"Gripe A: Ministra critica "comportamentos anti-sociais" dos cidadãos"
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"A ministra da Saúde, Ana Jorge, criticou hoje em conferência de imprensa a existência de alguns "comportamentos anti-sociais" no contexto da gripe A (H1N1), dando o exemplo de uma mãe que disse que já que contagiaram a sua filha iria contagiar outras crianças.
"Não podemos ser polícias, não podemos prender as pessoas", disse a governante, acrescentando que houve pais que não cumpriram as regras de segurança, tendo havido "objectivo expresso de infectar outras crianças"."
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"Espero que a ministra não esteja admirada. Seria sinal de desconhecimento preocupante da sociedade portuguesa.
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Há dois locais de eleição para observar e perceber o comportamento de um povo: na área de alimentação de um centro comercial e na estrada.
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Ainda ontem à tarde, debaixo de um sol forte, dava para perceber o espírito de um povo que faz lembrar aquele espertalhaço da "Conversa da Treta" ou o Xavier dos anúncios da Staples, o fluxo normal de viaturas num posto de abastecimento numa auto-estrada estava praticamente bloqueado... pelos carros que estacionavam debaixo da pala, à sombra. Não, não estou a falar dos locais para meter combustível.
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"Classe média já está a falhar pagamentos aos bancos" onde se pode ler: . "A maioria das famílias em situações de sufoco tem rendimentos mensais acima dos 1500 euros." . "Marca de luxo pode abrir falência nas próximas 24 horas" . "A marca de roupa de luxo alemã, Escada, pode vir a ter que fechar as portas já amanhã, se os seus credores não chegarem a acordo para a troca obrigações por uma nova emissão de novos títulos de dívida e acções. A empresa, famosa pelos perfumes e modelos de alta-costura, tem um prazo de menos de 24 horas para fazer com que 80% dos seus investidores - que detêm obrigações - aceitem a oferta para, assim, a empresa poder candidatar-se a um empréstimo bancário que permita resolver a possível insolvência." . Entretanto, a chantagem prolifera "Trabalhadores da Qimonda decidem terça-feira reclamar aumento de salário" .
Monumentos à treta são compromissos com a execução de acções, com a realização de actividades, nunca com o cumprimento de resultados, nunca com o atingir de metas.
"Most of us are afraid of strategy, because we don't feel confident outlining one unless we're sure it's going to work. And the 'work' part is all tactical, so we focus on that. (Tactics are easy to outline, because we say, "I'm going to post this." If we post it, we succeed. Strategy is scary to outline, because we describe results, not actions, and that means opportunity for failure.)" . Como escrevo no De que falamos quando falamos de balanced. os gestores têm receio de pôr o pescoço no cepo.
Porter no seu famoso artigo “What is strategy?” (na Harvard Business Review em 1996) deu várias respostas à pergunta do título, em função de várias ângulos de abordagem.
Muitas vezes os crentes no Grande Planeador, no Grande Geometra, no Estado que tudo planeia e decide com superior capacidade reclamam que em Portugal falta uma estratégia unificadora, mobilizadora, etc.
Por princípio não acredito na existência dessa Grande Estratégia. O mundo é demasiado complexo e demasiado instável para que seja possível desejar uma única estratégia e que ela seja válida por muito tempo. Acredito sim, num ecossistema de várias estratégias em permanente mutação, umas resultam, com mais ou menos sucesso, e depois desaparecem para dar lugar a outras ainda mais competitivas num ambiente que entretanto se alterou… hum… sinto que não estou a ser original… Beinhocker descreve bem este ecossistema de estratégias ao escrever sobre o dilema do prisioneiro e o jogo da vida dos modelos de Lindgren (delicioso).
Mas se não existe essa tal de Grande Estratégia podemos equacionar alguns princípios básicos que deveriam ser respeitados, como aquele “First, do no harm!”
Deming assentou a sua filosofia de gestão em 14 princípios. O primeiro deles todos é fundamental.
Fundamental para uma estratégia, qualquer que ela seja e qualquer que seja o ângulo de abordagem: Constância de propósito!!!
Constância de propósito!
Constância significa agir como o cão que morde a perna do ladrão e não larga, e não larga, e não larga. Assumir uma estratégia significa, e implica, assumir algumas contrariedades como um custo necessário para conquistar um ganho superior. Se uma estratégia não tem um custo, se uma estratégia não obriga a fazer opções contraditórias, então, de certeza que é uma estratégia que pode ser facilmente copiada e replicada e, por isso, não vai trazer diferenciação nenhuma.
