segunda-feira, março 07, 2016

Aprenda a duvidar dos media (parte XXIII)

Parte I, parte IIparte IIIparte IVparte Vparte VIparte VIIparte VIIIparte IXparte Xparte XIparte XIIparte XIIIparte XIVparte XVparte XVIparte XVIIparte XVIIIparte XIXparte XXparte XXI e parte XXII.
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Outro encalhado no Normalistão em que o truque para exportar era ter o preço mais baixo.
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Entretanto:
Com um padrão: "Nunca se exportou vinho tão caro" no vinho, no calçado, no mobiliário, no têxtil, no ...

domingo, março 06, 2016

Curiosidade do dia

Interessante como o tempo no transporte de certas mercadorias é irrelevante... imaginem os que as queriam, e querem, pôr a circular em TGV ou comboio de alta velocidade.
"more and more some ships are deciding not to take the Suez route. Instead, they are travelling around the Cape of Good Hope, right at the southern tip of Africa. Over 100 ships did this between late October 2015 and the end of the year."
Trecho retirado de "Cheap oil is taking shipping routes back to the 1800s"

O que é mais importante eficácia ou eficiência?

E recuo a Junho de 2012 e ao postal "É preciso ter uma lata!" para recordar Nicolau Santos e o artigo "The incredible Shrinking portuguese firm".
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E volto ao postal de sexta-feira passada sobre a Têxtil Nortenha:
"A Têxtil Nortenha, que chegou a empregar mais de mil pessoas e a facturar perto de 50 milhões de euros, dobrou o cabo das tormentas do sector e passou a dedicar-se em exclusivo à exportação. Tem 100 trabalhadores e facturou 9,5 milhões de euros no ano passado."
E volto a um postal de Março de 2013 com um exemplo sobre o calçado:
"Há 12 anos éramos 500 pessoas e tínhamos cinco clientes activos. Hoje somos 160 e temos mil clientes activos" 
E volto a este texto de 2012:
"A bias to small firms is costly. The productivity of European firms with fewer than 20 workers is on average little more than half that of firms with 250 or more workers (see right-hand chart). The deeper roots of the euro-zone crisis lie with the loss of competitiveness in the region's trouble spots." 
O que é mais importante, eficácia ou eficiência?

O mais importante é ser eficaz e, depois, acrescentar a eficiência. De nada vale ser eficiente se não se é eficaz.
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Os economistas acham que se se for eficiente, se se tiver uma produtividade elevada é-se competitivo.
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Lamento, penso de uma forma diferente. Primeiro, há que ser competitivo! Primeiro, os produtos têm de ter mercado.
Segundo, depois de terem mercado, de serem competitivos, as empresas podem pensar em produtividade. Os economistas pensam no aumento da produtividade através da redução do custo unitário, a realidade é que a produtividade em Mongo cresce pelo aumento do preço unitário (ver o exemplo da Têxtil Nortenha ou do calçado português).
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Nicolau Santos, um socialista dos quatro costados cita o artigo e nem percebe o quanto o autor segue uma tese contra o socialismo mainstream.

Mongo em aceleração

Depois de ver:


Começa-se a imaginar o regresso em força dos alfaiates e modistas, a profissão do futuro, literal e figurativamente.
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Mongo aqui é personalização levada ao extremo:

  • quais são os gestos que quer?
  • quais são as funções que quer?
  • a quem ou a que aparelhos quer estar ligado?
É meter código nisso:

Para fazer crescer a auto-estima

O @pauloperes chamou-me a atenção para este artigo "This Country Is Now the World's Most Popular Maker of Wine".
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Como não recordar o caso recente Mattel vs Lego e o desafio lucro ou quota de mercado.
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Nunca esquecer a lição de Hermann Simon e o ditado australiano de Julho de 2006:
"Volume is Vanity, Profit is Sanity"
O presidente-eleito ameaça que nos quer fazer crescer a auto-estima, imagino que com prelecções e catequese laica. Obrigado, não precisamos!
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Basta publicitar os muitos bons exemplos do país, como é o caso do vinho. Recordar

E emprenhar menos pelo ouvido o cântico das cassandras preguiçosas.
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BTW, o espanhol entrevistado no artigo da Fortune não está a ver bem o filme... subir preços num mercado concorrencial não é tão fácil como os governos a aumentarem impostos, com o auxílio implícito das várias organizações armadas a quem paga o soldo e controla hieraquicamente. Aumentar preços implica trabalhar na co-criação de valor junto dos clientes e abandonar um ADN entranhado. A vantagem portuguesa é que começamos mais tarde e o Mar del Plastico não é em Portugal:
ADENDA: Acabo de receber dois tweets:

Aprenda a duvidar dos media (parte XXII)

Parte I, parte IIparte IIIparte IVparte Vparte VIparte VIIparte VIIIparte IXparte Xparte XIparte XIIparte XIIIparte XIVparte XVparte XVIparte XVIIparte XVIIIparte XIXparte XX e parte XXI.

