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domingo, fevereiro 28, 2016

Aprenda a duvidar dos media (parte XV)

Parte I, parte IIparte IIIparte IVparte Vparte VIparte VIIparte VIIIparte IXparte Xparte XIparte XIIparte XIII e parte XIV.
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Desta feita o nosso convidado é Peres Metelo:
Ainda quer mais competitividade externa ? Saberá ele que somos melhores que os alemães?
Aprendam de uma vez: ter mais produtividade não é o mais importante, sobretudo se for medida à engenheiro. O essencial é competitividade!!


quarta-feira, abril 03, 2013

Cargo cult

O que me chamou a atenção foi esta citação sem hiperligação:
"«Por cada hora de trabalho só produzimos 17 euros»
Professor do ISEG diz que actual crise está na origem da baixa produtividade dos trabalhadores de Portugal."
Pesquisando cheguei a «Por cada hora de trabalho só produzimos 17 euros» de onde retirei:
"No programa Olhos nos Olhos, na TVI24, nesta segunda-feira, Avelino de Jesus defendeu ainda que na origem da crise portuguesa esteve a produtividade reduzida dos trabalhadores, uma das mais baixas da Europa.
...
«A crise atual repousa na baixa produtividade do país. Em cada hora de trabalho nós só produzimos 17 euros», afirmou o catedrático, que considerou ainda que a «austeridade tem consequências benéficas, ao eliminar as empresas pequenas»."
Ontem, enquanto viajava de carro cometi o erro de ligar para a TSF à hora do forum. Apanhei Peres Metelo a dizer esta barbaridade para o meu modelo mental:

"vivemos abaixo das necessidades da economia"
  A economia não está separada da vida, a economia é uma consequência da vida. Separar a economia da vida leva a maus resultados, sobretudo quando se praticam rituais que confundem correlação com causalidade: "cargo cult"
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Ainda há menos de uma semana apareceu um título nos media que dizia que em percentagem, Portugal tem menos funcionários públicos que os restantes países da zona euro. A mentalidade de cargo cult queria com isto dizer: para aspirarmos a sermos mais ricos como país, como os outros da zona euro, temos de ter ainda mais funcionários públicos.
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Como é que um país saudável paga aos seus funcionários públicos?
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Com base na riqueza gerada pelo sector privado!
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Se a riqueza gerada pelo sector privado é mais baixa não se pode querer copiar modelos que resultam noutros países com outra capacidade de gerar riqueza.
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Pegando nas palavras de Avelino de Jesus, será abusivo concluir que ele pensa que a culpa é da actividade privada que não gera a riqueza suficiente para sustentar o Estado que temos? Não deveria ser ao contrário, não deveria a dimensão do Estado ser a que é permitida pela riqueza gerada pela comunidade?
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Ou então, também se pode seguir outra via: se a baixa produtividade, só produzimos 17 € por hora trabalhada, foi o que nos trouxe até aqui, como se explica que países como a Espanha com 30 € por hora trabalhada, ou a Irlanda com mais de 50 € por hora trabalhada, ou a Itália, ou a França, também estejam a passar por crises mais ou menos semelhantes, mais ou menos graves? Se calhar estamos a falar da mesma doença, a hipertrofia do Estado. Na primeira década do século XXI o Estado inglês cresceu 50%!!!! E á como cá a austeridade é para os cidadãos não para o Estado..
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Um reparo ao texto da Agência Financeira:
"Professor do ISEG diz que actual crise está na origem da baixa produtividade dos trabalhadores de Portugal"
Pessoalmente acredito que se devia deixar de falar na produtividade dos trabalhadores, devia-se falar na produtividade das empresas. Trabalhadores preguiçosos a produzirem artigos de elevado valor acrescentado potencial terão sempre produtividades superiores a trabalhadores virtuosos e dinâmicos a produzirem artigos que se vendem a preços de caca. O factor que mais influencia o nível de produtividade dos trabalhadores está fora do seu nível de actuação: para quem vender, como vender e o que vender.
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Um último reparo às afirmações de Avelino de Jesus:
«austeridade tem consequências benéficas, ao eliminar as empresas pequenas»
Olhem para a foto de Avelino de Jesus! Que idade terá? Que modelos económicos, que teorias, que Leis Universais e Eternas reinavam quando, qual ganso, saiu da casca e entrou no mundo da economia? Foi isso que o enformou, que aprendeu a apreciar, que fez dele alguém bem sucedido na sua carreira. Avelino de Jesus sabe tudo sobre o Fordismo, sabe tudo sobre produção em massa, sabe tudo sobre a vantagem de se ser Golias num mundo em que a eficiência é rainha e senhora do tabuleiro económico.
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Por isso, acredito que lhe seja difícil perceber como se compete no Estranhistão a que chamo Mongo em que "small is beautiful".
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quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Ide, ide (parte II)

