quarta-feira, junho 19, 2019

Keep Calm and Carry On

Li, e gostei muito de, "David e Golias" de Malcolm Gladwell. Gostei da ideia de que aquilo que para uns é visto como uma desvantagem pode na verdade ser a base para a criação de uma vantagem.

Acabo de começar a ler as primeiras linhas de “Questions Are the Answer” de Hal Gregersen e o tema fez sentido. Muitas vezes, a resolução de um problema difícil passa por olhar para ele de uma forma diferente, com um olhar diferente e colocar perguntas diferentes, que ajudam a chegar a respostas diferentes.

Também recordo uma frase que me marcou tanto nos anos 90, enquanto estava sentado num banco à espera de companhia para o jantar.
"Não é o que nos acontece que conta, é o que nós decidimos fazer com o que nos acontece."
De manhã li "The Doris Day effect – when obstacles help us" e sublinhei:
"Was the car accident that redirected her career an extraordinary twist in the story of an extraordinary life? Or was it typical of some broader truth about life, that frustrations can actually help us? Perhaps it is true that what does not kill us makes us stronger.
...
Often failure is simply failure, and a setback is exactly what it seems. But sometimes the obstacle that has been placed in our path might provoke us to look around, and perhaps to discover that a better route was there all along."
Junto tudo isto e penso na loucura do Brexit...

Vai ser duro para os ingleses e pode dar para o torto de forma duradoura. Sobretudo se já tiverem uma  maioria da população a viver à custa do estado e das pensões e reformas. Mas também pode ser duro, dar para o torto durante alguns anos, até emergir um novo normal de certo modo positivo. Sobretudo se assumirem que o mundo não está contra eles e que os males que vão sofrer foram enviados por uns maus.

terça-feira, junho 18, 2019

Vêem como o panorama mudou?

Mais uma olhadela ao meu novo brinquedo para comparar as exportações em Abril de 2018 com as de Abril de 2019 naquele grupo de itens que acompanho há anos.

Vêem como o panorama mudou?

Têxteis e estratégia

Tendo em conta o meu novo "brinquedo":
A evolução homóloga das exportações para uma série de rubricas relacionadas com o têxtil e a moda.

Entretanto, no Caderno de Economia do semanário Expresso do último Sábado encontro "Têxteis tecem um novo ciclo".

Um artigo interessante a vários títulos:

  • não se detecta nenhum daquele choradinho que há 10 anos era comum no sector;
  • um exemplo concreto daquilo a que a ISO 9001 chama contexto;
  • um exemplo do que a análise do contexto deve poder ajudar a prever e a preparar uma resposta;
  • um exemplo do que deve ser a reflexão estratégica;
  • tal como há 10 anos as empresas encolheram e subiram na escala de valor, acredito que para a maioria que sobreviver a solução passará por mais um encolhimento e mais uma subida na escala de valor. Apesar de acreditar que nos próximos tempos poderemos ver o desenvolvimento de duas correntes opostas (aquilo que num Swardley map será a tendência vermelha e a tendência azul) - aproveitar a guerra comercial dos EUA com a China para tirar partido das consequências não lineares (e voltar a um novo fôlego do preço), e continuar a subida na escala de valor à custa da inovação, diferenciação e rapidez.
"As empresas continuam a investir e a desenvolver novos produtos, mas quando se fala do futuro há uma nuvem de incerteza no ar. "2019 está a revelar-se um ano complicado. Há muita volatilidade e sentimos que há desaceleração" ... "Esta tudo muito instável. A prioridade, agora, é estabilizar o negócio e ver como evolui o mercado'
...
Ver as exportações fecharem o primeiro trimestre com uma quebra de 0,9% veio confirmar que o cenário está a mudar. "E esta mudança pode ser estrutural ... "as novas gerações trazem novos hábitos. Gastam mais inteiro, mas dão prioridade a coisas tecnológicas, viagens, espetáculos". "Não se trata apenas de transferência do retalho fisico para o e-commerce, porque o somatório das duas frentes também revela uma quebra", comenta. .Depois há o impacto da desvalorização superiora a 40% da lira turca num ano a aumentar a concorrência da Turquia, que tem uma união aduaneira com União Europeia, está geograficamente próxima e conquistou encomendas de marcas como a Inditex (dona da Zara), o maior cliente dos têxteis nacionais." [Moi ici: Quantas empresas têxteis com um sistema da qualidade determinaram estas questões externas e incorporaram-nas na sua revisão do sistema? E falta a acrescentar o Brexit, a guerra comercial dos EUA com a China, e ...]
Recordo esta supresa de Agosto de 2018:

