sexta-feira, abril 22, 2011
Treta e obrigado
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1º TRETA
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"Governo atribui liderança no desemprego de longa duração às baixas taxas de qualificação"
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O discurso dos académicos e dos políticos é um discurso da treta que não resiste a um confronto com a lógica da realidade:
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"“o esforço de qualificação dos desempregados é fundamental, porque há desempregados baixamente qualificados quando hoje a economia requer trabalhadores mais qualificados”.
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Valter Lemos sustentou que “Portugal foi mais afectado, porque é onde as taxas de qualificação são mais baixas”, considerando que “tem que ser feito um esforço para a qualificação das pessoas, porque não é possível retirá-las da situação de desemprego sem estarem adaptadas às necessidades do mercado, que exige maior qualificação”."
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Basta ripostar com os argumentos de Galbraith, tão claros para mim:
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"The problem is that poverty and unemployment are not much influenced by the qualities and qualifications of the workforce. They depend, rather, on the state of demand for labor. They depend on whether firms want to hire all the workers who may be available and at the pay rates that firms are willing, or required, to offer, especially to the lowest paid.
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Firms in the happy position of strongly expanding markets and bright profit prospects can almost always find the workers they need, either pulling directly from the pool of the unemployed or poaching qualified workers from other firms (or nations). For such firm, the costs of rudimentary job training for unskilled and semiskilled positions are secondary (como se prova facilmente com o exemplo dos portugueses que emigram para a Alemanha ou Suiça); if workers with appropriate training are not readilly available, they can be trained in-house. Conversely, firms facing stagnant demand and bleak prospects do not add workers simply because trained candidates happen to be available."
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E ainda, basta ripostar com o discurso contraditório e revelador de desconhecimento do presidente da câmara de Guimarães. o tal que na mesma frase diz que as pessoas não têm emprego porque a formação é baixa e não têm emprego porque a formação é alta...
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Os académicos e , ainda por cima lisboetas, laboram no mesmo erro:
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"A educação é um dos "sérios bloqueios em sectores muito importantes" em Portugal. "Partimos muito tarde, o que significa que temos que andar mais depressa que outros países para os apanhar", disse aos jornalistas, acrescentando que "se calhar a resposta [a este problema] está lá fora. É preciso atrair pessoas qualificadas." Mas há factores que afastam esse investimento no país, como é o caso da justiça, (Moi ici: Não consigo deixar de pensar que esta história da Justiça não passa de um mito criado pelo lobby respectivo) referiu." Então, Maria João Valente Rosa, directora do portal Pordata, julga que temos de importar gente qualificada para criar empresas... duplo erro:
1. Então não sabe que isto acontece?
2. Então não conhece estes números? Devem estar no Pordata!
Imagem daqui.
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Por fim:
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2º O MEU MUITO OBRIGADO
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"Patrões portugueses são menos qualificados que empregados"
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OBRIGADO aos patrões portugueses que aceitam o sacrifício e o risco de serem patrões nesta espécie de país. Os artigos e os comentários acerca destas notícias são sempre feitos num espírito de crítica aos patrões ignorantes... se calhar nem sabem quantos cantos têm os Lusíadas.
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A crítica devia ser feita era aos tais de qualificados que não têm coragem de avançar, que não arriscam... caso para dizer, quem está de fora racha lenha!
1º TRETA
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"Governo atribui liderança no desemprego de longa duração às baixas taxas de qualificação"
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O discurso dos académicos e dos políticos é um discurso da treta que não resiste a um confronto com a lógica da realidade:
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"“o esforço de qualificação dos desempregados é fundamental, porque há desempregados baixamente qualificados quando hoje a economia requer trabalhadores mais qualificados”.
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Valter Lemos sustentou que “Portugal foi mais afectado, porque é onde as taxas de qualificação são mais baixas”, considerando que “tem que ser feito um esforço para a qualificação das pessoas, porque não é possível retirá-las da situação de desemprego sem estarem adaptadas às necessidades do mercado, que exige maior qualificação”."
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Basta ripostar com os argumentos de Galbraith, tão claros para mim:
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"The problem is that poverty and unemployment are not much influenced by the qualities and qualifications of the workforce. They depend, rather, on the state of demand for labor. They depend on whether firms want to hire all the workers who may be available and at the pay rates that firms are willing, or required, to offer, especially to the lowest paid.
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Firms in the happy position of strongly expanding markets and bright profit prospects can almost always find the workers they need, either pulling directly from the pool of the unemployed or poaching qualified workers from other firms (or nations). For such firm, the costs of rudimentary job training for unskilled and semiskilled positions are secondary (como se prova facilmente com o exemplo dos portugueses que emigram para a Alemanha ou Suiça); if workers with appropriate training are not readilly available, they can be trained in-house. Conversely, firms facing stagnant demand and bleak prospects do not add workers simply because trained candidates happen to be available."
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E ainda, basta ripostar com o discurso contraditório e revelador de desconhecimento do presidente da câmara de Guimarães. o tal que na mesma frase diz que as pessoas não têm emprego porque a formação é baixa e não têm emprego porque a formação é alta...
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Os académicos e , ainda por cima lisboetas, laboram no mesmo erro:
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"A educação é um dos "sérios bloqueios em sectores muito importantes" em Portugal. "Partimos muito tarde, o que significa que temos que andar mais depressa que outros países para os apanhar", disse aos jornalistas, acrescentando que "se calhar a resposta [a este problema] está lá fora. É preciso atrair pessoas qualificadas." Mas há factores que afastam esse investimento no país, como é o caso da justiça, (Moi ici: Não consigo deixar de pensar que esta história da Justiça não passa de um mito criado pelo lobby respectivo) referiu." Então, Maria João Valente Rosa, directora do portal Pordata, julga que temos de importar gente qualificada para criar empresas... duplo erro:
1. Então não sabe que isto acontece?
2. Então não conhece estes números? Devem estar no Pordata!
Imagem daqui.
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Por fim:
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2º O MEU MUITO OBRIGADO
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"Patrões portugueses são menos qualificados que empregados"
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OBRIGADO aos patrões portugueses que aceitam o sacrifício e o risco de serem patrões nesta espécie de país. Os artigos e os comentários acerca destas notícias são sempre feitos num espírito de crítica aos patrões ignorantes... se calhar nem sabem quantos cantos têm os Lusíadas.
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A crítica devia ser feita era aos tais de qualificados que não têm coragem de avançar, que não arriscam... caso para dizer, quem está de fora racha lenha!
Pós pico da globalização...
Gosto das ideias de Ghemawatt acerca da globalização.
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Aliás, Ghemawatt não acredita que exista uma globalização, defende que existe uma semiglobalização.
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As ideias de Ghemawatt são compatíveis com o meu planeta Mongo, um planeta com uma paisagem competitiva super-enrugada.
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A minha última encomenda de leitura foi "World 3.0: Global Prosperity and How to Achieve It". Hoje, verifico que a The Economist faz uma análise ao livro:
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"Far from “ripping through people’s lives”, as Arundhati Roy, an Indian writer, claims, globalisation is shaped by familiar things, such as distance and cultural ties. Mr Ghemawat argues that two otherwise identical countries will engage in 42% more trade if they share a common language than if they do not, 47% more if both belong to a trading block, 114% more if they have a common currency and 188% more if they have a common colonial past.