Ide, ide (parte I).
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Exportai, exportai... trocai os vossos produtos por dinheiro.
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Quando regressardes com as vossas bolsas a tilintar cheias de moedas, nós teremos o prazer de vos aliviar desse peso.
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"Governo pede determinação nas exportações, empresas apoios".

domingo, outubro 31, 2010

Ide, ide

Primeiro ler o texto de opinião "A força que nos tira do buraco"...
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Depois, a imagem que me vem à mente é esta:
Sim, camponeses... ide à feira da vila fazer negócio. Trocai os vossos produtos por dinheiro.
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Quando regressardes com as vossas bolsas cheias de moedas, nós teremos o prazer de vos aliviar desse peso.
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Ide, ide ...

terça-feira, outubro 19, 2010

A importância de um currículo!!!

Há momentos reparei nesta imagem no sítio do DN na internet:
O homem explica tudo!!!
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Qual a credibilidade das suas explicações?
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Basta ter presente a sua capacidade de explicar a realidade nos últimos anos. Por exemplo:

Dentro de minutos vou iniciar uma acção de formação sobre o Balanced Scorecard, alguns dos primeiros acetatos que vou apresentar são estes:
O que nós precisamos é de resultados!!!
E comparar os resultados antes e depois.
Tudo o resto é treta!
Neste país de licenciados em direito há a crença de que a oratória e a retórica são como o Liedson, são o que interessa para resolver.
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A oratória e a retórica podem servir para enganar papalvos mas não mudam a realidade.
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Que podemos dizer da capacidade de Peres Metelo para explicar a realidade económica?
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Só com base no seu currículo... qual a conclusão?

terça-feira, setembro 21, 2010

Amigo precisa-se

Peres Metelo na TSF garante que nos 8 primeiros meses do ano a despesa desce!
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"Aumento da despesa está "em linha" com valor orçamentado" garante o secretário de Estado do Orçamento.
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Peres Metelo não tem um amigo que o faça ver a figura que anda a fazer?

quinta-feira, setembro 16, 2010

Peres Metelo continua no País das Maravilhas

"Governo obrigado a mais austeridade para cortar défice"
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"Governo perto de ultrapassar dívida prevista para 2010"
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"Portugal está a endividar-se cada vez mais e o nível das taxas de juro que está a pagar estão a disparar, como se vê pela emissão de Bilhetes do Tesouro realizada ontem, cujo custo foi o mais alto de sempre (ver caixa).
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Olhando para o volume de emissões de dívida realizadas este ano, verifica-se que a necessidade de pedir dinheiro emprestado ao mercado tem sido cada vez maior.
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Numa conta simples, feita pelo economista João Duque, Portugal está a agravar o seu endividamento a um ritmo de 2,5 milhões de euros por hora."
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Isto deve ser culpa de Medina Carreira, só pode ser da responsabilidade dessa Cassandra.
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Medina Carreira indignava-se, no ano passado, com o ritmo de endividamento de Portugal de 2 milhões de euros por hora, agora já subiu para 2,5 milhões de euros por hora. E ainda não chegamos a 2014, para as PPPs começarem a disparar.
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Sempre vamos ter o tal day of reckoning que obrigará ao nosso Grande Reset.

sexta-feira, junho 18, 2010

Qual o CV de um e de outro?