Escrevo tudo isto por causa da sucessão de notícias que tenho apanhado nos jornais nos últimos dias e que retratam muito bem essa inconsistência estratégica:
Neste postal “O que dizer da nossa competitividade”reflecti sobre o perigo de aumentar salários sem o correspondente suporte num aumento da produtividade, pois tal corrói a competitividade de uma indústria. No final desse postal chamei a atenção para a defensibilidade do argumento: se as empresas não podem suportar salários superiores, então devem fechar. É um argumento razoável, embora esta altura seja a pior para o pôr em prática. Mas se se decidir pô-lo em prática … a constância de propósito implica que deve ser levado até às últimas consequências. O que acontece é que os políticos tomam as decisões, como eu jogo bilhar… quando jogo bilhar só consigo jogar a pensar naquela jogada. Um profissional do bilhar quando pensa na jogada que vai fazer, equaciona e prepara já o terreno para as jogadas seguintes.
Aumentos de 5% impostos numa época de crise, com as encomendas a baixar e as empresas a fechar (já em Novembro do ano passado se escrevia isto: “Indústria têxtil já perdeu 170 milhões em 2008”
A altura pode não ser a melhor, mas ao promover e incentivar o encerramento das empresas estaremos certamente a contribuir para premiar as empresas mais bem geridas e para fechar as empresas que seguem estratégias ultrapassadas “Têxtil e vestuário: Maioria continua a "trabalhar a feitio" (no JN de ontem)
Contudo, depois, vem aquela impressão na barriga dos políticos, aquele tremer das pernas, quando percebem, só então é que percebem, as consequências das suas decisões. E, em vez de constância… começam a remendar e remendar e remendar.
Como é que querem ter estratégia se não têm coragem de assumir o lado negativo das opções que tomam?
No artigo do Público pode ler-se:
“A elaboração de uma política fiscal e de encargos sociais "especial e limitada no tempo" é uma das recomendações propostas ao Governo pelo grupo de trabalho da Assembleia da República que acompanhou a Indústria Têxtil e de Vestuário (ITV). No relatório final deste organismo, aprovado por unanimidade, é apontado um período de dois a três anos, para ajudar a sustentar a competitividade do sector face aos ajustamentos de mercado.
As preocupações manifestadas no relatório prendem-se com a necessidade de existirem políticas públicas que possam "garantir a sustentabilidade de uma indústria marcadamente exportadora", onde a qualificação e valorização salarial dos recursos humanos merece também referência. “
Primeiro impuseram aumentos salariais de 5% quando as empresas têxteis na EU 27 conseguiram em 2008, segundo a Euratex com base em dados do Eurostat, aumentar os preços de fábrica em +1,4% no caso do têxtil e +0,1% no caso do vestuário, e tiveram menos 10,6% de encomendas de têxtil e menos 1,6% de vestuário. Ou seja, tornaram a vida mais difícil para as empresas num ambiente económico já de si difícil… e agora lançam as mãos à cabeça e propõem regimes especiais transitórios… ou seja, promovem a viciação… vão dat soro de uma forma que nada tem a ver com o negócio. Assim, não criam nenhum incentivo para melhorar o negócio, criam sim um incentivo para melhorar a lobby e a capacidade de influenciar decisões políticas futuras.
Escrevo este postal no alto de um monte, sob um sol que não existe no distrito de Aveiro, debaixo de uma sombra fresca e saborosa de figueiras e nogueiras. Uma encosta com jovens nogueiras Uma encostas com jovens figueiras... e os figos já estão no ponto de rebuçado. As oliveiras estão carregadas de azeitonas. A encosta está cheia de saborosas amoras.
... mas devia dar em algo. . Era um bom sinal que desse em algo. E mais, era bom que esse hipotético bom resultado fosse publicitado e bem publicitado. . Conheço empresas, no ramo do calçado, que perante a detecção de um caso de cópia tentam resolver o assunto sem recorrer à Justiça e à ASAE. Dizem-me que receiam recorrer às entidades oficiais e, assim, tornar claro para quem copia, que vale a pena copiar, que não há sanção rápida e proporcional. . Em 2004 o The McKinsey Quarterly publicou um artigo designado "Making Portugal competitive". Nesse artigo repetia-se o comum: . "It is high time Portugal tackled the underlying cause of the wealth gap: its low labor productivity. Raising productivity will be increasingly important if Portugal is to compensate for the erosion of the cost benefit it used to enjoy by virtue of low wages." . Qual é, na óptica da McKinsey, a principal barreira ao aumento da produtividade? . A informalidade na economia. . O que este artigo do Jornal de Negócios parece retratar é um desses exemplos. Não sei se o grupo Kyaia tem razão mas a fotografia é "impressive": "Fly London põe Seaside e Bianca em tribunal por copiarem os seus sapatos" . Seria interessante fazer deste caso um caso exemplar e manter um mostrador digital que contasse os segundos, as minutos, as horas, os dias, os meses e os anos que demorará a ser resolvido e quais as consequências efectivas. . BTW, qual é o tempo médio de vida de um modelo de sapato na prateleira?
