"There are Games in Every StrategyA game has the following elements: players, rules, scarcity, choices, [Moi ici: ] feedback loops, and outcomes....
- You don't have to enjoy the game for it to be a game.
- You're playing a game whether you realize it or not, and seeing the game helps you play it better. [Moi ici: Reconhecer que estamos num jogo dá-nos uma vantagem estratégica, pois conseguimos compreender os padrões, optimizar as nossas acções e antecipar os movimentos dos outros. Para isso, é extremamente importante ter autoconsciência e fazer uma análise crítica. Só ao percebermos o "tabuleiro" é que podemos evitar agir às cegas ou tornarmo-nos peões controlados por terceiros]
- The outcome of a game often has little to do with how much you want to win.
- Everyone playing the game sees it differently. Some games are easy to quit, other games are forever.
- Not all players follow the same rules or have the same goals, even when playing the same game.
- No game stays the same for long, because playing the game changes the game. [Moi ici: Num jogo, cada jogada altera as condições do tabuleiro, mudando as possibilidades para todos os participantes. Recordar o espaço de Minkowsky. No mundo real, as nossas acções influenciam as circunstâncias e criam novas dinâmicas. Por exemplo, no mercado de trabalho, uma estratégia de sucesso pode tornar-se obsoleta se muitos a adoptarem. Esta reflexão lembra-nos que devemos estar sempre atentos às mudanças e não nos acomodarmos a estratégias antigas, porque o próprio acto de jogar transforma o jogo]
- Short-term gains can lead to long-term losses, and vice versa.
- Sometimes the best way to win is to help others succeed. [Moi ici: É um ponto poderoso que desafia a visão tradicional de competição pura. Em muitos "jogos" da vida, a colaboração e o apoio mútuo criam cenários vantajosos para todos. Em sistemas interdependentes (como organizações, equipas ou redes sociais), ajudar os outros pode construir alianças, confiança e reciprocidade, que acabam por beneficiar o próprio jogador. Esta ideia reflecte estratégias de longo prazo baseadas na cooperação e na empatia, em vez de um foco limitado em ganhos imediatos]
- Large games are made of smaller games, all the way down.
- Most games are not fair, and some games cannot be won.
- The most valuable skills in one game may be useless in another.
- Some games become easier as you win, others more difficult.
- You don't always have to play the game you're offered.[Moi ici: Esta reflexão sugere a possibilidade de recusar ou redefinir as condições impostas por um sistema ou contexto. Frequentemente, somos convidados a participar em "jogos" que não são vantajosos, éticos ou alinhados com os nossos objectivos e valores. A metáfora encoraja-nos a avaliar as opções e, se necessário, a criar as nossas próprias regras, mudar de cenário ou adoptar uma abordagem completamente nova. É um lembrete da nossa autonomia e da necessidade de questionar pressupostos]
- Multiplayer games sometimes conceal themselves as two-player games.
- We often spend more time figuring out how to win the game we're in instead of choosing which game to play in the first place." [Moi ici: Concentramo-nos em vencer dentro de um sistema sem avaliarmos se é o sistema certo para nós. A metáfora sugere que podemos gastar energia em "jogos" que não maximizam o nosso potencial ou não estão alinhados com os nossos objectivos de longo prazo. Escolher o jogo certo pode ser mais importante do que vencer qualquer jogo específico, porque isto alinha as nossas acções com os nossos valores e ambições mais profundas]
domingo, dezembro 22, 2024
Estratégia e Jogos
sábado, dezembro 21, 2024
Curiosidade do dia
"Os nossos dirigentes não jogam no jogo do mundo, jogam apenas no jogo dos fundos estruturais."
Efectivamente desde a adesão à CEE, Portugal tem recebido avultados recursos financeiros destinados a fomentar a modernização e o progresso económico. No entanto, em vez de servir como uma base para construir um modelo sustentável e inovador, esses fundos têm frequentemente sido utilizados como um fim em si mesmo, orientados para cumprir metas de curto prazo e favorecer obras visíveis, sem necessariamente transformar de forma estrutural a economia do país.
A frase é tão certeira que até dói.
Portugal é como aquele aluno que, em vez de estudar e dominar a matéria, depende da generosidade do colega europeu para passar o exame, mas nunca aprende a resolver os problemas por si mesmo.
Frase inicial retirada do jornal Público de hoje no âmbito de uma entrevista com José Manuel Félix Ribeiro.