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What about the “new economy” of free-flowing capital and borderless information? Here Mr Ghemawat’s figures are even more striking. Foreign direct investment (FDI) accounts for only 9% of all fixed investment. Less than 20% of venture capital is deployed outside the fund’s home country. Only 20% of shares traded on stockmarkets are owned by foreign investors. Less than 20% of internet traffic crosses national borders."
...
"That FDI fell from nearly $2 trillion in 2007 to $1 trillion in 2009 can be put down to the global financial crisis. But other trends suggest that globalisation is reversible. (Moi ici: Tenho escrito sobre a Torre de Babel, sobre a proximidade, sobre a vantagem da rapidez) Nearly a quarter of North American and European companies shortened their supply chains in 2008 (the effect of Japan’s disaster on its partsmakers will surely prompt further shortening)."
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Mongo, Mongo por todo o lado "Mr Ghemawat also explodes the myth that the world is being taken over by a handful of giant companies. The level of concentration in many vital industries has fallen dramatically since 1950 and remained roughly constant since 1980: 60 years ago two car companies accounted for half of the world’s car production, compared with six companies today.
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He also refutes the idea that globalisation means homogenisation. The increasing uniformity of cities’ skylines worldwide masks growing choice within them, to which even the most global of companies must adjust."
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"In general companies frequently have more to gain through exploiting national differences — perhaps through arbitrage—than by muscling them aside." (Moi ici: Aqui os teimosos que nos querem impor um acordo ortográfico não percebem como a cultura podem ser uma poderosa barreira para proteger os mais pequenos... já o escreveu Peter Schwartz "There will be economic reasons for each nation to keep its unique culture intact.")
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Aliás, Ghemawatt não acredita que exista uma globalização, defende que existe uma semiglobalização.
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As ideias de Ghemawatt são compatíveis com o meu planeta Mongo, um planeta com uma paisagem competitiva super-enrugada.
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A minha última encomenda de leitura foi "World 3.0: Global Prosperity and How to Achieve It". Hoje, verifico que a The Economist faz uma análise ao livro:
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"Far from “ripping through people’s lives”, as Arundhati Roy, an Indian writer, claims, globalisation is shaped by familiar things, such as distance and cultural ties. Mr Ghemawat argues that two otherwise identical countries will engage in 42% more trade if they share a common language than if they do not, 47% more if both belong to a trading block, 114% more if they have a common currency and 188% more if they have a common colonial past.
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What about the “new economy” of free-flowing capital and borderless information? Here Mr Ghemawat’s figures are even more striking. Foreign direct investment (FDI) accounts for only 9% of all fixed investment. Less than 20% of venture capital is deployed outside the fund’s home country. Only 20% of shares traded on stockmarkets are owned by foreign investors. Less than 20% of internet traffic crosses national borders."
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"That FDI fell from nearly $2 trillion in 2007 to $1 trillion in 2009 can be put down to the global financial crisis. But other trends suggest that globalisation is reversible. (Moi ici: Tenho escrito sobre a Torre de Babel, sobre a proximidade, sobre a vantagem da rapidez) Nearly a quarter of North American and European companies shortened their supply chains in 2008 (the effect of Japan’s disaster on its partsmakers will surely prompt further shortening)."
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Mongo, Mongo por todo o lado "Mr Ghemawat also explodes the myth that the world is being taken over by a handful of giant companies. The level of concentration in many vital industries has fallen dramatically since 1950 and remained roughly constant since 1980: 60 years ago two car companies accounted for half of the world’s car production, compared with six companies today.
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He also refutes the idea that globalisation means homogenisation. The increasing uniformity of cities’ skylines worldwide masks growing choice within them, to which even the most global of companies must adjust."
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"In general companies frequently have more to gain through exploiting national differences — perhaps through arbitrage—than by muscling them aside." (Moi ici: Aqui os teimosos que nos querem impor um acordo ortográfico não percebem como a cultura podem ser uma poderosa barreira para proteger os mais pequenos... já o escreveu Peter Schwartz "There will be economic reasons for each nation to keep its unique culture intact.")
Mais um subsídio
Mais um subsídio para ajudar a estilhaçar modelos mentais obsoletos:
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- "China Yuan Forwards Predict Fastest Appreciation in Five Months"
- "Rumor: China To Revalue Yuan 10% This Weekend?"
"Relatively large pressure for yuan gains has affected companies’ export orders, the Ministry of Commerce said on its website today. The country’s import growth may be faster than export growth this year, the ministry said. The world’s second- biggest economy had a $1.02 billion trade deficit in the first three months of this year, the first quarterly shortfall in seven years.
Consumer prices rose 5.4 percent in March from a year earlier, exceeding the government’s 2011 target of 4 percent, according to data released last week."
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Conseguem imaginar as consequências deste dominó número 1? Para quem compra na China e para quem não é competitivo com a China nos custos?
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E para quem quer exportar para a China?
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E para quem quer exportar para a China?
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Se os nossos media não estivessem tão tomados pelos não-transaccionáveis... era só espalhar esperança realista e fundamentada em coisas concretas, e não em alucinações cor-de-rosa de Sócrates ou do oásis de Braga de Macedo.
Mais uma sugestão para um modelo de negócio - algum deolindeiro quer agarrar a ideia?
Imaginem uma empresa que fabrica pavê ou lancil, por exemplo, que fornece o mercado da construção e obra pública com produtos standard, sujeitos a normas muito exigentes a nível de frequência de ensaios de acordo com as exigências da marcação CE. Competindo num mercado muito concorrencial onde o preço é rei, mais uma pessoa, ainda por cima com conhecimentos técnicos, é um factor a pesar numa empresa com 10, 12 pessoas. Os equipamentos de teste não são propriamente baratos e têm de ser mantidos e calibrados. É preciso manter actualizado o conhecimento legal e a actualização das normas... complicação e burocracia.
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Agora imaginem uma empresa que se propõe a oferecer a estes clientes-alvo a seguinte proposta de valor:
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Agora imaginem uma empresa que se propõe a oferecer a estes clientes-alvo a seguinte proposta de valor:
- Realizamos os ensaios a um preço competitivo, veja a quanto lhe ficam os seus ensaios (técnico, tempo, máquinas, laboratório, normas, ...) e compare com o nosso preço;
- Recolhemos os cubos e entregamos os resultados dentro dos prazos combinados. NÃO FALHAMOS!
- Não só realizamos os ensaios e entregamos os resultados brutos como lhe entregamos relatórios periódicos com tratamento estatístico e conselhos para optimizar receita;
- O nosso negócio depende, assenta na confidencialidade com que tratamos a informação dos nossos clientes para podermos merecer a confiança.
Como chegar junto dos clientes-alvo?
- Participando em feiras do sector para divulgar o negócio;
- Fazendo publicidade em revistas do sector;
- Realizando visitas de prospecção.
Como desenvolver a relação com os clientes-alvo?
