terça-feira, novembro 22, 2011
Tudo é serviço - Uma história sobre como Mongo se torna inevitável
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Há anos que escrevo aqui sobre a importância da proximidade e da vantagem que as PMEs podem retirar desse factor.
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Há anos que escrevo aqui que a vantagem mais importante das nossas PMEs é a flexibilidade que a sua localização permite, muito mais importante que a flexibilidade laboral (importante sem dúvida nos momentos maus). A proximidade tem o potencial de gerar relação, gerar troca, gerar conhecimento sobre o outro, gerar cooperação, gerar parceria.
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"Most companies today are designed to produce high volumes of consistent, standard outputs, with great efficiency and at low cost. Even many of today’s services industries still operate in an industrial fashion. (Moi ici: A nossa luta constante contra o pensamento único, contra a batalha da eficiência à custa da eficácia, contra a superioridade do denominador (dos custos) em detrimento do numerador (do valor), contra a treta dos CUTs assumindo que a qualidade, os atributos do que se produz mantém-se constante)
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Sure, many services require some level of production efficiency, but services are not processes. They are experiences. (Moi ici: Este "services are not processes" é poderoso e merece um postal só para ele, faz-me lembrar o ... greve de zelo) (Moi ici: Serviços são experiências! Quais são as experiências que os clientes-alvo procuram e valorizam? Recordam-se desta frase, tantas vezes repetida aqui no blogue?)
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Unlike products, services are often designed or modified as they are delivered; they are co-created with customers; and service providers must often respond in real time to customer desires and preferences. Services are contextual – where, when and how they are delivered can make a big difference. They may require specialized knowledge or skills. The value of a service comes through the interactions: it’s not the end product that matters, so much as the experience. (Moi ici: Proximidade, intimidade, relações amorosas, relação, parceria... quem está a contar os cêntimos da eficiência acha tudo isto perda de tempo)
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To this end, a company with a service orientation cannot be designed and organized around production processes; it must be designed and organized around customers and experiences. (Moi ici: Recordar, como abordamos o desafio estratégico? Primeiro, quem são os clientes-alvo? Segundo. que experiências desejam, procuram, valorizam? Tudo parte daí... o mosaico de actividades que constitui os processos existe para produzir as experiências, não para ser eficiente... ) This is a complete inversion of the mass-production, mass-marketing paradigm that will be difficult for many companies to adopt.
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In product-dominant logic, production is the core of the value-creation process, while customer service is a cost to be minimized. But in service-dominant logic, products are the cost centers, and services become the core value-creation processes.
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In the same way, a product can be considered as a physical manifestation of a service or set of services: a service avatar.
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Products come with knowledge and services embedded within them.
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Products aren’t just things. They are servants.
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In a product-dominant world, value is exchanged in transactions between buyers and sellers. But in a service-dominant world, value is co-created by companies and customers working together. (Moi ici: Esta é, IMHO, a grande força por detrás do regresso dos clientes que foram para a Ásia, como aqui abordei em 2006, muito antes de se falar em crise e de aumento de salários chineses. Não se pode co-criar com gente do outro lado do mundo e, como sublinha Ghemawatt, com uma cultura tão diferente) This kind of exchange requires a relationship, and the product is only an intermediate step in the value-creation process.
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Value is co-created: A company can’t create value. Value is only created through exchange. The customer must participate in defining and determining that value.
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Co-created value requires a relationship: Products can play a role in relationships – even a key role – but products can’t have relationships. The relationship between a company and its customers develops gradually, as customers build trust in the company and its ability to deliver on their promises over time.
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The product is an intermediate step, not an end in itself: Even after a customer buys a product, they must learn how to use it, maintain it, repair it, and enjoy it. If the company is lucky, they will like it enough to tell friends about it, educate others, promote it, buy additional services around it and so on.
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A service-dominant world changes the game significantly. Service-orientation is a fundamental shift and creates opportunities for new business strategies, new sources of competitive advantage, new ways of interacting with customers, and new ways of organizing work."
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Por fim, Dave Gray vai cair em... já adivinharam? Mongo!!!
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"As if change wasn’t already difficult enough, service orientation for many companies will require a whole new approach to business partnerships.
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Because services map to increasingly demanding customer preferences, companies must find ways to make them more granular, as well as easier to bundle with other services. Customers want services to be convenient for them, not for you."