Recalibração, vendas versus poupança... temas abordados nos últimos postais, sintetizados nesta notícia e vídeo (BTW, o DE recebe algum por passar estes vídeos de publicidade disfarçada, ou embebida, num conteúdo noticioso mínimo?) . BTW, quem são os concorrentes a sério da Adidas? Qual o seu desempenho financeiro no mesmo período? . Uma tal de campanha publicitária maciça será suficiente para inverter a tendência? A crise não esconde mais nada? . Só escrevo isto porque no último mês tenho sido surpreendido por encontrar sapatos da Adidas em lojas que... dão cabo da marca. Surpreende-me encontrar a marca Adidas lado-a-lado com não-marcas...
Nem de propósito, depois desta reflexão ontem. Hoje, o Diário Económico traz uma entrevista com Edmund Phelps que propõe: . "Edmund Phelps, que é hoje o entrevistado do Diário Económico, sugere uma política, no mínimo polémica, mas que no seu entender tem um alcance de mais longo prazo. Sugere que Portugal deveria adoptar um programa de subsídio para os trabalhadores com salários baixos, ou seja, uma espécie de subsídio de desemprego para os empregados. A ideia é evitar que as empresas equilibrem as contas pelo lado dos custos com o pessoal. E mantendo os funcionários, mais rapidamente retomam a capacidademáxima de produção quando se inverter o ciclo económico. A medida dispensava muitos outros subsídios para apoios sociais e ainda estimulava a procura, ao manter o poder de compra dos trabalhadores." . Com um subsídio desse tipo daríamos os incentivos adequados ao futuro da economia portuguesa? . Com um subsídio desse tipo não tornaríamos as empresas viciadas no esquema? . "mais rapidamente retomam a capacidademáxima de produção quando se inverter o ciclo económico." . E quem é que pode prever qual o nível adequado para a capacidade de produção após o fim da recessão? Quem é que acredita que voltaremos rapidamente ao nível de consumo antes de 2007/2008? Não é mais lógico acreditar que vivemos uma recalibração? . Não era mais simples, menos papeis, menos burocracia, mais rápido, menos dependente da mão amiga, simplesmente baixar os impostos?
Escreve Ram Charan no seu livro “What the Customer Wants You to Know - How Everybody Needs to Think Differently About Sales”:
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“Put Revenue at the Center of Budgeting”
Um título destes chama logo a atenção porque suspeitamos que vem aí algo de diferente:
“The budgeting process is where the focus on revenue becomes real, where it gets communicated and implemented.” … “The budgets of most companies devote dozens or even hundreds of lines to various cost categories, reflecting management’s fixation on costs. Only a few lines are devoted to sources of revenue. This practice makes it hard to manage the activities that generate revenue. Instead, management should show on the budget several categories of sources from which revenues will come.”
Cá está, poupar não é o mesmo que ganhar (aqui também) a concentração depressiva nos custos e nas poupanças leva a que o seu controlo seja o prioritário. O prime-time da atenção das reuniões de gestão ao concentrar-se nas poupanças e nos custos esgota o tempo e mostra aos colaboradores o que é mais importante.
E o tempo para discutir, para apoiar o ganho de dinheiro, o aumento das vendas?
