sábado, julho 11, 2015

"aposta noutro mindset"

Primeiro, este trecho de Trout em "Differentiate or Die: Survival in Our Era of Killer Competition":
"Now let’s look at that 0 percent differentiation degree in the Banking sector. How can that be? All these big name banks spend millions on advertising telling us how wonderful they are to do business with. Well, class, the answer is obvious. Mergermania has taken a terrible toll. And after all these mergers, who knows who is who these days much less for what they stand. As the psychologists advise, without a line to the past, how can you be sure of a line to the future. The Banking category is a mess and deserves their 0 percent."
O que ouvimos e lê-mos em Portugal sobre os bancos?
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Corrida para fechar agências!
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Corrida para passar a oferecer os serviços via internet!
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O que se passa nos Estados Unidos, que vão à frente na tendência do eficientismo?
"Banks just can’t figure out what to do with their branches.
...
The efforts are proving tricky given that banks want customers to come to branches for moneymaking financial products such as loans or credit cards, but also have to serve the millions of Americans who still regularly make deposits and withdraw cash at the teller line.
...
Bank of America Corp. soon will begin converting about 9,000 tellers to “relationship bankers” who can direct customers to high-tech ATMs or show them how to deposit a check via smartphone.
...
Despite banks cutting costs sharply in recent years, as many as one-third of those branches remain unprofitable, says consulting firm Simon-Kucher & Partners.
...
Nobody buys a home equity line of credit on impulse,” ... In some cases, the changes risk turning off customers.
...
Some firms are simply shuttering branches. Fifth Third Bancorp last month announced that it will close or sell 100 branches, or 8% of its offices. Like many of its peers, the Cincinnati-based bank also is expanding its use of employees who can handle a variety of functions."
Entretanto no Twitter, encontrei estes tweets de Esko Kilpi, bem em linha com a mensagem deste blogue (ler de baixo para cima):
Recordar "The Three Rules" de Raynor e Ahmed:
  • Better before cheaper;
  • Revenue before cost;
  • There are no other rules
O que é que os bancos andam a fazer há anos?
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A fugir da interacção e a fugir daquelas 3 regras.
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Para terminar, este trecho retirado de "Home and Away" na revista "Health Club Management":

Quem não aposta no "cheaper" e no "cost", aposta na interacção, aposta na co-criação, aposta noutro mindset... eu diria, "Every visit customers have to make are an opportunity for interaction and co-creation"
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Nunca esquecer, Golias pode apostar e ganhar com a automação porque está no seu ADN; contudo, David não tem qualquer vantagem em seguir esse caminho, tem muito mais a perder do que os euros que poupa.



Trechos 2 retirados de "Is This a Coffee Shop or a Bank?"


sexta-feira, julho 10, 2015

Curiosidade do dia

Imaginem que esta vigilância acerca do uso de conceitos económicos, "Does Jeb Bush Understand Economics?", se alargava a outros políticos... como Tsipras, ou Arménio Carlos, ou a João Galamba ou Paulo Portas...
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O debate político teria muito menos lixo tóxico a poluir as mensagens. Imaginem o que este tipo de vigilância diria dos políticos que prometem o aumento do SMN para baixar o desemprego, ou das palavras do bispo da Guarda que começa uma frase a lamentar a falta de investimento das empresas grandes no interior e acaba-a a chamar-lhes gafanhotos que chegam, sacam e voam para outras paragens.
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Hoje, com a publicação dos números do comércio internacional foi interessante ver os que defendem o aumento do consumo para fazer crescer a economia, criticarem o aumento das importações... go figure.
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BTW, ganda confusão na cabeça daquele Bush

Baptistas da Silva e números ... (parte II)

Parte I.

Enquanto misteriosamente, segundo a AHRESP, o sector da restauração perdia 53 mil empregos, isto acontecia em Portugal:
"Pela primeira vez desde 2012, há mais famílias a consumir fora de casa, em cafés e restaurantes. Em contrapartida, fazem menos compras nos supermercados, de acordo com os dados recolhidos pela Kantar Worldpannel e divulgados pelo jornal Público e pelo Jornal de Notícias.
O consumo dos portugueses fora de casa aumentou no primeiro semestre do ano, pela primeira vez desde o início da crise.
...
O trabalho "Retrato do shopper português no grande consumo" conclui também que há menos 5% de pessoas a levar comida para o emprego, uma tendência que se acentuou consideravelmente desde o início da crise, com os cortes nos rendimentos, aumentos de impostos e, concretamente ao nível da restauração, o aumento do IVA para os 23%."

Trechos retirados de "Portugueses voltam a ir ao restaurante"

Ver também "Famílias vão menos ao supermercado e gastam mais nos cafés e restaurantes"

Quem tem a cabeça no século XXI concentra-se no ...

Ontem, ao jantar uma francesinha, alguém descrevia-me de forma simples e clara o "ajavardamento" do mercado automóvel, com a montagem de veículos com "plásticos" de fraca qualidade. Sintoma das consequências da aplicação da metodologia do eficientismo, tão cara ao século XX, levada ao extremo.
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Quem tem a cabeça no século XX concentra-se no custo unitário e apela à massa.
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Quem tem a cabeça no século XXI concentra-se no valor percepcionado pelos clientes. E começa por escolher uma tribo em vez de apelar à massa.
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Ao longo dos anos tenho aqui dado exemplos como:

Produtos para tribos!
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Agora, mais um exemplo, ainda no reino das peúgas, Stance:
"In a startup world crazy with competition to find a niche, Stance's founders realized theirs was hiding in plain sight.
Oakley weren't the creators of the eyewear category, … Reef, with sandals. Total dominant player, category leader." Both of those brands took basic, utilitarian items and made them lifestyle necessities through design, function, and focused distribution.

In researching the sock category, … discovered that even big brands like Polo and Hilfiger licensed their sock business to other companies. "As we put this landscape together, we just became convinced, everyone is really sleepy here," says Kearl. "There's big room for innovation. No one's really created the lab environment where you could innovate on a platform like socks.”"
Em qualquer sector podemos encontrar este "hiding in plain sight", produtos e serviços básicos, utilitários, tratados como commodities, dominados por um mindset concentrado no eficientismo, à espera de quem veja a realidade com outros olhos:


Workshop - RBT (ISO 9001:2015) (Parte III)

Parte I e parte II.

A cláusula 4.1 da ISO DIS 9001:2014, sobre o perceber e compreender uma organização e o seu contexto, menciona a necessidade de identificar os factores internos relevantes, que podem afectar os resultados esperados para o sistema, ou a sua orientação estratégica.
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Uma ferramenta possível, para identificar os factores internos, pode ser baseada na abordagem por processos e, em cada processo investigar o que pode correr mal para que não se cumpram os objectivos de cada processo:
Não o fazemos perder tempo com a matéria para os auditores, não lhe falamos da evolução da norma, ou do Anexo SL, ou da transição, todo o tempo concentrado na RBT.