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BTW, para os políticos e todos aqueles que não fizeram o reset mental:
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“This economic crisis doesn’t represent a cycle. It represents a reset. It’s an emotional, raw social, economic reset. People who understand that will prosper. Those who don’t will be left behind.”
domingo, julho 12, 2009
Que resposta para a recalibração?
- "When Will The Recovery Begin? Never." e sobretudo aquele trecho "The X marks a brand new track -- a new economy. What will it look like? Nobody knows. All we know is the current economy can't "recover" because it can't go back to where it was before the crash. So instead of asking when the recovery will start, we should be asking when and how the new economy will begin."
- "This is not a recession" e sobretudo ""Don't think of our current economic crisis as a recession. Instead, think of it as a recalibration.Everything is different now.If you think of it as a recession, you may be tempted to "hunker down" and wait for the economy to cycle back. If you think of it as a recalibration, you will be motivated to focus on what you have to do differently, since everything is different now. The way your business generates results is different, now. Your customers think differently, now. Your customers care about different things, now. Your customers act differently, now. Your customers may actually be different people, now. Customers aren't disposable anymore; more than ever, you have to create sustainable customer relationships. Everything is different now. I'm posting this on January 7, 2009. One thing I'm convinced of is that the world I am working in today is different from any world I have ever done business in. The world has been reset. We can no longer look at the "LY" column on reports to use last year as a benchmark for what will happen this year."
- "Acordar as moscas que estão a dormir (parte XXVII)" onde se fala da quebra de 20% na colecta de impostos em Portugal, quando se compara 2008 com 2009.
E se estamos mesmo num mundo novo (coisa em que acredito)?
O ecossistema que existia, assente não na energia solar mas nos ienes baratos e no endividamente compulsivo, colapsou.
Aconteceu o mesmo há 65 milhões de anos... pelos vistos um meteoro terá chocado com a terra algures na zona do actual Iucatão, as espécies mais poderosas, as espécies maiores, as espécies dominantes... incapazes de se adaptarem pereceram.
Como é que o nosso país se poderá adaptar a este cenário de recalibração com tantos direitos adquiridos?
Haverá possibilidade de actuar e adaptarmo-nos, ou teremos de esperar pelo ponto da singularidade, pela implosão real, para fazer o reset e avançar para um Portugal pós-Abril de 1974 2.0?
Edward Hugh escreve isto sobre Espanha no Facebook, e Espanha apesar de tudo parece estar em melhor situação que Portugal:
"But the real problem is with the level of indebtedness of the population, Spain is now as dependent on exports as Germany is, but currently runs a current account deficit of about 8 percent of GDP.
So Spain needs a crash course policy to jump start exports and investment in export industries. But this means a large change in prices, and this isn't going to happen, since no one even believes it is possible. So the economy will crash, like in an earthquake, maybe 12 to 18 months from now, when the government can no longer raise money. (E nós por cá, quanto mais meses teremos?)
Meantime Zapatero twiddles his thumbs. That is what I am angry about. The explosion when this economy finally blows will rock Spain, let's just hope it won't rock the whole eurozone with it.!"
Será que alguém vai falar disto durante a próxima campanha eleitoral?
terça-feira, março 31, 2020
Aproveitar o "reset" para reflectir sobre o futuro
sábado, maio 15, 2010
Só há uma alternativa para um país pequeno
quarta-feira, março 14, 2012
Tanto reset mental a precisar de ser feito
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Durante o meu jogging, nos últimos dias, tenho encontrado vários pontos onde estão depositados postes deste tipo à espera de serem levantados e instalados.
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Continuei a viagem e ao volante a minha mente recuou no tempo... lembrei-me de um gráfico que coloquei aqui no blogue em Setembro de 2007. Um gráfico que retrata o poder da inércia... o mundo muda, e os decisores continuam a decidir com o modelo mental que os enformou.
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No município de Estarreja nos últimos meses tem-se cortado na iluminação nocturna em várias estradas em zonas rurais, penso que para poupar dinheiro. Por que renovar postes em zonas onde a luz está desligada?
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Há um modelo mental a renovar, a precisar de um reset... não se perdia nada com a divulgação das 4 regras de Duilio Calciolari.
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Estou a escrever isto aqui e agora na laboriosa cidade de Felgueiras e penso...
