Comecemos por esta figura:
Uma empresa coloca um serviço no mercado.
Esse serviço tem um valor percebido pelo cliente, parte desse valor percebido é consumido pelos custos e a parte restante é o valor criado.
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Vejamos o que acontece ao valor criado:
Uma parte do valor criado é capturada pelo produtor e a outra capturada pelo cliente. A parte capturada pelo produtor é tanto maior quanto maior for a diferenciação que conseguir.
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Imaginemos agora que a empresa não inova na relação com o cliente, permite que ofertas concorrentes parecidas apareçam sem as contrariar com inovação.
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O que acontece?
O valor percebido baixa (ainda me lembro de ter 6 anos e ver
publicidade na TV acerca da grande novidade e inovação que eram as canetas BIC laranja e cristal e agora estão na base da pirâmide)
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Enquanto baixa o valor percebido, a empresa está virada para dentro e concentra-se na redução dos custos. Ao mesmo tempo que o valor criado baixa, a empresa tem de deixar o cliente capturar quantidades cada vez maiores de valor.
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As empresas nestas circunstâncias seguem a cartilha do século XX:
- aposta em economias de escala;
- aposta na eficiência;
- aposta no denominador.
Imaginemos agora que a empresa inova na relação com o cliente, aposta em acrescentar intangíveis ao serviço, continua a inovar no serviço e a diferenciar a marca.
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O cenário agora é este:
O valor percebido aumenta, os custos aumentam mas o valor criado aumenta mais. Assim, a parte do valor capturada pela empresa continua a crescer em função da diferenciação baseada na inovação e marca.
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Qual é o campeonato da sua empresa?