Volume is vanity... profit is sanity. . Até a Toyota se iludiu com o conforto para o seu ego em ser a maior, de ter a maior quota de mercado: . "Only two years ago, Toyota was riding the crest of a deliberate growth strategy in which it doubled in size and became the world’s biggest car company. Although most carmakers have suffered, Toyota’s rapid decline shocked many at the automaker and the experts who follow it." ... "Toyota has an advantage over its Detroit rivals in its streamlined processes for engineering and building its cars, said James P. Womack, an author and expert on company efficiency. But he said the company, famous for caution and self-reflection, strayed when growth, not quality, became its main concern." . Por fim um ponto que parece retirado do Purple Cow de Seth Godin "“Instead of trying to be the manufacturer for everyone, they need to get back to being the best,” she said." . No NYT "New Leader Tries to Get Toyota Back on the Road"
Julgo já ter abordado este tema mais do que uma vez neste espaço. . Por que é que as empresas associam o tratamento de uma não-conformidade com o desenvolvimento automático de acções correctivas? . Acham mesmo que todas as não-conformidades que ocorrem numa organização merecem o investimento de uma acção correctiva? . Como uma acção correctiva a sério dá trabalho a sério... a leviandade da opção traduz-se num abaixamento da bitola sobre o que é aceitável para uma acção correctiva. . Por fim, correcção equivale a acção correctiva e acção para eliminar a não-conformidade equivale a acção para eliminar a causa e motivo equivale a causa... . E depois, temos uma treta que não leva a lado nenhum. . E a isto o que dizem as entidades certificadoras? . "Não seja aborrecido, a concorrência é grande, para quê levantar ondas?" . Lembra-se do artigo da Proteste? Está lá tudo! . Talvez continue...
Primeiro: a verdade vem sempre ao de cima, mais tarde ou mais cedo. . Segundo: se as grandes empresas com bons produtos, boas equipas de vendas e boa publicidade, precisam de investir na produção de artigos técnicos, precisam de estar nas conferências, precisam de ser citadas... o que é que a sua empresa está a fazer neste campo? . Claro que não proponho que sigam o mesmo caminho do artigo (ver abaixo), o que peço é que pensem na necessidade de investir no reforço da vossa credibilidade técnica. Não confiem na conversa da treta de vendedor que à custa de descontos e mais descontos vai conseguindo estancar a hemorragia no volume de vendas. . Como vão os cadernos de especificações? Existem? São claros? Demonstram desempenho superior? Se não... como podem aspirar a um futuro financeiro melhor? (Impressionante como a marcação CE tem dado tanta complicação e não passa de uns documentos a exigirem às empresas especificações e planos de controlo da qualidade) . Participam em feiras? Em congressos? Vão às universidades? . Mas participar resume-se a ter um stand e picar o ponto? . Já acrescentaram valor? Já contaram a vossa experiência? Já mostraram porque é que o vosso produto merece ser experimentado? Comecem por esquecer o vosso produto e pensem nos potenciais compradores e nas suas necessidades... como é que o vosso produto pode ser a resposta? . Vale a pena ler este artigo do The New YorkTimes "Medical Papers by Ghostwriters Pushed Therapy" e começar a magicar o potencial de melhoria que se esconde por detrás de uma abordagem diferente ao desafio de vender... deixar de vender e passar a ser um consultor de compra lembram-se? Aqui e sobretudo aqui.
Ontem de tarde, na praia, debaixo de um nevoeiro de meter respeito, sublinhei esta citação do último número da revista TIME: . "even the most powerful cannot rule without the cooperation of the ruled"
Outra vez! - É perigoso, no meu modelo mental, falar de salários sem falar em simultâneo da produtividade. . Assim, segundo o Público "Salário mínimo português foi dos que mais cresceu na zona euro durante a crise". . E a nossa produtividade? Terá sido das que mais cresceu? . Aumentar salários sem aumentar a produtividade só corrói a competitividade. . E recordando este gráfico apetece perguntar "Quantas empresas não terão resistido por causa desta gota de água?" . Algumas mentes podem, legitimamente, argumentar: . "Ah! Se não conseguem aumentar salários mínimos para níveis mais elevados, então que fechem!!!" . Ora, recordando Schumpeter e as palavras sobre as empresas finlandesas, ali na coluna das citações, até posso concordar com esse argumento. Contudo, não faz sentido ás segundas, terças e quartas dizer que essas empresas devem fechar e, depois, ás quintas, sextas e sábados aparecer a apoiá-las com subsídios e linhas de crédito e sei lá que mais. Defina-se uma estratégia e vai-se até ao fim... . No entanto, em época de crise, com os números do desemprego que temos, talvez fosse bom não introduzir ainda mais variabilidade no sistema... o tampering ainda pode gerar um overshoot ou, como aprendi em engenharia das reacções, uma runaway reaction que nos leva a perder o controlo da situação. . BTW, acerca das falências e sobretudo aqui no i. . ADENDA: Já repararam como empresas pequenas que há 10 anos se recusavam a lidar com trabalho temporário foram empurradas pela legislação para essa opção? . Outra vez, como é que se deve actuar em tempos de incerteza? Aumentando a agilidade! . Todas estas empresas que faliram e estão a falir, libertam muitos recursos que estavam presos a projectos sem futuro. Como é que se podem re-orientar esses recursos para outros empreendimentos mais competitivos e mais geradores de riqueza?