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Também eu tenho de mudar de modelo mental.
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Engraçado, desde 1995 que me preparei para esta situação do país. Para mim, anónimo engenheiro da província o que estamos a viver sempre esteve no horizonte temporal.
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Agora, devo começar a preparar o cenário para o depois-disto-que-estamos-a-viver.
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E a sua empresa? Que modelos mentais a enformam?
sábado, janeiro 09, 2021
Bastidores e palco. Guerra e vírus
Há dias escrevi esta "Curiosidade do dia" para salientar o trabalho de desmame e de empoderamento que qualquer abordagem liberal pressuporá. Um ideologia liberal ao chegar ao poder de um país socialista como Portugal não pode, de um dia para o outro, "libertar" o país sem um trabalho gradual de desmame e de empoderadamento.
Contudo, não abracem logo a ideia simplista de que ao dar-se um pouco de liberdade ao povo este não a sabe usar. Já se interrogaram sobre como funciona este país socialista?
O governo toma a decisão A. O tempo passa e a situação piora e conclui-se que afinal a decisão A não foi eficaz e avança-se para a decisão C ou D.
Quem observa o palco concorda com a cabeça e diz:
- Não havia alternativa, a medida A falhou.
Quem está nos bastidores sabe que a medida A nunca chegou a sair do papel:
Quem está nos bastidores sabe que a medida A foi mal implementada por causa de erros básicos:Soa tudo a um teatro de sombras, nevoeiros, espelhos para esconder a incompetência, ganhar pontos políticos, ganhar pontos entre os pares académicos ou corporativos.terça-feira, julho 21, 2020
Torrar dinheiro em hidrogénio e outras cenas não me assiste
“Effects on travel and tourism, hospitality, entertainment, retail, aerospace and even the automotive industry [Moi ici: Turismo, aviação e automóvel. Nos primeiros 5 meses de 2019 o sector aeronáutico aumentava as exportações em 70%, o automóvel em 17% e o turismo batia recordes por cá]The ways in which consumers interact with each other as well as what and how they consume have been significantly affected by the pandemic. Consequently, the ensuing reset in different industries will vary fundamentally depending on the nature of the economic transaction involved. In those industries where consumers transact socially and in person, the first months and possibly years of the post-pandemic era will be much tougher than for those where the transaction can be at a greater physical distance or even virtual. In modern economies, a large amount of what we consume happens through social interaction: travel and vacations, bars and restaurants, sporting events and retail, cinemas and theatres, concerts and festivals, conventions and conferences, museums and libraries, education: they all correspond to social forms of consumption that represent a significant portion of total economic activity and employment (services represent about 80% of total jobs in the US, most of which are “social” by nature). [Moi ici: 80% nos Estados Unidos!!! Quanto será por cá?]...Industries that have social interaction at their core have been hit the hardest by the lockdowns. Among them are many sectors that add up to a very significant proportion of total economic activity and employment: travel and tourism, leisure, sport, events and entertainment. For months and possibly years, they will be forced to operate at reduced capacity, hit by the double whammy of fears about the virus restraining consumption and the imposition of regulations aimed at countering these fears by creating more physical space between consumers....In many of these industries, but particularly in hospitality and retail, small businesses will suffer disproportionately, having to walk a very fine line between surviving the closures imposed by the lockdowns (or sharply reduced business) and bankruptcy. Operating at reduced capacity with even tighter margins means that many will not survive. The fallout from their failure will have hard-felt ramifications both for national economies and local communities. Small businesses are the main engine of employment growth and account in most advanced economies for half of all private-sector jobs. If significant numbers of them go to the wall, if there are fewer shops, restaurants and bars in a particular neighbourhood, the whole community will be impacted as unemployment rises and demand dries up, setting in motion a vicious and downward spiral and affecting ever greater numbers of small businesses in a particular community."
terça-feira, outubro 26, 2010
Uma perspectiva excitante!!!
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A meio deste ano escrevi sobre "O choque chinês num país de moeda forte".
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Na semana passada escrevi "Acerca do choradinho e das queixinhas ..."
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Ontem Seth Godin corroborou a minha visão com este fantástico postal "Organizing for joy".
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É uma ode a uma economia que foge da guerra da eficiência!!!
