domingo, fevereiro 28, 2016
Sintomas de um país pouco recomendável
Ontem à noite apareceu na minha linha do tempo no Twitter um quadro com a quantificação da população residente em Portugal por grupo etário.
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Hoje fui ao Pordata, aqui, e retirei este quadro:
Portanto, em 2011 tínhamos, segundo o censo, 8 989 849 habitantes com mais de 14 anos.
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Agora, consultando o mesmo Pordata, aqui, pesquisemos quantos eleitores estão recenseados nos cadernos eleitorais, gente com mais de 18 anos:
Pergunta ingénua:
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Como é que podem haver 9.429.024 eleitores nas eleições de 2011 quando, segundo o censo, só existem 8 989 849 habitantes com mais de 14 anos?
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Fácil, porque interessa aos partidos políticos e a toda a fauna que gira em torno deles a não actualização dos cadernos eleitorais. Se um anónimo de província com estas contas de merceeiro consegue mostrar a marosca, o que é que isto quer dizer?
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Por isto é que defendi antes durante e depois o FMI, a troika, porque obriga os partidos a fazerem menos destas maroscas.
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Quanto mais as pessoas e as empresas se libertarem das relações com os partidos e os governos melhor, ainda que no curto-prazo traga dificuldades.
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Hoje fui ao Pordata, aqui, e retirei este quadro:
Portanto, em 2011 tínhamos, segundo o censo, 8 989 849 habitantes com mais de 14 anos.
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Agora, consultando o mesmo Pordata, aqui, pesquisemos quantos eleitores estão recenseados nos cadernos eleitorais, gente com mais de 18 anos:
Pergunta ingénua:
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Como é que podem haver 9.429.024 eleitores nas eleições de 2011 quando, segundo o censo, só existem 8 989 849 habitantes com mais de 14 anos?
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Fácil, porque interessa aos partidos políticos e a toda a fauna que gira em torno deles a não actualização dos cadernos eleitorais. Se um anónimo de província com estas contas de merceeiro consegue mostrar a marosca, o que é que isto quer dizer?
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Por isto é que defendi antes durante e depois o FMI, a troika, porque obriga os partidos a fazerem menos destas maroscas.
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Quanto mais as pessoas e as empresas se libertarem das relações com os partidos e os governos melhor, ainda que no curto-prazo traga dificuldades.
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