"Latest Starbucks Buzzword: 'Lean' Japanese Techniques" ao ler este artigo no Wall Street Journal lembrei-me logo deste postal. . 'Lean' Japanese Techniques são fundamentais para negócios assentes na proposta de valor do preço mais baixo... será esse o negócio da Starbucks? Não me parece.
A alienação, o stress do momento presente, a incapacidade para questionar a realidade, a ausência de locus de controlo no interior tudo se conjuga para evitar reflexões deste tipo: . "Nobody bats a thousand. But when you keep losing sales despite having great products and services, it’s time to take a step back. You have to reconsider what you’re trying to accomplish and how you’re going about doing it. In fact, it might be time to reinvent the way you sell.”
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Já reparou nos descontos que os comerciais.. ou direi antes os vendedores, têm de fazer para conseguir uma venda? Porquê? O produto não presta? A concorrência oferece melhor? O cliente só valoriza o preço? É o cliente certo?
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“Your customers want you to know how their business works, so you, the supplier, can help them make it work better. Here’s the catch: you won’t be able to do that with your traditional sales approach.”
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“The heart of the new approach to selling is an intense focus on the prosperity of your customers.”
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“This ability to create value for customers will differentiate you in a crowded marketplace, and you will be paid a fair price for it – one that is commensurate with the value customers perceive they are getting and the value you do in fact provide. I call this new approach value creation selling”
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“Value creation selling entails profound changes in the sales force itself. Salespeople are no longer solo operators.”
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“the salesperson must develop a very clear and specific definition of the customer’s business needs. They must tap the creativity and expertise of their colleagues to shape some alternative offerings to satisfy those needs, and test those alternatives by engaging with people in the customer’s organization, but the salesperson takes the lead. Finally, he or she must refine the value proposition and be prepared to demonstrate, especially to key decisions makers, how the customer’s business stands to benefit.”
Charan fala de uma abordagem diferente para a realização da actividade comercial, trata-se de um investimento muito mais profundo e moroso. Quem são os seus clientes-alvo? Qual a proposta de valor que lhes vai oferecer? Quem são os comerciais que tem consigo que podem abraçar uma abordagem deste género?
Trechos retirados do livro "What the Customer Wants You to Know - How Everybody Needs to Think Differently About Sales" de Ram Charan.
Sou um céptico geral e um optimista micro-económico. . O optimismo decorre do contacto com empresários que arregaçam as mangas e fazem nascer a obra, por que arriscam, por que vêem uma oportunidade onde outros vêem problemas. . O cepticismo decorre de olhar para o resto, olhar para o cenário macro e perceber o que a Moody escreve: . "Portugal resiste à crise mas não se prepara para a retoma, diz a agência Moody's" . "À crise económica internacional, diz a agência de risco de crédito Moody's, Portugal até escapou "relativamente bem". O pior será a seguir, quando, com problemas de competitividade, muito endividado e sem estímulos para efectuar reformas, o país começar a sentir o efeito da inevitável subida dos juros e ficar sujeito a uma nova era de crescimento económico lento." ... "Para a Moody's, o problema é que, ao contrário de outras ocasiões no passado, não se irá verificar um choque externo que obrigue as autoridades a actuar e a realizar reformas. O endividamento dos particulares, empresas e Estado é elevado, mas o seu ajustamento "deverá ser gradual e não abrupto, sendo por isso improvável que leve às acções necessárias para enfrentar os problemas estruturais de Portugal". E, num cenário deste tipo, com poucas mudanças e com um permanente aperto nas contas dos agentes económicos, a Moody's antecipa para Portugal "uma taxa de crescimento tendencial durante o próximo ciclo que não deverá ser superior aos valores situados entre 1,25 e 1,5 por cento que se registaram no último ciclo"" . Quando a singularidade chegar teremos o choque necessário? . Estão a ver como é que se sai daqui? O que é que qualquer político e macro-economista propõe? . Para além das auto-estradas, TGV's e outras masturbações? . Precisamos de exportar! . Mas exportar o quê? Produtos baratos ou produtos com valor acrescentado?
Ao montar, ou ao melhorar, um modelo de negócio há que começar por definir os clientes-alvo e por desenhar a proposta de valor. . Depois, há que equacionar todo o trabalho de desenvolvimento da abordagem aos clientes. . Encontrei no livro "What the Customer Wants You to Know - How Everybody Needs to Think Differently About Sales" de Ram Charan um conjunto de ideias e pistas a reter.
A propósito da demografia e da economia, relacionar o artigo do Jornal de Negócios de hoje "A maldição do envelhecimento" com as preocupações de Edward Hugh em "Demography Matters" e com a dinâmica de sistemas que acarreta. .