A pedido de várias famílias retomamos a nossa série de demonstração da capacidade de previsão dos comentadores da nossa praça. 
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2010.
Comentei na altura aquela afirmação aqui com:
"(Moi ici: A agricultura que não vive de subsídios e aposta nas nossas vantagens intrínsecas está bem e recomenda-se)"
Recordar que em Março de 2009 começámos a usar o marcador "agricultura com futuro".
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No geral tivemos:


Na agricultura o crescimento foi de ... 73%

Duvida?
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É fácil, basta ir ao Pordata, aqui, e comparar os números de 2004 versus 2013.
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Está a perceber como os media se enterram na falta de credibilidade e no pântano da irrelevância? Ninguém estuda, ninguém investiga, ninguém medeia, ninguém faz contraditório... emprenha-se pelo ouvido.

sábado, março 05, 2016

Curiosidade do dia

Ontem no Twitter o @icy chamou-me a atenção pra um tweet do @vlfig:
O texto é sobre a cultura nas empresas mas pensei logo nos engenheiros sociais que proliferam neste país: políticos, comentadores e jornalistas que querem construir um país novo com homens novos e uma cultura importada sabe-se lá de onde:
"Cargo "Cult"ure: Imitation can be Suicide"
BINGO!!!


Números ... megafones ou ignorantes?

Tanta gente que seguiu Humanidades no 10º ano de escolaridade para fugir à Matemática e que, depois, acaba sempre a fazer truques com os números e a não perceber que algo não bate certo.
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Hoje leio "Carris e Metro perderam 65 milhões de passageiros entre 2009 e 2013".
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Não me esqueço de ter lido em 2013 "2012. Carris e Metro perdem 75 milhões de passageiros".
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Algo não bate certo.
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Ninguém investiga, ninguém tem base de dados, ninguém faz contraditório, ninguém se prepara... megafones apenas ou desconhecimento básico das quatro operações da Matemática?
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A economia das experiências em toda a sua glória

Percebi recentemente que a moda dos jeeps está completamente in e as marcas marimbam-se para a diferenciação e diluem-se saltando para o comboio em andamento do "eu também".
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O que faz a marca original de jeeps?
"The Jeep Mud Masks  "contain exactly what a true offroad adventurer is missing in the city: 100 percent real dirt, as an expression of the desire to escape the daily grind and search for new adventures far off the beaten track,""
Uma brincadeira...

Trecho e imagem retirada de "Jeep Is Making Limited-Edition Mud Masks for Adventure-Deprived City Jeeps Bringing the off-road to the on-roaders By Tim Nudd"

Mongo e o futuro do trabalho

Acompanho com atenção o que Esko Kilpi escreve no Twitter e fora dele. Ontem, resumiu, no Twitter, um workshop sobre o futuro do trabalho desta forma:
"By 2045 one-third of the workforce could be self-employed
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The most important change is that people are finding a way to keep working in a meaningful way beyond the traditional retirement age
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70% of the people who have become self-employed during the past three years are over 50 years old
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The personal finance industry (banks) is decades out of date in accommodating these changes
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Profound changes in the way we work are far outstripping the the ability of political parties to respond
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1/ We have to become better at finding customers and handling our personal finances
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2/ we have to understand that we don’t live in a world of  employers and employees any more
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3/ We have to understand the world of running a business better because we are going to run one, however small, at one time or another
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We are so attached to the idea of getting and keeping a job that we don’t grasp the scale and speed of changes with which work is changing
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Many of the people who become self-employed are in effect under-employed. They are working fewer hours than the they would like
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The drivers that have not been understood: the shift to services means much less predictability than in manufacturing
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The growing service industries need flexible labour. The shrinking ones are based on predictability and fixed labor
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Work is getting more creative. In creative and cultural industries it is normal for people to work for themselves and not for an employer."
Conseguem imaginar como muitos deputados classificariam estas afirmações?
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Conseguem relacionar estas afirmações e colocá-las no retrato do mundo económico do futuro a que chamo de Mongo?

