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quarta-feira, setembro 28, 2011
Acerca da TSU
"A propósito da descida prevista da TSU (II)"
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" Portugal é um país onde o factor produtivo trabalho é mais intensivamente utilizado do que em média na União Europeia
...
é fundamental que o que é produzido em Portugal tenha um valor acrescentado superior e uma mais elevada incorporação tecnológica. Ora, uma descida da TSU vista como remédio estrutural continua a alimentar um modelo baseado em mão-de-obra intensiva e em baixos preços - que não é, certamente, a base através da qual conseguiremos ser competitivos (alguém imagina Portugal a competir em termos de preço com países como a China?…). Como sucedia anteriormente com as desvalorizações cambiais, a competitividade é artificialmente aumentada... até à próxima desvalorização (leia-se, descida da TSU), funcionando apenas como paliativo. E apetece perguntar: qual o passo seguinte quanto a TSU atingisse zero?!..."
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Não posso estar mais de acordo com o que Frasquilho escreve nestas linhas, basta recordar "Redução dos salários em Portugal" escrito em Julho de 2006.
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Já não concordo com:
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"E, sendo reconhecidamente baixa a qualificação dos nossos recursos humanos o que, está cientificamente provado, leva a uma menor produtividade - como, aliás, é sabido que sucede em Portugal), podemos concluir que utilizamos mais intensivamente do que os outros países o factor produtivo em que somos menos eficazes."
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Basta recordar o gráfico do calçado (o conjunto completo pode ser consultado aqui):
O aumento da produtividade não resulta de se trabalhar mais depressa, não resulta de se ser mais eficiente (até acontece o contrário, o números de unidades produzida por trabalhador diminui) resulta sim das decisões estratégicas dos empresários.
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Nunca esquecer a elevada produtividade do operário português a laborar numa empresa no vale do Reno... no mês anterior tinha uma fraca produtividade na empresa onde trabalhava no vale do Cávado.
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O que penso da redução da TSU pode ser lido aqui.
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" Portugal é um país onde o factor produtivo trabalho é mais intensivamente utilizado do que em média na União Europeia
...
é fundamental que o que é produzido em Portugal tenha um valor acrescentado superior e uma mais elevada incorporação tecnológica. Ora, uma descida da TSU vista como remédio estrutural continua a alimentar um modelo baseado em mão-de-obra intensiva e em baixos preços - que não é, certamente, a base através da qual conseguiremos ser competitivos (alguém imagina Portugal a competir em termos de preço com países como a China?…). Como sucedia anteriormente com as desvalorizações cambiais, a competitividade é artificialmente aumentada... até à próxima desvalorização (leia-se, descida da TSU), funcionando apenas como paliativo. E apetece perguntar: qual o passo seguinte quanto a TSU atingisse zero?!..."
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Não posso estar mais de acordo com o que Frasquilho escreve nestas linhas, basta recordar "Redução dos salários em Portugal" escrito em Julho de 2006.
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Já não concordo com:
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"E, sendo reconhecidamente baixa a qualificação dos nossos recursos humanos o que, está cientificamente provado, leva a uma menor produtividade - como, aliás, é sabido que sucede em Portugal), podemos concluir que utilizamos mais intensivamente do que os outros países o factor produtivo em que somos menos eficazes."
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Basta recordar o gráfico do calçado (o conjunto completo pode ser consultado aqui):
O aumento da produtividade não resulta de se trabalhar mais depressa, não resulta de se ser mais eficiente (até acontece o contrário, o números de unidades produzida por trabalhador diminui) resulta sim das decisões estratégicas dos empresários.
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Nunca esquecer a elevada produtividade do operário português a laborar numa empresa no vale do Reno... no mês anterior tinha uma fraca produtividade na empresa onde trabalhava no vale do Cávado.