Peres Metelo peresmetelizando:
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"Com um OE 2010 timorato aprovado, surge um PEC I, em Março, com um conjunto amplo de cortes nas despesas com pessoal, sociais, de consumo intermédio do Estado e também com juros."
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Começa bem, "conjunto amplo de cortes"?
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Onde? De quanto?
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"Aos serviços do comissário Olli Rehn, o dos Assuntos Económicos da Comissão Europeia, aparentemente escapou a ideia de que este PEC II não só não anulava e substituia o PEC I, como o reforçava, antecipando medidas antes pensadas só para 2011. Vai daí, S. Exa. declara, urbi et orbi, naquele impagável inglês sincopado dos nórdicos, que as medidas empreendidas em Portugal atingiam os objectivos em 2010, mas em 2011 faltavam 1,5% do PIB de cortes na despesa para que os desse ano pudessem ser alcançados."
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Assim, para Peres Metelo o PEC II é suficiente...
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E Ernâni Lopes, o que pensa?
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"Em relação às medidas de austeridade que têm sido apresentadas pelo Governo para combater o défice excessivo, o economista critica o facto de se ter perdido muito tempo: "As medidas de austeridade podem ser prolongadas e não são suficientes, não precisei da Comissão Europeia para dizer isso".
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Para Peres Metelo as medidas são suficientes... em que ficamos? Quem terá razão?
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Qual o CV de um e de outro?
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Opinião de Peres Metelo.
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Opinião de Ernâni Lopes.


sexta-feira, março 12, 2010

O PEC e Peres Metelo (parte I)

A propósito dos sacrifícios de que fala Peres Metelo começo, acerca de saber se o PEC é o adequado ou não, com uma pergunta:Os carros cubanos andam?
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Queria ter um para a sua vida diária?
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Pois, a nossa economia começa cada vez mais a parecer-se com um carro cubano. Só remendos!!!
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Continua.

quinta-feira, fevereiro 25, 2010

A não perder

O podcast do comentário económico-político de Peres Metelo de hoje na TSF é um must.
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Peres Metelo pergunta "Será que me está a escapar alguma coisa?"
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Peres Metelo devia ter cuidado com o que pergunta, ter um blogue é ter uma memória fotográfica:
BTW, Peres Metelo, peresmetelizando, defende que a taxa de juro que Portugal conseguiu ontem numa emissão de dívida foi muito boa... e não referiu o quanto essa taxa de juro está acima do valor que era praticado em Novembro.
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ADENDA: Camilo Lourenço no RCP chama a atenção para um pormenor que é um pormaior e que Peres Metelo não referiu (por que será?), Peres Metelo compara a taxa de juro desta emissão com a taxa de juro mais alta da penúltima emissão, não referindo que a última emissão foi a 5 anos e a penúltima foi a 10 anos.

sexta-feira, janeiro 29, 2010

sábado, novembro 07, 2009

Deixem as empresas morrer, se querem criar a economia do futuro, deixem de apoiar as empresas do passado

