worth to the public?
* Value is determined by need. What problem do you solve?
* Some readers are not worth saving. One newspaper killed its stock tables, saved $1 million, and lost 12 subs. That means it had been paying $83k/year to maintain those readers. In creating business plans, the net future value of readers should be calculated and maximized. (Moi ici: Quem são os clientes-alvo? O que procuram o que valorizam? Foco, foco, foco)
* Disruption is the law of the jungle and the internet. If someone can do what you do cheaper, better, faster, they will. (Moi ici: Mais uma razão para focar, focar, focar)
* Disrupt thyself. So find your weak underbelly before someone else discovers it. Or find someone else’s.
...
* The bottom line matters more than the top line. Plan for profitability over revenue, sustainability over size."
Acerca da construção de mapas da estratégia
Há dias, numa workshop, apareceram estas duas situações muito comuns quando se está a construir um mapa da estratégia pela primeira vez.
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Primeiro, foram identificados vários atributos supostamente procurados e valorizados pelos clientes-alvo (caixa azul) e, determinadas as promessas a fazer pela empresa no âmbito de uma proposta de valor (caixa rosa):
Segundo, equacionou-se o que seria necessário fazer de forma sistemática para criar, naturalmente, a proposta de valor. Ou seja, quais seriam os objectivos estratégicos (caixa verde) a perseguir para permitir criar a oferta presente na proposta de valor:O que as pessoas escrevem é, normalmente, algo como o que está na caixa verde. Um texto descritivo!
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Um texto descritivo pode ser mobilizador? Pode ser directivo? Pode ser imperativo? Pode ser motivador? Pode ser mensurável?
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Dificilmente!
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O que aconselho é a transformar o texto em uma ou duas frases começadas por um verbo e que possam ser mobilizadoras, directivas, imperativas, motivadoras e mensuráveis. Por exemplo:
Assim, podemos imaginar a relação que se segue, para descrever que se trabalharmos sistematicamente para atingir os dois objectivos, teremos como consequência a capacidade para oferecer o atributo que gerará a experiência procurada e valorizada pelos clientes-alvo.
Conclusão: evitar descrições e textos bem intencionados. Procurar frases curtas começadas por um verbo e directivas como um vector.
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Outra situação que costuma ocorrer pode, à primeira vista, poder ser confundida com a anterior.
Analisemos o texto...
Algumas frases não descrevem acções concretas a serem realizadas de forma sistemática (texto a vermelho) mas sim comportamentos que as pessoas devem exibir.
As pessoas que desempenham funções nas organizações, se possuírem um dado conjunto de conhecimentos e estiverem sintonizadas com uma cultura organizacional, exibirão comportamentos que estarão na base de actividades, e um processo não é mais do que um conjunto de actividades, que criarão as capacidades de gerar as ofertas que compõem a proposta de valor.
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Proponho este objectivo estratégico:
E acrescentar este requisito a nível de recursos e infra-estruturas:
O texto a vermelho lá em cima, descreve comportamentos que um colaborador competente deve exibir.
Diferenciar é sempre vantajoso
Muitos empresários de PMEs acreditam que a sua empresa não pode afectar o mercado onde operam. Acreditam que existem curvas específicas que regulam a relação entre a oferta e a procura para as suas empresas e sectores de actividade, e que estão para lá da sua capacidade de influência a não ser através do corte dos custos para competir através do preço.
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A verdade é que a criação de uma oferta única, decorrente da opção estratégica de diferenciar um negócio, pode mesmo alterar favoravelmente as curvas que relacionam a oferta e a procura.
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Mary Kay Plantes em "Beyond Price" escreveu:.
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"If you remember only one thing from this book, please remember this: Strategic differentiation of your business brings consistently higher returns than making cost-cutting process improvements or adding product features that competitors can readily match."
.
E como se "demonstrou" aqui, há um futuro à nossa frente com cada vez mais posições competitivas viáveis à espera de serem ocupadas.
.
Para quem como eu acredita que a economia é uma continuação da biologia, é como estarmos à beira de uma explosão câmbrica. É um caldo de factores abióticos e de ping-pong acelerado entre oferta e procura que está a possibilitar o aparecimento de diferentes atributos, valorizados de forma diversa pelos diferentes agentes da procura.
.
Será que no mundo como aldeia global, voltamos a uma economia de proximidade como nas antigas aldeias? É, como escreveu Seth Godin e outros, um mundo de tribos...
.
Como conciliar a proximidade geográfica com a proximidade no ciber-espaço?
.
Uma tribo pode estar dispersa geograficamente e, no entanto, estar em contacto permanente através do ciber-espaço... até que ponto, em termos de relações económicas, a proximidade geográfica se sobrepõe à proximidade virtual?
.
Na aldeia antiga o que sustentava a variedade na oferta era a proximidade geográfica pura e dura. Na aldeia global actual o que sustenta o aumento da variedade na oferta é a diferenciação ... atributos, experiências, língua, costumes...
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A verdade é que a criação de uma oferta única, decorrente da opção estratégica de diferenciar um negócio, pode mesmo alterar favoravelmente as curvas que relacionam a oferta e a procura.