Epifanias e avestruzes
"Armindo Monteiro, presidente da Confederação Empresarial de Portugal, assume também preocupação, antecipando que o cenário possa agravar-se "não só em Portugal, como na Europa". E reforça: "Portugal especializou-se durante muito tempo em baixo custo, e isso deixou de ser competitivo. Precisamos de começar a competir em nichos de mercado de valor acrescentado, com inovação, produtividade e competitividade, e muitas empresas não estão a conseguir fazer esse caminho."
Ah, uma brilhante epifania!
Após décadas a surfar a onda dos baixos custos, descobrimos agora que... surpresa! - já não somos competitivos. E a solução proposta? "Vamos para os nichos de valor acrescentado!" Como se fosse tão simples quanto mudar o menu de um restaurante.
Senhor presidente, produzir para nichos não é como trocar de gravata. Não basta dizer às fábricas customizadas para o volume: "A partir de segunda-feira, somos premium!"
Uma fábrica, uma empresa desenhada para custos baixos e grandes volumes é como um petroleiro - não é fácil fazê-la comportar-se como, transformar-se, num iate de luxo.
Os nichos premium exigem:
- Fábricas que respirem flexibilidade, não linhas rígidas de produção em massa.
- Trabalhadores formados para pensar, não para repetir.
- Redes de fornecedores de alta precisão, não os mais baratos.
- Canais de distribuição especializados que conhecem o cliente final.
- Marketing que vende valor, não preço.
- I&D que inova, não que copia.
É como tentar transformar um McDonalds num restaurante estrela Michelin. Não basta mudar o menu e subir os preços - é preciso mudar tudo, desde os fornecedores até à formação dos colaboradores.
Tenho a certeza que uma declaração assertiva de uma confederação empresarial vai magicamente transformar décadas de cultura industrial e práticas empresariais. Afinal, o que é que poderia dar errado?
Este é o equivalente industrial a descobrir que devíamos ter começado a poupar para a reforma... aos 64 anos. Um pouco tarde, não?
Por isso é que em 2007 roubei esta citação a Maliranta:
"It is widely believed that restructuring has boosted productivity by displacing low-skilled workers and creating jobs for the high-skilled."Mas, e como isto é profundo: "In essence, creative destruction means that low productivity plants are displaced by high productivity plants." Por favor voltar a trás e reler esta última afirmação.
"Do lado sindical, o discurso é contido. A palavra de ordem é "evitar o dramatismo, porque trabalhadores com medo estão menos dispostos a lutar", vinca um dirigente sindical, pedindo para não ser identificado."
Trechos retirados do artigo "Automóvel e têxtil cortam postos de trabalho" publicado no Caderno de Economia do semanário Expresso do passado dia 20.12.
sexta-feira, dezembro 20, 2024
Produtividades: europeia versus americana
O velho tema da "caridadezinha" aqui no blogue. Recordo:
- de 2021 - Lerolero
- de 2008 - Vamos brincar à caridadezinha
"Economists never cite one of the most significant statistics about the U.S. economy. According to data released last week by the Organization for Economic Cooperation and Development, only about 12% of Americans score at the highest levels on internationally administered academic tests, while 34% score at the lowest levels - nearly three low scorers for every high scorer. Germany's figures are nearly even: 18% score at the highest levels and 20% at the lowest. Put another way, Germany's ratio of high to low scorers is almost three times America's. Scandinavia's is five times; Japan's, seven.These enormous differences have profound economic implications....Yet America excels relative to Europe despite these enormous differences. While Europe has created 14 companies worth more than $10 billion in the past 50 years, with about $400 billion of market value in total, Americans have created nearly 250 such companies, worth $30 trillion. That success has driven up America's middle-class incomes. The median disposable U.S. household income, according to the OECD, is now 25% greater than the median German household and 60% greater than the median household in Italy....The belief that taxing success more heavily will scarcely slow inevitable progress ignores the importance of being first to market and founding successful companies in America rather than the rest of the world, the enormous difference in the training and expected payoffs for successful risk-taking that it creates for America's talented workers, and the motivational effect higher expected payoffs for successful risk-taking have on our talented workers."
quinta-feira, dezembro 19, 2024
Curiosidade do dia
"Argentina emerged from a severe recession in the third quarter, marking a milestone for libertarian president Javier Milei's bid to end the country's longrunning economic crisis.
GDP expanded 3.9 per cent from July to September in seasonal-adjusted terms compared with the previous quarter, marking Argentina's first quarter of growth since it entered recession in late 2023, the country's statistics agency said on Monday.
...
While JPMorgan said it expected Argentina's economy to contract by 3 per cent this year, it is projecting 5.2 per cent growth in 2025. That would only return per-capita GDP to the level of 2021, however, when the economy was emerging from the pandemic.