Peres Metelo no DN:
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"Por causa das nossas debilidades de fundo, carregadas há muitos e maus anos: baixo investimento no capital humano conduz a baixa produtividade e incapacidade para a aumentar; logo, baixa competitividade externa e evolução negativa dos termos de troca conduzem ao esmagamento das margens de lucro das empresas exportadoras; logo, mantém-se baixo o nível de poupança, quer das empresas não financeiras quer das famílias; logo, aumenta todos os anos a necessidade de financiamento externo, com acumulação de défices gémeos (o orçamental e o da balança de transacções correntes), e um endividamento líquido externo que já atinge um ano completo de produção no País de bens e serviços finais - vulgo, 100% do PIB." (aqui)
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Aquele ponto de partida é que me faz cócegas... por que é que cerca de 100 licenciados abandonam o país por mês? Como já repeti várias vezes o raciocínio de Galbraith, como é que trabalhadores mais formados contribuem para o aumento da produtividade?
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O aumento da produtividade que precisamos como país:
  • um aumento que seja um salto e não umas migalhas incrementais;
  • um aumento que proporcione margens muito maiores às empresas; (lembram-se do gráfico de Frasquilho?)
  • um aumento que proporcione melhores salários aos trabalhadores; (senão algo está mal, o fim último é a felicidade sustentada dos povos e é isso que o PIB não mede)
  • um aumento da competitividade das empresas.
Um aumento da produtividade com estas características só pode ser da responsabilidade da gestão. Só que a palavra gestão está mal aplicada aqui, precisamos mais de insurgentes visionários que lideram equipas para um futuro desejado novo e diferente do actual e precisamos menos de gestores, de organizadores do status-quo medíocre em que vegetamos e sobrevivendo com uma capacidade competitiva cada vez mais erodida.
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Há dias escrevi este postal "Um revés", ontem, Hable e Hogan no seu livro "The Strategy and Tactics of Pricing", num capítulo dedicado à criação de valor, disseram-me:
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"Sometimes, when an offering has significant intangible value, such as brand strength, received value can exceed true economic value. That's frequently the case with many consumer products when deft advertising and merchandising invest a product with strong emotional values such as prestige, safety, hope, or reassurance. Perceptions rather than physical characteristics provide the differentiated value a product holds for the buyer. Packaged goods with more or less the same physical attributes as the competition nonetheless command price premiuns because their credible superiority claims create the perception of differentiated value,"
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É impossível que uma massa crítica de empresas dê o salto e crie um novo paradigma económico, e crie o mercado de trabalho para quem tem mais qualificações, e proporcione os aumentos referidos acima enquanto continuarmos a gastar recursos a defender as empresas do passado e não criarmos as condições para que a destruição criativa opere.
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E não há como fugir da realidade, a mudança só vai acontecer, só acontece quando pessoas concretas, empresários, fazem o seu caminho de Damasco particular e descobrem a luz... há um outro mundo, há outras estratégias, há outros modelos de negócio, para competir.