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O que penso da redução da TSU pode ser lido aqui.
sábado, abril 30, 2011
Números e opiniões
Os dados publicados em Abril pela APICCAPS:
1. O número de empresas a baixar desde 1999 até que em 2009 parece ter estabilizado.
2. O número de pares de sapatos produzidos tem vindo a baixar desde 1999. Entre 1999 e 2010 a queda no número de pares produzidos ronda os 56%
3. O número de trabalhadores a baixar desde 1999 até que em 2009 parece ter estabilizado. O n+úmero médio de trabalhadores por empresa caiu desde os 32 para os cerca de 24.
4. A facturação do sector atingiu um pico por volta do ano 2000, caiu a pique até 2005 e desde lá para cá tem crescido ligeiramente.
5. A facturação por trabalhador tem subido bastante, em 2005 rondava os 34,5 milhares de euros por trabalhador. Entre 2009 e 2010 rondou os 43 milhares de euros por trabalhador. Assim é que se aumenta a produtividade, não é com o jogo do gato e do rato.
6. O preço à saída da fábrica tem subido desde 1999. Começou nos cerca de 16 euros por par e já vai nos cerca de 22 euros por par.
Li há bocado no semanário Sol um artigo de Miguel Frasquilho que conclui que para ganhar competitividade é preciso, e sublinha que a ordem de apresentação é arbitrária:- "Qualificação dos recursos humanos (Moi ici: Pois, por isso é que todos os dias gente qualificada sai de Portugal para emigrar. Treta! Frasquilho que leia Galbraith)
- Funcionamento da Justiça (Moi ici: Pois, para quem exporta faz-se o melhor que há a fazer neste país de incumbentes colados ao Estado pedo-mafioso: By-pass ao país. Se se faz by-pass ao país a Justiça do mesmo não é assim tão importante.)
- Burocracia na Administração Pública (Moi ici: Fazendo o by-pass ao país isto deixa de ser assim tão importante)
- Mobilidade territorial
- Ambiente concorrencial em determinados sectores de actividade
- Legislação laboral (Moi ici: A nossa grande vantagem é a flexibilidade, mas não é a flexibilidade legal, é a flexibilidade mental e a nossa localização a 2 dias de camião dos grandes centros de consumo europeus. Estas pequenas empresas de calçado sabem trabalhar com bancos de horas, com horas extras... a grande dificuldade é encontrar pessoas dispostas a trabalhar, não é despedir. Parece irrealista mas só quem anda no terreno é que sabe, nestes sectores exportadores há muitos casos em que os empresários têm é medo que as pessoas se despeçam, dada a dificuldade em recrutar gente. E o salário mínimo é outra treta. Visitem as fábricas e vejam os prémios que as pessoas recebem em cima do salário mensal: produtividade, assiduidade, ....)
- Política fiscal (Moi ici: Para mim este era o primeiro ponto. As empresas têm de ganhar dinheiro, as empresas têm de ter rentabilidades atractivas senão não vale a pena investir. E o futuro não é de empresas grandes. As empresas grandes não se darão bem em Mongo. No gráfico lá em cima retrata-se o que defendo há muito neste blogue. Pequenas empresas focalizadas, ágeis e muito rentáveis. Para criar empregos, para suprir as necessidades dos consumidores, para acicatar a competência saudável não pelo preço mas pelo valor originado, precisamos é de muitas mais pequenas empresas. E só se criam mais empresas se for atraente como investimento)
RESSALVA: Muito do que escrevi não é muito aplicável para sectores em acelerada decadência pela retracção da economia, por exemplo retalho ou sectores ligados aos bens não-transaccionáveis.
sexta-feira, fevereiro 11, 2011
O peso dos salários
Nunca me esqueço deste gráfico, ainda esta semana o apresentei a um grupo de empresários.
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Eu sei que prometi não mais escrever sobre Daniel Amaral aqui no blogue mas como ele hoje escreve sobre o referido gráfico, cá vai "O peso dos salários".
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Ainda há minutos no twitter Umair Haque escreveu o que falta a Daniel Amaral e Daniel Bessa:
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"Love: a dirty four-letter word in the corridors of power of industrial age institutions. But it's the right end of humanity. See the point?"