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Mary Kay Plantes em "Beyond Price" escreveu:.
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"If you remember only one thing from this book, please remember this: Strategic differentiation of your business brings consistently higher returns than making cost-cutting process improvements or adding product features that competitors can readily match."
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E como se "demonstrou" aqui, há um futuro à nossa frente com cada vez mais posições competitivas viáveis à espera de serem ocupadas.
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Para quem como eu acredita que a economia é uma continuação da biologia, é como estarmos à beira de uma explosão câmbrica. É um caldo de factores abióticos e de ping-pong acelerado entre oferta e procura que está a possibilitar o aparecimento de diferentes atributos, valorizados de forma diversa pelos diferentes agentes da procura.
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Será que no mundo como aldeia global, voltamos a uma economia de proximidade como nas antigas aldeias? É, como escreveu Seth Godin e outros, um mundo de tribos...
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Como conciliar a proximidade geográfica com a proximidade no ciber-espaço?
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Uma tribo pode estar dispersa geograficamente e, no entanto, estar em contacto permanente através do ciber-espaço... até que ponto, em termos de relações económicas, a proximidade geográfica se sobrepõe à proximidade virtual?
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Na aldeia antiga o que sustentava a variedade na oferta era a proximidade geográfica pura e dura. Na aldeia global actual o que sustenta o aumento da variedade na oferta é a diferenciação ... atributos, experiências, língua, costumes...
As saudades do escudo
As vozes que defendem o regresso ao escudo e amaldiçoam a entrada no euro certamente aspiram por estes tempos e façanhas.
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Estão a imaginar um Sócrates, ou um Passos Coelho, ou um Portas, ou um Jerónimo de Sousa, ou mesmo um Louçã, a convocar uma conferência de imprensa para comunicar ao país que o salário mínimo é aumentado em 25%:
.
"Hugo Chávez aumentou em 26,5% o salário mínimo e obrigou as empresas a dar subsídio de refeição."
.
O povo, trouxa, rejubilava com a notícia.
.
No entretanto, "Em 2010, a inflação oficial venezuelana foi de 27,4%, um número que vários analistas e empresárias dizem ser inferior à realidade."
.
Ó que saudades desses tempos devem passar pelas mentes mais velhas que acompanham os políticos actuais.
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Quando oiço políticos a fazer promessas recordo sempre:
Trechos retirados daqui.
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Estão a imaginar um Sócrates, ou um Passos Coelho, ou um Portas, ou um Jerónimo de Sousa, ou mesmo um Louçã, a convocar uma conferência de imprensa para comunicar ao país que o salário mínimo é aumentado em 25%:
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"Hugo Chávez aumentou em 26,5% o salário mínimo e obrigou as empresas a dar subsídio de refeição."
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O povo, trouxa, rejubilava com a notícia.
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No entretanto, "Em 2010, a inflação oficial venezuelana foi de 27,4%, um número que vários analistas e empresárias dizem ser inferior à realidade."
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Ó que saudades desses tempos devem passar pelas mentes mais velhas que acompanham os políticos actuais.
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Quando oiço políticos a fazer promessas recordo sempre:
Trechos retirados daqui.
Catavento
Interessante, agora o jornal económico do regime tece loas ao FMI...
"O FMI é um oportunidade"
.
Estão aqui estão a copiar-me.
.
"Mr Poul help us tear down this wall" e a pôr colchas na capa do jornal.
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A economia privada que faz o by-pass ao país foi levada a um ponto tal que agora, para ela, o FMI é uma benção. Até o DE já o reconhece:
.
"Vêm aí tempos difíceis para os portugueses, particularmente para os que dependem directamente do Estado. Dos funcionários públicos aos beneficiários de prestações sociais, dos desempregados aos empregados políticos, são mais de três milhões os que serão directamente afectados, no curto e médio prazos, pelo PEC V, mais um plano de austeridade para cortar na despesa pública."
.
Atacar a economia privada que faz o by-pass ao país é comprometer o crescimento saudável do país no futuro.
"O FMI é um oportunidade"
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Estão aqui estão a copiar-me.
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"Mr Poul help us tear down this wall" e a pôr colchas na capa do jornal.
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A economia privada que faz o by-pass ao país foi levada a um ponto tal que agora, para ela, o FMI é uma benção. Até o DE já o reconhece:
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"Vêm aí tempos difíceis para os portugueses, particularmente para os que dependem directamente do Estado. Dos funcionários públicos aos beneficiários de prestações sociais, dos desempregados aos empregados políticos, são mais de três milhões os que serão directamente afectados, no curto e médio prazos, pelo PEC V, mais um plano de austeridade para cortar na despesa pública."
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Atacar a economia privada que faz o by-pass ao país é comprometer o crescimento saudável do país no futuro.
segunda-feira, abril 25, 2011
Go Mongo: "We will find a place (To settle) Where there's so much space"
E Seth Godin volta à pregação com "The opportunity is here":
.
"The mass market is being replaced by multiple micro markets and the long tail of choice.