Aprenda a duvidar dos media (parte XXI)

Parte I, parte IIparte IIIparte IVparte Vparte VIparte VIIparte VIIIparte IXparte Xparte XIparte XIIparte XIIIparte XIVparte XVparte XVIparte XVIIparte XVIIIparte XIX e parte XX.
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Espero que esta lista de comentadores, de jornalistas, de políticos, de gurus económicos de bancada, sirva de exemplo para a necessidade de dupla precaução perante o que os media nos despejam sem investigação, sem contraditório, pleno de superficialidade, acerca da evolução económica do país.
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Economia não é Física

E o vector tempo é fundamental. Recordar:

Onde se pode ler:
"Ao contrário da ciência clássica, a economia é uma ciência que depende do tempo, tal como no futebol, o que é verdade hoje amanhã é mentira. O que é verdade numa época fica obsoleto no momento seguinte."



sexta-feira, março 04, 2016

Curiosidade do dia

Este artigo "Protozoa Could Be Controlling Your Brain", pode explicar a actuação de muitos fragilistas que nos desgovernam:
"Some protozoa infect the brain of their host, shaping its behavior in ways most suited to the pathogen, even if it leads to the suicide of the host"
Recordar o paralelismo que faço entre a biologia e a economia.

A grande evolução

A propósito de "Têxtil Nortenha exporta tudo, factura 9,5 milhões e emprega 100 pessoas" saliento:
"A Têxtil Nortenha, que chegou a empregar mais de mil pessoas e a facturar perto de 50 milhões de euros, dobrou o cabo das tormentas do sector e passou a dedicar-se em exclusivo à exportação. Tem 100 trabalhadores e facturou 9,5 milhões de euros no ano passado."
Vamos simplificar e usar mil pessoas para uma facturação de 50 milhões de euros: facturação por trabalhador de 50 000 euros.
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Em 2015 facturação por trabalhador de 95 000 euros.
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Esta foi a grande evolução do têxtil em Portugal na última década.

E a sua empresa, em que campeonato está?

"The reality is that the Internet has done more than create the potential for simple price comparison – it has unshackled shoppers from the tyranny of ‘one size fits all’. Shoppers are free break up their shop and spend their time and money where they get value. The discounter may happily supply those categories that the shopper cares little for, an online specialist perhaps to pick up something unique and interesting, and a high street specialist for a category where expertize and service are desired.
...
What is both challenging and exciting about this for the consumer goods and retail businesses is that this won’t be the same for everyone. Over simplifications such as ‘shoppers are driven by price’ are simply not good enough and not true. Shoppers are people, and are far more complex. Price might be all I care about when it comes to buying shampoo, but for coffee I’m a little more discerning, for example. But some of my colleagues would be the exact opposite. The challenge for consumer marketers, shopper marketers and trade marketers is to recognize this. Not to try and be all things to every shopper, however. Rather, to focus on the consumers that are key. To focus on the shoppers that will be key to driving future sales and profit, and to build an understanding of how these target shoppers use different channels for different categories. Generic models and generalizations simply won’t help your brand or store win."
E a sua empresa em que campeonato está?
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Confesso que quando leio estas explicações para uma evolução menos positiva das vendas:


Fico sempre a pensar se não haverá demasiada superficialidade ao culpar o poder de compra.

Trechos retirados de "Changes in Shopper Behavior Driven By More Than Price"

Uma estratégia que merecia ser estudada pelas PME

Se há coisa que acho risível é ver tentativas de usar exemplos de corporações americanas para formar gestores de PME portuguesas.
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A Lego não é uma PME, a LEGO é uma empresa grande. No entanto, tem uma estratégia que merecia ser estudada pelas PME. Este resultado "Lucro vs quota de mercado" deve servir para estimular a pesquisa:

"Sobre a “fórmula Lego”, o Financial Times (FT) dá a receita: pega-se num quilo de plástico que custa menos que um dólar, transforma-se em conjuntos de peças baseadas na saga Star Wars ou Hobbit e apresenta-se depois o produto ao consumidor final, por aproximadamente 75 dólares por quilo."