Faço um reparo relativamente ao que se segue:
"neste momento, tudo é muito incerto no mercado internacional", mas a resposta passará sempre por investimento em inovação e tecnologia, design, serviço, logística."
Para mim a resposta passa primeiro pela reflexão que leva à escolha dos clientes-alvo, só depois vem o resto:
"Precisamos de muito trabalho de gestão nas empresas. Precisamos de rigor, de foco nos clientes e de foco nos produtos. Mas o caminho continua a ser aquele que já estava definido: inovação e tecnologia, serviço, valor acrescentado, produtos técnicos, atenção aos nichos de mercado, aproximação ao cliente, parcerias. Sabemos que este é um caminho de sentido único, sem retorno. A nosso favor temos o conhecimento e a experiência adquirida e temos um cluster têxtil único na Europa na forma como trabalha toda a fileira. E a isso podemos juntar o esforço das empresas nacionais para diversificarem mercados e conquistarem novos clientes."



segunda-feira, junho 17, 2019

Consequências não lineares

"Let’s turn to the numbers. Usually, slightly more than 20% of the value of goods Americans buy from abroad are made in China. But in the first four months of this year, China’s share slipped by more than two percentage points. (The value of total US imports barely budged.)
...
So what countries are stepping in to fill the void? Mexico and Vietnam have benefited the most, followed by South Korea and Taiwan, according to data from the International Trade Commission.
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That said, signs of a more permanent supply chain rejiggering abound. Foreign investment in Vietnam and Thailand has surged since the beginning of this year, notes SocGen. Foxconn, which supplies Apple, is now gearing up iPhone X production in India. More recently, the company made moves to start producing in Vietnam, joining a slew of other smartphone accessory makers and suppliers.
...
The backstory, however, is important here. In many cases, the trade war isn’t so much triggering a China manufacturing exodus as it is accelerating a shift in supply chains that was already well underway. China’s working-age population began shrinking back in 2012. Wages are now nearing levels in advanced economies. And low-wage workers are getting harder to find—let alone retain.
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The suddenness of the factory flight out of China might make it sound like ditching the country is a no-brainer. But for smaller companies that lack Samsung’s clout with suppliers, it’s not. Having spent years nestling their businesses around China’s rich supply chain, these firms can find themselves facing painful tradeoffs."
Temperar isto com a estória do banhista gordo, esta evolução vai dar origem a consequências oblíquas, consequências não lineares.

Trechos retirados de "The trade war is already pushing businesses out of China—and it could be permanent"

Credo na boca

Eficientismo com o credo na boca versus a lição dos nabateus:

É o que vem logo à mente, depois de ler "Investing in slack":
"Systems with slack are more resilient. The few extra minutes of time aren’t wasted, the same way that a bike helmet isn’t wasted if you don’t have a crash today. That buffer will save the day, sooner or later.
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The mistake happens when we over-index on the easily measured short-term wins and forget to account for the costs of system failure.
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Competitive environments push profit seekers to reduce slack and to play a short-term game. If your organization hits the wall, the market will survive, because we have other options. But that doesn’t mean you will survive.
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Slack is actually a bargain."

domingo, junho 16, 2019

Gentrificação

Leio "Ireland’s unequal tech boom" e recordo
 

Nope!


