A apresentar mensagens correspondentes à consulta batota ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens
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quinta-feira, abril 12, 2012

Excel casually

Aproveitei as minhas viagens de comboio de ontem para mergulhar na introdução ao livro "Uncommon Service" de Frances Frei e Anne Morriss.
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A introdução fez-me recordar as ideias que explanei nestes dois postais:
Planear sistemas capazes de gerarem desempenho excepcional a partir do comportamento normal de gente normal. 
"uncommon service is not born from attitude and effort, but from design choices made in the very blueprints of a business model. It's easy to throw service into a mission statement and periodically do whatever it takes to make a customer happy. What's hard is designing a service model that allows average employees - not just the exceptional ones - to produce service excellence as an everyday routine. Outstanding service organizations create offerings, funding strategies, systems, and cultures that set their people up to excel casually."
Aquele "excel casually" é super-interessante, trabalhar normalmente e ter resultados excepcionais.
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A introdução fez-me também sorrir ao recordar a série de postais sobre a batota, a minha linguagem chama-lhe batota, na linguagem técnica chama-lhe "Service Design".
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Continua.

quinta-feira, abril 03, 2008

Escolher onde estar, a quem vender, o que vender

Da revista Fortune (edição europeia até 7 de Abril), um exemplo concreto sobre a necessidade de fazer escolhas:
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"Target faced a choice - one that easily might have put it in the same spot as doomed chains like Caldor or Bradlees. "Some people tried to do the dance on both sides," says Ulrich. "As Wal-Mart got bigger and bigger, [other rivals] started emulating them more, but they were still trying to appeal to an upscale guest. They'd pile shit in the middle of their aisle and then throw in some merchandise that wasn't the right quality for the store level. It's the classic mistake."
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Instead, Ulrich's team saw an opening: If Wal-Mart was striving to be the king of logistics, with enough muscle to force vendors to deliver on price, Target could deliver on a great store experience and a product that was exciting and unique. "Wal-Mart's strategy is in many ways more simple than ours," says Ulrich. "It's more about price and more about mass quantities. It's a hell of a competition, but ours is more dependent on innovation, on design, and on quality.""
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Afinal, podemos aprender muito com os protozoários.
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Escolhas que não podem ser feitas de forma ligeira, de ânimo leve, é toda a organização que se tem de moldar, de se especializar, de se tornar numa máquina capaz de produzir deliberadamente a escolha feita.
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Esta semana já utilizei esta linguagem da batota, pelo menos três vezes. Fazer batota, levantar a mesa a nosso favor: aqui

quinta-feira, dezembro 16, 2010

Subsídio para a batota

Sou um adepto confesso da batota quando o que está em causa são os momentos de verdade entre uma empresa e os seus clientes.
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Depois da série de há dois anos: aqui.
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Mais um subsídio para a causa, desta feita à conta das cores: "Infographic: How Color Affects Our Purchasing Habits".
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Julgo que algumas conclusões contradizem Ko Floor.

segunda-feira, maio 27, 2013

Batota e showrooming

Lembram-se como é que o comércio tradicional reagiu à chegada dos hipermercados primeiro, e dos supermercados depois?
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Pois bem:
"The message is clear: in-store experience matters. The more compelling and unique ... the better."
Vale a pena ler "The Rise of Virtual Brick-and-Mortars" e tomar nota das várias alternativas para a realização da "batota", gostei particularmente da Míele.

sábado, maio 08, 2010

A batota, ainda e sempre...