The expansion was driven by a rebound in consumer spending and capital investment from a sharp decline earlier this year, and continued strong growth in agriculture and mining exports. Manufacturing and construction remain deeply depressed."
Trechos retirados de "Argentina's economy exits recession in milestone for Javier Milei"
"This is strategy"
O último livro de Seth Godin, "This Is Strategy" começa da seguinte forma:
“Who will we become, [Moi ici: "Who ... we" É acerca de nós, da nossa organização. "Will ... become" é acerca de transição, de mudança, de transformação, de aspiração para o futuro]
who will we be of service to, [Moi ici: "of service to" As organizações existem para servir outros. Quem são esses outros? E esses outros não podem, não devem ser um substantivo colectivo genérico, indefenido, devemos ser claros sobre quem são e quem não são]
and who will they help others to become [Moi ici: A ideia de ecossistema, de constelação de partes interessadas. Ir para além da simples relação diádica. Criar relações ganhar-ganhar-ganhar]
This is strategy.
A strategy isn’t a map—it’s a compass. [Moi ici: Uma estratégia não é um mapa com um caminho fixo, é uma bússola que aponta a direcção. O mapa limita; a bússola guia. O mundo muda, os obstáculos aparecem, e os planos rígidos ficam obsoletos. Com uma bússola, ajustamos a rota sem perder o norte. Estratégia é flexibilidade com propósito] Strategy is a better plan.
It’s the hard work of choosing what to do today to make tomorrow better. [Moi ici: "choosing" Escolher implica renunciar; ao decidir por um caminho, fechamos portas para outras possibilidades. E isso custa muito, e isso para muitos é impossível. "to make tomorrow better" Investir hoje é arriscar; mesmo com esforço, o futuro permanece incerto devido a factores fora do nosso controlo. A escolha consciente requer coragem porque é uma aposta no potencial do amanhã, mesmo diante das dúvidas do presente, e das incertezas do caminho.]
This is the point. This is at the heart of our work and the challenge of our days.
Toward better.”
quarta-feira, dezembro 18, 2024
Curiosidade do dia
"The modern formal education system is obsessed with science because science has advanced the world in many important and valuable ways. Science, in turn, is obsessed with the truth - determining what is the right answer so that we can declare anything other than that answer to be wrong, and act on what is right.But, as I have written about before in Harvard Business Review and in this series, the father of science, Greek philosopher Aristotle, issued a warning about use of the method he created. By his description, his scientific method is only good for the part of the world where things cannot be other than they are. These are primarily the physical parts of the world where a set of laws govern always and everywhere....But that part is a small chunk of the world. The other part of the world, according to Aristotle, is the one in which things can be other than they are. That is the world of business, economics, politics — and pretty much every field that involves human being interacting with one another....Modern educators, because of their science obsession, ignore Aristotle’s warning and teach ever more subjects as having right/true answers versus wrong/false ones. This pushes students toward becoming extremists. Students feel compelled to get to the right answer — and then declare all other answers to be wrong. And others holding one of those wrong answers become seen in their eyes as either ill-informed (i.e. stupid) or ill-intentioned (i.e. evil)."
E remata com:
"The elite education system produces an accentuated version of this phenomenon. It enrolls the extreme right tail of the general intelligence (G) distribution and convinces its members that their super-high intelligence combined with their elite education makes them totally right beyond a shadow of a doubt. They are so smart and so well educated that when they arrive at an answer, it must be right."
Não alimentem zombies...
Ontem no JdN, "Um quarto das empresas está em falência técnica":
"Das mais de 500 mil sociedades em Portugal, mais de 25% têm capital próprio negativo. PME são as que mais pesam no valor negativo global. Baixo nível de autonomia financeira agrava riscos associados à descapitalização das empresas."
Deixem as empresas morrer! Não alimentem zombies porque eles acabam por infectar quem os alimenta.
terça-feira, dezembro 17, 2024
Curiosidade do dia
"A Federação Nacional das Cooperativas de Produtores de Leite (Fenelac) antevê que o preço do leite ao consumidor possa continuar a subir em 2025, fruto do agravamento dos custos de produção. Já a CAP lamenta que o consumidor pague mais, sem que haja compensação ao produtor. "O problema do leite é um bocadinho como o petróleo. Os produtores estão a reagir ao contrário do que deviam. O preço desce e eles tentam fornecer mais para compensar a descida. Se fizessem como a OPEP, baixavam a produção e o preço voltava a subir", defende Luís Mira, que aponta o ano quente e a falta de forragens de qualidade como justificação para uma menor produção de leite em Portugal."