... maior a necessidade de sermos ágeis. . "Best laid business plans" . "In dealing with uncertainty, agility seems to be the right counterweight. Otherwise, how can one adjust to the unforeseen or unpredictable nature of uncertainty? ... In other words, one of the things that agile organizations do is plan better. So a good business plan should explain how the proposed organization is going to be more agile than the competition, that is, operate inside their (and customers’) OODA loops. I’d spend a lot more space on this than on detailed evaluations of scenarios that we all know are not going to play out as written." . Esta afirmação deixa-me a pensar...
Dedicado aos representantes da Clix que todas as semanas e meses me infernizam a vida convidando-me a aderir ao serviço. . Já pedi a Obama, nada! . Já os ameacei com bombas, nada! . Será que terei de fazer como o Moreira que apontou uma pistola a Belmiro de Azevedo? . Entretanto dedico aos ferverosos crentes na Clix que me ligam este postal de Seth Godin "All I do is work here"
Como se realizam, como se suportam, ano após ano, aumentos salariais sustentáveis? . Só conheço uma forma: aumentando a produtividade! . Quando a inflação aumenta e a produtividade de uma empresa não sobe... subir os salários só para compensar a corrosão do poder de compra, enfraquece uma empresa. . Quando estamos num cenário de deflação, para quem consegue manter o seu emprego, a simples manutenção do seu salário representa um aumento do poder de compra. . O que pensar quando a um cenário provável de deflação para o próximo ano, se associam aumentos salariais de 2,3%? . Ver no Público de hoje o artigo "Empresas esperam aumentar trabalhadores em 2,3 por cento em 2010" . Deflação significa que para a mesma quantidade que vendem facturam menos... onde vão buscar dinheiro no imediato? . Qual o aumento da produtividade que esperam ter, para suportar esses aumentos salariais sem pôr em causa a sustentabilidade das empresas no longo prazo? . Se calhar nem relacionam produtividade e salários... é o mais certo... e depois Gary Hamel ainda se interroga se uma empresa pode morrer prematuramente!!! . Acham isto normal?!
"It is widely believed that restructuring has boosted productivity by displacing low-skilled workers and creating jobs for the high skilled."Mas, e como isto é profundo:"In essence, creative destruction means that low productivity plants are displaced by high productivity plants." Por favor voltar a trás e reler esta última afirmação. . "Lovaglia’s Law: The more important the outcome of a decision, the more people will resist using evidence to make it."
"If an organisation is too stable it can ossify, but if it is too unstable it can disintegrate. Successful organisations work between these two conditions or states, in what Stacey called ‘the chaos zone’."
"If the customer doesn't care about the price, then the retailer shouldn't care about the cost," “It's not enough that we do our best; sometimes we have to do what's required”. "Das Leben, das uns gegeben ist, ist uns nicht als etwas Fertiges gegeben, sondern wir müssen es uns gestalten, und zwar jeder sein eigenes." "Eine Regierung, die nichts wert ist, kostet am meisten." "Forget trying to persuade them; light their pants on fire." "O futuro é o que importa. O futuro é a base do significado, é de onde vem o projecto que alguém tem para si próprio" "The single biggest problem in communication is the illusion that it has taken place."
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent; it is the one that is most adaptable to change.”
"o Marketing só existe a partir do pensamento estratégico, caso contrário "não resulta"" "It is difficult to get a man to understand something, when his salary depends upon his not understanding it" "Perder diversidade é como arrancar páginas de um livro. Quantas páginas poderemos arrancar até deixar de compreender o enredo?" The great enemy of the truth is very often not the lie – deliberate, contrived and dishonest – but the myth, persistent, persuasive, and unrealistic. Belief in myths allows the comfort of opinion without the discomfort of thought."
"By strategy, I mean a cohesive response to a challenge. A real strategy is neither a document nor a forecast but rather an overall approach based on a diagnosis of a challenge. The most important element of a strategy is a coherent viewpoint about the forces at work, not a plan."
"Un desastre està punt de succeir a Espanya. El malentès de la gravetat de la crisi costarà car als inversors, ja que tindrà profundes conseqüències per a tot el sistema bancari europeu", afirma.
Entre d'altres coses, Mauldin diu que "els inversors estan fumant crack si creuen que els bancs espanyols són entre els més forts d'Europa, ja que estan amagant les seves pèrdues".