segunda-feira, julho 27, 2009

Mitos e mitos e mitos

"Se andamos a marcar passo há mais de uma década nos 60% do valor médio da produtividade por trabalhador da Europa, é preciso saber furar esse tecto fatídico, que vem manietando os nossos factores produtivos. Não por falta de bons equipamentos: são inúmeros os casos de investimentos caríssimos no estado da arte tecnológica para determinada operação produtiva, que rende muito menos de uma mesma máquina, manuseada por um operário alemão ou um sueco.
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Na próxima legislatura, a aposta central tem de ser num choque de gestão nas PME, com uma política inclusiva de rendimentos nas empresas, que envolva todos os seus colaboradores. A aposta na qualificação, individual e colectiva, não pode obter, apenas, uma vaga promessa de prémio futuro. (Quando chegará ele, se o esforço de racionalização terá de ser contínuo?) Ela constitui a alavanca operativa para pôr todos a pensar e agir em termos de competitividade acrescida. Sem isso, não vamos lá."
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É a este tipo de linguagem que chamo "mito". Peres Metelo não faz a mínima ideia sobre o que é preciso fazer a nível da micro-economia para aumentar a produtividade a sério e colmatar os 40% que nos faltam.
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Como sabe disto "Não por falta de bons equipamentos: são inúmeros os casos de investimentos caríssimos no estado da arte tecnológica para determinada operação produtiva, que rende muito menos de uma mesma máquina, manuseada por um operário alemão ou um sueco." mete-lhe confusão. Daí que acredite piamente que um papel que certifica competências adquiridas ao longo da vida, não um papel que documenta novas competências adquiridas com a frequência de formação seja a base para dar o salto da produtividade:
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"Neste debate não se dá o devido valor ao factor humano. É certo que muito tem vindo a ser feito para animar um novo impulso de qualificação e de aprendizagem, num movimento de massas sem precedentes, com o número de inscritos nas Novas Oportunidades a aproximar-se da meta traçada de um milhão de cidadãos. Mas ninguém fala das consequências disto numa política de rendimentos, baseada em maior produtividade e melhores resultados, para as empresas que apostam na valorização do seu capital humano."
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Segundo Peres Metelo mais certificados que documentam o que já se tinha deverão impulsionar a produtividade... sinceramente não consigo perceber a lógica.
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Será que Peres Metelo já leu o insuspeito de neo-liberalismo James Galbraith acerca da relação entre produtividade e emprego vs formação e educação?
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Peres Metelo deve saber que existe um fenómeno físico chamado histerese, o que ocorre num sentido na física:
  • aumento da produtividade gera como consequência um aumento da distribuição de rendimentos
não ocorre necessariamente em sentido contrário se invertermos o sentido:
  • aumento da distribuição de rendimentos (à cabeça) gera como consequência um aumento da produtividade
Antes de pensar em como distribuir rendimentos (coisa que me preocupa, ou então eu não teria saudades do comunismo soviético) Peres Metelo devia investigar como é que a produtividade pode aumentar. Aí descobriria que a contribuição dos operários é pouca, a contribuição dos trabalhadores para o aumento da produtividade traduz-se normalmente em migalhas incrementais. Não por culpa dos trabalhadores, a vida é mesmo assim.
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O que devia causar comichão intelectual a Peres Metelo é o facto de um operário português na Alemanha ter uma produtividade muito superior à de um operário português em Portugal, apesar de terem a mesma formação. O que Peres Metelo já devia saber é que de cada vez que um governo português protege e ampara uma empresa portuguesa impedindo o seu encerramento... está a bloquear o aumento da produtividade agregada da sociedade portuguesa a médio prazo.
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Os choques de aumento de produtividade que necessitamos como país só podem surgir de decisões ao nível da gestão das empresas, com a escolha dos clientes a servir, com a escolha dos mercados, das propostas de valor, das estratégias a seguir. Para acelerar essas decisões e mudanças precisamos é de mais empresas que mudem de pele, que subam na escala de valor.
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Se os governos se substituem ao mercado e escolhem quem é que sobrevive, com apoios e subsídios... está na prática a premiar a manutenção de comportamentos de gestão obsoletos... basta ver o que escrevo sobre o leite e a estratégia de meias-verdades do sector e a relação com o ponto morto que vai dar num penhasco como escreve Seth Godin no livro The Dip.
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O que Peres Metelo parece não ter ainda percebido, a par de alguns marxistas (que são muito bons a documentar os números, apesar de constantemente estarem possuídos por uma espécie de Fox Mulder que vê teoria de conspiração de classe em todo o lado), e de muitos gestores alienados, é que hoje em dia o valor é sobretudo gerado pelo intangível associado a uma empresa.
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O que Peres Metelo já devia ter percebido era a lição finlandesa: "It is widely believed that restructuring has boosted productivity by displacing low-skilled workers and creating jobs for the high skilled."Mas, e como isto é profundo:"In essence, creative destruction means that low productivity plants are displaced by high productivity plants."
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Peres Metelo propõe como receita para a crise o aumento dos salários à cabeça. Vítor Bento propõe a redução dos salários à cabeça. IMHO, estudem o poder do numerador face ao denominador, estudem Rosiello, e já agora leiam o artigo de Frasquilho e vejam o gráfico.

quarta-feira, julho 08, 2009

Metelismos

Esta manhã ainda me ri sozinho no carro quando o locutor de serviço da TSF, por volta das 7h20, fugiu com a boca para a verdade e apresentou a rubrica diária de Peres Metelo como "comentário político".
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Eheheheheh

quinta-feira, maio 14, 2009

Let’s Assume We Have a Can Opener

Enquanto Krugman e muitos outros dizem "Mundo deve estagnar durante 10 anos".
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O mainstream político continua a comportar-se como fazendo de conta que tem um abre-latas na mão.
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Imperdível este postal do outro lado do globo "Let’s Assume We Have a Can Opener"
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Peres Metelo então, esse deve ter um mega canivete suiço com várias dezenas de abre-latas.

quarta-feira, abril 29, 2009

quinta-feira, janeiro 29, 2009

Ainda vamos recorrer ao FMI?