Valor do investimento: 80€ (mais IVA)
Local: Porto
Inscrições: código RBT01 para o e-mail metanoia@metanoia.pt

Este futuro estava escrito nas estrelas

Recordando "Este futuro está escrito nas estrelas".
"The freight trucking industry is growing profit margins at the fastest rate of all industries, according to financial information company Sageworks.
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"If the trucking industry is doing well, growing revenues and profits and hiring more employees, it often indicates that consumer demand is strong and their appetite for buying is high," says Sageworks analyst Kevin Abbas.[Moi ici: Este parágrafo faz-me comichão... acredito que o home delivery cresce sobretudo por causa dos novos modelos de negócio online, mais do que por causa do aumento do consumo]
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According to the American Trucking Association, more than 93 percent of companies within the trucking industry are small businesses, with 20 or less trucks.
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Because the freight trucking industry acts as a middle man between production and consumption, increasing profitability in the sector is good news for both U.S. retailers and U.S. manufacturers."

Trecho retirado de "The 10 Most Profitable Industries of Tomorrow"

quinta-feira, julho 09, 2015

Curiosidade do dia

A propósito destes números:
Reparem como na redacção da Renascença não percebem nada disto "Alemanha é o país da OCDE onde se trabalha menos", agora imaginem as pessoas que todos os dias, subliminarmente, são catequizadas por eles.


Workshop - RBT (ISO 9001:2015) (Parte II)



Não lhe falamos da evolução da norma, ou do Anexo SL, ou da transição, todo o tempo concentrado na RBT.


Parte I.

Ter memória...

Ter memória...
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Gostava de ouvir Nicolau Santos, o mesmo daqui e daqui, comentar isto:
"De acordo com as intenções manifestadas pelas empresas no Inquérito de Conjuntura ao Investimento de abril de 2015 (com período de inquirição entre 1 de abril e 1 de julho de 2015), o investimento empresarial em termos nominais deverá aumentar 2,5% em 2015. Esta expetativa corresponde a uma revisão em alta das intenções manifestadas no inquérito anterior de outubro de 2014, que apontavam para uma variação de -2,2%. Os resultados deste inquérito indicam ainda um aumento de 5,4% do investimento em 2014, traduzindo também uma revisão em alta face às perspetivas reveladas no inquérito anterior (variação de 1,0%)."

BTW, só espero que a fiscalização da AT e a comunicação das existências, tenha tido um efeito marginal nestes números.

Trechos retirados de "Inquérito de Conjuntura ao Investimento - Inquérito de abril de 2015" do INE

Não há alternativa, não se pode ser neutro (parte V)

Parte I, parte IIparte III e parte IV.

Em linha com:

Mais um trecho retirado de "Differentiate or Die: Survival in Our Era of Killer Competition" de Jack Trout:
"Quality and Customer Orientation Are Rarely Differentiating Ideas
...
quality is a given these days, not a difference. Knowing and loving your customer is a given, not a difference.
...
The great myth of marketing in the 1990s was that ‘‘serving the customer’’ was the name of the game.
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Many marketing people live in a dream world. They believe in the fantasy of the virgin market. This is the belief that marketing is a two-player game involving just the company and the customer. In this fantasy, a company develops a product or service designed to appeal to customer needs, and then uses marketing to harvest the crop.
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But there are no virgin markets. The reality of marketing is that a market consists of consumers strongly or weakly held by a range of competitors. A marketing campaign, therefore, consists of holding on to your customers while at the same time attempting to take customers away from your competitors.
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That’s what differentiation can do. It’s not just about knowing your customer. It’s about your customer knowing about you.
...
Customer satisfaction is not the same as customer commitment. ... More than 40 percent of customers who claimed to be satisfied switched suppliers without looking back."
 A situação é algo caricata e perigosa... a Qualidade, como a estratégia, em vez de promover a diferenciação... promove a uniformização.

Acerca de Mongo

"Maker Movement and these types of Maker Faires as being important for fostering innovation. The result is that more and more people create products instead of only consuming them, and it’s my view that moving people from being only consumers to creators is critical to America’s future. At the very least, some of these folks will discover life long hobbies, but many of them could eventually use their tools and creativity to start businesses. And it would not surprise me if the next major inventor or tech leader was a product of the Maker Movement."
Um mundo de diversidade, de variedade, de prosumers, de novas relações económicas.
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  Trecho retirado de "Why the Maker Movement Is Important to America’s Future"

quarta-feira, julho 08, 2015

Curiosidade do dia

"“Many negative emotions such as anger, fear, and frustration become problematic when those emotions turn into a more permanent disposition or a habitual outlook on the world,”
...
This way of thinking may also hurt your heart. A 2009 study from the journal Circulation looked at data from nearly 100,000 women and found that the most cynical participants were more likely to have heart disease than the least cynical folks. The more pessimistic women also had a higher chance of dying over the study period, versus those who were more optimistic about humanity.
...
Our thoughts and emotions have widespread effects on bodily processes like metabolism, hormone release, and immune function, Simon-Thomas says. One theory is that when you’re stressed or depressed, cortisol levels increase, making your immune system less able to control inflammation, which could lead to disease over time."
Recordar “Tell me something good that happened today.

Trecho retirado de "Can Negative Thinking Make You Sick?"

Arriscar

Uma metáfora sobre o arriscar antes de ser claro, sobre ser o que abre o caminho, sobre ser o que tenta quando o resultado é incerto:
"You need to press the buzzer before you know the answer.
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As soon as you realize that you probably will be able to identify the answer by the time you're asked, buzz. Between the time you buzz and the time you're supposed to speak, the answer will come to you. And if it doesn't, the penalty for being wrong is small compared to the opportunity to get it right.
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This feels wrong in so many ways. It feels reckless, careless and selfish. Of course we're supposed to wait until we're sure before we buzz. But the waiting leads to a pattern of not buzzing.
...
The act of buzzing leads to leaping, and leaping leads to great work. Not the other way around."


Trechos retirados de "Buzzer management"

Não há alternativa, não se pode ser neutro (parte IV)

Parte I, parte II e parte III.