Nope!

Quando vi esta fotografia pensei logo nos muitos empresários que ainda não perceberam o filme em que estão metidos.

Muitas pessoas e organizações são capazes de se alhear em relação às mudanças do contexto e não perceber o seu potencial impacte. Assim, são capazes de adiar a mudança que permitirá fazer face ao que só daí a alguns anos se materializará na parede contra a qual vão bater. Basta recordar o caso das escolas privadas, como ainda esta semana referi.

Há anos que escrevo aqui sobre a evolução demográfica. Por exemplo:
Uma das consequências da agudização da evolução demográfica será o desligamento da evolução salarial da evolução da produtividade. Recordo o que escrevi sobre a crescente irrelevância do SMN:
Sabem o que acontece às empresas que aumentam os salários para lá do aumento da produtividade? Não têm futuro, fecham!

Recordo algumas reflexões:

Assim como muitas empresas têxteis francesas e alemãs se deslocalizaram para Portugal nos anos 60 e 70, porque o aumento de produtividade no sector na França e na Alemanha era incompatível com o aumento dos salários na França e na Alemanha, também por cá começaremos a sentir cada vez mais relatos deste tipo. Empresas com encomendas a terem de fechar porque não conseguem captar trabalhadores, ou não conseguem ganhar o dinheiro suficiente para pagar as dívidas.

Recordar a velhinha citação de Maliranta acerca da Finlândia acrescida da frase de Nassim Taleb:

Depois, algo que aprendi em 2007 com Maliranta e a experiência finlandesa:
"It is widely believed that restructuring has boosted productivity by displacing low-skilled workers and creating jobs for the high skilled."
Mas, e como isto é profundo:
"In essence, creative destruction means that low productivity plants are displaced by high productivity plants."
Por fim, Maliranta confirmado por Nassim Taleb:
"Systems don’t learn because people learn individually – that’s the myth of modernity. Systems learn at the collective level by the mechanism of selection: by eliminating those elements that reduce the fitness of the whole, provided these have skin in the game"
Recordar esta "Especulação perigosa" de Novembro último.

sábado, junho 15, 2019

Evolução mensal das exportações

O tweet do Nuno
 

Deu-me a ideia de fazer isto:

Cores atribuídas em função da percentagem da evolução face ao mesmo mês do ano anterior



Agora tenho de arranjar tempo para carregar 2018 e talvez 2017.

Mongo por todo o lado

Mongo por todo o lado.

Quando era adolescente descobri um shampô mainstream que resolveu os meus problemas. Ainda hoje o uso e o tema não é relevante para mim. No entanto, como somos todos diferentes, quer biologicamente, quer na importância que atribuímos aos temas, há-de haver muita gente que não está satisfeita com o serviço prestado pelos produtos mainstream.

Em Mongo não só a possibilidade de dar resposta a quem não é servido pelo mainstream aumenta, como o seu custo baixa. Em "The Future of Marketing Is Bespoke Everything" encontrei mais um exemplo desta tendência:
"Although there are billions of people in the world, it’s always tempting to believe your existence is unprecedented in some way.
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A few months ago, Prose, a start-up that offers personalized, custom-blended hair-care products based on customers’ responses to a lengthy survey, wore me down with an alluring marketing tactic: beautiful Instagram ads indulging the idea that what’s going on on my head might be too unique for whatever Sephora has to offer. If I told the company my long list of petty hair complaints, perhaps I’d never again have to stand in front of a wall of indistinguishable products, trying to guess which one might be my holy grail.
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The personalized shampoo, conditioner, and hair mask came in simple containers that evinced a distinctly Millennial sense of understated luxury. Each had my name on the label. I wasn’t just going to wash my hair, I told myself. I was going to outsmart it.
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Now, aided by advances in manufacturing and the direct-to-consumer nature of online shopping, personalization has become the hot new thing at much more accessible prices. That’s especially true in the wellness industry, where Prose is one of a slew of new companies offering everything from custom-blended face creams to individualized vitamin cocktails. Together, these brands have attracted millions of shoppers (and millions of dollars in venture-capital funding) by tapping into something powerful: the idea that we’re all fancy and special enough to have something made just for us.
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 the current crop of companies offering personalization might end up too successful for their own good: “The problem is that when it works, competitors do it.” It’s not hard to imagine a near future in which upstarts and big brands alike will let you have it your way with a custom cocktail of nutrients or a special face serum all your own, as long as you’re willing to tell them everything about yourself."