Considerando esta opinião:
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""Vamos precisar de uma comissão internacional, um programa de estabilização como tivemos o Fundo Monetário Internacional ", diz João Salgueiro, prevendo que Portugal irá entrar em incumprimento de pagamento de créditos ao exterior e precisará de recorrer a uma linha de crédito junto do Banco Central Europeu."
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E considerando este artigo "Spain Bonds Signal More Pain as Highest Yields Fail to Lure Axa"
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Onde se pode ler:
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"“My view is that the fiscal situation is going to get worse,” said Komal Sri-Kumar, chief global strategist at TCW Asset Management in Los Angeles, which has $127 billion in assets. “The euro zone is going to have a severe recession and that is clearly going to affect the ability of various governments, including Spain, to service their obligations.”"
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Lembramo-nos logo da homilia de hoje de Peres Metelo na TSF contra as agências de rating.
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terça-feira, janeiro 06, 2009

Os partidários do deboche

Sei que um país não é uma empresa mas em contramão com o deboche Porter afirmava há dias no texto "Sound long-term strategy is key, particularly in a crisis":
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"Another gaffe to avoid is what Porter calls the paradox of economic downturns. “Every bit of pressure is pulling companies to doing whatever is necessary to survive …What we’ve found over and over again is that to survive you actually have to have the capacity to integrate the short term and the long term, and think about the two together. And you can’t take actions in the short term that seem expedient, if they ultimately undermine what’s different or unique about the company. Companies that really overreact to the downturn I think get themselves into big trouble.”"
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Recordei-me desta mensagem de Porter ao ler a opinião de Constâncio no sítio do Jornal de Notícias:
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"Endividamento externo não é prioridade, defende Vítor Constâncio"
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"No curto prazo, conter mais o crescimento do endividamento externo implicaria o agravamento da recessão, que não seria aceitável face aos riscos de desemprego e perda de rendimento que implica"
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Apetece dizer que faltam mais mulheres na política ...
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Os homens têm uma atenção concentrada, são bons a concentrarem-se numa coisa de cada vez. As mulheres conseguem com muito mais facilidade uma atenção dispersa, conseguem concentrar-se em vários objectivos em simultâneo.
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Será que Constâncio também votou nas eleições para bastonário da ordem dos economistas? I wonder...
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Esta gente, tal como Metelo no Jornal da noite da TVI desta noite (sim, este mesmo Metelo, capaz de dizer isto nesta altura) ainda não percebeu que o mundo mudou? Ainda não percebeu o que é que isto significa "End of the Negative Saving Rate Era? "

quinta-feira, outubro 16, 2008

O regresso à terra?

Esta semana tive de visitar uma pequena empresa nas imediações de Trancoso, no Portugal profundo, no Portugal abandonado.
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Assim que saí da A29 (ex-IP5) começo a ver os terrenos agricolas, as árvores de fruto, as placas à porta das casas a publicitar a venda de cebolas, abóboras, ... presunto e carnes (frescas?), chego mesmo a ver placas a pedir empregados, em duas lojas de materiais variados.
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Ao chegar à empresa onde tinha a reunião vejo-a 'cercada' por vacas leiteiras, segundo o dono da empresa pertencem a um irmão e a um vizinho, cada um com cerca de 80 cabeças.
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No regresso, começo a conjugar os factores e a pensar em cenários... e se Portugal se islandifica? Se formos obrigados ou empurrados a sair do Euro... não assistiremos a um retorno de muitos urbanos à sua terra de origem, ou de origem dos seus pais e avós?
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E para não se pensar que o ministro Pinho era o único, convém recordar Peres Guterres Metelo... deve estar de partida para Timor, mais mês menos mês.