- Prestando o serviço e demonstrando flexibilidade;
- Prestando o serviço e aprendendo mais e mais sobre o cliente;
- Estando à frente do cliente na informação legal e normativa;
- Realizando visitas periódicas para transmitir reflexão sobre os resultados que se traduza em cêntimos poupados, quer em receitas mais baratas, quer em menos defeitos, quer em informação sobre novos adjuvantes.
Onde é que a empresa vai ter de ser realmente boa?
- Na realização dos testes;
- Na logística das amostras; e
- Na logística dos resultados.
Quais são os investimentos estratégicos da empresa?
- Técnico competente;
- Transporte das amostras;
- Instalações e equipamento laboratorial.
Parcerias que podem ajudar o negócio?
- Dar-se a conhecer a associações do sector;
- Dar-se a conhecer a fornecedores de matéria-prima;
- Dar-se a conhecer a consultores que apoiam as empresas na obtenção da marcação CE.
Acerca do achamento de Pandora
Gostava que os portugueses tivessem consciência que hoje, há 511 anos, acharam um planeta chamado Pandora. Só que dessa vez os Na'vi não tiveram a mesma sorte que a do filme "Avatar".
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Não é para renegar a nossa história, é para pôr-mos as coisas em contexto e habituar-mo-nos a ver o mundo pela perspectiva do outro, seja índio, na'vi, finlandês ou alemão.
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Não é para renegar a nossa história, é para pôr-mos as coisas em contexto e habituar-mo-nos a ver o mundo pela perspectiva do outro, seja índio, na'vi, finlandês ou alemão.
quinta-feira, abril 21, 2011
Acerca da agricultura
Houve um tempo em que falar da CAP era falar de iniciativa privada, era falar de iniciativa, era falar de independência. Hoje, é falar de funcionários públicos encapotados, dependentes de apoios, de subsídios e de toda uma panóplia de benesses que tornam a produção secundária.
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Claro que no discurso tem de estar:
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""Temos 3.500 milhões de euros em importações anuais, que podem ser substituídas por produção nacional; é isso que queremos que a 'troika' perceba", (Moi ici: E em tempos de austeridade no bolso das pessoas, fica mais barato comprar cá ou fora?) disse João Machado à saída da reunião com os peritos do Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia.
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O presidente da CAP frisou que o sector agrícola "pode dar um grande contributo" ao país e "prevenir o abastecimento nacional", lembrando que Portugal "ainda importa 30 por cento do que consome" e que "parte pode ser produzido no país se os fundos forem mantidos" e o país continuar a investir.
João Machado frisou que os fundos comunitários da política agrícola comum "são fundamentais", assim como "o são os fundos nacionais".
"Pedimos que seja mantido o investimento nacional para podermos aceder aos fundos comunitários e também uma melhor gestão do governo e do ministério da agricultura para os agricultores receberem a tempo e horas as comparticipações a que têm direito", reforçou."
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Um dia vamos todos... quase todos, perceber que os fundos fazem mais mal do que bem, que os fundos atrasam, impedem a reconversão estratégica da exploração agrícola.
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Saudação para o ex-ministro Jaime Silva que teve a coragem de dizer umas verdades e que, por isso, foi "expulso" de Portugal.
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No semanário Vida Económica:
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"Com a globalização que a partir dos anos 90 foi um choque para a nossa agricultura, repare-se que hoje em dia chegam-nos cá preços imbatíveis, mas mesmo assim a agricultura portuguesa e europeia são capazes de se preparar para aguentar este choque da concorrência. Nós, em Portugal, temos sectores, como o vinho, que têm conseguido crescer e afirmar-se na exportação nos mercados mundiais, um sector com grande dinâmica e que conta com gente muito nova, jovens profissionais do marketing e gestão, de enologia e viticultura. Há ainda o sector da horticultura e floricultura que tem crescido bastante nos últimos anos no que diz respeito à exportação, aliás estes sectores já exportaram em 2010 tanto como o vinho ( cerca de 700 milhões de Euros). (Moi ici: Estes números deviam ser mostrados e divulgados) O sector do Azeite está também em franca expansão, e conseguimos também colocar o azeite na moda, ou seja, nas refeições diárias dos portugueses; O sector do leite conseguiu manter-se bem, (Moi ici: Quem protesta são os que ficam para trás) por força de uma boa base cooperativa, e o sector das carnes tradicionais, com a parte dos bovinos e dos ovinos, aguentou-se, o sector da castanha, uma grande fileira, que teve um investimento enorme está em franca expansão. Em suma, nós temos um conjunto de fileiras que têm grande sucesso. Não temos os sectores tradicionais como os cereais ou girassol, (Moi ici: Mas os senhores da CAP querem obrigar-nos a comprar o cereal caríssimo que produzem apesar de subsidiado) mas, por outro lado, somos bons a fazer milho, arroz, tomate para a indústria, sectores onde temos possibilidade de crescer.
Hoje em dia, voltou a sentir-se que a agricultura tem uma importância estratégica única. Porque há 20 anos para cá o grande problema da Europa é que havia produção em excesso face àquilo que o mercado consumia, hoje em dia estamos num outro patamar. Com a emergência dos países da Ásia, que melhoraram a sua qualidade de vida devido à globalização, designadamente com o incremento do comércio internacional, essas populações melhoraram as suas dietas, e hoje em dia as estimativas internacionais apontam para um aumento da procura de bens alimentares em 50% até ao ano 2050. (Moi ici: Em vez de estudar as oportunidades onde podemos ser competitivos, onde podemos ser independentes, onde podemos ganhar dinheiro... a atenção de muitos recai sobre a procura, a negociação, a luta por subsídios, a luta pela sua entrega a tempo e horas... e já não sobra atenção para o depois de amanhã) Isto vem criar mercado para os bens agrícolas e como tal oportunidades para o sector."
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Claro que no discurso tem de estar:
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""Temos 3.500 milhões de euros em importações anuais, que podem ser substituídas por produção nacional; é isso que queremos que a 'troika' perceba", (Moi ici: E em tempos de austeridade no bolso das pessoas, fica mais barato comprar cá ou fora?) disse João Machado à saída da reunião com os peritos do Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia.
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O presidente da CAP frisou que o sector agrícola "pode dar um grande contributo" ao país e "prevenir o abastecimento nacional", lembrando que Portugal "ainda importa 30 por cento do que consome" e que "parte pode ser produzido no país se os fundos forem mantidos" e o país continuar a investir.
João Machado frisou que os fundos comunitários da política agrícola comum "são fundamentais", assim como "o são os fundos nacionais".
"Pedimos que seja mantido o investimento nacional para podermos aceder aos fundos comunitários e também uma melhor gestão do governo e do ministério da agricultura para os agricultores receberem a tempo e horas as comparticipações a que têm direito", reforçou."
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Um dia vamos todos... quase todos, perceber que os fundos fazem mais mal do que bem, que os fundos atrasam, impedem a reconversão estratégica da exploração agrícola.
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Saudação para o ex-ministro Jaime Silva que teve a coragem de dizer umas verdades e que, por isso, foi "expulso" de Portugal.