“… there are no “sunset” industries condemned to disappear in high wage economies, although there are certainly sunset and condemned strategies, among them building a business on the advantages to be gained by cheap labor”
"o vencedor da vida, o optimista que vive em incesto com o próprio ego, é o traço mais frágil do líder"
"We shall not grow wiser before we learn that much that we have done was very foolish." You may not be able to change the world but can at least get some entertainment & make a living out of the epistemic arrogance of the human race.
"I wanted you to see what real courage is, instead of getting the idea that courage is a man with a gun in his hand. It's when you know you're licked before you begin but you begin anyway and you see it through no matter what. You rarely win, but sometimes you do."
“Trust your guts. But not too much!”
"Customers will try 'low-cost providers,' because the majors have not given them any clear reason not to." "
"Natal é quando as Crianças pedem e os Pais pagam. Défices é quando os Pais pedem e as Crianças pagam."
"A imprevidência dos povos é infinita, a dos governos é legal"
"What a man sees depends both upon what he looks at and also upon what his previous visual-conceptual experience has taught him to see"
“The leaders first task is to be the trumpet that sounds a clear sound”
"lamented the lack of any systematic data on the scale of unfunded IOUs that care-free politicians have handed out like confetti."
"Let them call me rebel and welcome, I feel no concern from it; but I should suffer the misery of devils, were I to make a whore of my soul..."
O problema não é o consumo. O problema é o consumo assente em endividamento."
"There are designations, like "economist", "prostitute", or "consultant" for which additional characterization doesn't add information."
When it becomes more difficult to suffer than change, you will change"
"Hope is not a strategy and a crisis is a terrible thing to waste"
The more you can see of the present, the more you can see of the future"
Yes, You can change the future, but only changing the present"
"Entrepreneurship is 'Having aspirations greater than your resources'"
“The single biggest reason companies fail is they overinvest in what is, as opposed to what might be."
"The first principle is that you must not fool yourself - and you are the easiest person to fool. So you have to be very careful about that"
"A estabilidade é uma ilusão"
"When we create the conditions of possibility, the universe becomes our co-conspirator"
Thinking about doing is not doing. Talking about doing is not doing. Doing is doing."
"'God has created me to do him some definite service. He has committed some work to me which he has not committed to another'.
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"Each of us has a mission, each of us is called to change the world, to work for a culture of life, a culture forged by love and respect for the dignity of each human person.
"As our Lord tells us in the Gospel we have just heard, our light must shine in the sight of all, so that, seeing our good works, they may give praise to our heavenly Father."
"The future is not there waiting for us. We create it by the power of imagination."
"confusing testosterone with strategy is a bad idea"
"Much consulting involves the application of models to a system, as opposed to getting involved in the system as a positive change agent""
"O Portugal que pára sem orçamento é precisamente aquele que vive dele e que há todo o interesse em parar."
"credibilidade da política financeira e dos seus executores está ao nível da credibilidade de uma barraca das farturas"
"The role of the manager is thought to be reduction of uncertainty rather than the capacity to live creatively in it"
"today an entrepreneur is closer to artists than managers"
"A business without a path to profit isn’t a business, it’s a hobby"
"If no one’s upset by what you’re saying, you’re probably not pushing hard enough. (And you’re probably boring, too.)"
"Storytelling isn’t just how we construct our identities, stories are our identities"
"'He who has a why to live can bear almost any how' "
"They can because they think they can"
"Se há coisa que não suporto é misturar catequese com negócios, é a incapacidade para calçar os sapatos do outro e só pensar na nossa posição de coitadinhos, pobres vítimas indefesas dos maus e que por isso precisamos do Estado todo poderoso para nos proteger e, nem percebem na volta, os juros que o Estado cobra por esse serviço mafioso de protecção que, ainda por cima não resolve nada."
"Empathy is like a universal solvent. Any problem immersed in empathy becomes soluble."
"In victory, do not brag; in defeat, do not weep"
"Value it's a feeling not a calculation"
"An economist is someone who has had a human being described to him, but has never actually seen one."
"Don't finish first--it's not about running a rat race. Start with a better ending in mind."
"If you sit in on a poker game and don’t see a sucker, get up. You’re the sucker.”
"The 'value added' for most any company, tiny or enormous, comes from the Quality of Experience provided."
"Crediting government with the success of entrepreneurs is like crediting the guy who built Bill Gates’ garage with the success of Microsoft."
"I have found that assuming social scientists understand the difference between correlation and causality is not generally a good one."
"Promising never to raise taxes, without reaching a deal on spending, really means a high and rising commitment to future taxes."