Como as empresas não se mexem, julgando que podem ser neutras e estacionar algures num local confortável:
"While categories are expanding thanks to the law of division, something sinister is happening. Despite all the attention paid to branding these days, more and more of these categories are sliding into commoditization. In other words, fewer and fewer of the brands in these categories are well differentiated.
...
[Moi ici: Por que é que a Starbucks tem pricing power?] Today everybody from clothing designers to celebrities claims to be a brand, but ultimately the products and services must face the realities of the marketplace—and the consumers. Consumers ask, ‘‘What do you have on offer? How are you different from others in
the category? How are you better? Do you represent values that are valuable to me and make me feel valued? How are you differentiated from the others?’’
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‘‘It’s no secret that more and more companies are having problems differentiating themselves from their competitors. [Moi ici: E agora um tema caro a este blogue. Caro porque foi aqui que começamos a nossa vida profissional e, porque percebemos que se trata de um grupo que não percebeu a mudança que ocorreu no mundo com a globalização e com a mass customization e o advento de Mongo. O mundo da qualidade continua tão concentrado a construir a Torre de Babel, a combater a variabilidade que nem se apercebe do tesouro que é a variedade]

The Total Quality and Process Re-Engineering movements of the last two decades of the 20th century pretty much guaranteed that companies that actually made it to the 21st century were going to be virtually indistinguishable from one another,’’
O que faz a sua empresa para se diferenciar?
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Trechos retirados de "Differentiate or Die: Survival in Our Era of Killer Competition" de Jack Trout.

Como se ganha pricing power?

Reparem no título "Starbucks Raises Prices Despite Declining Coffee Costs", ou neste outro "Starbucks is hiking prices, again".
"The Seattle company, like other coffee purveyors, often raises prices for its products when coffee prices increase, but the latest move comes despite a decline of about 42% in Arabica futures prices from a peak late last year."
Por que é que a Starbucks consegue aumentar os preços, várias vezes, apesar da descida dos custos da matéria-prima?
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Acham que uma PME típica pode justificar um aumento de preço com um aumento dos seus custos? Poder pode, mas qual é o resultado? Insatisfação dos clientes!!!
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Como é que uma Starbucks consegue aumentar preços?
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Porque pode!

Preço não tem relação matemática com os custos, apesar do que digam os economistas.
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Como se ganha pricing power?
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Com diferenciação e oferecendo propostas de valor percebidas como superiores pelos clientes.
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Com estratégia...
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Pois, o que é que a sua empresa está a fazer para ganhar pricing power? Nope, não olhe para dentro, olhe para fora!

Workshop - Abordagem Baseada no Risco (ISO 9001:2015)


Interessados em trabalhar com o novo conceito introduzido pela ISO 9001:2015?

Tem curiosidade em saber o que é a abordagem baseada no risco (RBT)?

Quer participar numa sessão que conjuga a análise das cláusulas ISO  9001 relevantes para a RBT, com a realização de exercícios e a análise de exemplos e casos práticos?

Um Workshop de 7 horas, com o seguinte programa:
Atenção! Não se trata de mais um Workshop para percorrer a norma ISO 9001:2015 cláusula a cláusula. Acreditamos que a principal alteração é a introdução da RBT e, é sobre ela que o Workshop se debruça:

Valor do investimento: 80€ (mais IVA)
Local: Porto
Inscrições: código RBT01 para o e-mail metanoia@metanoia.pt

NOTA: Aquando da realização dO workshop será utilizado o referencial em vigor no momento (versão DIS, ou FDIS, ou ISO).

terça-feira, julho 07, 2015

Curiosidade do dia

Para mais um banho de humildade sobre a capacidade dos humanos preverem o futuro:
"The limitations come from what people actually do with computers, as opposed to what the marketers expect them to do. On the whole, people don't want to lug a computer with them to the beach or on a train to while away hours they would rather spend reading the sports or business section of the newspaper. Somehow, the microcomputer industry has assumed that everyone would love to have a keyboard grafted on as an extension of their fingers. It just is not so.
...
But the real future of the laptop computer will remain in the specialized niche markets. Because no matter how inexpensive the machines become, and no matter how sophisticated their software, I still can't imagine the average user taking one along when going fishing."
Trechos retirados de "THE EXECUTIVE COMPUTER" (Dezembro de 1985)


HT ‏@ValaAfshar

Contra as importações mas a favor do consumo das famílias... entendam-se

"Em 2013, França era o país que maior contributo positivo dava ao saldo comercial português, tendo sido ultrapassada no ano passado por Angola. A seguir, surgem: Estados Unidos, Reino Unido e Marrocos. Por outro lado, as economias que vendem mais que nos compram são, em primeiro lugar, Espanha, seguida por Alemanha, Itália, Holanda e Cazaquistão.
 .
Ou seja, no primeiro grupo estão os países cuja relação comercial com Portugal mais ajuda o nosso crescimento. No segundo grupo estão os que mais o prejudicam."
Há qualquer coisa de perverso nesta linguagem típica de burocratas fechados numa sala e enterrados em folhas de cálculo. Os tais que sabem tudo sobre preços e custos e nada sobre valor.
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Ao fim do dia, quando regressam a casa, aposto que o fazem num automóvel alemão.
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Só ao chegar a esta linha, juro, é que me lembrei de quem podia ser o autor destas palavras... não falhei, era fácil.
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E de que falamos quando falamos de crescimento? Crescimento por crescer ou crescimento associado a produtos e serviços com maiores propostas de valor? Será que um crescimento das exportações para Angola não tem um ou mais lados negativos?
Será que as importações espanholas, que fazem mexer a economia têxtil do vale do Ave e, depois de traduzidas em emprego são exportadas para a Inditex, são negativas?
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Este discurso, no tempo da filosofia e da coerência do discurso e da narrativa não teria pernas para andar. É um discurso contra as importações no geral mas que elege o consumo das famílias como a saída da crise... ooops os pópós alemães é que estão a dar.

Trechos retirados de "Relação comercial com Angola é a que mais ajuda o crescimento da economia"

  

Não há alternativa, não se pode ser neutro (parte III)

Parte I e parte II.
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E continuo a leitura de "Differentiate or Die: Survival in Our Era of Killer Competition" de Jack Trout.
"Choice Can Be a Turnoff
...
Choice can actually hinder the motivation to buy.
...
Too many choices spelled confusion. And confusion spelled, ‘‘No thanks.’’
...
People are so overwhelmed with choice that it tends to paralyze them. Too much choice makes people more likely to defer decisions. It raises expectations and makes people blame themselves for choosing poorly. You don’t expect much if there are only two pairs of jeans to choose from. If there are hundreds, you expect one to be perfect.
...
Choice Can Be Cruel
...
With the enormous competition, markets today are driven by choice. The customer has so many good alternatives that you pay dearly for your mistakes. Your competitors get your business and you don’t get it back very easily. Companies that don’t understand this will not survive. (Now that’s cruel.)
...
You Have to Be CarefulIf you ignore your uniqueness and try to be everything for everybody, you quickly undermine what makes you different....
If you ignore changes in the market, your difference can become less important.
...
Don’t bet that all this will calm down. We believe that it will get worse for the simple reason that choice appears to beget more choice."
E reforço o sentido do título desta série...
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Não se pode ser neutro, não se pode ficar parado...
Num arquétipo de escalada, ficar parado é ficar para trás.
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O que é que a sua empresa está fazer para não ficar para trás?