O sucesso desta nova vida da Lego surge depois da empresa perder a protecção das patentes, depois dos genéricos invadirem o mercado.
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Como é que a sua PME pode aproveitar este caso para se iniciar na via da co-criação de valor, na via da subjectividade do valor, na via do pricing baseado no valor? 

Aprenda a duvidar dos media (parte XX)

Parte I, parte IIparte IIIparte IVparte Vparte VIparte VIIparte VIIIparte IXparte Xparte XIparte XIIparte XIIIparte XIVparte XVparte XVIparte XVIIparte XVIII e parte XIX.


Entretanto a evolução do PIB:

quinta-feira, março 03, 2016

Lucro vs quotade mercado

Impressionante!
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A Lego, depois de perder as patentes, depois de uma experiência de quase-morte, quando resolveu deixar de olhar para a eficiência, de olhar para o denominador ... descobriu que o valor não resulta de uma folha de cálculo mas é um sentimento.
"Denmark’s Lego A/S reported a 31% increase in full-year net profit on strong revenue growth,
...
The closely held toy maker said net profit came to 9.2 billion Danish kroner in 2015 ($1.34 billion), compared with 7.0 billion kroner in 2014. Revenue jumped 25% to 35.8 billion kroner, while operating profit grew 26% to 12.2 billion kroner.
...
Mattel's 2015 revenue fell 5% from the previous year, and the company posted a 26% decline in its net profit to $369.4 million."
Parece uma trajectória à la Apple.

Trechos retirados de "Lego Profit Rises 31% but Mattel Remains King of Toy Market"

Clientes a despedir


"Some customers simply aren't worth the effort and then take time and energy from customers who deserve and will appreciate your attention,"

Ver "9 Clients You Should Fire Immediately"

Começar a brincar

Há dias visitei empresa do sector dos plásticos e no final perguntei pela "impressora 3D".
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Estranharam a pergunta.
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- Desenvolvem e produzem peças plásticas, apostam na inovação. Têm de ter uma impressora 3D!
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Não, Ainda é uma tecnologia recente, em fase de desenvolvimento.
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Sim, é verdade mas eu, no vosso lugar, aproveitaria esta fase para "brincar", para testar limites, para testar integração com a produção normal.
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Foi disto que me lembrei assim que li "3-D Printing Promises to Change Manufacturing":
"“We give you the strength of metal for the cost of plastics,”
...
The printer costs $5,000 and is being used by at least one automotive manufacturer to make parts for the machines that make cars
...
“Our long-term goal is to replace injection molding,”"
É claro que as impressoras 3D de hoje não vão acabar já amanhâ com a injecção, o ponto aqui é entrar e começar a brincar.

Um templo de experiências

Quando li este título "Um terço dos postos de trabalho no retalho no Reino Unido pode desaparecer até 2025" pensei logo neste outro "Why Trends Are For Suckers".
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O mais provável é que muitos empregos no retalho desapareçam por causa do triunfo do comércio online. No entanto, acredito que a maioria das perdas será da responsabilidade dos muggles que só pensam na eficiência e esquecem que a loja física pode ser um templo de experiências.
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O problema é que a experiência não é um atributo extra que se compra, é o resultado de uma interacção.

Aprenda a duvidar dos media (parte XIX)

Parte I, parte IIparte IIIparte IVparte Vparte VIparte VIIparte VIIIparte IXparte Xparte XIparte XIIparte XIIIparte XIVparte XVparte XVIparte XVII e parte XVIII.
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Confrontar com "Economia portuguesa cresceu 0,9% em 2014"

quarta-feira, março 02, 2016

Curiosidade do dia

"António Nogueira Leite reafirmou os objectivos do Fórum Oceano, que quer dinamizar a indústria do mar em Portugal, tendo apontado "a legislação excessiva" como um dos principais constrangimentos para o crescimento da economia do mar."
Trecho retirado de "Nogueira Leite: "França é um exemplo" para a indústria do mar portuguesa"

É meter código nisso e mudar de modelo de negócio

Recordar "É mesmo meter código nisso".
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Com este artigo "Amazon and Brita team up for Wi-Fi water pitchers" um exemplo de como a introdução de código num produto clássico pode levar à mudança do modelo de negócio. Em vez de vender o produto, passar a vender o serviço... subscrição com venda desencadeada pelo código do próprio aparelho?