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Onde é que um economista aprende sobre relações amorosas com clientes, produtos e serviços? Só no terreno, pondo as mãos na massa, longe dos gabinetes, das redacções, dos corredores e carpetes do poder e próximo dos clientes, queimando as pestanas a resolver problemas e apaixonando-se por desafios.
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Ao mesmo grupo de empresários, todos do calçado, entreguei o artigo de Sérgio Figueiredo sobre a previsão de Daniel Bessa e disse-lhes:
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"Sempre que ouvirem um economista, um consultor, um ministro, botar faladura sobre o que devem ou não deve fazer, lembrem-se sempre deste texto"
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Eu sei que prometi não mais escrever sobre Daniel Amaral aqui no blogue mas como ele hoje escreve sobre o referido gráfico, cá vai "O peso dos salários".
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Ainda há minutos no twitter Umair Haque escreveu o que falta a Daniel Amaral e Daniel Bessa:
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"Love: a dirty four-letter word in the corridors of power of industrial age institutions. But it's the right end of humanity. See the point?"
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Onde é que um economista aprende sobre relações amorosas com clientes, produtos e serviços? Só no terreno, pondo as mãos na massa, longe dos gabinetes, das redacções, dos corredores e carpetes do poder e próximo dos clientes, queimando as pestanas a resolver problemas e apaixonando-se por desafios.
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Ao mesmo grupo de empresários, todos do calçado, entreguei o artigo de Sérgio Figueiredo sobre a previsão de Daniel Bessa e disse-lhes:
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"Sempre que ouvirem um economista, um consultor, um ministro, botar faladura sobre o que devem ou não deve fazer, lembrem-se sempre deste texto"
quarta-feira, setembro 16, 2009
O que dizer da nossa competitividade... (parte V)
Quem acompanha este blogue sabe o quão em desacordo estou com todos aqueles que defendem que a nossa solução para as exportações passa pela redução dos salários. (por exemplo: "Será que reduzir salários é de esquerda?"
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No entanto, sei muito bem que não faz sentido nenhum aumentar salários sem aumentar a produtividade. A perda de competitividade é terrível para uma economia que tem de exportar (recordo a tese de doutoramento de que falei há dias, que defende que economias de sociedades envelhecidas ficam dependentes da exportação).
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Recordo que há quem defenda a tese de que empresas que não podem aumentar salários devem fechar, escrevemos sobre isso em "O que dizer da nossa competitividade ..."
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Assim, fico muito preocupado quando na minha mente junto: o deboche despesista dos governos portugueses; o nosso tradicional défice das contas correntes; o peso da dívida do Estado e das famílias; a incapacidade dos políticos falarem à la Medina Carreira; ... e depois, encontro nos jornais esta notícia de me pôr os cabelos em pé:
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"Custos do trabalho em Portugal subiram 4,7%" Onde se pode ler:
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"Os custos do trabalho em Portugal subiram 4,7 por cento no segundo trimestre de 2009, comparado com o período homólogo de 2008, um aumento superior à média da União Europeia e da zona euro, indicou hoje o Eurostat."
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Ambiciono, e com o meu trabalho de facilitador de transformações estratégicas procuro contribuir para isso, viver num país com cada vez mais empresas que assentam a sua competitividade não nos preços mas no valor criado. Reconheço, no entanto, que tal não se consegue de um momento para o outro e que não se devem dar passos maiores do que a perna. Por isso, notícias como esta só me fazem antever o pior... ainda mais gente vai sofrer o flagelo do desemprego.
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Enfim, jogadores de bilhar amadores... não conseguem perceber o significado daquele gráfico que Frasquilho apresentou no Jornal de Negócios em Janeiro de 2008.
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No entanto, sei muito bem que não faz sentido nenhum aumentar salários sem aumentar a produtividade. A perda de competitividade é terrível para uma economia que tem de exportar (recordo a tese de doutoramento de que falei há dias, que defende que economias de sociedades envelhecidas ficam dependentes da exportação).