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No semanário Vida Económica:
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"Com a globalização que a partir dos anos 90 foi um choque para a nossa agricultura, repare-se que hoje em dia chegam-nos cá preços imbatíveis, mas mesmo assim a agricultura portuguesa e europeia são capazes de se preparar para aguentar este choque da concorrência. Nós, em Portugal, temos sectores, como o vinho, que têm conseguido crescer e afirmar-se na exportação nos mercados mundiais, um sector com grande dinâmica e que conta com gente muito nova, jovens profissionais do marketing e gestão, de enologia e viticultura. Há ainda o sector da horticultura e floricultura que tem crescido bastante nos últimos anos no que diz respeito à exportação, aliás estes sectores já exportaram em 2010 tanto como o vinho ( cerca de 700 milhões de Euros). (Moi ici: Estes números deviam ser mostrados e divulgados) O sector do Azeite está também em franca expansão, e conseguimos também colocar o azeite na moda, ou seja, nas refeições diárias dos portugueses; O sector do leite conseguiu manter-se bem, (Moi ici: Quem protesta são os que ficam para trás) por força de uma boa base cooperativa, e o sector das carnes tradicionais, com a parte dos bovinos e dos ovinos, aguentou-se, o sector da castanha, uma grande fileira, que teve um investimento enorme está em franca expansão. Em suma, nós temos um conjunto de fileiras que têm grande sucesso. Não temos os sectores tradicionais como os cereais ou girassol, (Moi ici: Mas os senhores da CAP querem obrigar-nos a comprar o cereal caríssimo que produzem apesar de subsidiado) mas, por outro lado, somos bons a fazer milho, arroz, tomate para a indústria, sectores onde temos possibilidade de crescer.
Hoje em dia, voltou a sentir-se que a agricultura tem uma importância estratégica única. Porque há 20 anos para cá o grande problema da Europa é que havia produção em excesso face àquilo que o mercado consumia, hoje em dia estamos num outro patamar. Com a emergência dos países da Ásia, que melhoraram a sua qualidade de vida devido à globalização, designadamente com o incremento do comércio internacional, essas populações melhoraram as suas dietas, e hoje em dia as estimativas internacionais apontam para um aumento da procura de bens alimentares em 50% até ao ano 2050. (Moi ici: Em vez de estudar as oportunidades onde podemos ser competitivos, onde podemos ser independentes, onde podemos ganhar dinheiro... a atenção de muitos recai sobre a procura, a negociação, a luta por subsídios, a luta pela sua entrega a tempo e horas... e já não sobra atenção para o depois de amanhã) Isto vem criar mercado para os bens agrícolas e como tal oportunidades para o sector."
A batalha das ofertas
"While it may be firms that compete and managers that plan campaigns, the actual battles take place between offerings. They are the central element in the geometry of competition just as they are the central element in competition between firms. The customer’s choice is at the center of the competitive world.
…
But capabilities are the engine that drives offerings. The set of offerings you might put into the marketplace are both enabled and constrained by the past structural and infrastructural choices the firm has made. It is a very rare instance where strategy is literally conjured up from a blank sheet of paper. As a result, we must recognize that companies at a point in time have a relatively stable set of capabilities with which to create their offerings. These capabilities define the set of offerings that a company can offer.
Positioning is the fundamental strategic concept. When we speak of position, we must be explicit about what kind of position we are talking about. There are two kinds of strategically important positioning. There is the position of one offering vs. another. Understanding this type of positioning is critical to understanding what offerings will succeed in the marketplace. There is also the positioning of one firm’s capabilities vs. another’s. We don’t compete on capabilities, but they play a most important role in creating the offerings by which firms do compete.
…
This gives us the fundamental relationships that drive competitive dynamics.
Offerings are the embodiment of strategy. They are the weapons with which competitive battles are fought. But the range of offerings a firm may choose is determined by its capabilities. These capabilities in turn are a reflection of the activities of the firm. To answer strategic questions these relationships may be explored in reverse: if I want to have that offering, what capabilities do I need? To gain those capabilities what assets and activities must change?"
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Voltando aqui ... está cá tudo.
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Slide 4 - the offering
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Slide 5 - the activities
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Slide 8 - the assets
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O que me fascina, e sabe Deus o quanto suo a tentar passar esta mensagem nas empresas, nas formações e nos workshops, é aquele trecho final do recorte: "if I want to have that offering, what capabilities do I need? To gain those capabilities what assets and activities must change?". Começamos pelo fim, qual a oferta que vai seduzir e satisfazer os clientes-alvo. Depois, daí e recuar até chegar aos recursos e infraestruturas que suportarão as actividades que engendrarão a capacidade de produzir a oferta naturalmente.
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Trecho retirado de "The Geometry of Competition" de Bruce Chew
Aprender com o canário grego...
A propósito desta consequência.
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Será que alguém pode ganhar com isto virando a perspectiva?
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Quantas empresas nacionais não competitivas se podem tornar competitivas por causa das condições de pagamento?
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Quantas empresas nacionais, actualmente não competitivas, estão a estudar esta oportunidade?
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É um daqueles momentos a meio do ano, em que faz sentido convocar uma reunião extraordinária para pôr em causa as orientações estratégicas actuais da empresa e, reflectir sobre as ameaças que têm de ser minimizadas e as oportunidades que podem ser aproveitadas.
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É o caminho menos percorrido...
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Estupidamente ainda não estou bem treinado para olhar do outro lado do espelho automaticamente. Só lá cheguei quando comecei a pensar sobre as razões que levariam uma empresa grega que transforma matéria-prima comprada na Turquia e Bulgária, a contactar uma empresa portuguesa para lhe comprar uma máquina e passar a produzir internamente a matéria-prima.
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Será que alguém pode ganhar com isto virando a perspectiva?
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Quantas empresas nacionais não competitivas se podem tornar competitivas por causa das condições de pagamento?
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Quantas empresas nacionais, actualmente não competitivas, estão a estudar esta oportunidade?
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É um daqueles momentos a meio do ano, em que faz sentido convocar uma reunião extraordinária para pôr em causa as orientações estratégicas actuais da empresa e, reflectir sobre as ameaças que têm de ser minimizadas e as oportunidades que podem ser aproveitadas.
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É o caminho menos percorrido...
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Estupidamente ainda não estou bem treinado para olhar do outro lado do espelho automaticamente. Só lá cheguei quando comecei a pensar sobre as razões que levariam uma empresa grega que transforma matéria-prima comprada na Turquia e Bulgária, a contactar uma empresa portuguesa para lhe comprar uma máquina e passar a produzir internamente a matéria-prima.
quarta-feira, abril 20, 2011
A rede de sinergias e o seu papel na captura de valor
Gosto de usar este esquema quando apresento a sinergia de uma proposta de valor assente no serviço:
1. Presta-se o serviço, para 2. fortalecer a relação e 3. desenvolver uma relação de fidelização. O prolongar e o aprofundamento da relação permite 4. adquirir mais conhecimento sobre o cliente, e sobre as suas necessidades. Se se cultivar a flexibilidade, mais conhecimento sobre o cliente e as suas necessidades, gera 5. novas oportunidades para alargar a gama de serviços prestados e, assim, reforçar 6. a relação de fidelização, criando novas oportunidades , 7. para fortalecer a relação, para prestar serviço e para demonstrar flexibilidade.
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Enquanto não se quebrar a confiança, o ciclo pode prolongar-se indefinidamente como um ciclo virtuoso.
