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quarta-feira, agosto 28, 2024

Os vendedores tentam sempre aumentar os preços. Só o mercado livre restringe a sua capacidade de o fazer.

Li no WSJ do passado dia 20 de Agosto o artigo "'Greedflation' Is High-Priced Baloney"

"Since year-over-year inflation cooled to 2.9% in July from its 2022 peak of 9.1%, a search has begun for the culprit of the original inflation boost. Some politicians blame what they call "greedflation" or corporate "price gouging." The truth is that government economic intervention was the problem, and free-market policies are the only remedy.

If greedy businesspeople were responsible for price increases, then slowing inflation would mean they are becoming less greedy. But while producers often think they can set prices, they rarely can. It isn't because they aren't greedy they always try to change prices. It's because they can charge only what the market will bear. It takes two opposing sides to make a deal, and consumers always look for a bargain. If the buyer won't buy, the producer must lower the price or forgo the sale.

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As Milton Friedman taught us, "inflation is always and everywhere a monetary phenomenon, in the sense that it is and can be produced only by a more rapid increase in the quantity of money than in output." Schemes like capping grocery prices have never controlled inflation. Vice President Kamala Harris should heed the lesson of President Richard Nixon's falled wage and price controls in 1971. Such measures create shortages and fuel ever more inflation by disrupting the pricing signals that match supply with demand. Only free markets, along with good fiscal and monetary policies, will provide us with the products we want while taming inflation."

Os vendedores tentam sempre aumentar os preços. Só o mercado livre restringe a sua capacidade de o fazer.

sábado, março 04, 2023

Inflação e desemprego industrial (parte II)

Ainda a propósito de Inflação e desemprego industrial estes trechos do JdN de 28.02 passado no artigo "Empresas portuguesas mais optimistas, na UE não":

Sinais mistos sobre andamento da economia 

O resultado dos inquéritos de conjuntura da Comissão Europeia não era o antecipado pelos analistas.

"A estabilização do indicador de sentimento económico em fevereiro contrasta com as subidas expressivas do PMI e confirma que a economia europeia vai ter sérias dificuldades este ano", comenta Andrew Kenningham, da Capital Economics. Recorde-se que a atividade empresarial da Zona Euro, medida pelo índice PMI (divulgado na semana passada) acelerou em fevereiro para um pico de nove meses, sugerindo um crescimento económico do início do ano."

E de ontem, "Eurozone economy expands at strongest pace since June 2022". 

quinta-feira, março 02, 2023

Inflação e desemprego industrial

Inflação e desemprego industrial.

Primeiro, a inflação. Nos últimos meses tenho pensado num título que recordava ter ouvido citar há vários anos. Ontem pesquisei-o e cheguei a "Give Sam Walton the Nobel Prize" e encontrei o que procurava:

"The world's largest retailer, Walmart shrugs off the controversy for a simple reason: The stuff it sells is cheap. Beyond its immense buying power (which sucks profit margins from suppliers), its incredibly efficient logistics systems and sourcing from low-wage foreign labor allow Walmart to drive down the cost of making and shipping many of its products. And Walmart is only the most visible example of a far bigger phenomenon: Globally, even in places thousands of miles from the nearest blue-shirted greeter, more efficient production and transportation are reducing the prices of many of the basic goods purchased by the world's poorest people. If that's rapacious, Walmart-style capitalism, let's have more!

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Walmart’s low prices come in part from relying on efficient production in developing countries. Of course it isn’t just Walmart’s procurement agents who are buying cheap stuff from Asia; pretty much the whole world is, including retailers from Bangalore to Bangui. That’s because manufacturers in China, India, and elsewhere have become particularly adept at producing low-cost versions of goods demanded by "bottom of the pyramid" consumers — otherwise known as the world’s poorest people."

Agora pensem no que acontecerá se a globalização der lugar à desglobalização, der lugar ao nearshoring e ao reshoring como temos referido ao longo dos anos aqui no blogue. O regresso da inflação provocado pelo aumento dos custos de produção (mão de obra mais cara e sistemas de produção menos eficientes).