Calçar os sapatos do cliente

"Too many salespeople confine themselves to an established budget. Think return-on-investment, make it a financial decision and not a product decision. That’s how the CEO or CFO view their decision. If you have a profit angle, they want to hear it. If you have a product story, they will defer to others.
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There is a good chance that a fat, dumb and happy incumbent is not paying attention to the economics of their customer’s business. What is happening with their topline growth? What are the trends? What are the keys to their growth strategies? Are they growing their business profitably? Are they efficient and growing operating margins at desired levels? How would your total solution drive revenue growth so critical to executive management? The more you know about these issues, the stronger your message will be as you gain the attention of the economic decision makers. If you answer these questions, you will positon yourself as a salesperson there to solve problems, someone who is focused on profitability.
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Of course, you need to understand how your “total solution” will impact profitability."
Efeitos de 2ª ordem.

Trechos retirados de "Selling Against a Strong Incumbent? Change the Game"

Aprenda a duvidar dos media (parte XVIII)

Parte I, parte IIparte IIIparte IVparte Vparte VIparte VIIparte VIIIparte IXparte Xparte XIparte XIIparte XIIIparte XIVparte XVparte XVI e parte XVII.

Assim se percebia que Nicolau Santos não percebia a transformação que tinha ocorrido no calçado e estava a ocorrer no têxtil, vestuário, mobiliário, ...
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O fim das grandes séries, das margens de cêntimos, da china da Europa.
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BTW

Favor tirar as palas

Este trecho retirado de "Confessions of the Pricing Man: How Price Affects Everything" de Hermann Simon devia fazer muita gente parar para pensar:
"Special discounts and price promotions - two standard forms of price cuts - are an everyday occurrence in retail , but they seem to occur with increasing frequency and depth. In recent years, promotions accounted for 50 % of beer sales in one of the world’s largest beer markets. Just two years later, some 70% of all beer  sales at the retail level came on special offer, with discounts as high as 50 %. Whether driven by opportunity or perceived necessity, this is clear evidence that managers think that aggressive prices help their business. But is this really true?"
Entretanto, assistimos ao crescimento da cerveja artesanal, mais cara:

Faz logo pensar nesta figura:
A maioria concentra-se na massa dos overserved e esquece-se do potencial de margem que existe nos underserved. 
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Claro, não podem é ser servidos da mesma forma e pela mesma estrutura.

terça-feira, março 01, 2016

Curiosidade do dia

Em Gestão fala-se muito da missão, do propósito de uma empresa. Para que é que ele existe, qual a sua razão de ser.
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Hoje percebi que no ISCTE têm já uma resposta, independente das empresas e dos seus líderes e mercados: as empresas existem para pagar impostos; existem para suportar o Estado.
"o impacto positivo das exportações sobre as finanças públicas é muito baixo. O Estado ganha mais quando os produtos das empresas são vendidos internamente, por meio de impostos sobre o consumo, do que quando são vendidos no exterior. Logo, a opção por privilegiar a correcção da dívida externa põe em causa a prossecução dos outros dois objectivos: crescimento do emprego e finanças públicas."
Portanto, o ISCTE é uma escola que molda futuros profissionais neste modelo mental.
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Percebo melhor agora estes sinais errados "Costa pede às empresas para não esquecerem mercado interno"
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Estes académicos, encerrados na sua torre de marfim e em fórmulas económicas criadas para explicar o Normalistão, não percebem que no Estranhistão o mundo é outro. E continuam a acreditar que agora, tal como nos anos 80 do século passado, as empresas praticam preços mais baixos na exportação do que no mercado interno... tão desfasados da realidade.

Pricing man (parte XI)

"Success Factors for an Ultra-low Price StrategyIt is still unclear whether companies can sustainably generate adequate profits with ultra-low price strategies. Nonetheless, the success factors for such a strategy are quite clear:
1. Think “simple yet robust”: A company must strip down a product to the bare essentials, but without making it too primitive or rendering it dysfunctional.
2. Develop locally: The company must develop the product in emerging markets; that is the only way to guarantee that it meets the customer  requirements in the ultra-low price segment.
3. Lock in lowest cost production: This requires the right design and the ability to manufacture in the lowest wage locations which still ensure adequate productivity.
4. Apply new marketing and sales approaches: These will also require keeping costs as low as possible, even if that means forgoing traditional channels and approaches.
5. “Easy to use, easy to fix”: These two aspects are of paramount importance, because customers may lack the background to understand complicated  functionality and service providers may lack the resources to make anything but the most basic repairs or adjustments.
6. Provide consistent quality: Sustained success is only possible if the quality of ultra-low price products is not only adequate, but above all consistent.
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The key challenge in the ultra-low price segment is to find an acceptable level of value to customer which will attract enough buyers and still keep costs at extremely low levels."