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Quando escrevi sobre a mymuesli e sobre o mundo de nichos de customização não tinha feito a ponte para o ciclo das sinergias da proposta de valor do serviço.
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Quando comentei o artigo de Chad Syverson sobre a maior ou menor substituabilidade de um produto não tinha feito a ponte para os serviços.
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Quando escrevi este postal sobre as empresas de formação e o buraco onde se enterram, não fiz a ponte para:
1. Presta-se o serviço, para 2. fortalecer a relação e 3. desenvolver uma relação de fidelização. O prolongar e o aprofundamento da relação permite 4. adquirir mais conhecimento sobre o cliente, e sobre as suas necessidades. Se se cultivar a flexibilidade, mais conhecimento sobre o cliente e as suas necessidades, gera 5. novas oportunidades para alargar a gama de serviços prestados e, assim, reforçar 6. a relação de fidelização, criando novas oportunidades , 7. para fortalecer a relação, para prestar serviço e para demonstrar flexibilidade.
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Enquanto não se quebrar a confiança, o ciclo pode prolongar-se indefinidamente como um ciclo virtuoso.
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Quando escrevi sobre a mymuesli e sobre o mundo de nichos de customização não tinha feito a ponte para o ciclo das sinergias da proposta de valor do serviço.
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Quando comentei o artigo de Chad Syverson sobre a maior ou menor substituabilidade de um produto não tinha feito a ponte para os serviços.
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Quando escrevi este postal sobre as empresas de formação e o buraco onde se enterram, não fiz a ponte para:
- o ciclo do serviço;
- a customização e a co-criação; e
- a vantagem da menor substituabilidade.
O que me levou a juntar todas estas peças foi a leitura de um artigo do Strategic Management Journal, "Value Creation, Competition, and Performance in Buyer-Supplier Relationsips" de Olivier Chatain. Alguns recortes:
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"Brandenburger and Stuart (1996) posited that the concept of added value, the increase in total value creation when a firm is added to a strategic interaction, can be used to gauge ability to capture value.
Subsequently, studies applied to specific issues have used these formal methods to analyze the role of demand in pursuing sustainable advantage, the choice between generalist and specialist strategies , and the role of central network positions in value capture.
...
Empirical studies in the RBV tradition have shown capabilities to matter to firm performance.
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The value-based approach provides a holistic treatment of how the blending of competition and capability heterogeneity generates performance differentials. It retains one of the fundamental insights of the RBV, that capability heterogeneity is a root cause of performance differentials in the product market, while giving the opportunity to work outside the domain of the Ricardian model of market competition and to expand the applicability of capability-based analysis of competitive outcomes.
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Client-specific value creation results when, for instance, the knowledge a supplier acquires about a client is instrumental to delivering a service to or customizing a product for that client, but is not useful for serving other clients. I show that when the client-specific component of total value creation is high relative to other, non-client-specific components, the set of relevant competitors can be dramatically reduced. We can thus trace the competitive pressures faced by a supplier to the small number of competitors with a high level of client-specific value creation ability. It is to these suppliers that a buyer is more likely to threaten to turn to when trying to negotiate better terms with an existing supplier.
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I argue that if client-specific value creation is important, the set of relevant competitors can be defined with reference to buyers’ existing supplier relationships. The hypotheses focus on two dimensions of value creation, expertise advantage and client-specific economies of scope, and their link to value capture under competition. The concept of added value is used to relate value creation and value capture.
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I find that new client needs are much more likely to be fulfilled by law firms that are already providing other legal services to that client. This suggests that client-specific knowledge is a large component of value creation. I analyze the determinants of two dependent variables linked to value capture: client relationship stability and law firm profitability. I find that a law firm’s level of expertise relative to the set of competitors sharing the same client is significantly related to the stability of the client relationship."
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E qum diz "law firm" diz contabilidade, consultoria, formação... se praticadas fugindo ao negócio do preço mais baixo.
Subsequently, studies applied to specific issues have used these formal methods to analyze the role of demand in pursuing sustainable advantage, the choice between generalist and specialist strategies , and the role of central network positions in value capture.
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Empirical studies in the RBV tradition have shown capabilities to matter to firm performance.
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The value-based approach provides a holistic treatment of how the blending of competition and capability heterogeneity generates performance differentials. It retains one of the fundamental insights of the RBV, that capability heterogeneity is a root cause of performance differentials in the product market, while giving the opportunity to work outside the domain of the Ricardian model of market competition and to expand the applicability of capability-based analysis of competitive outcomes.
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Client-specific value creation results when, for instance, the knowledge a supplier acquires about a client is instrumental to delivering a service to or customizing a product for that client, but is not useful for serving other clients. I show that when the client-specific component of total value creation is high relative to other, non-client-specific components, the set of relevant competitors can be dramatically reduced. We can thus trace the competitive pressures faced by a supplier to the small number of competitors with a high level of client-specific value creation ability. It is to these suppliers that a buyer is more likely to threaten to turn to when trying to negotiate better terms with an existing supplier.
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I argue that if client-specific value creation is important, the set of relevant competitors can be defined with reference to buyers’ existing supplier relationships. The hypotheses focus on two dimensions of value creation, expertise advantage and client-specific economies of scope, and their link to value capture under competition. The concept of added value is used to relate value creation and value capture.
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I find that new client needs are much more likely to be fulfilled by law firms that are already providing other legal services to that client. This suggests that client-specific knowledge is a large component of value creation. I analyze the determinants of two dependent variables linked to value capture: client relationship stability and law firm profitability. I find that a law firm’s level of expertise relative to the set of competitors sharing the same client is significantly related to the stability of the client relationship."
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E qum diz "law firm" diz contabilidade, consultoria, formação... se praticadas fugindo ao negócio do preço mais baixo.
Os cucos
Enquanto as empresas que fazem o by-pass ao país assumiram o seu futuro nas mãos e estão a fazer maravilhas.
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O sector de bens não transaccionáveis, após década e meia a viver à grande e à francesa, resiste até ao fim em reformar-se e ganhar o futuro:
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"Confederação alerta para grave crise na construção e imobiliário".
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Pois...
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O sector de bens não transaccionáveis, após década e meia a viver à grande e à francesa, resiste até ao fim em reformar-se e ganhar o futuro:
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"Confederação alerta para grave crise na construção e imobiliário".
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Pois...
Aprender com o canário grego...
O canário grego é uma boa escola.
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Apetecia-me ir à Grécia ver como é que a realidade concreta das empresas porque isto já começou:
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"Empresas pagam importações a pronto devido à má reputação do País" tal como disse Tania Vranopoulos.
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Apetecia-me ir à Grécia ver como é que a realidade concreta das empresas porque isto já começou:
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"Empresas pagam importações a pronto devido à má reputação do País" tal como disse Tania Vranopoulos.
A velha academia não percebe nem tem guião (parte II)
A velha academia não vê luz ao fundo do túnel, acha que temos de sair do euro e/ou baixar salários para sermos competitivos:
- "A velha academia não percebe nem tem guião"
- "Pregarás o Evangelho do Valor"
- "Act 9, 3-7"
- "Retrato de um encalhado"
E, no entanto, ela move-se...