Agora pensem no que acontecerá se a globalização der lugar à desglobalização, der lugar ao nearshoring e ao reshoring como temos referido ao longo dos anos aqui no blogue. Uma certa reindustrialização do Ocidente:

Uma das Consequências da reindustrialização em curso (Fevereiro de 2023) será o aumento da procura por operários, por colarinhos azuis. Por isto, e por causa da política de imigração de Trump/Biden os salários dos colarinhos azuis nos Estados Unidos têm aumentado muito acima do resto do mercado de trabalho.

"Typically, the working class and blue-collar workers are the most impacted in challenging economic climates. However, this time, it's different. The wealthy and high-paid, whitecollar professionals are facing what is being called a "richcession," according to the Wall Street Journal."

terça-feira, setembro 13, 2022

É transitória ...

Lembro-me de há muitos anos ter lido algures que a Wal-Mart e a China deveriam receber um prémio qualquer do governo americano pelo quanto ajudavam a controlar a inflação.

Em Maio de 2020 citava aqui:

"The deflationary environment created by rising Chinese exports and globalisation is over."

Algo que em Dezembro de 2021 traduzi aqui:

"Com a crise de 2008 começou a desglobalização, o aumento da importância do factor proximidade produção-consumo. Agora, com os confinamentos, com as quarentenas, com as cadeias de fornecimento pouco ágeis num mundo de incerteza...

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Os impactes da desglobalização serão:

  • mais emprego; (falta de mão de obra) e
  • preços mais altos (inflação)"

Ontem em "Who will pay for the shift from efficiency to resilience?" encontrei:

"Are we entering a new era of wealth redistribution? Or will the imbalances between capital and labour that have characterised the past half century of economic history linger on?

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In many OECD countries, there has been a decoupling of productivity and wages over the past 40 years, during which time business has claimed a larger share of national income gains. 

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Deglobalization, which will favor local labor markets in some industries, is beginning to shift that dynamic. So will the aging population, which will create a structurally tighter labor market as well as millions of new onshore healthcare jobs. [Moi ici: Escrevi aqui sobre como a demografia criará uma ou mais gerações de "Figos" - "Escrevi aqui algures que um dia seríamos (os nossos descendentes) todos tratados como Figos."]

But the third part of the capital and labor story is the increasing pressure on companies to empower consumers and the state at a time of rising costs. Inflation happens for all sorts of reasons, but one of a them is a shift in economic focus from efficiency to resilience. [Moi ici: O que escrevo aqui desde 2008 sobre nearshoring and reshoring e ultimamente sobre o risco político] Both the public and private sectors want to buffer themselves against climate change, geopolitics and market shifts. Changes in supply chains, reserve currency allocations and tax policies are all part of this. But resilience costs money. The question is: who is going to pay?"

Portanto, cuidado com o apagador usado pelos mata-borrões que não passam de fragilistas encartados.


terça-feira, fevereiro 22, 2022

Qual a relação entre custos e preços?

A propósito deste texto, "Corporate pricing is boosting inflation — but we’re still buying", que grande confusão aqui vai:

"But some economists and politicians say that corporations are using inflation as an excuse to jack up prices beyond what’s necessary to account for their increased costs. More than just passing those costs onto consumers, they say, corporations are taking advantage of the unprecedented global economic circumstances to increase their profits, simply because they can."

Qual a relação entre custos e preços?


Então, qual é a relação entre custos e preços?


Não há!!!

As empresas aumentam os preços quando podem, quando não podem aguentam, ou fecham, ou pedem ajuda ao papá-Estado.

segunda-feira, dezembro 06, 2021

Emprego, preços e desglobalização

Com o progresso da globalização veio o encerramento de muitas empresas em todo o mundo Ocidental, a chamada desindustrialização, por incapacidade de competir pelo preço com a China primeiro e a Ásia depois. Assim, com o progresso da globalização veio o aumento do desemprego no Ocidente por um lado, e a redução generalizada dos preços por outro.