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É uma sinfonia de louvor à economia do futuro de um Portugal com futuro.
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É uma perspectiva excitante! Saber que existe este mundo de oportunidades por explorar.
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É triste termos de esperar mais tempo pelo reset que precisamos de fazer ao regime, para libertar a economia...
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Mateus, XIII, 9
segunda-feira, novembro 13, 2023
Uma pergunta
"The Kiva users noticed that the changes happened as compensation to Kiva's top employees increased dramatically. In 2020, the CEO took home over $800,000. Combined, Kiva's top 10 executives made nearly $3.5 million in 2020. In 2021, nearly half of Kiva's revenue went to staff salaries."Pergunta: como se criam instituições que não degeneram e se focam nos seus membros, em vez de manterem o foco na razão para o qual foram criadas, alguém no exterior?
sexta-feira, setembro 02, 2011
Retrato de um país doente
- "UGT quer aumentos entre dois e três por cento para 2012" e relacionar com "Conheço um grande sindicalista português que em privado tem uma conversa e com o microfone à frente faz um discurso bem diferente. Em privado, a conversa dele é quase igual à minha."
- "Mais de 450 trabalhadores dos Estaleiros de Viana partiram para Lisboa" mais impostos para pagar a (in)sustentabilidade de uma empresa.
- "Assunção Cristas garante ajudas para vitivinicultores afectados pela quebra de produção" a mamã vai ajudar os coitadinhos... qual a motivação para estes "empresários" aprenderem a melhorar a protecção das suas vinhas? Este país precisa mesmo da falência do Estado sem apelo nem agravo para poder fazer o reset.
Não esquecer o paciente irlandês "In contrast to Greece and Portugal, Ireland’s current account deficit is moving into a surplus. The rebound is explained partly by the multinational companies, chiefly US-owned, that use Ireland as a European base. But Irish policymakers have played their part, too." Por cá sobem-se os impostos às empresas, por lá, defenderam com unhas e dentes a sua fiscalidade face aos ataques da Alemanha... resultado... a confiança caórdica levou a melhor.
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Por cá: por que é que o PSD argumentava, durante a campanha eleitoral, que descer a TSU era positivo? OK, agora no poder, o mesmo PSD não a quer descer porque não acredita no seu efeito... se ela fosse positiva ela própria contribuiria para o aumento da receita como fenómeno secundário.
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“If you want to change the world, change the metaphor” escreveu Joseph Campbell e o governo actual não mudou a metáfora continua a de Sócrates, e, por isso, o seu espírito continua vivo.
quinta-feira, agosto 04, 2022
Para reflexão - boomerang effect
"Imagine you’re driving along the highway and you see an electric sign that reads, “79 traffic deaths this year.” Would this make you less likely to crash your car shortly after seeing the sign? Perhaps you think it would have no effect?
Neither are true. According to a recent peer-reviewed study that just came out in Science, you would be more likely to crash, not less. Talk about unintended consequences.
The study examined seven years of data from 880 electric highway signs that showed the number of deaths so far this year for one week each month as part of a safety campaign. The researchers found that the number of crashes increased by 1.52 percent within three miles of the signs on these safety campaign weeks, compared to the other weeks of the month when the signs didn’t show fatality information.
That’s about the same effect as raising the speed limit by four miles or decreasing the number of highway troopers by 10 percent. The scientists calculated that the social costs of such fatality messages amount to $377 million per year, with 2,600 additional crashes and 16 deaths.
The cause? Distracted driving. These “in-your-face” messages, the study finds, grab your attention and undermine your driving for the same reason you shouldn’t text and drive.
Supporting their hypothesis, the scientists discovered that the increase in crashes is higher when the reported deaths are higher. Thus, later in the year as the number of reported deaths on the sign goes up, so does the percentage of crashes. And it’s not the weather: The effect of showing the fatality messages decreased by 11 percent between January and February, as the displayed number of deaths was reset for the year. The scientists also uncovered that the increase in crashes is largest in more complex road segments that require more focus from the driver."
Ou então:
"Consider another safety campaign, the National Youth Anti-Drug Media Campaign between 1998 and 2004, which the U.S. Congress funded to the tune of $1 billion. Using professional advertising and public relations firms, the campaign created comprehensive marketing efforts that targeted youths aged 9 to 18 with anti-drug messaging, focusing on marijuana. The messages were spread by television, radio, websites, magazines, movie theaters, and other venues, as well as through partnerships with civic, professional, and community groups. The intention was for youths to see two to three ads per week.