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Na página 32 (Não faz sentido ser remetido para o fim do jornal, devia estar na capa para ajudar a quebrar os modelos mentais obsoletos) do Jornal de Negócios de ontem encontramos vários artigos de antologia, assinados por Rui Neves.
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"Exportações do sector do metal dispararam 120% este ano" (Moi ici: Conseguem conceber a enormidade deste número? É um número que compara com um 2010 que já foi bom.)
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"São números quase assustadores, no bom sentido.” Nos primeiros dois meses do ano, o sector que mais contribui para as exportações portuguesas, o da metalurgia e da metalomecânica, cresceu, em termos homólogos, mais que duplicou as suas vendas ao exterior.
Rafael Campos Pereira, vice-presidente executivo da AIMMAP (associação dos industriais metalúrgicos e metalomecânicos) garante que estamos perante estatísticas absolutamente fiáveis. "Em Janeiro e Fevereiro deste ano exportámos mais do que nos primeiros três meses do ano passado", afiança ao Negócios. De acordo com esta estrutura associativa, o sector do metal gerou exportações de 3,388 mil milhões de euros nos dois meses de arranque de 2011, contra 1,540 mil milhões um ano antes.
Dois exemplos: na área automóvel (integrando apenas a componente metal), "o crescimento neste período foi da ordem dos 190%", enquanto na cutelaria "rondou os 170%". Como se explica esta evolução estonteante na frente externa? "Consideramos que havia, e há, uma margem de crescimento no nosso sector, tanto no mercado português como lá fora", justifica Rafael Campos Pereira. Conclusão: o sector, que valia cerca de 34% das exportações em 2010, "representa agora 52% do total"."
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"Exportações cresceram 20% até Março, segundo dados da Cosec
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De acordo com os indicadores da Cosec relativos à sua actividade em mercados externos, as exportações portuguesas deverão ter registado no primeiro trimestre deste ano "um crescimento homólogo da ordem dos 20%, ou seja, em linha com os verificados até Fevereiro", adiantou ao Negócios Miguel Gomes da Costa, presidente da maior seguradora portuguesa de créditos. Neste período, as vendas garantidas pela Cosec cresceram 21%, "acompanhando de perto" o aumento verificado na exposição total da seguradora em mercados externos, "que atingiu um valor da ordem dos 27%".
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"Euforia no sector da metalurgia e da metalomecânica
No maior, assim como mais heterogéneo, sector português de actividade, vivem-se dias de glória. "Em Janeiro e Fevereiro deste ano, exportámos mais do que nos primeiros três meses do ano passado", avançou ao Negócios Rafael Campos Pereira, vice-presidente da associação dos industriais metalúrgicos e metalomecânicos (AIMMAP). De acordo com esta estrutura associativa, com base nos números do INE, as vendas do sector ao exterior cresceram, em termos homólogos, cerca de 120% no agregado dos primeiros dois meses do ano: de 750 milhões para 1,659 mil milhões de euros em Janeiro; e de 790 milhões para 1,729 mil milhões de euros em Fevereiro. Uma performance estonteante que Rafael Campos Pereira não consegue garantir que se tenha mantido em Março. Este sector vale cerca de um terço das exportações nacionais, tendo as vendas ao exterior atingido 10,5 mil milhões de euros em 2010.
Calçado, imparável, já chega a mais de 130 países
O sector mais internacionalizado da economia portuguesa, exportando mais de 95% da sua produção, está imparável na frente externa. Após ter fechado os dois primeiros meses de 2011 com um crescimento homólogo das exportações de 22%, para 273 milhões de euros, esta indústria deverá ter mantido, ou diminuído um pouco, a sua performance no acumulado dos primeiros três meses deste ano.
"Perspectivamos um crescimento no primeiro trimestre na ordem dos dois dígitos... superior a 15%", adiantou ao Negócios Fortunato Frederico, presidente da associação do sector (APICCAPS). "Uma previsão que se consubstancia pelo acréscimo de encomendas, fruto nomeadamente de uma forte campanha de promoção que a APICCAPS tem, que se traduz na presença de 150 empresas em cerca de 70 eventos internacionais este ano", enfatizou. Esta indústria já exporta para mais de 130 países.
Têxteis tecem crescimento de 14% no trimestre
"Penso que podemos avançar, com alguma segurança, que os resultados do primeiro trimestre deverão rondar um crescimento [das exportações do sector] de 12% a 14%", revelou ao Negócios fonte oficial da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP). Um crescimento que, a concretizar-se, estará em linha com o registado nos primeiros dois meses do ano, de 123% face ao período homólogo do ano anterior. No acumulado de Janeiro e Fevereiro, as vendas ao exterior cresceram 30,9% e as dê produtos acabados (vestuário e têxteis-lar) 7,4%. Já para o total do ano, a ATP ressalva que, "face à volatilidade e instabilidade dos mercados", tem alguma dificuldade em aferir a evolução da actividade na frente externa. "Se tudo corresse pelo melhor e conseguíssemos uma taxa de crescimento a rondar os 10%, seria fantástico, pois assim conseguiríamos anular os maus resultados de 2008 e 2009", concluiu a mesma fonte associativa."
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Entretanto o anti-comuna arranjou mais umas fontes interessantes:
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"São números quase assustadores, no bom sentido.” Nos primeiros dois meses do ano, o sector que mais contribui para as exportações portuguesas, o da metalurgia e da metalomecânica, cresceu, em termos homólogos, mais que duplicou as suas vendas ao exterior.
Rafael Campos Pereira, vice-presidente executivo da AIMMAP (associação dos industriais metalúrgicos e metalomecânicos) garante que estamos perante estatísticas absolutamente fiáveis. "Em Janeiro e Fevereiro deste ano exportámos mais do que nos primeiros três meses do ano passado", afiança ao Negócios. De acordo com esta estrutura associativa, o sector do metal gerou exportações de 3,388 mil milhões de euros nos dois meses de arranque de 2011, contra 1,540 mil milhões um ano antes.
Dois exemplos: na área automóvel (integrando apenas a componente metal), "o crescimento neste período foi da ordem dos 190%", enquanto na cutelaria "rondou os 170%". Como se explica esta evolução estonteante na frente externa? "Consideramos que havia, e há, uma margem de crescimento no nosso sector, tanto no mercado português como lá fora", justifica Rafael Campos Pereira. Conclusão: o sector, que valia cerca de 34% das exportações em 2010, "representa agora 52% do total"."
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"Exportações cresceram 20% até Março, segundo dados da Cosec
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De acordo com os indicadores da Cosec relativos à sua actividade em mercados externos, as exportações portuguesas deverão ter registado no primeiro trimestre deste ano "um crescimento homólogo da ordem dos 20%, ou seja, em linha com os verificados até Fevereiro", adiantou ao Negócios Miguel Gomes da Costa, presidente da maior seguradora portuguesa de créditos. Neste período, as vendas garantidas pela Cosec cresceram 21%, "acompanhando de perto" o aumento verificado na exposição total da seguradora em mercados externos, "que atingiu um valor da ordem dos 27%".