A batota é uma importante ferramenta para quem está à frente de uma loja, como desenvolvi aqui e como aprendi em "Branding a store".
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Mais algumas achas para a fogueira podem ser encontradas aqui: "Create "Choosing" (Not "Shopping") Experiences".
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Os criadores precisam de fazer com que os seus produtos cheguem às prateleiras que são visitadas pelos clientes que saberão apreciar a inovação e a diferença, de que andarão em busca. Para isso, é fundamental ter donos de prateleiras que não tenham simplesmente um armazém com porta aberta a clientes, é fundamental ter donos de prateleiras alinhados e capazes de sintonizar criadores e clientes.
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Se a loja não cria valor na relação... mais vale encomendar via net.

quarta-feira, agosto 10, 2011

Uma descrição de Mongo

Este relatório da Accenture "From Retail to “Me-tail”: Tomorrow Starts Today" descreve o nosso planeta Mongo, descreve o universo de possibilidades, a explosão de variedade que encerra (recordar as árvores cladísticas da biologia).
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Ao ler trechos deste tipo, fico tão reforçado nas minhas convicções sobre como vai ser Mongo e, ao mesmo tempo, tão ciente da quantidade de trabalho que há que fazer para alertar os empresários para o advento desse novo mundo, para melhor o aproveitarem, em vez de receosos começarem a pedir ajuda ao estado pedo-mafioso.
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Alguns recortes:
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"In the future, the sheer diversity of both shoppers and shopping trips will require a multiplicity of formats, each tailored to a specific local market. The name of the store game will be precision retailing.
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Some stores will focus on the timestarved, others on the “green” consumer. Some will simply be showrooms. (Moi ici: Explosão dos tipos, e funções das lojas do futuro)
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People who actually bother to visit a physical retail space will be in search of an enjoyable and entertaining “experience”. (Moi ici: Batota, batota por todo o lado)
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In the future, Internet penetration ... into a global phenomenon. And this, of course, spells huge opportunities for start-ups, which we call “wildfire niches” because of the speed with which we expect them to spreadempowered by new technologies and serving a diversity of customer segments.
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In the future, the lifecycle of products will be significantly shorter, making product innovation an even more critical differentiator of high performance. (Moi ici: Não só a inovação no produto, como a flexibilidade, como a proximidade. Não a China não vai ser a fábrica do mundo“Fast fashion”, in fact, will be the dominant business model — not just in apparel and consumer electronics, where it is already evident, but also in all other retail categories. Fast fashion will also necessitate more supple supply chains—a challenge for many. According to Miami-based Retail Systems Research, forecast does not match demand for most retailers. The proliferation of stock keeping units (SKUs) means that retailers are trying to edit a constantly increasing number of choices to stay relevant for the consumer. (Moi ici: Em minha opinião isso só será resolvido pelo aumento da concentração das lojas num universo cada vez mais restrito de clientes-alvo. Especulo que até a lei vai ter de ser mudada para permitir farmácias especializadas em áreas concretas)
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In the future, the retail supply chain will be predicated on inventory arriving at the store shelf just as need arises. Replenishment orders will be placed and released on regular cycles—typically weekly or more. Lead times for domestic suppliers will be measured in hours or days. (Moi ici: Cadeias de fornecimento curtas, rápidas, flexíveis)
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The benefits of a successful fast fashion business model are numerous. Customers will see a visible difference on the store floor, inducing them to make more visits and thus boosting revenues. (Moi ici: A velha previsão de em vez de duas épocas por ano... termos 52 épocas por ano!!!)
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Production lead times should drop, thanks to the high utilization of common components. And vendor partnerships should strengthen.
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Retail will also need to become a more collaborative industry. Individual retailers will recognize the value of greater specialization, particularly in logistics, and supply chain specialization and segmentation will be commonplace—though a proliferation of distribution points will also necessitate shared logistics and other forms of collaboration.
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In the future, consumer demands will be so diverse and complex that no single organization will be able to cater to all of them. (Moi ici: Recordar Holland e o que diz ao minuto 13:50. Não há um competidor universal... Mais uma vez, escolher clientes-alvo e proposta de valor casada com competências internas) Individual retailers will need to function more like agents. Consumers will look to them to “broker” products and channels. And that will spur many retailers to join together in strategic alliances, often with companies in other industries, most of which also want to “own” the consumer.

