sexta-feira, abril 22, 2011

Mais uma sugestão para um modelo de negócio - algum deolindeiro quer agarrar a ideia?

Imaginem uma empresa que fabrica pavê ou lancil, por exemplo, que fornece o mercado da construção e obra pública com produtos standard, sujeitos a normas muito exigentes a nível de frequência de ensaios de acordo com as exigências da marcação CE. Competindo num mercado muito concorrencial onde o preço é rei, mais uma pessoa, ainda por cima com conhecimentos técnicos, é um factor a pesar numa empresa com 10, 12 pessoas. Os equipamentos de teste não são propriamente baratos e têm de ser mantidos e calibrados. É preciso manter actualizado o conhecimento legal e a actualização das normas... complicação e burocracia.
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Agora imaginem uma empresa que se propõe a oferecer a estes clientes-alvo a seguinte proposta de valor:

  • Realizamos os ensaios a um preço competitivo, veja a quanto lhe ficam os seus ensaios (técnico, tempo, máquinas, laboratório, normas, ...) e compare com o nosso preço;
  • Recolhemos os cubos e entregamos os resultados dentro dos prazos combinados. NÃO FALHAMOS!
  • Não só realizamos os ensaios e entregamos os resultados brutos como lhe entregamos relatórios periódicos com tratamento estatístico e conselhos para optimizar receita;
  • O nosso negócio depende, assenta na confidencialidade com que tratamos a informação dos nossos clientes para podermos merecer a confiança.
Como chegar junto dos clientes-alvo?
  • Participando em feiras do sector para divulgar o negócio;
  • Fazendo publicidade em revistas do sector;
  • Realizando visitas de prospecção.
Como desenvolver a relação com os clientes-alvo?
  • Prestando o serviço e demonstrando flexibilidade;
  • Prestando o serviço e aprendendo mais e mais sobre o cliente;
  • Estando à frente do cliente na informação legal e normativa;
  • Realizando visitas periódicas para transmitir reflexão sobre os resultados que se traduza em cêntimos poupados, quer em receitas mais baratas, quer em menos defeitos, quer em informação sobre novos adjuvantes.
Onde é que a empresa vai ter de ser realmente boa?
  • Na realização dos testes;
  • Na logística das amostras; e 
  • Na logística dos resultados.
Quais são os investimentos estratégicos da empresa?
  • Técnico competente;
  • Transporte das amostras;
  • Instalações e equipamento laboratorial.
Parcerias que podem ajudar o negócio? 
  • Dar-se a conhecer a associações do sector;
  • Dar-se a conhecer a fornecedores de matéria-prima;
  • Dar-se a conhecer a consultores que apoiam as empresas na obtenção da marcação CE.

2 comentários:

CCz disse...

O Osterwalder até se passa se vir como o canvas se aplica a negócios tradicionais e não a experiências da Web 3.0

lookingforjohn disse...

LFJ likes this.
:)