...
The exchange of information creates ever more value, while commodity products are ever cheaper. It takes fewer employees to generate more value, make more noise and impact more people.
...
Right before your eyes, a fundamentally different economy, with different players and different ways to add value is being built. What used to be an essential asset (for a person or for a company) is worth far less, while new attributes are both scarce and valuable.
.
Are there dislocations? There's no doubt about it. Pain and uncertainty and risk, for sure.
.
The opportunity, though, is the biggest of our generation (or the last one, for that matter).
...
¡Note! Like all revolutions, this is an opportunity, not a solution, not a guarantee. (Moi ici: Linguagem capaz de incomodar a deolindeiros em busca de facilidades) It's an opportunity to poke and experiment and fail and discover dead ends on the way to making a difference. The old economy offered a guarantee--time plus education plus obedience = stability. The new one, not so much. The new one offers a chance for you to take a chance and make an impact.
.
¡Note! If you're looking for 'how', if you're looking for a map, for a way to industrialize the new era, you've totally missed the point and you will end up disappointed. The nature of the last era was that repetition and management of results increased profits. The nature of this one is the opposite: if someone can tell you precisely what to do, it's too late. Art and novelty and innovation cannot be reliably and successfully industrialized.
...
It's not 1924, and this isn't Hollywood, but it is a revolution, and there's a spot for you (and your boss if you push) if you realize you're capable of making a difference. Or you could be frustrated. Up to you."
.
Seth Godin na sua linguagem colorida e poética traduz o que destilei ontem deste delicioso artigo "Positioning on a Multi-Attribute Landscape" de Ron Adner, Felipe A. Csaszar e Peter B. Zemsky, publicado em Mrço de 2010.
.
Seth Godin prega sobre um mundo novo: "Right before your eyes, a fundamentally different economy, with different players and different ways to add value is being built. What used to be an essential asset (for a person or for a company) is worth far less, while new attributes are both scarce and valuable." Um mundo com cada vez mais atributos criados, reconhecidos e desejados, como num jogo de ping-pong, quanto mais a oferta cria novos atributos, mais a procura deseja e valoriza outros ainda por criar... e isso cria um mundo realmente novo, pleno de oportunidades para quem souber aprender a criá-las. Eis a minha súmula do artigo:
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"The mass market is being replaced by multiple micro markets and the long tail of choice.
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The exchange of information creates ever more value, while commodity products are ever cheaper. It takes fewer employees to generate more value, make more noise and impact more people.
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Right before your eyes, a fundamentally different economy, with different players and different ways to add value is being built. What used to be an essential asset (for a person or for a company) is worth far less, while new attributes are both scarce and valuable.
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Are there dislocations? There's no doubt about it. Pain and uncertainty and risk, for sure.
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The opportunity, though, is the biggest of our generation (or the last one, for that matter).
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¡Note! Like all revolutions, this is an opportunity, not a solution, not a guarantee. (Moi ici: Linguagem capaz de incomodar a deolindeiros em busca de facilidades) It's an opportunity to poke and experiment and fail and discover dead ends on the way to making a difference. The old economy offered a guarantee--time plus education plus obedience = stability. The new one, not so much. The new one offers a chance for you to take a chance and make an impact.
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¡Note! If you're looking for 'how', if you're looking for a map, for a way to industrialize the new era, you've totally missed the point and you will end up disappointed. The nature of the last era was that repetition and management of results increased profits. The nature of this one is the opposite: if someone can tell you precisely what to do, it's too late. Art and novelty and innovation cannot be reliably and successfully industrialized.
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It's not 1924, and this isn't Hollywood, but it is a revolution, and there's a spot for you (and your boss if you push) if you realize you're capable of making a difference. Or you could be frustrated. Up to you."
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Seth Godin na sua linguagem colorida e poética traduz o que destilei ontem deste delicioso artigo "Positioning on a Multi-Attribute Landscape" de Ron Adner, Felipe A. Csaszar e Peter B. Zemsky, publicado em Mrço de 2010.
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Seth Godin prega sobre um mundo novo: "Right before your eyes, a fundamentally different economy, with different players and different ways to add value is being built. What used to be an essential asset (for a person or for a company) is worth far less, while new attributes are both scarce and valuable." Um mundo com cada vez mais atributos criados, reconhecidos e desejados, como num jogo de ping-pong, quanto mais a oferta cria novos atributos, mais a procura deseja e valoriza outros ainda por criar... e isso cria um mundo realmente novo, pleno de oportunidades para quem souber aprender a criá-las. Eis a minha súmula do artigo:
- Alguns atributos são correlacionados positivamente, ou seja, produzir um atributo ajuda a produzir um outro (no limite ró = 1). Alguns atributos são independentes entre si, ou seja, produzir um atributo é independente de produzir um outro (ró = 0). Alguns atributos são correlacionados negativamente, ou seja, produzir um atributo dificulta produzir um outro (no limite ró = -1).
- Quanto mais atributos puderem ser usados para criar valor para os clientes, mais hipóteses distintas de competir existem, porque...