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Recordo que há quem defenda a tese de que empresas que não podem aumentar salários devem fechar, escrevemos sobre isso em "O que dizer da nossa competitividade ..."
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Assim, fico muito preocupado quando na minha mente junto: o deboche despesista dos governos portugueses; o nosso tradicional défice das contas correntes; o peso da dívida do Estado e das famílias; a incapacidade dos políticos falarem à la Medina Carreira; ... e depois, encontro nos jornais esta notícia de me pôr os cabelos em pé:
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"Custos do trabalho em Portugal subiram 4,7%" Onde se pode ler:
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"Os custos do trabalho em Portugal subiram 4,7 por cento no segundo trimestre de 2009, comparado com o período homólogo de 2008, um aumento superior à média da União Europeia e da zona euro, indicou hoje o Eurostat."
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Ambiciono, e com o meu trabalho de facilitador de transformações estratégicas procuro contribuir para isso, viver num país com cada vez mais empresas que assentam a sua competitividade não nos preços mas no valor criado. Reconheço, no entanto, que tal não se consegue de um momento para o outro e que não se devem dar passos maiores do que a perna. Por isso, notícias como esta só me fazem antever o pior... ainda mais gente vai sofrer o flagelo do desemprego.
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Enfim, jogadores de bilhar amadores... não conseguem perceber o significado daquele gráfico que Frasquilho apresentou no Jornal de Negócios em Janeiro de 2008.
sexta-feira, setembro 11, 2009
Será que reduzir salários é de esquerda?!
Em Janeiro de 2008 Miguel Frasquilho fez um desenho, apresentou um gráfico sobre o tema. Hoje, Daniel Amaral no Diário Económico volta ao tema no artigo "A gestão dos salários".
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Estranho é que Daniel Amaral coincida com Ferraz da Costa e Vítor Bento na solução de reduzir os salários!!!
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"Uma análise aos últimos cinco anos revela que os salários sempre cresceram mais do que a inflação e, nalguns casos, até mais do que a conjugação dos preços com a produtividade. (Moi ici: isto não é novidade, só os jogadores de bilhar amadores é que podem surpreender-se com isto ao fim de 5 anos!!! Os jogadores de bilhar profissionais teriam previsto, teriam visualizado o que iria acontecer ainda mesmo da tomada de decisão) E 2008 reivindicou a cereja no bolo: com a economia estagnada e a produtividade a cair, os salários aumentaram 3,4%! Há quem desvalorize estes números e lhe chame acção social; eu chamo-lhe acelerador de falências. (Moi ici: E voltamos ao tema da competitividade. Como é que Manuel Maria Carrilho lhe chamou? Voluntarismo! "Por isso, as lideranças do futuro terão de resistir à armadilha do voluntarismo, seja na forma que conduz a contraproducentes provas de força com a sociedade seja quando ele se refugia num qualquer tipo de determinação mais ou menos iluminada." Isto por causa de quem defende que as empresas que falirem, por não serem capazes de resistir aos aumentos salariais, não fazem falta? Impor-mo-nos aos outros é tão fácil... arvorar-mo-nos em vanguarda que sabe tudo para todos... enfim!)
Claro que isto se repercute na vida das empresas, sejam exportadoras ou não. No primeiro caso, não conseguem competir na ordem externa - as exportações baixam. No segundo, não conseguem competir na ordem interna - as importações sobem. O resultado final é um múltiplo atentado ao país: caem o investimento e a produção, disparam o desemprego e o endividamento. Como é que ainda ninguém reparou? (Moi ici: Onde estava Daniel Amaral quando se discutiu o último aumento do salário mínimo?)