sexta-feira, junho 14, 2019

Curiosidade do dia

Não percebo como é que estas notícias:

Não são recebidas pelos políticos e jornalistas com um sorriso. Segundo uma certa visão muito cara a estas personagens, os humanos são a fonte de todos os males e os grandes poluidores. Assim, ao diminuir a população, Portugal está a contribuir para reduzir a sua pegada ecológica.

"Such volatility highlights the folly of strategic inertia or, worse, managerial hubris"

Overcoming myopia begins with situating the organisation and its transactional environment within the broader context of society. Such a perspective recognises the deeper causal relationships that enable and drive industry dynamics and outcomes. Understanding what these causal relationships are, how they might change and how they could affect future operating dynamics is the essence of scenario planning.
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The transactional environment is the arena in which the organisation participates, where the perceived value or benefits it creates are exchanged to satisfy perceived wants and needs. The organisation has an immediate relationship with this environment. The actions of industry stakeholders can have a direct influence on the organisation; and through its policies and actions, the organisation can exert direct influence on industry outcomes. Actors within this environment include customers, employees, distributors, suppliers, regulators, competitors, unions and other relevant participants
The dynamics of the transactional environment are invariably enabled or driven by factors beyond the industry’s boundaries. Within this broader social environment are the deeper, less obvious factors influencing industry dynamics, including demographics, social values, technology, climate, legislation, employment levels and interest rates.
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Together these factors evolve, interact and combine to provide a shifting and dynamic context for the organisation’s operations. At any given time, a unique mix of factors is interacting to produce a particular operating context. And as changes occur across each of these factors, this mix changes, shaping the attitudes, behaviours, wants and needs of society, and ultimately influencing the benefits customers seek from your business 
This shifting contextual dynamic serves up a series of ongoing strategic fitness tests where the corporate challenge is to remain in alignment with the environment. Such volatility highlights the folly of strategic inertia or, worse, managerial hubris, a point well made by Theodore Levitt in his classic article ‘Marketing Myopia’. ‘In truth, there is no such thing as a growth industry,’ he argued. ‘There are only companies organized and operated to create and capitalize on growth opportunities. Industries that assume themselves to be riding some automatic growth escalator invariably descend into stagnation.’[Moi ici: Lembra-se da malta que espera a boleia da maré?]
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By instead adopting a contextual outlook, historical trends, and the forecasts based on these trends, are put into perspective. You are able to look at your historical performance, not from the position of absolute outcomes and trends, but from the deeper perspective of underlying drivers and conditions that led to those outcomes. The result is an appreciation for society’s fluency and a broader outlook towards the future.”

Trecho de Steve Tighe retirado de “Rethinking Strategy”

"niche retailers with strong identities" (parte II)

Parte I.

Um exemplo do que quero dizer quando defendo que o futuro das plataformas não é winner-take-all, "Bitchute".

Trabalhar para os extremos é terrível para quem quer triunfar no centrão.

quinta-feira, junho 13, 2019

Vai ser bonita a festa, pá!





Espero que haja uma maioria absoluta na próxima legislatura.

Claro que a actual legislatura, com um baixo défice, nos prepara para anos mais exigentes.

E você, como se está a preparar para os próximos anos?


Cassandras-doentias e opções repentinas e unilaterais

Por vezes, as organizações e o contexto que as rodeia estão em sintonia e as organizações prosperam. No entanto, o mais provável é que essa sintonia não dure para sempre, ou porque a organização muda, ou porque o contexto muda, ou porque ambos mudam.