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"Euforia no sector da metalurgia e da metalomecânica
No maior, assim como mais heterogéneo, sector português de actividade, vivem-se dias de glória. "Em Janeiro e Fevereiro deste ano, exportámos mais do que nos primeiros três meses do ano passado", avançou ao Negócios Rafael Campos Pereira, vice-presidente da associação dos industriais metalúrgicos e metalomecânicos (AIMMAP). De acordo com esta estrutura associativa, com base nos números do INE, as vendas do sector ao exterior cresceram, em termos homólogos, cerca de 120% no agregado dos primeiros dois meses do ano: de 750 milhões para 1,659 mil milhões de euros em Janeiro; e de 790 milhões para 1,729 mil milhões de euros em Fevereiro. Uma performance estonteante que Rafael Campos Pereira não consegue garantir que se tenha mantido em Março. Este sector vale cerca de um terço das exportações nacionais, tendo as vendas ao exterior atingido 10,5 mil milhões de euros em 2010.
Calçado, imparável, já chega a mais de 130 países
O sector mais internacionalizado da economia portuguesa, exportando mais de 95% da sua produção, está imparável na frente externa. Após ter fechado os dois primeiros meses de 2011 com um crescimento homólogo das exportações de 22%, para 273 milhões de euros, esta indústria deverá ter mantido, ou diminuído um pouco, a sua performance no acumulado dos primeiros três meses deste ano.
"Perspectivamos um crescimento no primeiro trimestre na ordem dos dois dígitos... superior a 15%", adiantou ao Negócios Fortunato Frederico, presidente da associação do sector (APICCAPS). "Uma previsão que se consubstancia pelo acréscimo de encomendas, fruto nomeadamente de uma forte campanha de promoção que a APICCAPS tem, que se traduz na presença de 150 empresas em cerca de 70 eventos internacionais este ano", enfatizou. Esta indústria já exporta para mais de 130 países.
Têxteis tecem crescimento de 14% no trimestre
"Penso que podemos avançar, com alguma segurança, que os resultados do primeiro trimestre deverão rondar um crescimento [das exportações do sector] de 12% a 14%", revelou ao Negócios fonte oficial da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP). Um crescimento que, a concretizar-se, estará em linha com o registado nos primeiros dois meses do ano, de 123% face ao período homólogo do ano anterior. No acumulado de Janeiro e Fevereiro, as vendas ao exterior cresceram 30,9% e as dê produtos acabados (vestuário e têxteis-lar) 7,4%. Já para o total do ano, a ATP ressalva que, "face à volatilidade e instabilidade dos mercados", tem alguma dificuldade em aferir a evolução da actividade na frente externa. "Se tudo corresse pelo melhor e conseguíssemos uma taxa de crescimento a rondar os 10%, seria fantástico, pois assim conseguiríamos anular os maus resultados de 2008 e 2009", concluiu a mesma fonte associativa."
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Entretanto o anti-comuna arranjou mais umas fontes interessantes:
- "Exportações portuguesas para o Brasil atingem melhor marca em quase três anos" ("As exportações portuguesas para o Brasil tiveram em março um crescimento de 89% sobre as de fevereiro e um aumento de quase 68% em relação a março do ano passado, mostram ainda as estatísticas do MDIC")
- "Conjuntura: Exportações portuguesas para a China aumentaram 67,9 por cento em 2010"
Poesia eleitoral
"We have no reason to harbor any mistrust against our world, for it is not against us. If it has terrors, they are our terrors; if it has abysses, these abysses belong to us; if there are dangers, we must try to love them. And if only we arrange our life in accordance with the principle which tells us that we must always trust in the difficult, then what now appears to us as the most alien will become our most intimate and trusted experience. How could we forget those ancient myths that stand at the beginning of all races, the myths about dragons that at the last moment are transformed into princesses? Perhaps all the dragons in our lives are princesses who are only waiting to see us act, just once, with beauty and courage. Perhaps everything that frightens us is, in its deepest essence, something helpless that wants our love."
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Rainer Maria Rilke, 12 de Agosto de 1904
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Trecho retirado daqui.
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Rainer Maria Rilke, 12 de Agosto de 1904
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Trecho retirado daqui.
terça-feira, abril 19, 2011
Página 32
Onde estou não tenho muito tempo para um postal como deve ser. No entanto, não quero deixar de dar um conselho a todos os que visitarem este blogue no dia de hoje.
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Comprem o Jornal de Negócios de hoje!
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Mesmo que não o queiram ler comprem-no. Deitem fora tudo e guardem a página 32.
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Mandem às malvas os direitos de autor e enviem cópias dessa página para todos os Vossos conhecidos.
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Agradeço em especial a quem a possa fazer chegar a pessoas como:
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Comprem o Jornal de Negócios de hoje!
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Mesmo que não o queiram ler comprem-no. Deitem fora tudo e guardem a página 32.
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Mandem às malvas os direitos de autor e enviem cópias dessa página para todos os Vossos conhecidos.
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Agradeço em especial a quem a possa fazer chegar a pessoas como:
- José Gil;
- Carlos Magno;
- Ana Sá Lopes;
- Pedro Ferraz da Costa;
- João Duque;
- Vítor Bento;
- João Ferreira do Amaral;
- António Barreto;
- Medina Carreira;
- e a tantos outros que acham que temos de reduzir salários para ser competitivos.
Que temos de reduzir salários na Função Pública porque o Estado está falido, sem dúvida.
Que temos de reduzir salários no sector não-transaccionável... talvez, se não baixarem as empresas fecham e outras aparecerão mais equilibradas.
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Agora reduzir salários para aumentar exportações... só contaram para você se você for um trouxa que não está a par dos números.
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Amanhã tenho de escrever sobre estes números:
- Exportações do sector do metal dispararam 120% este ano (e não é só automóvel, a cutelaria cresceu 170%);
- Calçado cresceu 22%;
- Têxtil cresceu 14%
Tudo numa página!
Um pensamento ultrapassado
"Do lado da receita, Eduardo Rangel critica o facto de "Portugal não possuir um plano (Moi ici: O único plano válido é um em que o Estado saia da frente, não atrapalhe, não imponha um jugo demasiado pesado) para o desenvolvimento sustentado da agricultura, das pescas e da indústria". E fazer renascer a agricultura e pescas e a indústria "implica um plano profundo a 10 anos".
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É pois "urgente que o Governo ajude os empresários a definir quais as indústrias em que é estratégico investir. A banca terá de apoiar projectos de desenvolvimento de indústrias como a têxtil, do calçado, automotive, metalomecânica, de ponta, dos moldes, da cerâmica, do vidro e química", devendo Portugal criar, na opinião deste empresário, um tecido indústrial forte."
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Ora vejamos: "É pois "urgente que o Governo ajude os empresários a definir quais as indústrias em que é estratégico investir"
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Olhando para o ecossistema da figura...
Houve um tempo em que a oferta era inferior à procura, e que o crítico era produzir (espaço A da figura) em que bastava olhar para as estatísticas e identificar oportunidades de produção.
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Hoje vivemos um tempo em que a oferta é superior à procura, o crítico não é produzir, o crítico é seduzir e cativar procura (espaço C da figura).
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Ou seja, não há nenhum espaço livre à espera de oferta!!!