- As empresas não podem satisfazer em simultâneo todos os atributos, têm de fazer escolhas. E...
- As escolhas que se fazem hoje não são livres, dependem das escolhas anteriores (Minkowski puro e duro... faz lembrar #Arroja e as suas reflexões e especulações sobre Salazar e a mentalidade cath vs prot)
- Por causa dos rós correlacionados negativamente, os trade-offs de Porter obrigam as empresas a fazer escolhas. Os trade-offs são essenciais para a estratégia, criam a necessidade de escolher e limitam a oferta.
- Em paralelo a tudo isto, os clientes são diferentes e exibem uma distribuição de padrões de preferência pelos atributos que é heterogénea e cada vez mais heterogénea com a evolução do tempo.
- Por outro lado, a treta do Homo oeconomicus não existe, é um modelo inútil para explicar o comportamento do consumidor moderno.
- Assim, quando aumenta o número de atributos correlacionados negativamente, aumenta o nº de posições viáveis de oferta e a decisão das escolhas a produzir para oferta torna-se cada vez mais elaborada. Strategy rules!!!
- Por isso, são possíveis cada vez mais alternativas de competição sustentada.
De salientar os gráficos em função de ró:
Quanto mais trade-offs, mais negativa a correlação de rós, mais hipóteses de posições competitivas viáveis.
Quanto mais trade-offs, mais negativa a correlação de rós, menor a concentração do mercado (pós-pico da globalização rings a bell?)
A quota de mercado capturada pelos extremos em função de ró, para ró = -1 cada interveniente tem uma fatia igual de mercado, para ró = 1 um interveniente tem o mercado.
O lucro total em função de ró. Com o aumento de ró, o valor criado é constante mas o número de agentes diminui com a concentração do mercado).
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Nós, à beira da fronteira de Mongo e a opinião dominante continua cega... ou se calhar prefere as mordomias do mundo actual... prefere a paz imposta pela uniformidade de Sauron que garantiu algo no passado mas que já não pode suportar quase nada no presente.
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O ró vai continuar a baixar... é bom que se habituem... and enjoy the party!
Concentrar onde se pode fazer a diferença
Os jornais no dia-a-dia, se bem escrutinados, são uma boa fonte de lições sobre o que resulta na gestão. Eis mais um exemplo:
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"Pergunta: Como consegue ser competitivo em Espanha havendo lá vários representantes das marcas que representa?
Resposta: Fizemos uma inversão do raciocínio inicial, que era o ataque ao mercado espanhol com grandes estruturas, para um ataque mais segmentado, em que competimos em áreas em que os grandes distribuidores espanhóis não estão tão focados, quer de um ponto de vista regional, quer do ponto de vista do produto."
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Ataques em grande com grandes estruturas são comportamentos imperiais destinados a, a maioria das vezes, falhar numa qualquer Canas humilhante. A alternativa é o pensamento estratégico... onde podemos ter vantagem? Onde podemos fazer a diferença?
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Trecho retirado de “Mudámos de estratégia em Espanha”
BTW acerca de "acredita que a chegada do FMI implica sacrifícios, mas vai “limpar” o tecido empresarial português" espero que não fique por aí, espero que também "limpe" o tecido do Estado português!
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"Pergunta: Como consegue ser competitivo em Espanha havendo lá vários representantes das marcas que representa?
Resposta: Fizemos uma inversão do raciocínio inicial, que era o ataque ao mercado espanhol com grandes estruturas, para um ataque mais segmentado, em que competimos em áreas em que os grandes distribuidores espanhóis não estão tão focados, quer de um ponto de vista regional, quer do ponto de vista do produto."
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Ataques em grande com grandes estruturas são comportamentos imperiais destinados a, a maioria das vezes, falhar numa qualquer Canas humilhante. A alternativa é o pensamento estratégico... onde podemos ter vantagem? Onde podemos fazer a diferença?
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Trecho retirado de “Mudámos de estratégia em Espanha”
BTW acerca de "acredita que a chegada do FMI implica sacrifícios, mas vai “limpar” o tecido empresarial português" espero que não fique por aí, espero que também "limpe" o tecido do Estado português!
As tendências não são mandamentos
"Portugal é o País que menos vai crescer até 2016" este título denota uma tendência... assumindo que tudo o resto se mantém constante a tendência desenrolar-se-à segundo a previsão.
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"Intervenção externa é 120 vezes as de 1977 e 83 juntas" este título revela o quanto o nosso Estado cresceu desmesuradamente sem controlo, uma espécie de cancro que tem de ser extirpado. Se, um grande se, se for extirpado será que a tendência vai-se manter?
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"Comércio externo cresce ao maior ritmo desde 1996" onde se pode ter uma percepção do estado actual de cerca de 30% da nossa economia:
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"As exportações nacionais cresceram nos dois primeiros meses do ano, por exemplo, 20% face a igual período de 2010. Mais: contando só com o mês de Fevereiro, as exportações cresceram 21,1% em termos homólogos, o maior ritmo desde 1996."