Com a crise de 2008 começou a desglobalização, o aumento da importância do factor proximidade produção-consumo. Agora, com os confinamentos, com as quarentenas, com as cadeias de fornecimento pouco ágeis num mundo de incerteza... façamos uma inversão daquelas setas:
Os impactes da desglobalização serão:
  • mais emprego; (falta de mão de obra) e
  • preços mais altos (inflação)
Será que isto pode durar? Neste artigo da revista The Economist, "China’s economy looks especially vulnerable to the spread of Omicron" li:
"Since the end of May, China has recorded 7,728 covid-19 infections. America has recorded 15.2m. And yet China’s curbs on movement and gathering have been tighter, especially near outbreaks (see chart 1). Its policy of “zero tolerance” towards covid-19 also entails limited tolerance for international travel. It requires visitors to endure a quarantine of at least 14 days in an assigned hotel. The number of mainlanders crossing the border has dropped by 99%, according to Wind, a data provider.
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Businesspeople in Shanghai have started talking about travel restrictions persisting until 2024. The virus is highly mutable. China’s policy towards it, however, is strikingly invariant."

 Acerca do emprego este exemplo "Desemprego do passado dá lugar a falta de mão-de-obra no têxtil no Vale do Ave".

Acerca dos preços este exemplo "Retreat From Globalization Adds to Inflation Risks":

"While supply-chain disruptions, labor shortages and fiscal stimulus have all been blamed for the rise in short-term inflation, another long-term force could also be at work: “deglobalization.”

Economists and policy makers have long argued that globalization helped to lower prices. As trade barriers fell, domestic companies were forced to compete with cheaper imports. Technology and trade liberalization encouraged  businesses to outsource production to low-wage countries.

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“The reorganization and shortening of supply chains…will have a cost that will be passed down to the vendors and ultimately to consumers,”"

sábado, agosto 01, 2009

Weird stuff

Como se realizam, como se suportam, ano após ano, aumentos salariais sustentáveis?
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Só conheço uma forma: aumentando a produtividade!
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Quando a inflação aumenta e a produtividade de uma empresa não sobe... subir os salários só para compensar a corrosão do poder de compra, enfraquece uma empresa.
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Quando estamos num cenário de deflação, para quem consegue manter o seu emprego, a simples manutenção do seu salário representa um aumento do poder de compra.
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O que pensar quando a um cenário provável de deflação para o próximo ano, se associam aumentos salariais de 2,3%?
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Ver no Público de hoje o artigo "Empresas esperam aumentar trabalhadores em 2,3 por cento em 2010"
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Deflação significa que para a mesma quantidade que vendem facturam menos... onde vão buscar dinheiro no imediato?
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Qual o aumento da produtividade que esperam ter, para suportar esses aumentos salariais sem pôr em causa a sustentabilidade das empresas no longo prazo?
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Se calhar nem relacionam produtividade e salários... é o mais certo... e depois Gary Hamel ainda se interroga se uma empresa pode morrer prematuramente!!!
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Acham isto normal?!

sexta-feira, janeiro 09, 2009

Sinais dos tempos

Soa-me algo estranho que isto seja notícia "BES consegue crédito no mercado internacional", havia assim tanto receio? Foi um alívio tão grande assim?
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De certeza que está em sintonia com esta outra do Público de hoje "Estados com medo que não haja mercado para tanta dívida pública", onde se pode ler:
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"O problema é que 2009 será, por causa dos planos anticrise que quase todos os Governos dos países desenvolvidos estão a lançar, um ano em que o volume de emissões de dívida pública vai atingir montantes nunca vistos. Isto faz muita gente interrogar-se: se, nesta fase inicial, um país como a Alemanha já tem dificuldade em colocar as suas obrigações, o que irá acontecer mais tarde a países que não são referência, como Portugal?"
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Outra notícia que caracteriza esta época é esta que vem no Telegraph:
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"Merrill Lynch has revealed that some of its richest clients are so alarmed by the state of the financial system and signs of political instability around the world that they are now insisting on the purchase of gold bars, shunning derivatives or "paper" proxies. "
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Texto retirado daqui "Merrill Lynch says rich turning to gold bars for safety"
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I wonder ... se os estados conseguirem injectar inflação a sério nas economias como é que quem empresta dinheiro aos estados será remunerado no futuro? Como se irão proteger dessa inflação?

