sexta-feira, setembro 19, 2014
O que temos de fazer para arrepiar caminho?
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Os lucros caem!
Então, reduzem-se os custos para poupar.
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O senhor Costa também não distinguia poupar de ganhar.
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Poupar resulta de olhar para dentro de casa, ganhar resulta do sucesso fora de casa. Por que estamos a perder fora de casa? O que temos de fazer para arrepiar caminho?
sábado, janeiro 21, 2012
O dedo na ferida
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"flexibilizar a produção de algo que não vende não faz com que passe a vender mais. Por exemplo, ter uma reserva de 150 horas é agradável na hora de parar a máquina (os empregados), mas vai ser chatito quando se vir que afinal não chega o dia em que precisamos de utilizar as 150 horas."
quinta-feira, junho 16, 2011
Poupar não é o mesmo que ganhar
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"Fat pharma: mechanics of cost-cutting":
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"This raises the question of whether, across the industry, cost cutting can continue to make up for sluggish sales. Much overhead has already been removed, and expanding into emerging markets, essential for all the global pharmas, will cost money. Cost of goods and research and development expense ratios have mostly stayed put, and it is hard to see why that would change now. If the savings story is petering out, the industry needs revenue growth more than ever. Given that patents will continue to expire, and that developing new products internally has proven hard, expanding the top line may be difficult to do – without still further consolidation"
quinta-feira, novembro 04, 2010
Poupar não é Ganhar (parte II)
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Na sequência da série "O trapezista" gostava que alguém conseguisse fazer um desenho, um esquema, um mapa de como é que o nosso país pode sair da situação em que se encontra, seguindo o modelo que tem seguido e que nos trouxe até aqui.
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Lembro-me tantas vezes do sr. Costa...
segunda-feira, maio 24, 2010
Há mais marés que marinheiros (parte II)
"Um país não pode aguentar durante muito tempo gastar muito mais do que aquilo que produz" (Moi ici: Portugal é a prova provada de que a afirmação do Presidente está incorrecta. Há quantos anos é que Portugal vive acima das suas capacidades?)
Se considerarmos a economia de um país como um ecossistema, com um elevado número de actores ou de agentes, ou, melhor ainda, de jogadores...
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(6) "De repente, as empresas passaram a ser as salvadoras da pátria"
quinta-feira, agosto 06, 2009
Síntese
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BTW, quem são os concorrentes a sério da Adidas? Qual o seu desempenho financeiro no mesmo período?
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Uma tal de campanha publicitária maciça será suficiente para inverter a tendência? A crise não esconde mais nada?
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Só escrevo isto porque no último mês tenho sido surpreendido por encontrar sapatos da Adidas em lojas que... dão cabo da marca. Surpreende-me encontrar a marca Adidas lado-a-lado com não-marcas...
Entre a perspectiva clientes e a perspectiva interna (parte III)
Escreve Ram Charan no seu livro “What the Customer Wants You to Know - How Everybody Needs to Think Differently About Sales”:
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“Put Revenue at the Center of Budgeting”
Um título destes chama logo a atenção porque suspeitamos que vem aí algo de diferente:
“The budgeting process is where the focus on revenue becomes real, where it gets communicated and implemented.” … “The budgets of most companies devote dozens or even hundreds of lines to various cost categories, reflecting management’s fixation on costs. Only a few lines are devoted to sources of revenue. This practice makes it hard to manage the activities that generate revenue. Instead, management should show on the budget several categories of sources from which revenues will come.”
Cá está, poupar não é o mesmo que ganhar (aqui também) a concentração depressiva nos custos e nas poupanças leva a que o seu controlo seja o prioritário. O prime-time da atenção das reuniões de gestão ao concentrar-se nas poupanças e nos custos esgota o tempo e mostra aos colaboradores o que é mais importante.
E o tempo para discutir, para apoiar o ganho de dinheiro, o aumento das vendas?
quarta-feira, agosto 20, 2008
Poupar e Inovar: um mundo entre eles
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É o mesmo tipo de abordagem que vejo em muitas políticas da UE, sempre que alguém que não conhece um negócio, que não tem um caso amoroso com os clientes e/ou com os produtos, tem de tomar decisões em momento de crise só vê uma alternativa: cortar nos custos.
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Cortar nos custos pode ser necessário, mas cortar nos custos apenas permite poupar, não permite ganhar.
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"As fases de abrandamento económico, como aquela que actualmente atravessamos, levam muitas empresas a focarem a sua atenção em medidas de contenção de custos. No fundo as empresas parecem comportar-se não como maximizadoras de lucro mas sim como estando satisfeitas com determinados níveis de rentabilidade. Quando as receitas descem cortam nos custos em conformidade.
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Esta forma de pensar é típica de empresas viradas para dentro e não daquelas com orientação para o exterior. A sua crença fundamental é a de que os lucros virão da sua capacidade para cortar e controlar custos. Esta forma de pensar é particularmente comum em sectores de actividade que atingiram a maturidade ou com baixo grau de inovação.
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No fundo os dirigentes empresariais comportam-se como capatazes tradicionais que acreditam que os produtos e serviços de todas as empresas do mesmo sector são iguais e que apenas o controlo de custos determina a diferença de rentabilidade das várias empresas."
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O gráfico de Rosiello devia ser ensinado no primeiro ano de qualquer curso universitário.
quinta-feira, agosto 30, 2007
Poupar não é Ganhar
- Bom dia Sr. Costa!
- Bom dia Carlos!
- Então tudo bem, alguma novidade?
- Tudo bem. As estabilidades térmicas estão OK, os olhos de peixe estão OK, as absorções de plastificante estão OK.
- Óptimo!
- Sabes Carlos, hoje estou muito satisfeito!
- Então porquê, Sr. Costa?
- Ontem à noite ganhei mais de 20 contos!
- Como assim?
- Depois do jantar, com o meu mais novo, arregaçamos as mangas e desmontamos o motor da 4L. E resolvêmos um problema que me teria custado mais de 20 contos se fosse a uma oficina. Ganhei mais de 20 contos!!!
- Ganhaste não! Poupaste! - Interrompeu o Mota, que entretanto tinha chegado e ouvido parte da conversa.
- Pois é Sr. Costa, o senhor não ganhou 20 contos, o senhor poupou 20 contos!
Poupar, cortar nos custos, pode ser uma boa opção (nem sempre), mas poupar é uma coisa, ganhar dinheiro é outra!
"- A melhoria era interpretada sempre quase como um sinónimo de economia de custos. As pessoas concentravam-se na redução da despesa operacional como se esta fossse o indicador mais importante.
- Era pior do que isso - interrompeu Bob - Estávamos ocupados a reduzir custos que não tinham impacte na redução da despesa operacional.
- Isso mesmo - Lou continuou. - Mas o importante é que na nossa fábrica isso mudou e agora consideramos o ganho ( a taxa a que o sistema, a fábrica, gera dinheiro através das vendas) como a medida mais importante. Para nós, uma melhoria não é tanto uma redução de custos, mas sim um aumento do ganho.
- Você tem razão - concordou Stacey - O conceito de gargalo (de restrição) não visa a redução da despesa operacional, e sim o aumento do ganho."
Adaptado da versão brasileira do livro "A meta" de Eliyahu Goldratt.
E quantas empresas, que se concentram na redução de custos, esquecem-se de desenhar, formular uma teoria, uma hipótese, um caminho, uma estratégia, para ganhar dinheiro?