Trechos retirados de "Confessions of the Pricing Man: How Price Affects Everything" de Hermann Simon.

O bezerro dourado da eficiência e os seus efeitos

sobre o denominador versus o numerador, sobre a eficácia versus a eficiência e o eficientismo:
"What is wrong with the economies of the West—and with economics? It depends on whether we are talking about the good or the just.
...
In the classical models I have been describing, no one is trying to think up something new (except perhaps new profitable investments) and no one is attempting to create it. There is no conception of human agency, only responses to wages, interest rates, and wealth. The economy is mechanical, robotic. The crops may be growing, but there is no personal growth.
...
Such classical models are basic to today’s standard economics. This economics, despite its sophistication in some respects, makes no room for economies in which people are imagining new products and using their creativity to build them. What is most fundamentally “wrong with economics” is that it takes such an economy to be the norm—to be “as good as it gets.” The cost is that elements of the Western economies are becoming products of this basically classical economics, which has little place for creativity and imagination.
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Since around 1970, or earlier in some cases, most of the continental Western European economies have come to resemble more completely the mechanical model of standard economics. Most companies are highly efficient.
...
How might Western nations gain—or regain—widespread prospering and flourishing? Taking concrete actions will not help much without fresh thinking: people must first grasp that standard economics is not a guide to flourishing—it is a tool only for efficiency.
...
We will all have to turn from the classical fixation on wealth accumulation and efficiency to a modern economics that places imagination and creativity at the center of economic life."
Trechos retirados de "What Is Wrong with the West’s Economies?"

De que falamos quando falamos em transformação?


De que falamos quando falamos em transformação?
"When executives say transformation what do they really mean? Often, the word confuses three fundamentally different categories of effort.
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The first is operational, or doing what you are currently doing, better, faster, or cheaper.
...
The next category of usage focuses on the operational model. Also called core transformation, this involves doing what you are currently doing in a fundamentally different way.
...
The final usage, and the one that has the most promise and peril, is strategic. This is transformation with a capital “T” because it involves changing the very essence of a company.
...
Defining what leaders mean when they drop the word transformation matters, because these different classes of efforts need to be measured and managed in vastly different ways.
...
Not all of these efforts are of equal impact. Focusing on “today better” operational efforts does nothing more than create parity with the best executors of yesterday’s model. It is a recipe for short-term survival, not long-term sustainability. Leaders instead should be thinking about how to blend together operational model and strategic transformation to execute what Innosight calls a dual transformation. “Transformation A” strengthens today by reinventing the core operating model. “Transformation B” creates tomorrow’s core business." 
Trechos retirados de "What Do You Really Mean by Business “Transformation”?"

Aprenda a duvidar dos media (parte XVII)

Parte I, parte IIparte IIIparte IVparte Vparte VIparte VIIparte VIIIparte IXparte Xparte XIparte XIIparte XIIIparte XIVparte XV e parte XVI.
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O relato da situação fi-lo neste postal de 2012 ""... a crise financeira não afectará a economia""

O resto... já sabem o que aconteceu à economia.

segunda-feira, fevereiro 29, 2016

Curiosidade do dia

"Nós estamos a viver um momento de crise internacional que ninguém sabe onde vai parar.Temos vários focos de tensão, fala-se mesmo de uma nova Grande Recessão.
...
Nós estamos completamente dependentes de factores externos ... somos um país fraco, endividado ... completamente frágil economicamente. Portanto, ninguém sabe o que vai acontecer e daí vem a grande ameaça ao orçamento"
Trecho retirado do podcast do último Contraditório da Antena 1 a 26 de Fevereiro (a partir do minuto 9:30). Palavras de alguém pouco recomendável em termos de previsão económica. No entanto, é o que Ana Sá Lopes pensa.
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Agora comparar com o que dizemos acerca dos fragilistas:

Isto é pior do que ser fragilista ... é ter consciência do risco não controlado e, mesmo assim, fragilizar a sua posição deliberadamente.

