Lembro-me de num dos primeiros projectos balanced scorecard em que participei ter entregue uma cópia do artigo da HBR, "
Strategy as Simple Rules", ao empresário da então PME. Na semana seguinte fiquei agradavelmente surpreendido quando ele comentou o artigo.
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Agora, descubro este artigo de Outubro último, "
Simple Rules for Business Strategy":
"How do you translate your broad objectives into a strategy that can provide guidelines for your employees from day to day?
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Developing a strategy and implementing it are often viewed as two distinct activities — first you come up with the perfect plan and then you worry about how to make it happen.
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The authors argue that companies can bridge this gap between strategic intent and actual implementation by following three steps:
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Figure out what will move the needles.
Choose a bottleneck.
Craft the rules."
Interessante como a metodologia do balanced scorecard da 3ª geração se enquadra tão facilmente nisto:
"1. Moving the Needles
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The authors believe the best way to answer this is to sit down with your management team and ask them to work as a group to answer the following three questions:
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Who will we target as customers?
What product or service will we offer?
How will we provide this product at a profit?
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When you are trying to massage out these answers remember to use inversion as well.
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Equally important are the choices on who not to serve and what not to offer."
Isto representa o formular da estratégia e a sua tradução num mapa da estratégia. Actividade que comigo começa por identificar os clientes-alvo (identificar os JTBD que a empresa ajuda a resolver) e, depois, continua com a identificação das relações de causa-efeito que transformam a organização numa máquina obcecada em conquistar, satisfazer e desenvolver a relação com os clientes-alvo.
"2. Bottlenecks...
Speaking of inversion, in order to complete our goal we must also figure out what’s holding us back from moving the needles — the bottlenecks standing in our way."
Interessante esta linguagem dos gargalos porque depois do mapa da estratégia e dos indicadores, a minha atenção concentra-se na criação das iniciativas estratégicas que com Dettmer aprendi a
construir a partir dos gargalos (teoria das
restrições).
"3. Craft the Rules"
A captura das novidades introduzidas pelas iniciativas naquilo que é "permanente" nas organizações, os processos. Estratégia encontra a abordagem por processos.
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Nunca esquecer esta realidade:
"There’s nothing wrong with strategy. In fact, without a strategy, it’s hard to figure out what to do; some strategy or another must guide your actions as an organization. But it’s simply not enough: Detailed execution, at the employee level, is what gets things done.
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Strategy, in our view, lives in the simple rules that guide an organization’s most important activities. They allow employees to make on-the-spot decisions and seize unexpected opportunities without losing sight of the big picture."