Interessante que o JdN aparecesse hoje com este tema da sorte:
"É possível fugir a esta sina? É. Mas precisamos de perceber três coisas: a única determinante da riqueza de um país é a produtividade. Ora isso não depende dos outros, depende das reformas (dolorosas) que queiramos fazer. A segunda é que a ideia de que se pode crescer à custa de estímulos financeiros (défice e dívida) é uma estupidez. A terceira é que para fugir a este ciclo vicioso só há uma solução: pormo-nos de acordo em relação a questões fundamentais de regime. O mesmo é dizer que Portugal nunca sairá deste ciclo de euforia-depressão (boom and bust em jargão económico) sem que PS, PSD e CDS votem conjuntamente um programa de reformas. Exatamente o contrário do que se passa neste momento…
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Há outra solução? Há. Ficarmos amarrados a uma solução federalista, na Europa, que nos retire o poder de decisão. Como a função de emitir moeda já desapareceu, sobra a função orçamental. Quanto mais cedo no-la retirarem, melhor. Deixaremos de depender da sorte…"
Trecho retirado de "
Camilo Lourenço: Nós é que temos de mudar; não os outros!!!"
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