Muitas organizações, arrisco escrever, a maioria, adiam as mudanças para fazer face à alteração do status quo, esperando que se aguardarem o suficiente os astros vão novamente alinhar-se e tudo voltará à normalidade. Só que quanto mais tempo adiam a mudança, mais a dimensão da mudança cresce.

Também há organizações que apelidam de Cassandras-doentias os que com tempo, com antecedência, avisam o que com grande probabilidade aí virá. Assim, as organizações em vez de se prepararem para  uma mais que provável disrupção, antes apostam todas as fichas na manutenção do status quo, apesar de todos os avisos.

Este artigo, "Colégio da Imaculada Conceição, em Coimbra, fecha portas. Não resistiu à “grave situação financeira”" ilustra um caso em que os sinais da mudança foram ignorados e quando se quis fazer algo já era tarde de mais.
"em 2016, o contrato chegou ao fim. “Tratou-se de uma opção repentina e unilateral tomada, na altura, pelo Ministério da Educação, à qual o CAIC foi alheio e à qual se opôs desde a primeira hora, mas sem sucesso”, refere a instituição.
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Os jesuítas garantem que foram desenvolvidos “todos os esforços para reconfigurar o Colégio à nova condição de colégio privado”. Por exemplo, “o essencial dos encargos passou a ser assumido pelas famílias” e foram “tomadas medidas no sentido de reduzir os encargos, de envolver doadores e de captar novos alunos”. Além disso, ao longo de um ano letivo (2016/2017), o colégio assegurou o seu funcionamento em regime gratuito para os alunos, mesmo já sem o financiamento do estado “num número muito significativo de turmas”.
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Mas os esforços não foram suficientes. De acordo com a Companhia de Jesus, a “insustentabilidade financeira” tornou-se numa “evidência incontornável, agravando-se os défice de exploração”."
Recordo:

quarta-feira, junho 12, 2019

"uma inconsciência quase divertida"

"A culpa, desculpem lá, é dos portugueses. Incapazes de estabelecer um nexo de causalidade, ou de ligar as acções aos autores e às consequências, os portugueses passam pela vida em sociedade com uma inconsciência quase divertida. Eu, pelo menos, diverti-me bastante a reparar na quantidade de análises que atribuem a abstenção crescente a um alegado “protesto”. Só se agora o povo protesta nas praias e nos “shoppings”, com a jovialidade típica daqueles para quem qualquer porcaria serve. Incluindo, ou talvez principalmente, a porcaria vigente. Sem escrutínio, sem contraponto, sem punição, a porcaria promete durar e deixar uma factura pesada, a título de lembrança. Mas os portugueses não se lembram de nada."

Trecho retirado de "Os dias nacionais da amnésia"

Motivação

"Design Goals, Not Chores
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Ample research has documented the importance of goal setting. Studies have shown, for example, that when salespeople have targets, they close more deals, and that when individuals make daily exercise commitments, they’re more likely to increase their fitness levels. Abstract ambitions—such as “doing your best”—are usually much less effective than something concrete, such as bringing in 10 new customers a month or walking 10,000 steps a day. As a first general rule, then, any objectives you set for yourself or agree to should be specific.
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Find Effective Rewards
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Some tasks or even stretches of a career are entirely onerous—in which case it can be helpful to create external motivators for yourself over the short- to-medium term, especially if they complement incentives offered by your organization.
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Sustain Progress
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When people are working toward a goal, they typically have a burst of motivation early and then slump in the middle, where they are most likely to stall out."

Trechos retirados de "How to Keep Working When You’re Just Not Feeling It"

Mongo é um mundo de tribos

Mongo é um mundo de tribos e de tribos com interesses assimétricos.