Os princípios de gestão do século XX

Um tema desenvolvido por este blogue há anos e anos, o contraste entre a mentalidade do século XX, com o seu eficientismo, e Mongo:
"The summary is that 20th century management and economic theory has created a gap between customers and companies. And as companies are seeing that the traditional tools for improving company excellence (operational efficiency and standardization) isn’t churning out the results they used to, they are turning their eyes back to the customers in order to extract value. The problem is that the customer centric approach – often marketed by glorified slogans of customer experience – isn’t connected to the existing organizational culture (goals, collaboration and metrics). So companies can’t just flick the switch, and win with customer orientation – they need a fundamental shift in how they are managed and compete.
...
Creating customers have become the problem (marketing is the expense department), while organizational efficiency and standardizing employees task has become the solution (20th century management principles)."
E pensar que tanto e tanto comentador, político e economista continua preso ao século XX... a velha frase de Napoleão:
"Napoleon said: To understand someone, you have to understand what the world looked like when they were twenty." 
 Trecho retirado de "The Customer Is The Strategy"

Controlar, controlar, controlar...

E na linha da "Curiosidade do dia" de ontem:
Este artigo "Exponential Organizations Are The Future Of Global Business And Innovation":
"Here’s a strange thought: Not very long ago, vertical integration was the cutting edge of global business. Indeed, well into the last century, the companies considered to be at the forefront of innovation were those resting atop the largest and most sprawling networks of operation.
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Today’s business leaders stake their success on the opposite model of development. Increasingly, “agility” is the determining factor of market competitiveness, “leanness” its new underlying impetus.
...
One of the last persistent hangovers from the previous mindset is the presumption of scarcity. For businesses operating under the notion that the resources available to them are fixed and at a premium, the goal has been and always will be to control as many stages of production and distribution as possible."
E recordo tantos artigos que, ainda enterrados no século XX, alertam para o perigo da perda de controlo.
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Como não recordar "The Power of Co-creation" e a percepção de que cada vez mais as empresas têm de perceber que não controlam parcelas crescentes da cadeia de valor...



segunda-feira, julho 06, 2015

Curiosidade do dia

Esta imagem:
Quer dizer muito...
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O que significa face ao paradigma do século XX?

Resultados são consequência de...

Resultados são consequência de exigência e planeamento.
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Atenção a este vídeo "What Sets Top Sales Teams Apart".
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Equipas de vendas de topo têm objectivos exigentes e planeamento:

"Structure - Expectations are followed up on and processes are put in place
11. High-performing sales organizations hold their team members to a higher level of accountability.
12. High-performing sales organizations are quicker to terminate underperforming salespeople.
13. Sales managers at high-performing sales organizations reported a higher percentage of their salespeople achieved their annual quotas.
14. High-performing sales organizations employ a morestructured sales process.
15. High-performing sales organizations more closely monitor their lead follow-up process."
Trecho retirado de "Sales Organization Performance Gap Research Report"

E começar pelos resultados?

A batota é um tema clássico neste blogue.
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A batota é o tema de "A Three-Step Guide to the Ultimate Customer Experience".
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O autor, pessoa que muito estimo, propõe esta sequência:
  • 1. What if everything went exactly right?
  • 2. What does it take to make it work out that way?
  • 3. What are the road blocks?
No final da primeira leitura acabei a pensar na inversão da ordem... tal como prefiro o CAPD em vez do PDCA. Uma loja não começa do zero, já existe, já está aberta e, constata que as contas não vão bem.
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A loja de hoje é uma plataforma que existe para servir que tipo de clientes, em que contextos da sua vida?
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Em vez de começar pelo planeamento, como se se começasse com uma folha em branco, talvez faça sentido começar pelo que corre mal e começar a remover os obstáculos. Ou seja, começar pela análise do desempenho actual.

"Crise fecha 13 empresas por dia"

Segundo uma fonte, o Barómetro BD Informa, a evolução dos encerramentos de empresas em Portugal nos últimos anos foi esta:
Em 2014 já encerraram menos empresas que em 2010.
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A mesma fonte dá este desempenho para 2015:
2015 ainda está melhor que 2014.
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E o que resolve escrever o JN, um jornal do Norte, a região que está a reganhar algo que tinha perdido desde os anos 80 do século passado?

Pois, isto está tudo relacionado:




Quem vai relacionar-se com as tribos de Mongo?

Uma grande verdade:
"Organizations want customers to have relationships with their brands without the expense of the brands having actual relationships with customers.
...
Loyalty for most organizations is a one-way street. The customer is expected to be loyal to the brand. The idea of loyalty to the customer is not even considered.
...
Real human relationships take time and effort. To become a good and loyal friend does not happen quickly. But loyalty and caring are powerful human emotions and brands seem to want to have these emotions on the cheap.
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Technology has been used to replace expensive human-to-human, face-to-face relationships, because these relationships are the most expensive of all."
No Estranhistão, planeta cheio de tribos, quem as vai servir?
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As empresas grandes ou as pequenas?
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Qual delas aposta mais na relação?


Trechos retirados de "Relationships are expensive"

domingo, julho 05, 2015

Curiosidade do dia


Mongo a bombar

"Local Motors: The Ex-Marine on a Mission to Fix the Auto Industry"

Vale a pena ouvir.

"but you can pick your clients"

"You can’t pick your family, but you can pick your clients.
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Ideal Clients rock! They value what we offer, communicate well, are forward thinking and reasonable, have a good sense of humor, and will give the time, money, and resources to make our business projects successful. When we work with our Ideal Clients, our sales time collapses, productivity soars, deals are larger, and they help us get referrals to others like themselves.
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And then there’s the opposite—the PITA client.
...
Working with PITA clients isn’t just an unpleasant experience; it’s an opportunity cost. PITA clients push you to do more for less. Once you say yes, you’ve locked yourself into a downward spiral.
...
Part of the problem was with the sales team, who had the mentality that any business was good business—even clients with tiny budgets and huge demands. But the sales reps at this firm didn’t deal with the clients after signing them on. They got their commission checks and the terrible clients became an engineer’s problem. “This is why the engineers at this company hate the sales team … and hate their jobs,”
...
1. Create a crisp profile of your Ideal Client. This way, you recognize perfect opportunities when they arise and can help your Referral Sources make great connections for you. Consider the ideal industries, job titles, and locations of the prospects you most want to meet. Also stress the ideal personality traits, and the typical situation or need your company addresses.
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2. Ensure everyone in your organization focuses on attracting only Ideal Clients. If you’re a sales leader, empower your team to recognize PITA prospects and to get rid of them before they ever get into the pipeline. No questions asked.
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3. Ask your current Ideal Clients for referrals. When you implement a rigorous referral program, you continue to attract only Ideal Clients to your company."