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Consegue imaginar, se só ouve as notícias dos media sobre a crise, o FMI e o défice, o que é viver e trabalhar em ilhas que estão a crescer de 10 a 20% em cima de um ano anterior que já foi bom?
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Claro que os cucos querem vampirizar estas ilhas:
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""Se mantivéssemos este ritmo já não entravamos em recessão", disse Basílio Horta, presidente da AICEP. "Se chegássemos ao fim do ano com um crescimento de 12%, seria possível um crescimento modesto mas que não fosse negativo", frisou, durante um encontro com empresários."
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Esmagar 30% da economia para que suporte os restantes 70% é uma loucura que não permite libertar capital para alimentar ainda mais crescimento virtuoso.
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"Why Trends Are For Suckers" alimenta-me a esperança de que algo pode vir a mudar para alterar aquela tendência lá em cima... é tão claro... só o preconceito ideológico e o corporativismo da maioria eleitoral dos cucos não quer ver... talvez a intervenção do FMI, não sujeita a votos, permita fazer a mudança que se impõe.
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Quem elogia o percurso da economia islandesa, porque deverá já estar a crescer em 2012, fazia bem em perceber sobre o que foi preciso acontecer primeiro em 2010 e 2011 ao PIB e ao desemprego.
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"Intervenção externa é 120 vezes as de 1977 e 83 juntas" este título revela o quanto o nosso Estado cresceu desmesuradamente sem controlo, uma espécie de cancro que tem de ser extirpado. Se, um grande se, se for extirpado será que a tendência vai-se manter?
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"Comércio externo cresce ao maior ritmo desde 1996" onde se pode ter uma percepção do estado actual de cerca de 30% da nossa economia:
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"As exportações nacionais cresceram nos dois primeiros meses do ano, por exemplo, 20% face a igual período de 2010. Mais: contando só com o mês de Fevereiro, as exportações cresceram 21,1% em termos homólogos, o maior ritmo desde 1996."
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Consegue imaginar, se só ouve as notícias dos media sobre a crise, o FMI e o défice, o que é viver e trabalhar em ilhas que estão a crescer de 10 a 20% em cima de um ano anterior que já foi bom?
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Claro que os cucos querem vampirizar estas ilhas:
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""Se mantivéssemos este ritmo já não entravamos em recessão", disse Basílio Horta, presidente da AICEP. "Se chegássemos ao fim do ano com um crescimento de 12%, seria possível um crescimento modesto mas que não fosse negativo", frisou, durante um encontro com empresários."
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Esmagar 30% da economia para que suporte os restantes 70% é uma loucura que não permite libertar capital para alimentar ainda mais crescimento virtuoso.
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"Why Trends Are For Suckers" alimenta-me a esperança de que algo pode vir a mudar para alterar aquela tendência lá em cima... é tão claro... só o preconceito ideológico e o corporativismo da maioria eleitoral dos cucos não quer ver... talvez a intervenção do FMI, não sujeita a votos, permita fazer a mudança que se impõe.
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Quem elogia o percurso da economia islandesa, porque deverá já estar a crescer em 2012, fazia bem em perceber sobre o que foi preciso acontecer primeiro em 2010 e 2011 ao PIB e ao desemprego.
domingo, abril 24, 2011
A minha tese corroborada
"Four Patterns of Plant Dynamics
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The distribution of productivity among plants may arise in four ways.
First, it may be the result of a random draw in the level of productivity in each period or of errors in measurement. Second, it may be the result of a random draw in the growth of productivity rather than in the level. Third, it may be the result of plants of different vintages.
Fourth, it may simply reflect permanent plant heterogeneity. We ask what these possibilities would imply about plant dynamics and the way in which the distribution evolves over time."
...
"We can now look back to the four alternative patterns that we discussed at the beginning of the paper and presented in figure 1. Which one (or more) has the data supported? The answer is fairly clear. The overall pattern of the data is best described as a combination of the random shock/measurement error case (figure IA) and the plant fixed effects case (figure ID). The regression toward the mean and many other signs show the importance of the random shocks. The strong persistence, visible most dramatically in the 10-year transition matrix, supports the plant fixed effects framework.
...
We have spent enough time studying the individual observations to realize that true productivity in these plants is not known. And there will be important plant-specific shocks thatw ill cause even an accurately measured productivity measure to move around. The more interesting finding is that there is strong persistence in relative productivity. The results on wages and productivity suggest that differences in worker quality may not be the main reason for the persistence of relative productivity.
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What appears to be important is management quality, broadly interpreted to include technology choice and product choice. (Moi ici: Esta é a minha tese, a escolha dos clientes-alvo a servir e dos produtos e serviços a oferecer é, apoiando-me em Marn e Rosiello, o ponto mais importante para garantir uma elevada produtividade assente na produção de mais valor acrescentado, mais valor originado e não em menos custos e mais eficiência) Of course, this conclusion is tentative since we lack direct evidence on management
quality."
