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domingo, junho 16, 2019

Gentrificação

Leio "Ireland’s unequal tech boom" e recordo
 

sexta-feira, janeiro 12, 2018

Muito à frente ou acerca da gentrificação de Lesboa

A esta hora estarei a conversar com o senhor, hoje com mais de 90 anos, que me perguntou em 1968/69:
- Oh Carlitos o que é que andas a fazer?
Em 2009 escrevia:
"Façam as contas comigo, se foi em 1968/1969, há mais de quarenta anos que a minha mente já aprendeu a fazer relações de causa-efeito e a planear acções agora para ter resultados futuros desejados depois." 
E tenho procurado especializar-me neste tipo de previsões, para evitar fazer o papel dos que com as calças na mão perguntam "O que é que está a acontecer?".

Ontem li "Estrangeiros compraram 25% das casas vendidas em 2017":
"Em Lisboa, o preço por metro quadrado fixou-se, em dezembro do ano passado, em 2.796 euros, segundo o Índice de Preços da Habitação medido pelo Idealista. Representa uma subida de 36,92% face a dezembro de 2016 e representa a maior subida registada no país. “Em Lisboa, o metro quadrado até pode passar para 7.000 euros, há estrangeiros que pagam”,"
E sorri ao recordar:

É engraçado ver tanta gente surpreendida com o que estava escrito nas estrelas. Quando veremos este tipo de reacções (adaptadas) por cá:

 

quarta-feira, setembro 27, 2017

A gentrificação de Lisboa vai acelerar (parte II)

Há os que, com as calças na mão, perguntam o que está a acontecer.

Há os que observam muito à frente e dizem: vai acontecer.

Em Outubro de 2015 escrevia, "A gentrificação de Lisboa vai acelerar" e este tweet resumia:
Agora, estamos quase em Outubro de 2017 e leio "“Estão a mudar-se, e a fazê-lo em massa”. Lisboa é o novo destino dos ‘millennials’, escreve o Independent":
"O jornal britânico descreve como freelancers e trabalhadores em áreas digitais, com flexibilidade para trabalhar a partir de qualquer local, estão a transformar Lisboa num hub.
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“Bem-vindos à ‘gig’ economia”, escreve o jornal. “Lisboa tem sido a cidade europeia por excelência desde há algum tempo; a nova Barcelona, ​​se quiser”. E enumera as razões: um clima subtropical, o custo de vida baixo, o número de bares e restaurantes e o acesso fácil às praias algarvias.
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Contudo, realça que os millennials não escolhem a capital portuguesa apenas como destino de férias: “Eles estão a mudar-se, e estão a fazê-lo em massa”."
O turismo de alojamento local é o alvo fácil em que para alguns é, não só fácil bater, como motivo de cruzada cultural e ideológica. No entanto, há muito mais em curso do que o alojamento local.

sexta-feira, agosto 18, 2017

quarta-feira, junho 22, 2016

Mongo, turismo, economia das experiências e gentrificação no Porto

Mongo, turismo, economia das experiências e gentrificação (a quantidade de empresas tecnológicas, cada uma com dezenas de trabalhadores, situadas na Baixa) no Porto criam as condições para esta experiência: "Centro do Porto terá fábrica de cerveja com investimento de três milhões":
"O projeto, que se quer afirmar como uma “cervejeira regional”, vai criar 50 postos de trabalho ainda este ano e consistirá em juntar no mesmo edifício a fábrica, a cervejaria, uma loja, bar, restaurante e até os escritórios da administração,
...
a Fábrica de Cervejas Portuense vai ter uma marca, “que a seu tempo será apresentada”, ambicionando lançar “mais de 100 tipos de cerveja” no longo prazo."
Como eu gosto destes paradoxos: as cervejeiras grandes numa guerra desenfreada pelo preço mais baixo, e a serem disrompidas, perdendo quota de mercado, por marcas mais pequenas e muito mais caras que apostam na experiência e na diferenciação para servir os underserved.
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Recordar:

Ponto-chave deste projecto? Referi-o em "Cuidado com o que os economistas aprenderam nos anos 50":
"Recordar a fábrica de Loulé e viram mesmo algo de interessante sair das mini-fábricas? Não basta a capacidade técnica e os euros quando não há paixão."

domingo, outubro 11, 2015

Curiosidade do dia

Gentrificação é isto "Cais do Sodré visto pela Bloomberg".
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Faz-me lembrar aqueles betos que vão fazer campismo para um parque e de noite desprezam quem quer dormir e tocam viola até às 5 da manhã.
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À segunda noite pedi ao guarda do parque para intervir, como não o fez, peguei numa mangueira e manguei-rei-os a todos. Fui salvo pelos vizinhos e o taralhoco do guarda teve de intervir e explicar aos betos que há uma regra de silêncio após a meia-noite.