Trechos retirados de "Want to Choose Your Clients? Get Referrals"

Optimizar a customização

A propósito deste postal, "Subir na escala de valor - customização", pensei para comigo como esta abordagem da customização no calçado é difícil.
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PME habituadas a outro modelo de produção, a outro modelo de negócio, torcem-se todas ao tentar enveredar pela customização.
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Ao ler "Contextual variety, Internet-of-Things and the choice of tailoring over platform: Mass customisation strategy in supply chain management" de Irene Ng, Kimberley Scharf, Ganna Pogrebna e RogerMaull, publicado por Int. J. Production Economics 159 (2015) 76–87, percebe-se o quanto há por estudar pelas PME para optimizar esta actividade:

Acerca do poder do contexto

Acerca do poder do contexto:
"while we’re ooh’ing and aah’ing, we’re missing the details that really matter: the billions of small moments that happen every day that are revolutionizing the way consumers behave and choose and live and, with it, the way we need to reach them.
...
But then there are those moments that really matter—the I want-to-know moments, I want-to-go moments, I want-to-do moments, and I want-to-buy moments. They matter to consumers and they matter to brands. These moments, or “micro-moments,” are when we act on a need—to learn something, do something, discover something, watch something or buy something. They are intentrich moments where decisions are being made and preferences being shaped. We see them constantly, across billions of monthly searches, billions of hours of videos watched every month, billions of interactions with various sites and apps. These aren’t just people inattentively tapping things into their phone; they rather are the new battleground for hearts, minds and, with them, the dollars their attention brings along.
...
In these micro-moments, consumer expectations are higher than ever. The powerful computers we carry in our pockets have trained us to expect brands to deliver exactly what we are looking for – the moment we are looking. We want things right, and we want things right away. In fact, 69% of online consumers agree that the quality, timing, or relevance of a company’s message influence their perception of a brand."


Trechos retirados de "Outside Voices: Why Mobile Advertising May Be All About Micro-Targeting Moments"

sábado, julho 04, 2015

Curiosidade do dia

Ressalva:
Um negócio tem de dar lucro senão é um hobby!
Talvez alguns dos nomes citados em "Editoras indie, um roteiro para livros alternativos" não passem de hobbies, ou talvez sejam startups em busca de um modelo de negócio para poderem escalar, ou talvez sigam as recomendações de "Manufacturing for a Small Planet":
"Build a community first. If you’re building your product before your community, you’re doing it all wrong. Small niches are about cultivating raving fans. If you don’t have confidence that the products on your website will appeal to your fans, then you don’t have a community. Think of yourself as a rock band, not as a factory."
De qualquer maneira esta explosão de editoras indie é mais um sintoma de Mongo, do Estranhistão, de gente que recusa a uniformização, que recusa ser plankton:
"“É possível que os projetos editoriais mais modestos nos seus meios tenham surgido, em parte, como resposta a esta feroz uniformização, que é também uma uniformização do gosto e um eficaz contributo para uma branda invasão bárbara. Contudo, este surgimento das pequenas editoras não deve ser visto apenas como um movimento reativo ou de resistência face à denominada indústria cultural. Algumas delas já andavam por cá antes desta maquinaria pesada ter sido posta em marcha.”" 

Para reflexão

Por um lado "Shocker: 40% of Workers Now Have 'Contingent' Jobs, Says U.S. Government":
"“Because contingent work can be unstable, or may afford fewer protections depending on a worker’s particular employment arrangement, it tends to lead to lower earnings, fewer benefits, and a greater reliance on public assistance than standard work.”"
Por outro, "This Is Why You Should Consider Dumping Your Traditional Job":

Recordei-me logo dos vereadores e da sua piedade.

Tour de France 2015


11 meses por ano à espera deste dia

Benvindo ao Estranhistão

Estranhistão, Mongo são rótulos metafóricos que uso há anos para descrever o mundo económico onde nos estamos a embrenhar e entranhar.
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Para trás fica o século XX. Contudo; muita gente ainda lá está mentalmente, ainda pensa segundo os modelos da produção e do consumo em massa. Foram moldados neste molde:
"The second industrial revolution is easiest to understand by thinking of Henry Ford and the assembly line. Henry pithily summed this up when he told customers they could choose any color for the Model T – as long as it was black. The assembly line made it efficient [Moi ici: That was the name of the game] to get a single product out to the masses."
 O pior é que esse molde ainda não foi partido, por isso gerações de futuros decisores continuam a ser formatadas nesse modelo.
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No Estranhistão:
"During the second industrial revolution, it often took years to get from an idea to a finished product. Today, moving from idea to finished product can take mere hours.
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We also believe this movement will be the primary driver of growth in our economy over the next decade. We see this happening because these digital tools give rise to a set of goods and services that were not economically viable before. We consider these new markets to be long-tail manufacturing.
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The days of “big hits” are over and the magnitude of the hits we have are much smaller.[Moi ici: Há dias fiz a pesquisa, o programa de televisão mais visto nos EUA em 1951 tinha 61 milhões de espectadores num país com 150 milhões de habitantes. Em 2011 o programa mais visto tinha 26 milhões de espectadores num país com 308 milhões de habitantes]
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Today we have hundreds of TV stations and millions of videos on YouTube. There is no “one” show or song that captures the attention of the majority of consumers at any given time. The Internet and low-cost availability of computers, mobile phones and tablet computers have made it possible for content creators to make niche content that reaches very small but passionate audiences.
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This same phenomenon is starting to happen with physical goods. We’re moving from a world where there were approximately 2,000 important manufacturers for consumer goods to a world where there will be 2,000,000. But these manufacturers look different. They don’t have massive factories and long assembly lines. They don’t make the same product for a year, lay off workers for retooling, and then make a new product. These new manufacturers use digital manufacturing tools and often make different products for different customers in the same day. Many of them start from their houses or garages and eventually expand into a proper office or lab-style environment."
E agora, a mensagem que não nos cansamos de transmitir, acerca do mundo de oportunidades que aí vem:
"we believe the world is at the beginning of a new renaissance. We see power in product development shifting from major corporations to individual designers and entrepreneurs. The availability of low-cost manufacturing tools and cheap distribution on Internet sites continue to level the playing field. Small teams can now make one-of-a-kind high-value products that major corporations can’t justify making because they aren’t for the masses.[Moi ici: Por favor, voltar atrás e ler o último período... há muitas oportunidades e boas nos pitchs que os O'Leary deste mundo rejeitam]
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In an increasingly expanding and globalized world, manufacturing is “getting small” and becoming nimble owing to this new wave of digital makers. Long-tail manufacturing with a focus on fans instead of form and function – it’s a tale of success and innovation and it’s only just begun."