Eis um bom exemplo das muitas oportunidades que há por explorar, "Universal Standard wants to end the plus size binary once and for all":
"Last month, clothing brand Universal Standard announced that it would start carrying all of its items in sizes 00 to 40, officially making it the most size-inclusive retailer for women across the world.
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With US’s 00 to 40 sizing, the founders hope to usher in what they describe as the “new normal,” a sort of paradigm shift for apparel in which, as Veksler put it: “It doesn’t matter if you’re a size two or size 32, you should be able to walk into any store or go to any website and only ask yourself one question, and that is: ‘Do I like this?’ not, ‘Does this come in my size?'”

terça-feira, junho 11, 2019

Home delivery (part II)

Part I.

Recordar "Incumbentes e franjas de mercado"

Ontem encontrei mais um sintoma sobre as consequências do tema: "Milhares de camionistas estrangeiros contratados de urgência"

"niche retailers with strong identities"

Tão interessante, tão em sintonia com a visão de Mongo como um mundo de tribos de interesses assimétricos, tão de acordo com "tu não és do meu sangue", tão de acordo com a ambivalência face a Bieber. Ninguém quer ser tratado como plancton. Trechos retirados de "The global village needs walls":
"Facebook has been a giant experiment in understanding humanity. It has proven that we actually don’t want to be part of a global community — we are instead a species of small groups and tribes. If you’re part of everything, you’re not invested in anything, and that feels bad. “Everyone, no exception, must have a tribe, an alliance with which to jockey for power and territory, to demonize the enemy, to organize rallies, and raise flags,
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So what does this mean for business? For one, it creates an opening for a smorgasbord of social networks and social businesses.
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There should be social networks around every conceivable interest,” [Moi ici: Como não recordar o que escrevi, ao arrepio do mainstream, sobre as plataformas universais, não é winner-take-all]
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The really exciting model is not one company to rule them all, but distributed companies and distributed wealth and revenue, and a social experience built around these supernodes,” said Bianchini, whose company is making a big bet that we’re headed in this direction. Some recent trends seem to bear it out. The number of niche social networks is exploding,
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Such fracturing of the online world is a headwind even Amazon will eventually have to battle. The bigger Amazon gets, the less it feels like it connects with your personal identity — even with algorithms that figure out what you’re most likely to buy.[Moi ici: Recordar o que escrevo sobre o big data e a miudagem]
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Just as microbrews stole customers from giant, least-common-denominator brands such as Budweiser, niche retailers with strong identities are likely to be more of a challenge to Amazon than some other centralized behemoth.[Moi ici: O que escrevo neste blogue desde sempre... cuidado com os gurus da Junqueira]"

segunda-feira, junho 10, 2019

Move ... to influential “orchestrators.”

"Much more complex than linear supply chains, business ecosystems are groups of companies and other actors (platform providers, government agencies, independent contractors, co-creating customers, and so on) whose contributions come together to produce value. The idea is that each of these parties could benefit if they took a more holistic view of their collective efforts.
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From research and practice, we are beginning to see evidence that managers who adjust their approaches to fit an ecosystems world are better able to succeed in it.
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leaders must move from being high-ranking delegators to influential “orchestrators.” In environments where leaders can’t exercise formal authority, and where collaborative triumphs trump individual achievements, they must become sharper in their ability to build communities and inspire alignment.
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To succeed in the era of platforms and partnerships, managers will need to change practice on many levels. And with the new practices of ecosystem management must come new management theory, also reoriented around a larger-scale system-level view. Both practitioners and scholars can begin by dispensing with mechanistic, industrial-age models of inputs, processes, and outputs. They will have to take a more dynamic, organic, and evolutionary view of how organizations’ capacities grow and can be cultivated.
...
An economy, and in particular a capitalist economy, thrives not only when it has the right tools but when it has the right rules. Recrafting these for the era of ecosystems must be the priority of a group that is an ecosystem in itself—the scholars, consultants, regulators, and of course managers whose work shapes the enterprise of management."
Trechos retirados de "What Management Needs to Become in an Era of Ecosystems"