A 2008 National Institutes of Health-funded study found that, indeed, youths did get exposure to two to three ads per week. However, on the whole, more exposure to advertising from the campaign led youths to be more likely to use marijuana, not less.
Why? The authors found evidence that youths who saw the ads got the impression that their peers used marijuana widely. As a result, the youths became more likely to use marijuana themselves. Indeed, the study found that those youths who saw more ads had a stronger belief that other youths used marijuana, and this belief made starting to use marijuana more likely. Talk about a boomerang effect."
Trechos retirados de "The Danger of Armchair Psychology"
quarta-feira, setembro 25, 2013
A guerra das moedas
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Pela Europa há quem pense o mesmo "Um euro mais fraco para uma Europa mais fraca". Entretanto, "Contas externas: (bastante) boas notícias em Julho...".
segunda-feira, dezembro 21, 2009
Os lemingues normandos
- por isso, são como um vírus estúpido que mata o hospedeiro; ou
- por isso, são aceleradores da destruição do status-quo e, por isso, promotores involuntários de um ponto de singularidade que levará inevitavelmente a um reset e a um novo recomeço.
domingo, julho 07, 2024
Estratégias cancerosas de crescimento
"More people were set to fly in the U.S. on Friday than ever before. That was also true on Sunday. And in late May....Seven of the 10 busiest airtravel days in the history of the TSA happened between May 23 and June 27. Fliers reset the record again last Sunday, when just under three million passed through U.S. airports. The numbers are still climbing. More than 32 million people are projected to fly between Thursday and July 8, a 5.4% rise over last year's Independence Day holiday travel volumes, according to the TSA.Air travel typically peaks around now, but this year's levels are unprecedented, fueled by cheaper airfares and the desire of many Americans to get away."
"Southwest Airlines cut its revenue guidance for the current quarter, citing complexities in adapting to shifts in booking patterns.The airline said Wednesday that it expects revenue per available seat mile to be down 4% to 4.5% in the June quarter. Southwest previously guided for the unit revenue measure to be down 1.5% to 3.5%....Despite record numbers of passengers traveling this summer, several airlines are also facing lackluster profits. Analysts have said most carriers expanded too aggressively during the second quarter, weighing on fares, and high fuel and labor costs are eating into profit margins."
"It is shaping up to be the busiest summer season ever in the U.S., and about as strong as 2019's in Europe, airport passenger data suggests. Yet U.S. airline stocks are down roughly 40% over five years, and European ones about 25%. And this isn't about capricious investors applying lower valuations to airlines as they rush into artificial-intelligence plays: Carriers are reporting much narrower profit margins.Budget operators such as Southwest Airlines, Spirit Airlines and Frontier Airlines offer the most painful examples. They used to be money-printing machines, and Wall Street believed they were poised to take market share from legacy players as the industry emerged from the Covid-19 crisis. Instead, they are struggling to stay airborne....European budget powerhouse Ryanair is the exception. Its decisions to extensively hedge fuel costs and limit job cuts during the pandemic have proven prescient. It has been able to capture a lion's share of Europe's "basic economy" trips, particularly in sunny spots such as Italy, where its market share has risen from 27% to above 40%....Since the pandemic, the real boom has been in "premium economy"offerings with extra space and amenities that no-frills operators don't usually provide. Full-service carriers, on the other hand, have invested heavily in them. This helps explain why Atlanta-based Delta Air Lines, which refined the art of providing a premium experience, isn't doing as badly on the stock market as its peers.So why aren't legacy airlines soaring? The catch is that the premium economy boom is partly replacing business-class travel,...The bigger issue, however, is that airlines forgot the lessons learned before the pandemic and have taken hot tourism demand as a signal to expand aggressively. For July, the scheduled supply of seats is running 8% and 0.4% ahead of 2019 levels in the U.S. and Europe respectively, according to Cirium Diio Mi.Indeed, overcapacity is a bigger problem for U.S. airlines, which explains their worse performance. For example, American Airlines, which has long focused on price and range of destinations ahead of premium offerings, announced an ambitious intra-U.S. expansion in April. Its shares are down 19% this year."