"Some things are so foolish that only an intellectual could believe them, for no ordinary man could be such a fool"
"os bancos não financiam a economia, a poupança sim"
"I do not know the key to success, but the key to failure is trying to please everybody"
"Never be afraid to try, remember... Amateurs built the ark. Professionals built the Titanic."
"terms such as 'experiment' and 'observation' cover complex processes containing many strands. 'Facts' come from negotiations between different parties and the final product - the published report - is influenced by physical events, dataprocessors, compromises, exhaustion, lack of money, national pride and so on."
"'science in the making' is 'the consequence of [a] settlement' of 'controversies'."
"If the state wishes to spend more, it can do so only by borrowing your savings or taxing you more. And it's no good thinking someone else will pay, that someone else is you."
"All failures of strategy are rooted in the assumption that outcomes are predictable."
"Doing things like your bigger competitors is how to get killed in the wars out there"
“Uma moeda boa e forte é como a saúde. Só lhe damos verdadeiramente valor quando não a temos.”
"Life’s tough. It’s tougher if you’re stupid"
"O homem de bem exige tudo de si próprio; o homem medíocre espera tudo dos outros"
"Change is a threat when done to me, but an opportunity when done by me."
"As elites foram deixando de falar das exportações à medida que se foi percebendo que o país consegue exportar sem elas"
"Your toughest competition is the little voice inside your head telling you to stop"
"Pain is just weakness leaving your body"
"Built to last" is bad economics. Built to do something great" is the better idea. Think: "Creative destruction."
"the world is an uncertain place no matter how many Greek letter equations you affix to a problem."
"You never change things by fighting existing reality. To change s.th., build a new model making the existing model obsolete"
“No, no, you're not thinking; you're just being logical.”
"Success is not a destination. It's the trail you leave behind you."
"Winners make a habit of manufacturing their own positive expectations in advance of the event."
“You’ve got to start with the customer experience and work back toward the technology – not the other way around”
"Strategy as the "smallest set of - intended or actual - choices and decisions sufficient to guide all other choices and decisions sufficient to guide all other choices and decisions."
"When something is commoditized, an adjacent market becomes valuable"
"nature evolves away from constraints, not toward goals"
"There aren't any textbooks on what to stop doing!"
"With great power comes great irresponsibility "
"Weird things happen when you take price out of the equation for consumers"
"‘It’s so damn complex. If you ever think you have the solution to this, you’re wrong and you’re dangerous.’"
"Saruman believes it is only great power that can hold evil in check, but that is not what I have found. I found it is the small everyday deeds of ordinary folk that keep the darkness at bay. Small acts of kindness and love."
"Increasing stuff that doesn't add value dilutes existing value."
"O federalismo não é a alternativa à troika, é a troika para sempre."
"Never underestimate the difficulty of changing false beliefs by facts"
"Stressors are information"
“If you hear a “prominent” economist using the word ‘equilibrium,’ or ‘normal distribution,’ do not argue with him; just ignore him, or try to put a rat down his shirt.”
"The advantage of experiences over things for most of us is that we can make them seem unique, which = scarce, which = value"
"Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo"
"Without risk, faith is an impossibility."
"Não posso com quem vive a achar que os outros lhe devem sempre alguma coisa."
"In a world of increasing automation, our ability to perform tasks is not nearly as important as our ability to dream. The questions we need to ask are not ones of action, but ones of meaning"
"Me arrancam tudo a força e depois me chamam de contribuinte."
"Letting people vote for expensive programs that “somebody else” will finance is a good recipe for getting people to vote irresponsibly"
"what's fairness gotta do with pricing based in value?"
"The epic battle of our generation is between the status quo of mass and the never-ceasing tide of weird."
“Price is emotional”
"There will always be a reason why you can't pursue it, until competitors create a reason why you must."
"The most important thing to study is opening theory"
"The greater the contrast, the greater the potential"
“Customers don't care about your solution, they care about their problems.”
"Todos querem conhecer a verdade, mas o que desejam é que lhes contem uma mentira em que não sejam protagonistas."
"Execution efficiency strangles innovation in the crib, but not with malice, by default.”
"Our obsession with scalability is getting in the way of unleashing the potential of the 21st century."
"The system is optimized to mitigate risk, not create value"
"Champions are made when no one is looking"
"Don't bargain on value. Half as expensive is often twice as cheap."
"Customers care about outcomes, not effort, technology, or originality."
" I can't believe it. That is why you fail."
"You don't have to pick between 1) playing the game and 2) not playing the game. You can *change* the game."
""The first principle is that you must not fool yourself and you are the easiest person to fool." "
"Debt may have ended up as a problem, but it always starts out as a solution."