quinta-feira, outubro 10, 2013

Relação e interacção fazem a diferença

Primeiro, recordar aquela afirmação "Everything is a service", depois:
"It is essential to understand that services are, at the very least, relationships between providers and customers, and more generally, that they are highly complicated networks of relationships between people inside and outside the service organization.
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Industrialization did not just lead to industrial product thinking. We argue that the industrial mode has also led to the stereotypical “faceless corporations” that are often the subject of frustration and poor experiences for service users, because the industrial mindset is usually all about efficiencies and economies of scale rather than effectiveness of the delivered service. (Moi ici: É o tal último parágrafo aqui mencionado)
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This industrial mode is inefficient and ineffective for services. As soon as we forget that people -living, feeling, emotive human beings - are involved throughout the entire chain of events, not just at the moment of use by the customer, things go wrong. (Moi ici: A diferença entre a "vending machine" e a interacção que faz emergir a co-produção e a co-criação)
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The successful businesses and public services of the future will foster a more equal and reciprocal relationship with their customers, one that recognizes the customer as a co-producer of the service.
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the main things we are trying to measure are people’s relationships to the service and to each other, not efficiency metrics. Services usually involve staff to deliver them, but many are really platforms for creating interactions between other service users.
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All types of organizations have the potential to personalize services and create huge benefits for themselves and their customers.
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Shifting attention from the masses to the individual enables radical new opportunities, and because of this fact, service design places more emphasis on qualitative over quantitative research methods.
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Marketing excels in understanding markets and how to reach them through the classic four Ps: price, promotion, product, and place. We are focusing on the fifth P, people, and how we work with people to inform the design of a service.
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Statistics are not very actionable (Moi ici: Recordar os fantasmas estatísticos, a miudagem e a menina-do-olho) for designers— we need to know the underlying reasons."
 Este é o truque para tantas empresas em tantos sectores... fazerem batota. E quando tão poucos fazem batota, fazê-la tem um retorno... impressionante!

Trechos retirados de "Service Design" de Andrew Polaine, Lavrans Løvlie, and Ben Reason

sexta-feira, julho 31, 2009

Why aren’t you cheating?

Há cerca de um ano escrevi aqui a série "A apologia da batota".
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Assim, foi com um sorriso cúmplice que ontem, ao ler "Purple Cow" de Seth Godin encontro:
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  • "JetBlue Airways is cheating. Their low-cost structure, underused airports, and young, non-union staff give them an unfair advantage.
  • Starbucks is cheating. The coffee bar phenomenon was invented by them, and now whenever we think coffee, we think Starbucks.
  • Vanguard is cheating. Their low-cost index funds make it impossible for a full-service broker to compete.
  • Amazon.com is cheating. Their free shipping and huge selection give them an unfair advantage over the neighborhood store.
  • Google is cheating. They learned from the mistakes of the first-generation portals and they don’t carry the baggage of their peers.
  • Wendy’s is cheating. Their flexibility allows them to introduce half a dozen salad-based entrees, capturing a big chunk of the adult market.
  • Ducati is cheating. Because they don’t have to make motorcycles for the entire market, they can specialize in highprofit, amazing bikes, which sell out every year.
  • HBO is cheating. Because they have to program original shows only one night a week, HBO can focus and invest and cream the networks.

None of these companies are using the old-fashioned advertising-based techniques to win. To their entrenched (but nervous) competitors, these companies appear to be cheating because they’re not playing by the rules.

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Why aren’t you cheating?"

Essa é a pergunta certa: Por que é que a sua empresa não está a fazer batota?


domingo, maio 29, 2022

Mudar de vida?

Quando é que uma empresa decide que tem de mudar de vida?

Quando já não consegue sustentar-se com o seu trabalho e também não consegue que o estado a mantenha ligada à máquina com apoios e subsídios.

São uma minoria as empresas que decidem mudar quando a vida lhes parece correr bem. Mudar quando a vida corre bem? Sim, mudar para aprimorar o que já se faz, o meu clássico: fazer batota.