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Não há nenhum governo com informação privilegiada que saiba algo que os agentes económicos com acesso à internet não saibam.
.
Hoje vivemos um tempo em que o truque é fazer escolhas a nível de quem servir, de quem são os clientes-alvo... e aí os governos não fazem a mínima ideia de como agir. Um governo ainda pode pensar em actividades low-cost, agora vender peles à Louis Vitton? Acham que um governo sabe como isso se faz? Acham que um governo, composto por gente que nunca queimou pestanas a tentar conquistar um cliente, sabe como se vendem sapatos a 2000 euros o par? Acham que um governo sabe como se vendem têxteis-lar topo de gama na China? Acham que um governo sabe como se vendem alfaces e morangos para a Alemanha? Acham que um governo sabe como se vendem máquinas de fabricar espuma para o mercado brasileiro? Acham que um governo...
.
A única forma de um governo ajudar é criar as condições para que mais empresários apareçam, é baixar as barreiras à entrada de novos empresários.
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A um governo, a qualquer governo faltará sempre o essencial para a sedução da procura. O valor é um sentimento, não o resultado de um cálculo. Acham que um governo percebe alguma coisa de sentimentos? E de relações amorosas com clientes, produtos e fornecedores?
.
"A banca terá de apoiar" e de onde vem o dinheiro da banca?
.
É só isto que consegue pensar?
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Há qualquer coisa que não cheira bem...
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Trecho retirado de "Eduardo Rangel: "Fazer renascer agricultura, pescas e indústria""
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É pois "urgente que o Governo ajude os empresários a definir quais as indústrias em que é estratégico investir. A banca terá de apoiar projectos de desenvolvimento de indústrias como a têxtil, do calçado, automotive, metalomecânica, de ponta, dos moldes, da cerâmica, do vidro e química", devendo Portugal criar, na opinião deste empresário, um tecido indústrial forte."
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Ora vejamos: "É pois "urgente que o Governo ajude os empresários a definir quais as indústrias em que é estratégico investir"
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Olhando para o ecossistema da figura...
Houve um tempo em que a oferta era inferior à procura, e que o crítico era produzir (espaço A da figura) em que bastava olhar para as estatísticas e identificar oportunidades de produção.
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Hoje vivemos um tempo em que a oferta é superior à procura, o crítico não é produzir, o crítico é seduzir e cativar procura (espaço C da figura).
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Ou seja, não há nenhum espaço livre à espera de oferta!!!
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Não há nenhum governo com informação privilegiada que saiba algo que os agentes económicos com acesso à internet não saibam.
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Hoje vivemos um tempo em que o truque é fazer escolhas a nível de quem servir, de quem são os clientes-alvo... e aí os governos não fazem a mínima ideia de como agir. Um governo ainda pode pensar em actividades low-cost, agora vender peles à Louis Vitton? Acham que um governo sabe como isso se faz? Acham que um governo, composto por gente que nunca queimou pestanas a tentar conquistar um cliente, sabe como se vendem sapatos a 2000 euros o par? Acham que um governo sabe como se vendem têxteis-lar topo de gama na China? Acham que um governo sabe como se vendem alfaces e morangos para a Alemanha? Acham que um governo sabe como se vendem máquinas de fabricar espuma para o mercado brasileiro? Acham que um governo...
.
A única forma de um governo ajudar é criar as condições para que mais empresários apareçam, é baixar as barreiras à entrada de novos empresários.
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A um governo, a qualquer governo faltará sempre o essencial para a sedução da procura. O valor é um sentimento, não o resultado de um cálculo. Acham que um governo percebe alguma coisa de sentimentos? E de relações amorosas com clientes, produtos e fornecedores?
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"A banca terá de apoiar" e de onde vem o dinheiro da banca?
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É só isto que consegue pensar?
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Há qualquer coisa que não cheira bem...
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Trecho retirado de "Eduardo Rangel: "Fazer renascer agricultura, pescas e indústria""
Modelos e a sua utilização e compreensão
"Maps (Moi ici: modelos) are valuable for a variety of reasons. One reason is that they leave out a lot of unnecessary details. In so doing, they minimize distractions and allow us to focus on the questions that we most care about. Good maps are those that have just barely enough details"
...
"As we successively add more overlays, the map gains more and more detail at a cost of more distractions and difficulty disentangling useful connections. Each time we add an unnecessary overlay, the map loses some of its value. Eventually, the map becomes so complex that it is easier to abandon the stack of overlays and just use the real world itself. Good modeling requires that we have just enough of the “right” transparencies in the map. Of course, the right transparencies depend on the needs of a particular user.
Another desirable feature of a map is that it is easily understandable to others."
...
"Good maps not only allow us to predict key features of the world, but they also enable us to discover new phenomena."
...
"The success of a particular model is tied to its ability to capture the behavior of the real world."
...
"A model requires choices of both the equivalence classes and the transition function, and the art of modeling lies in judicious choices of both. For any given real-world problem, there are likely to be multiple equivalence mappings (and associated transition functions) that will result in homomorphisms. The value of any particular set of choices depends on the current needs of the modeler. (Moi ici: E quantas vezes é que o modelador está a par do que os gestores pretendem fazer com o mapa/modelo) Moreover, the difficulty of discovering the model’s transition function will be closely tied to the chosen equivalence mapping, and thus modelers must make trade-offs between these two elements."
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Este trecho, retirado de Complex Adaptive Systems" de John Miller e Scott Page, deixa-me a pensar... se os gestores não interiorizarem bem os conceitos de mapa da estratégia (um modelo) e de balanced scorecard (outro modelo), ou de mapa dos processos (outro modelo)... we have a problem. Porque:
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"As we successively add more overlays, the map gains more and more detail at a cost of more distractions and difficulty disentangling useful connections. Each time we add an unnecessary overlay, the map loses some of its value. Eventually, the map becomes so complex that it is easier to abandon the stack of overlays and just use the real world itself. Good modeling requires that we have just enough of the “right” transparencies in the map. Of course, the right transparencies depend on the needs of a particular user.
Another desirable feature of a map is that it is easily understandable to others."
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"Good maps not only allow us to predict key features of the world, but they also enable us to discover new phenomena."
...
"The success of a particular model is tied to its ability to capture the behavior of the real world."
...
"A model requires choices of both the equivalence classes and the transition function, and the art of modeling lies in judicious choices of both. For any given real-world problem, there are likely to be multiple equivalence mappings (and associated transition functions) that will result in homomorphisms. The value of any particular set of choices depends on the current needs of the modeler. (Moi ici: E quantas vezes é que o modelador está a par do que os gestores pretendem fazer com o mapa/modelo) Moreover, the difficulty of discovering the model’s transition function will be closely tied to the chosen equivalence mapping, and thus modelers must make trade-offs between these two elements."
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Este trecho, retirado de Complex Adaptive Systems" de John Miller e Scott Page, deixa-me a pensar... se os gestores não interiorizarem bem os conceitos de mapa da estratégia (um modelo) e de balanced scorecard (outro modelo), ou de mapa dos processos (outro modelo)... we have a problem. Porque:
- Não existem modelos perfeitos ou modelos adequados desligados do uso que se pretende fazer deles.
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