quarta-feira, janeiro 07, 2009

terça-feira, novembro 18, 2008

Informação interessante acerca da concentração e da diluição do valor do dinheiro

"In Praise of Savings and Deflation "
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"Housing is a levered instrument, which means that prices are a function of financing. For a long time I believed that financing should have no impact on prices but I was wrong -- for goods purchased primarily with debt, price is directly driven by the cost of that financing. Houses would cost much more if you needed to pay in one lump sum. Since credit is money, a collapse in the price of housing is a reduction in the amount of money in the world. When the amount of money in the world goes down, the value of the remaining money goes up -- the money has been concentrated. The $20K you have in the bank is looking much better now that houses cost $100K instead of $300K.
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Alternatively, when money (credit) expands, the value of the money that was there to begin with goes down (the old money is getting diluted). Houses now cost $300K again, and your $20K savings account is too puny again. D'oh!"
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Por isso é que quem tem dívidas deve ter muito medo da deflação. Então as empresas, com a facturação a baixar por unidade vendida e no agregado... oops!

quinta-feira, agosto 28, 2008

Em quem confiar?

De um lado estes títulos "Wall Street abre em alta com bons números do PIB" e "PIB dos EUA cresce mais do que o esperado no segundo trimestre" do outro lado estes "Is BEA Measuring Growth or Inflation?".
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Lembro-me de um livro de Mark Twain... talvez nas aventuras de Huclkeberry Finn e de Tom Sawyer, em que o autor dedicava várias páginas ao dilema de um pobre e humilde carteiro que não conseguia encontrar o destinatário de uma carta. O seu sentido de serviço era tal, que concluía que o que tinha a fazer era entregar a carta em mão ao presidente da república. Hoje em dia todos, a começar no poder executivo, brincam à criatividade estatística. Nos States e no resto do mundo.

quarta-feira, abril 30, 2008

Inflação e PIB, ou ... vamos falar de ilusionismo.

A inflação baixou na zona euro?
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O que é a inflação? Como se mede?
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A inflação não é como a temperatura, ou a massa de um corpo. Para medir a massa de um corpo recolhe-se o corpo e usa-se uma balança calibrada.
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A inflação é um indicador criado por humanos... eheheh
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Todos os dias vêmos, ouvimos e lêmos sobre o aumento dos preços dos mais variados bens... no entanto a inflação na zona euro baixa... interessante!!!
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Este postal tem um gráfico muito interessante. Nos Estados Unidos, nos últimos 25 anos adoptaram-se sucessivamente 3 metodologias distintas para medir a inflação. Como seria a inflação actual e a evolução da inflação, se se mantivesse cada um dos três métodos?
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O Herman José dos tempos da "Roda da Sorte" perguntaria: "Perguntam vocês, porque é que haverá interesse em modificar o método de cálculo da inflação?"
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"If you want to know understand how weak or strong an economy is, GDP is where you begin. But, you need to determine how much of GDP is nominal, and how much is real (i.e., after inflation growth).
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Consider an economy that sold $100 worth of goods and services in one quarter. The next Q, it produced $110 worth. When determining the GDP of this economy, you want to know how much of those gains was additional output, and how much merely price increases. Its usually a combination of more widgets and higher prices, so if you want to know exactly how much the economy expanded, you need to know exactly how much inflation there was. Understate inflation, and you overstate growth."
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Acredito que houve um tempo em que os políticos consideravam as estatísticas como entidades sagradas e que não se podia mexer de ânimo leve na fórmula de cálculo.
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Trechos retirados do blogue "The Big Picture" de Barry L. Ritholtz.