A maioria dos empresários são humanos normais e, por isso, procuram a "satisficing" e não a maximização da satisfação.

Ontem escrevi sobre o pensamento mágico:

Acreditar que basta adicionar miolos a um negócio para ele dar a volta é ... 

Sem primeiro reconhecer que se tem um problema, sem primeiro reconhecer que se tem um desafio, sem primeiro reconhecer que o que nos trouxe até aqui não será capaz de nos levar até ao fim da próxima etapa, os miolos não servem para nada.

Qual a situação actual nos sectores de bens transaccionáveis? Lembram-se dos números do primeiro trimestre? Reparem neste tom optimista "Exportações portuguesas de mobiliário já batem período pré-pandemia". Cresceram 3% face a 2019, vejam os outros sectores: 


Recordar do início de Maio "O futuro próximo dos sectores tradicionais em Portugal nos próximos meses". A mensagem que recebem do mercado é a de que precisam de mudar?

Não!!!

E está tudo assim tão bem? Não!!!

Como vão as margens? Quanto vão precisar de crescer os preços para continuarem a ter negócio no futuro? Nunca esquecer que em demasiadas empresas a realidade é que "cada encomenda é um prego no caixão".

Para quem precisa de mudar de vida, ou de fazer batota, vamos animar uma acção de formação online durante o mês de Julho, sobre a formulação e execução de uma estratégia com o auxílio do balanced scorecard. Os interessados podem contactar-me através do metanoia@metanoia.pt 

domingo, abril 06, 2014

Acerca da batota

Uma série de conselhos em torno da batota "Geek Squad founder has harsh words for Best Buy":
"Best Buy's thriving online nemesis, Amazon.com, "is not going to kill physical retail," Stephens added. "It's going to kill mediocre retail."
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Better workers, better training. "We will employ the best people in retail at all cost to us," he said. "Hire for curiosity above all else. Curiosity for the customer, curiosity for the tech, passion and persistence."
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Simplicity. At a time when "anything can be Googled," it is essential for Best Buy shopping to be friction-free, Stephens wrote.
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He proposed one cardinal rule for workers: "Don't ever say, 'I don't know.' Say, 'I'll find out.' At the end of the day, customers don't expect rocket science from any retail employee, but they expect us to try. The majority of complaints stem not from lack of knowledge, but lack of trying.""

quinta-feira, dezembro 13, 2012

Uma experiência: batota

Uma loja e tantas lições para os aprendizes da batota:
"“Não tirámos nada, excepto uma fiambreira e fotocopiadora”, diz Tiago Veloso. A entrada da Mimosa é um testemunho dos tempos, mantendo o característico armário de madeira. As maçãs ainda são presença obrigatória, agora complementadas pelas pastilhas Gorila, chouriços, doces e vinho. “Na loja queremos ter produtos de qualidade, que não estejam acessíveis nos supermercados”, acrescenta. (Moi ici: Diferenciação, ter o que os outros não têm. Escolher uma oferta específica para um grupo específico) No entanto, a peculiaridade não se restringe à mercearia, o antigo armazém transformou-se num ponto para ciclistas e galeria de arte. “A única regra que nos propusemos a cumprir é a venda exclusiva de produtos nacionais ou lusófonos”, (Moi ici: Constrangimentos auto-impostos que alimentam a diferenciação e a criatividade) indica Tiago.
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A Mimosa resulta de uma partilha de paixões comuns, a comida, a arte e as bicicletas”, (Moi ici: Paixão, paixão, paixão e individualidade) diz Gabriel Garcia. Além da venda de bicicletas e selins, a marca de roupa Rasto serve de linha exclusiva aos ciclistas, podendo mesmo vestir-nos de nostalgia com um boné e pala a condizer. “A nossa loja serve de pequena oficina comunitária, com bombas de encher e remendos”, (Moi ici: Proximidade, comunidade) indica Tiago, que além de lojista é adepto das bicicletas. O outro ciclista no activo é Gabriel Garcia, que além da vida sobre rodas ainda se dedica às artes de pincel sobre a tela. “Não queremos concorrer com galerias, apenas mostrar algum trabalho”, (Moi ici: Mercearia, ciclistas, arte ... é capaz de criar uma comunidade interessante. O que sairá deste cruzamento?) conta. As personagens caricaturadas de Gabriel são o melhor que o antigo armazém oferece, não desdenhando a série de Carlos Farinha, que mistura o expressionismo com o ciclismo. Ainda com a olaria de Ana Maló (com workshop marcado para dia 26 de Janeiro) e a arte urbana de Pantónio, complementa-se uma exposição caseira até dia 6 de Janeiro. (Moi ici: Workshops, exposições caseiras... experiências)
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A oferta democrática e dinâmica da Mimosa coincide com a reinvenção de alguns espaços em Lisboa. “Um dos nossos objectivos é entrar no circuito dinâmico dos novos espaços”, revela Gabriel. Entre decoração original e encontrada na rua, os primeiros dias de abertura têm sido característicos pela clientela que reencontra a mercearias de outros tempos mas muito diferente. No futuro esperam-se provas de degustação, tertúlias e apresentações de novos projectos. (Moi ici: Experiências, experiências, experiências) Na saudável mistura do tradicional com o peculiar, será possível vender mais alguma coisa? “Também vendemos charme”, dizem-nos."
Relacionar com:
"The key to retail success lies in creating experiences that make customers feel better. A shopping experience that feels smarter or easier can be more valuable for many customers than simply getting the best deal." 