A galinha do vizinho ...

"Established enterprises don’t get anywhere by wishing they could operate like startups. The key to success in any business is leveraging the assets you do have instead of whining about the ones you don’t."
Faz-me lembrar aqueles comentadores económicos e políticos que em vez de terem em conta o perfil de empresas que existem em Portugal, imaginam cenários e clamam por engenharia social para criar amanhãs que cantam com outro perfil de empresas.
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Recordar o primeiro princípio da effectuation e "Vantagem é uma classificação subjectiva"

Trecho retirado de "The Goliath Advantage"

Pricing man (parte X)

"Success Factors for a Low-Price Strategy
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The list of companies who have succeeded with a low-price strategy tends to be short, but their strategies share a set of factors which help create and sustain that success.
1. They began with that strategy from day one: All successful low-price companies focused on low prices and high volumes from the very beginning. In many cases, they created radically new business models. I am not aware of any company having made a successful transformation from a high-price or mid-price position to a low-price one.
2. They are extremely efficient: All successful low-price companies operate with extreme cost and process efficiency, which enables them to enjoy good margins and profits even while charging low prices.
3. They guarantee adequate and consistent quality: With poor and inconsistent quality, success is unlikely, even if you offer low prices. Sustainable success requires adequate and consistent quality.
4. They have a strong focus on their core products: The term no-frills is often applied to airlines , but it could apply to companies such as Aldi or Dell as well. They do nothing that isn’t absolutely required by the customer. That saves costs, without putting the essential value to customer in jeopardy.
5. They have a high-growth, high-revenue focus: This creates economies of scale which they exploit to the greatest extent possible.
6. They are procurement champions: That means they are tough and forceful in their purchasing, but not unfair.
7. They have little debt: Only very rarely do they turn to banks or debt markets  for financing. Instead they rely on self-financing or supplier credit.
8. They control as much as they possibly can: This means they carry only their own brands ( Dell , Ryanair , IKEA ); even Aldi ’s assortment is over 90 %  private label. They also exercise strong control over the entire value chain .
9. Their ads focus on price: To the extent they even advertise at all, they focus almost exclusively on price ( Aldi , Lidl, Ryanair ).
10. They never mix their messages: Almost all of the successful “low price–high profit” companies stick to an “everyday low price” strategy rather than a “hi-lo” which relies on frequent temporary promotions.
11. They understand their role: Most markets have room for only a small number of “low price–high profit” competitors, often just one or two."

Trechos retirados de "Confessions of the Pricing Man: How Price Affects Everything" de Hermann Simon.

O mundo alternativo em que poderíamos estar a viver

Ao recordar este episódio de 1992 em "Ainda a produtividade" e ao conjugá-lo com a loucura demente desta proposta de desvalorização dos salários em 50% para ganhar competitividade externa:

E com a evolução salarial real dos outros países:
Peço que reflictam no mundo alternativo em que poderíamos estar a viver se não tivéssemos aderido ao euro.
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Com poder sobre uma moeda própria é fácil imaginar o corropio de empresários e políticos a pressionarem os governos de Portugal para desvalorizar o escudo e tentar competir com a China numa race-to-the-bottom. Sem o euro nunca os empresários teriam tido o estimulo para subir na escala de valor e arranjar propostas de valor diferentes do preço.

Aprenda a duvidar dos media (parte XVI)

Parte I, parte IIparte IIIparte IVparte Vparte VIparte VIIparte VIIIparte IXparte Xparte XIparte XIIparte XIIIparte XIV e parte XV.
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Mais um exemplo de como os comentadores económicos instalados nos media não conhecem o país real. Cristina Casalinho em Junho de 2009:
Conjugar com:
E com:

Yes Toto, we're not in Normalistão anymore!
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Não, falo de barriga cheia, mantenho agora o que escrevi na altura.


domingo, fevereiro 28, 2016

Curiosidade do dia

O Miguel Pires no Twitter chamou-me a atenção para este texto:

Portugal em 1849.
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A vontade é dizer que algumas coisas nunca mudam, recordar em "Ainda a produtividade" Portugal em 1992.
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No entanto, se o Estado não intervier para proteger os amigos, nem estragar com subsídios, os milagres acontecem. Hoje, depois da digestão do factor China, depois da troika e enquanto mantivermos o euro mantenho-me optimista.