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Trechos retirados de "Productivity Dynamics in Manufacturing Plants" de Martin Neil Baily, Charles Hulten, David Campbell, Timothy Bresnahan e Richard E. Caves, publicado por Brookings Papers on Economic Activity. Microeconomics, Vol. 1992 (1992), pp. 187-267.
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The distribution of productivity among plants may arise in four ways.
First, it may be the result of a random draw in the level of productivity in each period or of errors in measurement. Second, it may be the result of a random draw in the growth of productivity rather than in the level. Third, it may be the result of plants of different vintages.
Fourth, it may simply reflect permanent plant heterogeneity. We ask what these possibilities would imply about plant dynamics and the way in which the distribution evolves over time."
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"We can now look back to the four alternative patterns that we discussed at the beginning of the paper and presented in figure 1. Which one (or more) has the data supported? The answer is fairly clear. The overall pattern of the data is best described as a combination of the random shock/measurement error case (figure IA) and the plant fixed effects case (figure ID). The regression toward the mean and many other signs show the importance of the random shocks. The strong persistence, visible most dramatically in the 10-year transition matrix, supports the plant fixed effects framework.
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We have spent enough time studying the individual observations to realize that true productivity in these plants is not known. And there will be important plant-specific shocks thatw ill cause even an accurately measured productivity measure to move around. The more interesting finding is that there is strong persistence in relative productivity. The results on wages and productivity suggest that differences in worker quality may not be the main reason for the persistence of relative productivity.
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What appears to be important is management quality, broadly interpreted to include technology choice and product choice. (Moi ici: Esta é a minha tese, a escolha dos clientes-alvo a servir e dos produtos e serviços a oferecer é, apoiando-me em Marn e Rosiello, o ponto mais importante para garantir uma elevada produtividade assente na produção de mais valor acrescentado, mais valor originado e não em menos custos e mais eficiência) Of course, this conclusion is tentative since we lack direct evidence on management
quality."
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Trechos retirados de "Productivity Dynamics in Manufacturing Plants" de Martin Neil Baily, Charles Hulten, David Campbell, Timothy Bresnahan e Richard E. Caves, publicado por Brookings Papers on Economic Activity. Microeconomics, Vol. 1992 (1992), pp. 187-267.
A treta do equilíbrio e a diferenciação inovadora
"to return to the idea of competition as a process of endogenous change driven by the differential behaviour of the competitors. A wide variety of economists have expressed their dissatisfaction with the equilibrium view in a number of ways, some less polite than others, (Moi ici: Só tolinhos académicos longe da vida real podem acreditar nessa treta do equilíbrio) and it will be as well to outline several of the main contributions. Thus, Morgenstern (1972) claims that competition as a word employed by economists has lost touch with reality simply because it has replaced struggle and rivalry with equilibrium. J.M. Clark (1961) in his major contribution to this literature began by claiming that the shift from equilibrium to process was the most challenging question in the theory of competition, and he suggested four broad elements necessary for effective competition: competent customers able to appraise accurately the competing products on offer; freedom of individuals and organizations to engage in any trade or activity; access to all the necessary means of production; and a climate of independence of attitude and strategy among firms in the industry."
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O que se segue é pura poesia, e está tão longe do que os media e a academia que faz parte dos painéis divulgam. Encostem-se e saboreiem o que é viver em Mongo:
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"Particularly interesting in his appraisal of competition theory is Georgescu-Roegen (1967) who points to the fact that, as normally portrayed, competition is absent within the industry and only takes place between industries,
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O que se segue é pura poesia, e está tão longe do que os media e a academia que faz parte dos painéis divulgam. Encostem-se e saboreiem o que é viver em Mongo:
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"Particularly interesting in his appraisal of competition theory is Georgescu-Roegen (1967) who points to the fact that, as normally portrayed, competition is absent within the industry and only takes place between industries,
the condition commonly labelled as a ‘perfectly competitive industry’ actually involves no competition at all. (p. 32)
Firms within a perfectly competitive industry only adjust passively to prices which are externally determined. As to what is needed in order to develop a theory of the competitive process we are encouraged to recognize that,
In every domain, but especially in economics, competition means in the first place trying to do things in a slightly different manner from all other individuals. (p. 33)
Here is an important clue as to how we are to proceed. We are to recognize that,
the most general form of competition among individual concerns is differentiation of product, involving a little innovation, not cut throat pricing. (p. 34) (Moi ici: Diferenciação é a solução)
Here is a major paradox: competition only becomes active when we allow a monopoly element premised upon the fact that firms are different, and scope for competition lies not in the number of firms but in the conditions creating diverse behaviour. (Moi ici: "Conditions creating diverse behaviour"... é o truque, fugir do Grande Planeador, apostar na biodiversidade... Hamel and Valikangas rule) In a sense, all the elements above were contained in Chamberlin’s Monopolistic Competition but for him the grip of equilibrium thinking was too strong. Brenner (1987) is also a notable contributor to this literature, with the emphasis being placed on bets upon new ideas and the insistence that,
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Businessmen pursue strategies to discover a combination of customers and services (Moi ici: Qual a cadeia da procura? Quem são os clientes-alvo e o que lhes oferecer?) with respect to which they have an advantage over those who they perceive as their competitors. (p. 49)
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Among all the economists who have been critical of the equilibrium approach none has been more devastating from my perspective than Hayek (1948, 1978) with his view that an equilibrium concept of competition is a contradiction in terms. In a much quoted passage he suggests that,
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if the state of affairs assumed by the theory of perfect competition ever existed, it would not only deprive of their scope all the activities which the verb ‘to compete’ describes but would make them virtually impossible. (p. 92)
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Instead competition is a succession of events, a dynamic process, a voyage of exploration into the unknown in which successively superior products and production methods are introduced, and consumers discover who meets their particular needs and how. Neither producers nor consumers know in advance the outcome of the competitive process, for that can only be established by trial and error. Putting it another way, atomistic competitive trading implies the absence of all competitive actions. Again we begin to see a link between the process view and the emphasis on differential behaviours of rival agents, and we should note Hayek’s insistence that differentiation of this kind undermines any claim that agents can have complete knowledge of all the factors relevant to market behaviour.