Trechos iniciais retirados de "Mimosa da Lapa. Vende-se arte, chouriço e bicicletas"
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Trecho final retirado de ""5 Trends That Will Shape Digital Services In 2013"
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Dúvida final: Haverá massa crítica para esta experiência?

quinta-feira, março 01, 2012

Hora da batota?

Trabalhar com alguns diagramas simples pode ajudar a equacionar as oportunidades que uma PME tem de considerar para balizar decisões estratégicas:
É relevante a proximidade entre o local de produção e o local de consumo?
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É relevante a rapidez de resposta e/ou a flexibilidade da resposta?
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Procurar situações onde a proximidade e a flexibilidade/rapidez de resposta sejam factores críticos.
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Flexibilidade e rapidez de resposta, lotes pequenos e proximidade produção-consumo, a combinação perfeita para uma PME.
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E se não há tradição no sector para esta conjugação... talvez seja a hora de fazer batota e de a propor. 

Basta pensar em formas de incorporar relação, co-produção, para obrigar a proximidade, flexibilidade e diferenciação. Mas atenção, para que ele funcione é precise que a empresa se adapte a esta oferta.

quinta-feira, março 14, 2019

Ainda a batota

"The problem, experts say, is that a lot of companies don’t set clear objectives for the experiences they create. “You have to figure out what people need,” said Sarah Hall, co-founder and partner of experiential marketing firm Harley & Company. “Then you have to decide if you want to create a deep emotional connection or push them towards a transaction.”
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Many brands run into trouble by mimicking competitors’ strategies instead of figuring out which experiences make the most sense — and sales — for them. A café is only worth operating if its regulars are also purchasing margin-driving products. A successful restaurant won’t save a struggling department store chain unless diners hit the shoe floor afterwards. An in-store panel discussion will only create goodwill if the mission of the panel meets the mission of the brand.
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It's about questioning and redesigning every aspect of how the store works and how it sells what it sells,” said retail industry futurist Doug Stephens. “It's an intensive process that begins by breaking down the entire customer journey into its smallest micro-moments and then, within each of those moments, designing experiences that are surprising, unique, personalised, engaging and, most importantly, repeatable.”[Moi ici: E recuar a 2008 e ao primeiro e ao segundo texto sobre a batota]
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Remaking the in-store experience often means a significant (and expensive) overhaul.
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Experts underscore that good experiences are only worthwhile if they are accompanied by good products."
Trechos retirados de "The Pitfalls of Investing in Experiential Retail"