Quando se está no negócio de uma commodity:
- ou se procura fugir desse negócio apostando numa marca, criando uma diferenciação válida aos olhos dos clientes/consumidores de um nicho;
- ou se assume que se está num negócio do custo mais baixo e a forma de baixar custos unitários é aumentar o volume produzido mais rápido que os concorrentes.
Vamos ver qual das opiniões envelhece melhor.
O número desta semana da revista The Economist traz vários artigos a louvar o desempenho da economia espanhola. Por exemplo, "Spanish lessons".
Eu faço uma leitura negativa da evolução da economia espanhola, mas claro eu sou um anónimo da província.
Vamos ver qual das opiniões envelhece melhor.
Marquei na agenda para em 14.06.2025 rever este postal.
A vida económica é assim
Há dias deparei com este artigo no FT, "Dyson is right to fight for British strawberries." Entretanto também encontrei uma referência ao tema em "Dyson's vision after vacuum cleaners: the great British strawberry."
Considero o tema super interessante porque tem tudo a ver com pensamento estratégico. Além disso, porque ainda está em curso, é impossível saber à priori se a coisa vai resultar ou não. Tem um risco semelhante ao da Raporal algo que é referido logo na parte inicial do texto do FT:
"Fruits are mostly sold by weight or under supermarket brands in the UK, with the growers appearing on packaging in small print at best. If they look good and taste sweet, that is enough for most shoppers.
...
This investment will only pay off if consumers accept that it is worth paying more for a punnet of Dyson strawberries than for the imported berries from Spain or Morocco that typically fill supermarkets in winter. They need to taste good and have their British provenance recognised and valued.
Dyson is making some progress with branding. His strawberries were at first sold by J Sainsbury and Marks and Spencer under their own premium labels but the Dyson name is becoming more prominent. The latest M&S packaging features a Union Flag and the Dyson Farming brand.
...
If the UK's largest farmer cannot make his fruit fetch a premium, it bodes ill for others."
É claro que é preciso algum volume para suportar os custos, mas creio que a proposta de valor da Dyson não pode considerar o que se segue o problema Recordar os casos da Rapidus e da Marvell:
"Perhaps Dyson should be intimidated by the scale of the challenge. His Lincolnshire farm grows 1,200 tonnes of strawberries a year; a tiny figure compared with the 150,000 tonnes of berries produced by Agroberries in 30 countries, let alone Driscoll's mighty network."
Os desafios são antes:
- Será que um número suficiente de consumidores estará disponível para pagar um preço premium por morangos criados no Reino Unido? Até onde vai a sensibilidade ao preço face ao tema do ambiente e da origem?
- Será que a vertente ambiental da produção será um factor reconhecido poelos consumidores-alvo?
- Será que a Dyson conseguirá desenhar um modelo de negócio sustentável?
- Será que a Dyson conseguirá sobreviver ao poder das cadeias de distribuição? Sem marca forte, no way! Será que vai ser possível criar um cenário win-win-win? (Dyson - donos das prateleiras - consumidores-alvo)
- Como vão reagir os concorrentes do low-cost?
Toda uma série de variáveis que a Dyson ou não controla ou apenas pode tentar influenciar. A vida económica é assim.
segunda-feira, dezembro 16, 2024
Curiosidade do dia
"Cerca de 14% dos trabalhadores em Portugal considera ter classificações académicas excessivas para o trabalho que desenvolve, revela a OCDE, que acrescenta que 41% se sente "desajustado" por não trabalhar na área para a qual estudou."
Estudar em Portugal é como coleccionar selos: uma actividade de lazer sem impacte directo na carreira profissional.
Flying Geese ao vivo e a cores - outro exemplo
Depois de Flying Geese ao vivo e a cores segue mais um exemplo da transição: Avincis quer "helis" de Itália e Suécia a fazer manutenção em Portugal
A Avincis está a expandir suas operações em Portugal, especialmente no campo de manutenção de aeronaves e serviços aéreos de emergência. Este movimento reflecte a mesma lógica estratégica que foi mencionada no texto inicial sobre a Lufthansa e a Coloplast:
Transição para sectores de alto valor acrescentado: Assim como os investimentos da Lufthansa em motores de aviação e da Coloplast em tecnologia médica trazem indústrias de alta tecnologia para regiões tradicionalmente focadas em sectores maduros, a Avincis também está a promover um avanço ao transformar Portugal num centro relevante para manutenção aeronáutica de grande escala.
Valorização da mão de obra local: A reportagem destaca que a Avincis treina e emprega técnicos locais, criando novas oportunidades em áreas de maior produtividade e remuneração. Este alinhamento com a formação especializada e transferência de know-how segue a mesma lógica das multinacionais mencionadas no texto inicial.
