terça-feira, abril 12, 2016

Para calar os geradores de cortisol

Conhecem a metáfora de Mongo aqui no blogue, acerca do advento do Estranhistão, acerca do advento da democratização da produção, acerca do bailado entre tribos cada vez mais numerosas, diferenciadas e a não quererem ser tratadas como plankton e, empresas ou particulares cada vez mais concentrados em as servir.
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Interessante perceber que apesar do século XX ter sido o século do Normalistão e do eficientismo, ainda assim:
"Shares in smaller companies came out on top. Investing £1 in 1955 in the Numis 1000 index, which represents the smallest UK-listed companies, would have produced £12,144 by the end of last year. The same £1 invested in the FTSE All Share would have grown to just £829.
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Most investors will not have a 60-year time horizon. But even over more realistic holding periods, smaller shares still shine. Over 10-year periods, smaller firms outperformed larger ones five times out of six."
E, recordando esta figura:

Este trecho:
"Small firms generally carry higher risks for investors than the big blue-chip firms in the FTSE 100 index."
E para um blogue que aposta nas idiossincrasias como este, o que se segue é poesia:
"“At times when economic growth is weak, which I think will remain the case in the coming years, smaller companies considerably outperform larger companies,” Mr Williams said. “This is because the growth potential of a smaller company tends to be more closely linked with factors specific to the individual company rather than economic trends.”"
Por isso, o conselho de fazer como Ulisses mandou os seus marinheiros fazerem, pôr cera nos ouvidos e não ouvir os geradores de cortisol que encharcam os media.

Trechos retirados de "In numbers: how tiny companies have outperformed the giants over six decades"

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