quarta-feira, fevereiro 06, 2013

O regresso do comércio tradicional

Depois disto "Comércio tradicional - o culpado do homícidio"
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O centro comercial chegou e matou a loja tradicional que não se soube adaptar.
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O comércio online vai chegar e matar o centro comercial.
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Depois, a loja tradicional, adaptada a uma nova realidade, e apostando forte na batota vai regressar.
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Por batota entenda-se:
  • um espaço com gente cheia de paixão pelo que tem na prateleira;
  • um espaço com artigos exclusivos;
  • um espaço com gente que sabe explicar, mostrar, conversar;
  • um espaço onde se aprende; 
  • um espaço onde se co-cria valor;
  • um espaço onde se co-produz;
  • um espaço onde se trocam experiências;
  • um espaço onde a tribo se reúne.

sexta-feira, agosto 29, 2014

E voltamos à batota...

"The big shift, you see, is that while stores are ceasing to be vital for the distribution of products they are becoming more profoundly crucial for the distribution of experiences.  The store allows the consumer to engage the brand, its products and its culture in a visceral and emotional way that simply cannot be replicated online. Therefore, as more and more sales are attributed to mobile, social and online channels, the store’s strategic importance has to shift to delivering more powerful, galvanizing experiences that forge love and loyalty. In short, the store is becoming a media experience!  And if executed properly, I would argue that the physical store experience is most powerful form of media a brand has at its disposal.
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Don’t Down-size the Store. Right-size the Experience.
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In short, the era of the store as the primary distribution channel is rapidly coming to an end.  The era of the store as media is upon us."
Trechos retirados de "The Future Of Retail: Experiences Per Square Foot"

Recordar "Acerca da batota".

quarta-feira, março 09, 2011

Fazer batota!

Prosaicamente chamo-lhe:
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"FAZER BATOTA!"
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Paul Leinwand e Cesare Mainardi usam uma linguagem mais rebuscada:
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"The surest way to build a company whose leadership will outlast your own is to focus your attention on the few essential things that your company can do better than anyone else. If you can reinforce that focus in every decision you make ... it can help you win market share, generate sustainable growth, or even turn around a decline."
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"Developing a legacy-building strategy means looking directly for the sources of your greatest potential: where you are already uniquely great, and where your most significant customers need you to be great — and then ruthlessly concentrating your attention and your investment in those areas. It is your legacy you're looking for; a generic or tradition-bound view of success won't suffice."
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"We have a name for this sort of legacy-building strategy. It's "strategic coherence." This means having a single compelling view of how your company should create value in the market, the capabilities required to do so, the way those capabilities fit together as a system (o mosaico), and the way that all of these relate to all your products and services. This is the only strategy we know that consistently enables companies to create value today, while building a legacy of greater value for the future."
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"To get to coherence, and help the entire organization live coherence every day, we encourage you to focus on three key strategic questions:


  • Is my team focused on a core strategic approach to the market that is differentiated from our competitors — do we have a unique "way to play"?
  • Can my team articulate the three to six capabilities that describe what we do uniquely better than anyone else and how these capabilities support our value proposition?
  • Are we focused strategically on markets where we can compete effectively? Or are we chasing adjacent markets where our capabilities don't fit?"
Concentração, concentração, concentração a fazer e a servir quem se pode servir com vantagem competitiva!!!
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Trechos retirados de "Create Your Legacy as a Leader"