Um convite para alguma irracionalidade?

Em 2008 aqui no blogue reflectia-se sobre o impacte da subida das taxas de juro na maior exigência de rentabilidade das empresas. Recordar:

“Pelo contrário, se o crédito se tornar mais escasso e com taxas de juro superiores (cuidado com os spreads), as empresas terão de apostar em estratégias com um maior grau de pureza, risco e taxas de mortalidade mais elevadas, mas taxas de rentabilidade mais atractivas.”

Pois bem, o que é que acontece quando as taxas de juro são negativas?
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Para quem tem capital próprio é um convite a alguma irracionalidade económica... não? E para os outros também.

So it begins

O @nticomuna publicou no Twitter tweets que remetiam para:
Uma previsão deste blogue a materializar-se muito mais rapidamente do que pensava, o José Silva tinha razão. Ver as 3 partes de "Para reflexão".
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Claro, os incumbentes nalguns sítios mexem-se mais rapidamente:
Claro que a reacção não se fará esperar, quer dos incumbentes, quer do Estado e da sua máquina voraz de impostar.

Sintomas de um país pouco recomendável

Ontem à noite apareceu na minha linha do tempo no Twitter um quadro com a quantificação da população residente em Portugal por grupo etário.
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Hoje fui ao Pordata, aqui, e retirei este quadro:
Portanto, em 2011 tínhamos, segundo o censo, 8 989 849 habitantes com mais de 14 anos.
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Agora, consultando o mesmo Pordata, aqui, pesquisemos quantos eleitores estão recenseados nos cadernos eleitorais, gente com mais de 18 anos:
Pergunta ingénua:
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Como é que podem haver 9.429.024 eleitores nas eleições de 2011 quando, segundo o censo, só existem 8 989 849 habitantes com mais de 14 anos?
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Fácil, porque interessa aos partidos políticos e a toda a fauna que gira em torno deles a não actualização dos cadernos eleitorais. Se um anónimo de província com estas contas de merceeiro consegue mostrar a marosca, o que é que isto quer dizer?
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Por isto é que defendi antes durante e depois o FMI, a troika, porque obriga os partidos a fazerem menos destas maroscas.
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Quanto mais as pessoas e as empresas se libertarem das relações com os partidos e os governos melhor, ainda que no curto-prazo traga dificuldades.

Aprenda a duvidar dos media (parte XV)

Parte I, parte IIparte IIIparte IVparte Vparte VIparte VIIparte VIIIparte IXparte Xparte XIparte XIIparte XIII e parte XIV.
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Desta feita o nosso convidado é Peres Metelo:
Ainda quer mais competitividade externa ? Saberá ele que somos melhores que os alemães?
Aprendam de uma vez: ter mais produtividade não é o mais importante, sobretudo se for medida à engenheiro. O essencial é competitividade!!


sábado, fevereiro 27, 2016

Curiosidade do dia

Por todo lado a descoberta do valor da interacção
"Why patient engagement is being called “the blockbuster drug of the century”
...
The goals of patient engagement range from getting people to review and manage their medical records and follow prescribed treatments to adopting healthy behaviors and seeing their health-care providers as partners. That kind of engagement has proved it can both lower costs and improve health outcomes—one reason why patient engagement has been called “the blockbuster drug of the century.”
...
“The more a patient is engaged with their care,” says Sheila Och, director of community health promotion at the Lowell Community Health Center, “the better they respond to their treatment, the better they follow the regimens, and the better they manage their chronic conditions. If individuals start achieving milestones it encourages them to continue.”"

Trechos retirados de Helping Patients Help Themselves. Ver também "The Blockbuster Drug of the Century: An Engaged Patient"
"Compared to those not enrolled in the study, coordinated care “patients have an 88 percent reduced risk of dying of a cardiac-related cause when enrolled within 90 days of a heart attack, compared to those not in the program.” And, “clinical care teams reduced overall mortality by 76 percent and cardiac mortality by 73 percent.”"
 Bom para relacionar com:
"in age of ubiquitous information, the scarce resource is actually human attention
...
the basis of competitive advantage is gradually shifting, away from information and knowledge per se, and towards decisive action and emotional conviction." 

O que pode correr mal

Vi esta figura ainda antes deste século ter começado. Nunca a esqueci:

Sistematiza o que pode correr mal num projecto.