“Contrary to many of our misconceptions about command-and-control leaders, he points out, in a dangerous situation leaders don’t need to create more emotion; instead, they need to be able to temper people’s feelings in order to create focus.”Ontem, no final de uma auditoria de dois dias, durante a reunião final, elogiava o que tinha encontrado. Elogiava sobretudo o esforço que uma empresa fez para mudar de vida. Há 7 ou 8 anos, quando os conheci, estavam a tentar sobreviver às consequências da crise de 2008-2011, dependiam de um cliente em assustadora medida, e um cliente num negócio de preço, com margens esmagadas.
Acolheram a mensagem deste blogue e hoje em dia transpiram saúde, o negócio do preço representa menos de um quarto do total (tem a vantagem de ser um pinga-pinga assegurado), e cresceram e abriram negócios em áreas com margens interessantes.
Comentava que ao contrário de outras empresas do mesmo sector, algumas bem maiores e mais reputadas, eu estava perante uma empresa com um pensamento para além do amanhã, já a pensar em novas áreas onde quer entrar nos próximos anos. Na altura, lembrei-me do cortisol, esse químico segregado pelo nosso corpo para nos ajudar em momentos de perigo, lembrei-me dos animais que até abortam naturalmente para que toda a energia e atenção se foque na fuga ao perigo.
Muitas empresas do mesmo sector nunca quiseram ou souberam diminuir a dependência do cliente do preço. Vivem apertadas, pressionadas, descapitalizadas, o cortisol já lhes invadiu o cérebro e concentra-as no aqui e agora.
Trecho retirado de “Seeing Around Corners” de Rita McGrath.
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