domingo, janeiro 02, 2011

Ainda podia ser melhor

"Têxtil e vestuário com exportações recordes"
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"A indústria têxtil e do vestuário deverá terminar o ano com uma subida de 5% das exportações. A acontecer será o maior crescimento percentual da última década. Até Outubro, o sector exportou 3049 milhões de euros, mais 4,8% do que no ano anterior." (Moi ici: E ainda podia ser melhor se não fosse o discurso associativo que distrai algumas empresas da busca de novas formas de competição. O discurso associativo podia ajudar as empresas a perceber por que é que os compradores que fugiram para a China estão a regressar. Isso ajudaria as empresas a abrirem os olhos e a perceberem, a tomarem consciência da vantagem da localização geográfica, da rapidez da entrega e das reposições fáceis. Aposto que muitas empresas vêem com bons olhos o regresso dos compradores europeus e não percebem, não realizam que agora têm potencial para jogarem noutro campeonato. Já podem jogar no campeonato do serviço e não no do preço... como não o realizam, vão deixar muito dinheiro em cima da mesa para ser recolhido pelos compradores... .
Pudera!
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O que seria de esperar de um sector com uma associação preocupada com as importações do Paquistão!!! Preocupada em defender o passado em vez de ajudar a construir futuros.)
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"A potenciar este aumento estão os sectores dos fios e tecidos e têxteis-lar e, apesar de, no vestuário, o capítulo do vestuário de malha (que tem um peso de mais de 40% nas exportações desta indústria) registar uma diminuição, o sector está optimista.

A quebra das exportações no vestuário de malha é, na opinião de Paulo Vaz, "marginal", situando-se nos 0,1% em Outubro, bem menor do que a registada no ano anterior. Esta melhoria deve-se, em parte, ao regresso dos compradores europeus."  (Moi ici: Quase que era capaz de apostar que a maioria dos dirigentes da associação pertence à fileira do vestuário de malha e que a dos fios e tecidos e têxteis-lar estão menos representadas. As empresas do vestuário de malha confiam demasiado na conversa dos dirigentes associativos, por isso, o que eles dizem e defendem tornam-se profecias que se auto-realizam. Ficam à espera que as pressões da associação sobre o poder político dê frutos... como se os políticos europeus estivessem receptivos às medidas proteccionistas e retrógradas que propõem!!! Aposto que a gente dos têxteis-lar, por exemplo, optou por iniciativas como a da Vamaltex. Reparem no título que dei ao postal em Junho de 2007, pré-Agosto de 2007 ""Na cama com Siza Vieira" conseguem detectar um padrão para sair da crise?".    )
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""Já se começa a ver o retorno de compradores que foram para a China. Fruto de experiências mal sucedidas, e devido ao aumento dos custos e da necessidades de ter rapidamente reposições de artigos em tempo útil" (Moi ici: Este é o factor chave para a indústria de vestuário de moda!!! Estudem David Birnbaum e descubram como o sector da moda perde montanhas de dinheiro com a produção na Ásia. Em vez de aproveitarem a mudança da maré, façam batota, acelerem no pedal da rapidez, da flexibilidade, da variedade, das pequenas séries, e vão ver o fosso da vantagem face à Ásia aumentar ainda mais. Eu adoro a batota!!!) , adianta o presidente da Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confecção (ANIVEC/APIV), Alexandre Pinheiro. Um regresso que significou um acréscimo de trabalho para a indústria de vestuário de moda em 2010.
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"É evidente que os números em si são razoáveis. Neste momento, a nossa indústria de vestuário de moda vive um bom momento, de facto, de mais trabalho nas empresas que resistiram", frisa o presidente da ANIVEC/APIV."
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"Na Empresa Têxtil Nortenha, ETN, as exportações representam 92% da facturação e, em 2010, cresceram 8%, atingindo cerca de 11 milhões de euros. A ETN produz vestuário para várias marcas internacionais que reforçaram as compras. "Face às oscilações de nível económico e social dos países concorrentes, as grandes marcas de qualidade regressam a Portugal", adianta a administradora da ETN, Inês Branco. Entre os vários mercados para onde exportam, refere Inês Branco, Itália foi um dos que reforçou as compras. (Moi ici: E isto não levanta coceira mental à associação? Por que é que os italianos estão a regressar em força? Têm a Eslovénia, têm a Croácia, têm a Roménia, têm a Albânia ali ao lado. O que é que encontram em Portugal que não encontram nesses países?) A ETN tem, ainda, como principais mercados, o Reino Unido, Alemanha, França e Estados Unidos.(Moi ici: Outra facto a contribuir para a minha teoria de que nós não precisamos de PMEs exportadoras mais competitivas, elas já são são competitivas. Precisamos é de mais PMEs exportadoras!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!)