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Knight, too, favoured an exploratory perspective on the economic process in which not only the capabilities of firms but the preferences of individuals become the endogenous outcome of a trial and error economic process.
…
When new opportunities continually arise, one will see under competition a continuing process of change which carries with it continued opportunities for profit and growth. One cannot hope to understand the competitive nature of such a process by examining it in terms of static competitive equilibrium.(1983, p. 39)
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The driving force in competition is not the adjustment of price but innovation, the theory of which had occupied Schumpeter in two previous major works, Business Cycles and The Theory of Economic Development. For it is through innovation that firms command a decisive cost or quality advantage affecting not their marginal profits but their very existence. Thus it is a matter of comparative indifference whether atomistic price competition in the ordinary sense operates more or less promptly.
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(Moi ici: Cada cavadela cada minhoca!!!!! O trecho que se segue é um manjar dos deuses. Uma achega à minha guerra sobre a superioridade da eficácia sobre a eficiência) Capitalism is not to be judged in terms of its immediate efficiency in allocating given resources across given opportunities but in terms of its ability over time to create resources and opportunities. Hence Schumpeter’s central idea of change driven from within, brilliantly captured in his phrase ‘creative destruction’. This, it should be emphasized, is not an optional extra to the capitalist process but is the capitalist process: equilibrium capitalism is for Schumpeter a contradiction in terms.
Consequently, it would seem one cannot understand capitalistic competition in terms of a comparison of sequences of equilibria."
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Mongo por todo o lado!!!
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Mongo por todo o lado!!!
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Trechos retirados de "Evolutionary economics and creative destruction" de J. Stanley Metcalfe
sábado, abril 23, 2011
O momento da VERDADE
"the single most critical element in customer satisfaction was not billion-dollar branding, advertising or extensive use of social media, but the quality of those personal moments when a shopper chooses —or not — to become a paying customer."
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E quem é que mais influencia este momento da verdade?
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O funcionário da loja...
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Exemplo 1, exemplo 2, exemplo 3, ...
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E como é que as empresas escolhem, tratam e pagam aos seus "experience makers"?
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"This is not the time to be hiring by computer quiz. This is the time to value your lowest-wage workers and treat them as the business partners they are, with the respect and warmth they deserve. These frontline workers are the final and most critical final link in your global supply chain. Their skills and enthusiasm can make — or break — your business."
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Recordo uma experiência que tive, talvez em 1993. Precisava de duas pessoas para o controlo da qualidade da empresa onde trabalhava, por causa da explosão de vendas que estávamos a ter, e apareceram-me várias pessoas para uma entrevista de emprego... mas o que é que um engenheiro aprende na universidade sobre a contratação de pessoas? Nada, niente, népias.
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Contratei duas senhoras recém-desempregadas da Texas Instruments na Maia, com base no instinto. Foram duas boas escolhas, que vieram contribuir positivamente para o desempenho global da equipa... com base numa conversa e na minha impressão subjectiva sobre a mesma...
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Trechos retitados de "Why Retail Workers (Like Me) Drive Customer Experience"
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E quem é que mais influencia este momento da verdade?
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O funcionário da loja...
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Exemplo 1, exemplo 2, exemplo 3, ...
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E como é que as empresas escolhem, tratam e pagam aos seus "experience makers"?
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"This is not the time to be hiring by computer quiz. This is the time to value your lowest-wage workers and treat them as the business partners they are, with the respect and warmth they deserve. These frontline workers are the final and most critical final link in your global supply chain. Their skills and enthusiasm can make — or break — your business."
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Recordo uma experiência que tive, talvez em 1993. Precisava de duas pessoas para o controlo da qualidade da empresa onde trabalhava, por causa da explosão de vendas que estávamos a ter, e apareceram-me várias pessoas para uma entrevista de emprego... mas o que é que um engenheiro aprende na universidade sobre a contratação de pessoas? Nada, niente, népias.
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Contratei duas senhoras recém-desempregadas da Texas Instruments na Maia, com base no instinto. Foram duas boas escolhas, que vieram contribuir positivamente para o desempenho global da equipa... com base numa conversa e na minha impressão subjectiva sobre a mesma...
