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sábado, junho 25, 2016

Acerca do Brexit

"Hoje é verdadeiramente o primeiro dia do resto da vida não da Grã-Bretanha, mas da União Europeia. Daqui para a frente, como diz a canção brasileira, tudo vai ser diferente. E tudo vai ser pior."
Perdoem-me a linguagem: Bullshit!!!
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Há muitos anos... talvez em 1997, estava eu ao princípio da noite sentado num banco no centro comercial Amoreiras, à espera da minha colega Dores para ir jantar, a ler "The Seven Habits of Highly Effective People" de Stephen Covey. Então, li um trecho que nunca mais esqueci:
"Não é o que acontece que conta, é o que nós decidimos fazer com o que nos acontece."
Ou como citei em 2008:
"Highly proactive people recognize that responsibility. They do not blame circumstances, conditions, or conditioning for their behavior. Their behavior is a product of their own conscious choice, based on values, rather than a product of their conditions, based on feeling.
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Because we are, by nature, proactive, if our lives are a function of conditioning and conditions, it is because we have, by conscious decision or by default, chosen to empower those things to control us.
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In making such a choice, we become reactive."
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"It's not what happens to us, but our response to what happens to us that hurt us." 
Assim, por favor, esqueçam mais uma vez a conversa do senhor Nicolau Santos e pensem em como fazer do que encontram uma oportunidade e não uma ameaça. O senhor Nicolau Santos é um dos que parte já derrotado.
"Life handed him a lemon,
As Life sometimes will do.
His friends looked on in pity,
Assuming he was through.
They came upon him later,
Reclining in the shade
In calm contentment, drinking
A glass of lemonade."
Trecho inicial retirado de "União Europeia: o primeiro dia do resto da sua vida"

quarta-feira, março 02, 2016

segunda-feira, dezembro 21, 2009

Não é novidade para este blogue...

... mas sabe bem ver essa realidade reconhecida por cada vez mais gente.
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Nicolau Santos no caderno de Economia do semanário Expresso do passado sábado:
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"Uma história de sucesso", um extracto:
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"Nos últimos anos, o sector português de calçado protagoniza uma relativamente desconhecida história de grande sucesso. A revolução aconteceu quando a indústria se viu confrontada com a saída massiva das grandes empresas internacionais de calçado como resultado das profundas alterações do mercado mundial, nomeadamente a queda das últimas barreiras ao comércio e a afirmação de grandes países produtores como a China. Ao contrário do que poderia ter acontecido, os produtores nacionais de calçado reagiram. Reequiparam tecnologicamente as suas empresas, orientaram-se para segmentos de mercado de maior valor acrescentado (Portugal apresenta uma forte especialização no segmento do calçado de couro e, dentro deste, no calçado para senhora, segmentos tendencialmente de maior valor acrescentado) e, em vez de aceitarem ser meros replicadores de modelos concebidos por quem os subcontratava, muitos deles criaram as suas próprias marcas..."
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A receita é simples, embora dê muito trabalho... subir na escala de valor, criar modelos de negócio que fogem da proposta de valor preço-mais-baixo como o diabo da cruz.

domingo, junho 08, 2008

Os campeões escondidos

Falamos aqui sobre os campeões escondidos e sobre a necessidade de um país os ter.
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Há anos que acompanho a cruzada de Nicolau Santos, em vários orgãos de comunicação, para promover notícias positivas sobre a economia portuguesa.
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No Caderno de Economia do Expresso deste fim-de-semana lá aparece mais uma: "A nossa selecção para ganhar o campeonato do futuro", onde lista 24 empresas modernas, dinâmicas, inovadoras e globais.
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Sem desrespeitar nenhuma das 24 empresas listadas, preferia que Nicolau Santos salientasse, como a revista Time há uns anos, o You. As muitas pequenas empresas anónimas, escondidas que podem ser campeãs na sua actividade. Só estas terão massa crítica para fazer a diferença.