Reforço da competitividade/produtividade e resiliência económica: Ao trazer operações de manutenção avançada de outros países para Portugal, a Avincis aumenta a atractividade económica do país, tal como ocorre nos exemplos da Lufthansa e Coloplast.
Portanto, a expansão da Avincis em Portugal ilustra mais um caso de "migração de valor" para novos sectores, minimizando os impactes de declínios em áreas tradicionais e contribuindo para um desenvolvimento económico mais sustentado.
domingo, dezembro 15, 2024
Comunicar proposta de valor
sábado, dezembro 14, 2024
Curiosidade do dia
Sou do tempo em que se dizia que a Expo ia gerar lucro... que o CCB ia gerar lucro...
LOL:"Segundo o mesmo estudo, é estimado que o Mundial de Futebol 2030 promova a entrada de 300 a 500 mil de visitantes em Portugal, que vão gastar entre 500 e 660 milhões de euros em comércio, produtos e serviços locais.Nas contas da PwC os benefícios, como o bem-estar e a utilidade percecionada pelos cidadãos, vão superar 8.5 vezes o investimento realizado na organização do evento."
Gente que escreve estas coisas sem se rir deve estar sob o efeito de alguma coisa que o Graham Hancock costuma tomar.
Assim de repente penso logo nos turistas que não virão para o meio da confusão:
- Turistas de luxo: Preferem destinos tranquilos e exclusividade.
- Casais e famílias: Podem procurar destinos menos movimentados para relaxar.
- Turistas sazonais regulares: Aqueles que visitam o país regularmente no Verão podem considerar adiar a viagem ou escolher um destino alternativo.
Ficaremos com um lote extra de hooligans.
Estratégia ao vivo e a cores
Na sequência dos postais recentes: Fugir do confronto directo com o gigante e E cheirou-me logo a estratégia.
Rapidus: concentra-se em chips customizados em lotes pequenos lotes para servir nichos de mercado como a IA e indústrias especializadas, evitando a concorrência directa com o modelo de produção em grande escala da TSMC.
Marvell: Mudou o seu foco para os data centers e as tecnologias de IA para se alinhar com as tendências do mercado em evolução.
Lição: Adaptar a estratégia às exigências emergentes da indústria (por exemplo, IA e soluções personalizadas) é fundamental para ganhar relevância e captar quota de mercado.
Rapidus: Colabora com a IBM e a academia japonesa para desenvolver capacidade para chips de 2 nm e formar talentos.
Marvell: tem parcerias com empresas líderes como a Amazon para integrar as suas tecnologias baseadas em IA em ecossistemas mais amplos.
TSMC: Mantém laços estreitos com clientes de primeira linha, como a Apple e a Nvidia, garantindo um elevado volume e uma procura constante.
Lição: Parcerias fortes melhoram as capacidades técnicas, o acesso ao mercado e a sustentabilidade operacional.
sexta-feira, dezembro 13, 2024
Curiosidade do dia
Algo me diz que o comissário europeu para a Agricultura, Christophe Hansen, é capaz de não durar muito no cargo a menos que mude de orientação.
O assassínio do CEO da United Health pode ter estabelecido um marco no panorama político-económico, quem sabe?
Christophe Hansen propõe direccionar os subsídios agrícolas da UE para pequenos agricultores com menores rendimentos, em vez de para os grandes latifundiários, o que marca uma mudança significativa na Política Agrícola Comum (PAC).
Recordo sempre o absurdo dos apoios à produção de tomate:
- Os saxões que aguentem! (Setembro de 2019)
- Perversões socialistas? (Outubro de 2012)
- Dinheiro da UE para financiar modelos de negócio cancerosos... (Julho de 2021)
"The largest farms in the bloc have hitherto received most of the funding, with an analysis by the Institute for European Environmental Policy, a Brussels-based think-tank, estimating about 80 per cent of the direct payments go to roughly 20 per cent of farms. Nearly 6mn farmers and landowners received direct payments in 2022, according to the European Commission."
Exportações - primeiros dez meses de 2024
O número de setas para cima continuou a aumentar. A única seta para baixo que significa aumento da evolução homóloga negativa é a dos animais vivos que tem tudo a ver com a guerra no Médio Oriente. Parece que a esperança está a fortalecer-se.
O calçado aos seis meses caía 15% agora já só cai 7%. A evolução nos outros sectores ainda com evolução negativa no acumulado homólogo vai melhorando, mas de forma lenta.
As exportações de fruta a atingirem o valor mais alto dos últimos mais de 20 meses, o anterior recorde tinha sido em Setembro passado. Recordes mensais de mais de 20 meses também para as exportações de máquinas e borracha.