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Trechos retitados de "Why Retail Workers (Like Me) Drive Customer Experience"
Pobres espanhóis...
Primeiro quem lá foi foram os gregos.
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Nós fomos lá em Dezembro "Teixeira dos Santos está na China a vender dívida pública"... and now, apertem bem os cintos, the one and only... ZPARO
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"Zapatero asks for funds while claiming Spain needs no bailout"
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Nós fomos lá em Dezembro "Teixeira dos Santos está na China a vender dívida pública"... and now, apertem bem os cintos, the one and only... ZPARO
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"Zapatero asks for funds while claiming Spain needs no bailout"
Outro subsídio
Ainda ontem foi este, hoje mais um novo!!!
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Será que isto significa o acelerar da mudança?
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"Third day of Shanghai strike threatens China exports"
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Para quem importa da China, para quem exporta para a China, para quem compete com a China... o que é que isto pode significar?
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E já aprenderam a fazer batota?
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Basta procurar o marcador lá em baixo para começar a equacionar como se pode aproveitar.
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BTW, e isto não ajuda a estilhaçar modelos mentais obsoletos?
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As simplificações são más conselheiras... com que então são escravos.... os que pensam que os chineses são escravos nem imaginam que a ganga dos jeans que vestem foi produzida por um chinês que ganha pelo menos 520 euros por mês... do you get it?
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Será que isto significa o acelerar da mudança?
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"Third day of Shanghai strike threatens China exports"
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Para quem importa da China, para quem exporta para a China, para quem compete com a China... o que é que isto pode significar?
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E já aprenderam a fazer batota?
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Basta procurar o marcador lá em baixo para começar a equacionar como se pode aproveitar.
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BTW, e isto não ajuda a estilhaçar modelos mentais obsoletos?
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As simplificações são más conselheiras... com que então são escravos.... os que pensam que os chineses são escravos nem imaginam que a ganga dos jeans que vestem foi produzida por um chinês que ganha pelo menos 520 euros por mês... do you get it?
Mongo é um novo Oeste... se mais gente percebesse isso!
Ainda há bocado, num comentário escrevi:
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"Temos de atingir uma massa crítica de pessoas que acreditem que Mongo está aí ao virar da esquina. E Mongo liberta a mente, porque Mongo é o mundo da micro e PME, é o mundo do nicho, é o mundo do diferente, é um mundo onde as megas empresas e instituições podem existir mas em minoria cada vez mais ameaçada."
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Um dos missionários que acompanho na pregação que anuncia a chegada de Mongo é Seth Godin.
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Neste micro-postal intitulado "Improving trains":
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"While making the trains run on time is a good thing, making them run early is not.
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A malta da qualidade, no qual ainda me quero incluir, muitas vezes esquece isto. Quando existe um standard, quando existe uma norma... o alvo é a normalização, e a normalização pode levar à cristalização.
Don't be small because you can't figure out how to get big. Consider being small because it might be better."
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"Temos de atingir uma massa crítica de pessoas que acreditem que Mongo está aí ao virar da esquina. E Mongo liberta a mente, porque Mongo é o mundo da micro e PME, é o mundo do nicho, é o mundo do diferente, é um mundo onde as megas empresas e instituições podem existir mas em minoria cada vez mais ameaçada."
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Um dos missionários que acompanho na pregação que anuncia a chegada de Mongo é Seth Godin.
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Neste micro-postal intitulado "Improving trains":
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"While making the trains run on time is a good thing, making them run early is not.
If you define success as getting closer and closer to a mythical perfection, an agreed upon standard, it's extremely difficult to become remarkable, particularly if the field is competitive. Can't get rounder than round.
In general, purple cows live in fields where it's possible to reinvent what people expect.".
A malta da qualidade, no qual ainda me quero incluir, muitas vezes esquece isto. Quando existe um standard, quando existe uma norma... o alvo é a normalização, e a normalização pode levar à cristalização.
A primeira fila com a palavra "normalização" aqui significa defeito, preguiça, falha, desperdício. E é verdade, defeitos numa produção em série são "crime".
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No entanto, neste pedido de ajuda, a mesma técnica foi usada para ilustrar algo pretendido.
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Em Mongo a normalização é perigosa... quando somos todos diferentes no acessório e todos iguais na substância... sameness, logo, o preço mais baixo é que manda... ou não, o comprador pode recusar-se a comprar, pode arranjar um produto substituto, pode esperar...
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Seth Godin é um dos meus gurus, só pode, um tipo que escreve:
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"I think we embraced scale as a goal when the economies of that scale were so obvious that we didn't even need to mention them. Now that it's so much easier to produce a product in the small and market a product in the small, and now that it's so beneficial to offer a service to just a few, with focus and attention, perhaps we need to rethink the very goal of scale.
Don't be small because you can't figure out how to get big. Consider being small because it might be better."
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Ler este postal e contextualizá-lo nesta corrente.
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Corrente... uma vez usei esse termo numa série.
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