Faz lembrar a notícia recente sobre as companhias de Rent-a-car em Portugal, "Rent-a-car: Preços do aluguer de carros caem até 30% por excesso de oferta".
Agora imaginem a mesma coisa nos hotéis, na restauração, ... Estratégias cancerosas de crescimento degeneram sempre nisto: muito trabalho e pouco retorno. The race to the bottom.
sábado, janeiro 02, 2021
A via imprudente (parte I)
Ontem o amigo JPS chamou-me a atenção para este texto, "O ano do "Great Reset"". O texto merece mais do que um comentário. Por exemplo, a referência ao que há muitos anos aqui no blog chamo de "jogadores amadores de bilhar" (por exemplo aqui, ou a estória do leite e do karma, ou aqui):
"temos aquele que é provavelmente o maior drama contemporâneo: o total desprezo por relações de causalidade. A ausência de causalidade e de prova da mesma não são um impedimento para a adopção de medidas radicais, muito menos para cimentar a crença nas afirmações mais extraordinárias."
Outro comentário acerca do texto acima é o que diz respeito ao livro de Susie Scott, "The Social Life of Nothing: Silence, Invisibility and Emptiness in Tales of Lost Experience":
"O que Susie Scott nos diz, é que tudo aquilo que não ocorreu e tudo aquilo que nunca ocorrerá, têm tanto poder sobre nós como tudo aquilo que ocorreu e tudo aquilo que ocorrerá. A nossa vida é determinada não só pelas opções que tomámos, mas também pelas opções que não tomámos; não só por aquilo que sabemos, mas também por aquilo que ignoramos. No seu trabalho, Susie Scott fornece exemplos da vida quotidiana, como a carreira que não escolhemos, quando, findo o ensino secundário, optámos pelo prudente e não pelo que realmente queríamos estudar/”fazer na vida”. Estas “coisas” que não fizemos, mas poderíamos ter feito, têm imenso poder sobre nós: nós somos aquilo que decidimos ser, mas também aquilo que decidimos não ser. O facto de ignorarmos como “teria sido”, caso tivéssemos feito diferentes opções, tem o potencial de assombrar aquilo que de facto somos e sabemos."[Moi ici: Na minha vida, quando chegou a altura optei pelo imprudente, optei pelo risco, optei por uma vida que me tem dado muita realização profissional, uma vida que me levou a crescer e a ver o mundo como nunca poderia ter visto se ficasse pela segurança. O que por vezes me atormenta é o custo que isso trouxe para a minha família em termos de comodidade. Se tivesse optado pela pílula azul teria um ordenado seguro, garantido ... e muito mais alto. Porque a via imprudente obriga a uma travessia do deserto, uma espécie de teste de iniciação]
As opções que fiz na vida permitiram-me construir uma certa forma de ver e perceber o mundo.
Ontem, continuei a minha leitura de "Complexity Economics: Proceedings of the Santa Fe Institute's 2019 Fall Symposium". A certa altura deparo-me com um texto:
"The economy is an enormous collection of arrangement and institutions and technologies and human actions, buying and selling and investing and exploring and strategizing. It's a huge hive of activity, where the individual behavior of agents - banks, consumers, producers, government departments - leads to aggregate outcomes.
…
It's worth looking more formally at how this equilibrium fitness works in modern economics. You take some situation in economics, whatever it might be; it could be the theory of asset pricing, or of insurance markets, or international trade. You define this as a logical problem. You assume each category of agents - they might be consumers, or investors, or firms - has identical agents. They are all the same, and they know that everyone else is identical to them, and they all face the same problem. Further, you assume the problem is well-defined, and agents are infinitely rational, so they can optimize given the constraints of the problem and arrive at the best outcome for themselves knowing others are behaving the same way."
Fechei o livro e pensei nas palavras de Susie Scott. Pensei que se tivesse seguido a via prudente talvez a minha visão do mundo não andasse muito longe desta. A via imprudente ensinou-me o quão errada está esta abordagem. Depois, arrepiei-me. Talvez a maioria dos decisores políticos do país partilhe desta abordagem.
Continua.
quarta-feira, fevereiro 15, 2017
Acerca da batota
"One of those questions comes up every time I talk with startups: How do you protect yourself from giants who might copy your idea?Trechos retirados de "How Startups Slay Giants"
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For those of you who are up against incumbents, which is most everyone, here’s my answer:
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Don’t compete, Out-think
Play the game you know you can win.