Como se vê, temos aqui um paradoxo: os salários de miséria... são altos de mais. O choque, que se adivinha terrível, vai ocorrer lá para o final do ano, gerido por um Governo previsivelmente minoritário no Parlamento. Adivinho o pior: o Executivo apelará ao realismo dos sindicatos; as oposições cantarão loas ao "social" e serão todas contra. A questão central fica de pé: como é que se explica a uma pessoa com menos de 400 euros que a solução para a crise está na redução dos salários?" (Moi ici: Custa-me que os macro-economistas só consigam equacionar manobras de Lanchester ... julgo que têm de primeiro descobrir e estudar Skinner, enquanto os macro-economistas lutam pelo aumento da eficiência... Skinner chama a atenção para a meta-eficiência, para a eficácia. Skinner doutorou-se muito tarde, trabalhou vários anos na vida real das empresas, sabia o que era a realidade para lá das teorias. Zapatero, durante a campanha eleitoral que o levou pela primeira vez à Moncloa, disse que aumentar impostos era de direita e reduzir impostos era de esquerda. Esta semana aumentou impostos... será de esquerda? Agora, desconfio que ainda vou ouvir que reduzir salários é de esquerda!!!)
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Estranho é que Daniel Amaral coincida com Ferraz da Costa e Vítor Bento na solução de reduzir os salários!!!
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"Uma análise aos últimos cinco anos revela que os salários sempre cresceram mais do que a inflação e, nalguns casos, até mais do que a conjugação dos preços com a produtividade. (Moi ici: isto não é novidade, só os jogadores de bilhar amadores é que podem surpreender-se com isto ao fim de 5 anos!!! Os jogadores de bilhar profissionais teriam previsto, teriam visualizado o que iria acontecer ainda mesmo da tomada de decisão) E 2008 reivindicou a cereja no bolo: com a economia estagnada e a produtividade a cair, os salários aumentaram 3,4%! Há quem desvalorize estes números e lhe chame acção social; eu chamo-lhe acelerador de falências. (Moi ici: E voltamos ao tema da competitividade. Como é que Manuel Maria Carrilho lhe chamou? Voluntarismo! "Por isso, as lideranças do futuro terão de resistir à armadilha do voluntarismo, seja na forma que conduz a contraproducentes provas de força com a sociedade seja quando ele se refugia num qualquer tipo de determinação mais ou menos iluminada." Isto por causa de quem defende que as empresas que falirem, por não serem capazes de resistir aos aumentos salariais, não fazem falta? Impor-mo-nos aos outros é tão fácil... arvorar-mo-nos em vanguarda que sabe tudo para todos... enfim!)
Claro que isto se repercute na vida das empresas, sejam exportadoras ou não. No primeiro caso, não conseguem competir na ordem externa - as exportações baixam. No segundo, não conseguem competir na ordem interna - as importações sobem. O resultado final é um múltiplo atentado ao país: caem o investimento e a produção, disparam o desemprego e o endividamento. Como é que ainda ninguém reparou? (Moi ici: Onde estava Daniel Amaral quando se discutiu o último aumento do salário mínimo?)
Como se vê, temos aqui um paradoxo: os salários de miséria... são altos de mais. O choque, que se adivinha terrível, vai ocorrer lá para o final do ano, gerido por um Governo previsivelmente minoritário no Parlamento. Adivinho o pior: o Executivo apelará ao realismo dos sindicatos; as oposições cantarão loas ao "social" e serão todas contra. A questão central fica de pé: como é que se explica a uma pessoa com menos de 400 euros que a solução para a crise está na redução dos salários?" (Moi ici: Custa-me que os macro-economistas só consigam equacionar manobras de Lanchester ... julgo que têm de primeiro descobrir e estudar Skinner, enquanto os macro-economistas lutam pelo aumento da eficiência... Skinner chama a atenção para a meta-eficiência, para a eficácia. Skinner doutorou-se muito tarde, trabalhou vários anos na vida real das empresas, sabia o que era a realidade para lá das teorias. Zapatero, durante a campanha eleitoral que o levou pela primeira vez à Moncloa, disse que aumentar impostos era de direita e reduzir impostos era de esquerda. Esta semana aumentou impostos... será de esquerda? Agora, desconfio que ainda vou ouvir que reduzir salários é de esquerda!!!)
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