No sector dos tecidos e fios, também, a Somelos registou uma subida da procura. A empresa exporta 90% da sua produção e, segundo o administrador, Almeida Santos, de 2009 para 2010, as exportações subiram 15%, favorecidas pela procura dos mercados de Itália e de Inglaterra." (Moi ici: Na senda da Endutex, na senda da Dominó, só para fugir aos exemplos do calçado)
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BTW, 3 dirigentes


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2,5 discursos diferentes... talvez explique esta esquizofrenia.

sexta-feira, abril 29, 2011

Sábias palavras - uma introdução

Mary Kay Plantes, no seu livro "Beyond Price" escreveu estas sábias palavras:
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"All to often, companies think that casting a broad net will lead to more revenue growth because it will increase their potential market. This strategy is especially risky in consumer goods companies and B2B companies, like packaging, where there is no end of potential market segments for the industry’s offering. In many industries, especially mature ones, a broad focus on all possible markets severely restricts your potential profitability, as you end up trying to be all things to all groups, a surefire recipe for never being truly the best for a narrower set of targets.
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A broad focus undermines the organization’s success, because each distinct marketplace has very different demands from companies that serve it.

A company trying to serve too many divergent markets will dilute investments and focus, unless economies-of-scale advantages of focus."
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Sempre o mesmo problema, falta de concentração!!!
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Quais são os sacrifícios/compromissos em que uma empresa tem de incorrer para servir todo o tipo de clientes?
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E os sacrifícios/compromissos (trade-offs) não estão a aumentar?
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Servir a mesma gama de clientes hoje versus como era servir a mesma gama de clientes há dez anos... é a mesma coisa?
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Julgo não andar longe da verdade quando penso que este é um dos princípios na origem da batota.
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Viva a batota!!!
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Continua, ó se continua.

terça-feira, janeiro 21, 2014

A cada um o seu preço

"Retailers don’t really talk about how to compete with Amazon—they talk about how to avoid being decimated by it.
...
Retailers learned the race-to-the-bottom model just wasn’t sustainable,”
...
“Retailers are moving away from low prices to relevant prices,”
...
Retailers are positioning themselves to charge customers based on their willingness to pay"
Um ponto, o fim da lista de preços... a contextualização dos preços - recordar "Contextual Pricing: The Death of List Price and the New Market Reality"

Contudo, sinto que falta algo... a batota, a boa velha batota, A experiência da compra.
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Trecho retirado de "Why you might pay more than your neighbor for the same bottle of salad dressing"

quinta-feira, março 13, 2014

Uma notícia expectável

Esta semana o Paulo Peres escreveu-me sobre um livro que leu e que em inglês se chama "Unstoppable", de Chris Zook.
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O Paulo leu a versão brasileira, com um título brasileiro: "Activos Ocultos".
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Activos ocultos são activos, são vantagens competitivas que uma empresa possui mas que estão escondidos, esquecidos, desprezados, ou são mesmo desconhecidos. 
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Há anos que o uso o marcador "batota" aqui no blogue. Por batota quero dizer, usar e abusar de uma vantagem competitiva.
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Qual é a grande vantagem competitiva da economia portuguesa?
Escrevo aqui há anos: a proximidade; a rapidez; a flexibilidade. 
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E da "Especulação" de Agosto de 2008?
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Agora, anos depois, começa-se a ouvir:
"As vendas deste sector tradicional ao estrangeiro dispararam 14% no primeiro mês do ano, face ao período homólogo, ascendendo a 411 milhões de euros."
Fica-me sempre na boca um travo na boca... o pricing.
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BTW, já encomendei o livro.