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How?
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Create a space for yourself that only you can own by doing what everyone else is unwilling to do. This is how all innovators win.
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challenges a giants assumptions and beliefs. You want to do things that they find uninteresting, challenging and outside their experience. The added benefit is this gives your audience a surprise, you reset their expectations.
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Giants are not disruptive by nature, rather they wait until it’s evident something is happening and react. So, if an idea has disruptive potential, it should make your competition uncomfortable; and that’s your space of opportunity.
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Giants rarely put resources into ideas that challenge their assumptions and core business model because they don’t want to mess around with something that already works for them. Stability is too important for them, so their resources are focused on maintaining the status quo rather than exploring alternatives.
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It’s very simple: Big companies have resources, what they don’t have is courage. By optimizing for their current business model, they set themselves up and ignore anything that is outside their model.
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If the game is designed for you to lose, don’t play that game. Play a different one. As a leader and entrepreneur, remember to always challenge assumptions, because it isn’t simply about being faster and cheaper, it’s about being different."
segunda-feira, maio 24, 2010
Há mais marés que marinheiros (parte II)
"Um país não pode aguentar durante muito tempo gastar muito mais do que aquilo que produz" (Moi ici: Portugal é a prova provada de que a afirmação do Presidente está incorrecta. Há quantos anos é que Portugal vive acima das suas capacidades?)
Se considerarmos a economia de um país como um ecossistema, com um elevado número de actores ou de agentes, ou, melhor ainda, de jogadores...
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(6) "De repente, as empresas passaram a ser as salvadoras da pátria"
quinta-feira, setembro 09, 2010
A estabilidade podre em que vivemos e a que nos habituamos é uma ilusão
- "Investidores exigiram 5,973% nas Obrigações a 10 anos"
- "Risco de Portugal renova máximos pelo segundo dia"
- "Portugal paga preço "doloroso" em emissão com procura "pobre"
- "Portugal coloca dívida pública mas com juros mais altos"
- "A Portuguese canary"
- "Gastos públicos crescem ao ritmo mais alto da década"
sexta-feira, março 01, 2019
"Warns of Margin Threat as Niche Brands Disrupt Industry"
"Shares in Beiersdorf dropped more than 10 percent on Wednesday after the maker of Nivea skin cream warned that its operating margin would fall in 2019 as it invests to compete with niche brands that are disrupting the sector.Basta recordar os artigos relacionados com os marcadores até em baixo. Como não relacionar aquele "expect more personalised products and services" com a metáfora do plankton... a vida está difícil para a suckiness dos gigantes: "Mongo, micro-marcas, plancton, suckiness e emprego"
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Beiersdorf was the latest consumer goods company to reset profit expectations for 2019 after German rival Henkel and Colgate-Palmolive last month, and following Kraft Heinz's write-down last week.
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the future of mass-market labels was being challenged by the rise of small, disruptive brands as consumers increasingly expect more personalised products and services."
Trechos retirados de "Nivea Maker Warns of Margin Threat as Niche Brands Disrupt Industry"
terça-feira, agosto 27, 2024
Curiosidade do dia
No último ano tem crescido em mim a convicção de que alguém vai arranjar uma guerra para poder fazer um reset económico, social, político, demográfico, ...
No tempo em que havia guerras que punham em causa a sobrevivência dos estados, elas funcionavam como um mecanismo de limpeza dos excessos acumulados. Sem elas eles têm-se acumulado e o "amelismo" nas decisões políticas cresce sem limites. Anteu perdeu o contacto com Gaia.
Lembro-me do tempo em que a o Muro de Berlim ou a ETA impunham respeito e obrigavam a um mínimo de competência, um mínimo de wokismo.
É triste, é deprimente ver o principal suporte deste protectorado chamado Portugal a decair com a irracionalidade, o amadorismo e sei lá que mais.
Vi este tweet e não acreditei, fui à procura de fontes.
Germany is run by absolute clowns.
— Ralph Schoellhammer (@Raphfel) August 27, 2024
After the huge "success" with intermittent electricity sources, Berlin now moves on to demand intermittent "industrial production."
The renewables obsession is killing the German economy. pic.twitter.com/GyWrSQPOPz