Trecho retirado de "Manufacturing for a Small Planet"

Para que muitas mentes comecem a mudar

Para que muitas mentes abandonem a cassete ultrapassada e simplista:
"Os fornecedores de têxteis e acabamentos da indústria de vestuário chinesa enfrentam uma luta pela sobrevivência na sequência da aprovação de planos de prevenção e controlo da poluição da água e emissões produzidas pelo sector, implementados pelo governo do país.
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Um gestor sénior da Zhejiang Hangmin Stock Co. Ltd., uma das 20 maiores empresas de tingimento chinesas, com sede em Hangzhou, no rio Qiantang, diz que as taxas de tingimento e acabamento praticadas pela sua empresa têm aumentado 15% em comparação ao ano passado, tendo em vista a redução do impacto ambiental. «Iremos provavelmente aumentar [novamente] no próximo mês de setembro», acredita.
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A indústria de tingimento chinesa debate-se com a consolidação em larga escala e muitas pequenas e médias empresas (PME) na área do rio Yangtze e no delta do rio das Pérolas poderão ser fechadas brevemente, revelou Hu Kehua, vice-diretor de responsabilidade social do Conselho Nacional Têxtil e de Confeção da China. Na província de Zhejiang, a sul de Xangai, prosseguiu Hu, pelo menos, 5% das empresas de tingimento serão encerradas antes do final de 2016."

Trechos retirados de "Poluição abala ITV chinesa"

sexta-feira, julho 03, 2015

Curiosidade do dia

O Portugal incumbente no seu melhor pior, o país saudoso do condicionamento industrial, com medo da concorrência, no passado acorria à protecção pedo-mafiosa do governo de turno. Agora, recorre aos tribunais e às já famosas providências cautelares:
"Seis associações empresariais algarvias vão avançar com uma terceira providência cautelar contra a construção de um complexo comercial que integra uma loja Ikea, em Loulé."

Trecho retirado de "Empresários algarvios avançam com nova providência cautelar contra Ikea"

ainda se ao menos fosse algo diferenciável

Então, acredita que o produto ou serviço da sua empresa é uma commodity?
"In pictures: Evian opens London pop-up shop"
Eu sei... ainda se ao menos fosse algo diferenciável, como água, por exemplo.

Subir na escala de valor - customização

Há cerca de um mês numa apresentação sobre luxo, estavam presentes muitos empresários de calçado e marroquinaria, para tentar beber alguma informação sobre como subir na escala de valor.
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À sua atenção:

Uma opção estratégica válida

"“Estamos entre as três fábricas no mundo que fazem equipamentos para tubos de grandes dimensões até 2,5 metros de diâmetro”, sublinhou o responsável."
Quais serão os diâmetros de tubos mais vendidos em todo o mundo?
Os diâmetros mais vendidos, mais comuns, são o equivalente aos "hits". O grosso dos fabricantes que fazem equipamentos para tubos estarão concentrados nas dimensões mais comuns. Uma opção estratégica válida, para quem não pode, ou não quer, competir pelo preço mais baixo (pelo custo unitário mais baixo), passa por escolher um nicho, uma paisagem onde a competição será mais rarefeita e os clientes não andarão propriamente à procura do fornecedor mais barato mas talvez de um parceiro de desenvolvimento.

Trecho retirado de "Empresa Portuguesa Lança Máquina Inovadora De Tubos Plásticos No Mercado Europeu"

BTW, há mais de 20 anos, a empresa onde trabalhava encomendou à Periplast um misturador de composto, para uso laboratorial. Uma peça "única", dimensão reduzida para uso laboratorial e, já na altura, como uma série de sensores para estudar o fenómeno da composição e, assim, ajudar a ajudar os clientes que pediam apoio técnico. Depois, acabou por encomendar um segundo para o doar à Universidade do Minho, ao PIEP que estava a dar os primeiros passos.

Não há alternativa, não se pode ser neutro (parte II)

Parte I.
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Primeiro a explosão das hipóteses de escolha:
"An Explosion of ChoiceWhat has changed in business over recent decades is the amazing proliferation of product choices in just about every category.
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Choice Is Spreading...
The Law of Division [Moi ici: Recomendo a leitura deste texto sobre o tema. Depois, recomendo a leitura deste postal sobre mais uma aplicação da biologia como metáfora da economia e sobretudo deste "Mais estratégias, mais valor acrescentado, mais nichos, mais diversidade"]
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The ‘‘Choice Industry’’All this has led to an entire industry dedicated to helping people with their choices.[Moi ici: Depois, esta tabela, desactualizada no conteúdo mas actualizadíssima na mensagem acerca de Mongo, acerca do Estranhistão]

Mongo é isto... é esta explosão de variedade que acelera, criando variedade na oferta que responde e induz mais variedade na procura que, por sua vez, induz ainda mais variedade na oferta num ciclo acelerado e sem fim.
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O que acontece à PME que estando num mercado, não se diferencia e continua a querer ir a todas servindo tudo e todos... que hipóteses tem?
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Onde está a empresa (o Wally?) no meio da multidão? Como a detectar? E por que valerá a pena detectá-la?

Trechos e imagem retirados de "Differentiate or Die: Survival in Our Era of Killer Competition" de Jack Trout

Primeiro a ideia, depois as acções (parte II)

Parte I.
"To state your strategy in a sentence, though, you really just need the first three parts: winning aspiration, where to play, and how to win. The simple mad lib plug-n-play is basically some version of this:
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Achieve [Winning Aspiration] in [Where To Play] by [How To Win].
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Your winning aspiration needs to spell out a clear win. It needs to be future-oriented, ambitious, and specific (thus measurable), contain a competitive element, and avoid a play-to-play goal. Your where-to-play needs some element of segmentation. Your how-to-win needs to capture your unique value proposition, your competitive advantage.
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Become the global leader in kidney disease treatment on the basis of biopharmaceutical research excellence."

Trecho retirado de "State Your Strategy in a Sentence"

quinta-feira, julho 02, 2015

Curiosidade do dia

Coisas que num país como Portugal não se podem fazer porque são inconstitucionais e uma ingerência da troika "BBC despede mais de mil trabalhadores":
"A BBC, maior grupo audiovisual público do mundo, anunciou hoje a supressão de mais de 1.000 postos de trabalho para reduzir custos e em resposta à mudança de hábitos do público, que implicou uma redução das receitas."
Por cá será, aumentar mais impostos taxas para não se tocar nas vacas sagradas do regime.

Este trecho final é delicioso "uma taxa que não é alterada há sete anos no âmbito da política de austeridade do Governo." Austeridade significa, encolher os gastos do Estado, não aumentar a impostagem normanda.

Reflexão em curso

Value-in-Life
- Faça uma viagem descansado, se acontecer algo ao seu automóvel estará protegido.

Value-in-context
- O azar aconteceu. Radiador furado numa viagem no estrangeiro, às 19h. É preciso ligar e pedir apoio.

Value-in-use
- Hotel para 4, reboque para oficina e entrega do carro reparado 12h depois.
- E isto "Um bom serviço"



Imagem retirada de "Reframing customer value from a dominant logics  perspective" de Tobias Schlager e Peter Maas, publicado por International Journal of Marketing

Não há alternativa, não se pode ser neutro (parte I)

Parar é ficar para trás!
Parar é perder, muitas vezes de forma lenta, imperceptível até, como uma corrosão que invisivelmente vai minando sem levantar suspeitas, outras vezes é rápida e acompanhada de um estrondo profundo.
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Acredito que muitas PME ao não acompanharem as implicações do ritmo da mudança ou, sobretudo, por decidirem, conscientemente ou não, não mudar, começam a ficar para trás e a perder.
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E vem logo à mente o Red Queen Effect e o arquétipo da corrida às armas durante a Guerra Fria:
Estou a começar a leitura de um livro com um tema que me interessa. Um tema que não é novo neste blogue nem nos desafios profissionais que encontro, o desafio da diferenciação. O livro está bem escrito, embora tenha o lado negativo de não ter a influência da Service Dominant Logic. O livro chama-se "Differentiate or Die: Survival in Our Era of Killer Competition" de Jack Trout, publicado originalmente em 2001, estou a ler uma segunda edição de 2008.
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O livro apresenta o aumenta da concorrência e a explosão da escolha do lado das empresas. As empresas têm de mudar por causa daquela "corrida às armas" da figura.
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O interessante, e que o livro até agora ainda não referiu, é que enquanto aquela competição entre empresas se desenrola, os clientes, a procura, também não estão parados, vão-se desdobrando em tribos cada vez mais pequenas e mais polarizadas, afastando-se do modelo do consumo de massas que dominou o século XX. As pessoas, os clientes, sempre sentiram esta necessidade de se diferenciarem; contudo, do lado da oferta não havia resposta, ou era muito débil. Por isso, a velocidade de desdobramento da massa em tribos era muito baixa no século XX e, agora tem tendência a acelerar.
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As empresas têm de se mexer não só porque os concorrentes se mexem mas também porque os clientes se mexem.
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Não há alternativa, não se pode ser neutro, não se pode congelar uma posição (a malta que vive de providências cautelares) e acreditar que o que era verdade e suficiente ontem, continuará a ser verdade e suficiente amanhã.
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Benvindo a Mongo, ao Estranhistão. Onde os clientes não querem ser tratados como krill, como plankton.
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E a sua empresa, está a mexer-se? Será que podemos dar uma ajuda?

"Posso ajudar?" - E isto, muda tudo! (parte III)

Parte I e parte II
"seller companies are too preoccupied with their own products and tend not to make a sufficient effort to learn about individual customers and how they think.
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value emerges when a service becomes embedded in the customer’s context, activities, practices and experiences together with the service company’s activities. ... it is important to understand how value emerges also from the customers’ mental and emotional experiences and what the customers are doing to accomplish their goals. In other words, a more holistic understanding of the customer’s life, practices and experiences (in which service is embedded) is needed. This requires that companies build their businesses on an indepth insight into customers’ activities, practices, experiences, and context, and analyze what implications these have for the service. ... companies should learn what processes customers are involved in, in their own context, and what different types of inputs (both physical and mental) customers need to support these.
...
The typical provider-dominant way of developing offerings have been to start from the offering and then identify the customers’ activities where the company can fit in. The recent trend of integrating design thinking into service business development turns the process over by starting from deeply understanding customers’ activities, and then based on deep customer insight, ideating and designing new ways to support customers’ activities and embed the service in customers’ existing and future contexts, activities, and experiences...
In other words, a service is designed with the customers, not just for them"
Agora, é comparar a visão tradicional com "Worldwide Survey of Fitness Trends for 2015 - What’s Driving the Market"
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A concentração na oferta, na técnica, no serviço... e o ponto de vista dos clientes? Em que é que precisam de ajuda?

Trecho retirado de "Adapting Business Model Thinking to Service Logic: An Empirical Study on Developing a Service Design Tool" de Katri Ojasalo e Jukka Ojasalo

Primeiro a ideia, depois as acções

"Many business leaders subscribe to the classic definition of strategy as a set of actions designed to achieve an overall aim. In other words, they believe strategy starts with a goal. But for companies that have implemented winning strategies, that’s not how it typically happens.
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That is how most winning strategies happen: first comes the big idea; then a strategy to bring that idea to market; finally, a big, hairy, audacious goal to crystalize an ambition, motivate the troops, and excite investors. Unfortunately, strategic planning in most companies gets this sequence exactly reversed — and when that happens, bad strategies result.
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There are two problems with putting goals before strategy. First, goals tell you very little about the fundamental choices you should make around creating customer and company value. Such choices are the very essence of your strategy.
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The second problem is the opposite of the first. If some goals tell you little or nothing about what strategies to pursue, other goals effectively tell you too much."
Primeiro a ideia, depois as acções alinhadas, depois as metas


Trechos retirados de "The Trouble with Putting Goals Ahead of Strategy"

quarta-feira, julho 01, 2015

Curiosidade do dia

Será que estamos num período de aquecimento global? Sinceramente não sei.
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Lembro-me de ser miúdo e de ler no jornal Primeiro de Janeiro um artigo que anunciava uma nova Idade Glaciar para breve.
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Será que a haver aquecimento global ele é provocado pelo homem? Desconfio que não.
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Lembro-me de ser miúdo e o meu livro de História de Portugal ter um mapa do tempo da conquista da independência. A linha da costa na região centro, onde habito, estava muito mais para o interior do que hoje.
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Leio este texto "The danger of turning opinions into facts" e interrogo-me. Gosto muito das reflexões de gestão desta senhora mas esta... será que a mensagem que ela transmite não se pode aplicar a ela própria?
"My observation is that the more confidence you have about your assumptions concerning the external environment, the more likely it is you will be blindsided.  And I suspect climate change is creating a long line of business leaders at risk. Case in point: Milwaukee BizTimes recently asked its readers, “Do you believe humans contribute to the causes of climate change?” Only 55% in the poll said yes.
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The correct answer is “Yes."
A resposta certa é sim?
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A senhora está cheia de certezas...

Uma mensagem deste blogue?

Uma mensagem deste blogue?
"Why Being Socially Responsible Means Raising Prices"
Bem que podia ser.
"To lower the prices just to be able to feel like you're serving the community is noble, but I don't know how long the business model works. Because if things get tough--the market changes, a competitor moves in--what do you do then?"  

IoT everywhere

Esta conversa e estas classificações, "Exportação de serviços de base científica e tecnológica já vale mais do que a indústria têxtil" ficarão obsoletas com a IoT.

mudança de estratégia

Parte I e parte II.

Mais uma vez Seth Godin a ir ao tutano:
"Those critical choices you made then, they were based on what you knew about the world as it was.
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But now, you know more and the world is different.
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So why spend so much time defending those choices?
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We don't re-decide very often, which means that most of our time is spent doing, not choosing. And if the world isn't changing (if you're not changing) that doing makes a lot of sense.
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The pain comes from falling in love with your status quo and living in fear of making another choice, a choice that might not work.
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You might have been right then, but now isn't then, it's now.
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If the world isn't different, no need to make a new decision.
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The question is, "is the world different now?""
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Trecho retirado de "New times call for new decisions"

Redes de mercados - outro tipo de plataformas


Muito interessante:
  • Market networks target more complex services.
  • People matter. With complex services, each client is unique, and the professional they get matters. ... The people on both sides of those equations are not interchangeable like they are with Lyft or Uber. Each person brings unique opinions, expertise and relationships to the transaction.
  • Collaboration happens around a project.
  • Market networks help build long-term relationships.
  • Referrals flow freely.
  • Market networks increase transaction velocity and satisfaction.

Trechos retirados de "From Social Networks To Market Networks"

terça-feira, junho 30, 2015

Curiosidade do dia

"Since the turn of the millennium, Europe has been undergoing some pretty intense demographic change.
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The BBSR collected data between 2001 and 2011.
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The map works as follows. Dark blue patches show an average annual population fall of 2 percent or more, the medium blue patches a fall of between 1 and 2 percent, and the lightest blue patches a fall of up to 1 percent. Areas in beige have experienced no statistically significant change, while the red areas show population growth. Municipalities in deep red have experienced an average annual population rise of 2 percent or more, the medium red of between 1 and 2 percent, and the pale pink areas of up to 1 percent."

Imagem e trecho retirado de "An Incredibly Detailed Map Shows Europe's Population Shifts From 2001 to 2011"

"volume is vanity profit is sanity" mesmo com bits

"It has become a central tenet of tech growth investing (in both the public and private markets) that growth is more valuable than profitability and you can always focus on profits once you have “captured the market.” This leads to behaviors like investing heavily in sales and marketing to increase the growth rates of a business beyond what it can grow at “organically.”
...
These experiences lead me to question the orthodoxy in the world of technology that says if you are not investing heavily in growth (and losing money), then you are not maximizing the potential value of your business over the long haul.
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I also think the profit motive, generating more revenues each year than the expenses you are spending to do that, is a really valuable constraint on a management team.
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If you don’t need to make money because there is plenty of capital available to fund your losses and you are “investing in growth”, then you can also avoid making the hard decisions that focus an organization and insure a high quality team where everyone is pulling their weight"


Trechos retirados de "Profits vs Growth"

Um dos três exemplos

Calçado, têxtil e vestuário e, mobiliário, são os três exemplos que acompanho e relato aqui no blogue há vários anos.
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Em "70% Da Produção Do Mobiliário De Lar Segue Para Exportação" encontro o reforço de alguns padrões que costumo salientar:
"Percebe-se uma crescente internacionalização da atividade dos fabricantes portugueses: as exportações representaram em 2014 67% do valor da produção nacional, face a 56% de 2011 e 44% de 2008.
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As vendas no exterior situaram-se em 2014 perto dos 500 milhões de euros, o que contrasta com o valor de 352 milhões de 2011 e de 209 milhões no ano 2006.
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O tecido empresarial no sector de mobiliário de lar tem reduzido significativamente nos últimos anos O número de fabricantes passou de cerca de 5.300 em 2009 para 4.250 em 2013. O volume de emprego, por seu lado, situou-se neste último ano perto de 22.400 trabalhadores, valor notavelmente inferior ao de 28.790 empregados de 2009.
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O número médio de colaboradores por empresa situa-se próximo das cinco pessoas. Perto de 50 operadores têm mais de 50 trabalhadores e quase 90% do total emprega menos de 10."
Estando o número de empresas e de trabalhadores a diminuir e a facturação a crescer é fácil imaginar o aumento do valor acrescentado, em termos agregados, por empresa e por trabalhador,

Uma mudança de estratégia (parte II)

Parte I.
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Este artigo "Exportações de calçado foram as que mais subiram de preço" remete-nos para este texto "Taxas de Variação Anual Homóloga em Valor, Volume e Preço das Importações e Exportações de Mercadorias em 2014 por Agrupamentos de Produtos" de Walter Anatole Marques (BMEP N.º 05|2015 – Em Análise)
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Infelizmente, o artigo remete para a mesma conclusão da parte I. Comecemos pelas imagens:
E, sobretudo:
Ou seja:
O crescimento das exportações em 2014, na maioria dos sectores, assentou na redução dos preços.
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Mais sintomas de que muitas empresas precisam de rever as suas estratégias e fugir da prisão mental em que se encontram.
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Está satisfeito com a estratégia da sua empresa? Gosta dos resultados?
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Não estará na altura de a mudar?
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Será que podemos ajudar?

RBT (parte II)

Parte I.
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Nestes tempos em que andamos a preparar um caderno prático sobre o "Risk Based Thinking" (RBT) da ISO 9001:2015, dá logo para fazer paralelismos:
"Standardized processes that work are great. But if the folks at the head office get it wrong, then operations around the world can be locked into systematic dysfunction."
E:
"Call it assuming, call it blindspots, call it oversight, call it taking unknown forces for granted. Brian realized a valuable lesson from the kindergarten experience, and applied it to the Pathfinder project: inevitable, unforeseen and disruptive forces could be the ruin of the project, so there had to be a way to mitigate their potential impact.
...
Now, in space projects like the Pathfinder mission, it’s the job of someone called the fault protection engineer to look at possible failures of the spacecraft, understand how to recognize them, how the spacecraft would react, and what the consequences might be. But the focus of the job is on “what is true now,” rather than “what must be true” for things to go as planned."

1º trecho retirado de "Don’t Set Process Without Input from Frontline Workers"

2º trecho retirado de "The Gremlin Strategy, or How to Ward Off Disruption"

segunda-feira, junho 29, 2015

Curiosidade do dia

Há uma tendência para analisarmos os problemas ou desafios como se fossem específicos do nosso país.
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A propósito de "The future of the postdoc", relacionar com "Dois terços dos professores das universidades privadas a recibos verdes" e, recordar:

RBT (parte I)

Da próxima vez que ler que as acções preventivas deixaram de ser mencionadas explicitamente na futura ISO 9001:2015, convido à leitura de "Acções preventivas, uma ajuda da ISO 9001:2008?"
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Risco como uma potencial não-conformidade.
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RBT - Risk based thinking

Não creio que cheguem as mãos dos trabalhadores

A propósito deste título "“A saúde da empresa está nas mãos dos trabalhadores”".
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O texto começa com a frase:
"Os prejuízos na TAP são grandes."
Por que é que os prejuízos são grandes? Será fruto de uma má estratégia ou de uma má execução? Ou de ambas?
Não creio que cheguem as mãos dos trabalhadores para salvar uma empresa, quando esta segue uma estratégia que não é a mais adequada à realidade actual. Os trabalhadores não podem mudar uma estratégia, essa é a tarefa da gestão de topo.