quinta-feira, dezembro 10, 2015

Curiosidade do dia

Comparar este conteúdo "Calçado investe 14 milhões em campanha de promoção" com este outro ""90% dos anúncios são promoções"".

Um exemplo de diferenciação estratégica

No meio de um texto de promoção do T-TIP, "Why family companies need free trade and TTIP", um exemplo de diferenciação estratégica:
"“We are world leaders when it comes to sliding windows,”
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“We have totally changed the way a reception looks, and all of our windows are tailor-made.”
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In fact, Svalson is the creator of the only fireproof automatic sliding window in the world – a niche market, but nevertheless an important one, Spencer says. The window has been tested and approved by European standards and is accepted throughout Europe."

Acerca da descida do preço médio do calçado

A propósito de "Bosch e Procalçado premiadas pela COTEC":
"José Pinto, presidente executivo da Procalçado, em declarações ao Diário Económico mostrou-se orgulhoso uma vez que já o ano passado a sua empresa tinha recebido, no segmento moda, com a marca Lemon Jelly, uma menção honrosa. Com produção 100% nacional, o calçado Wock é feito através de materiais e processos inovadores e usa tecnologias de absorção de impactos, antiderrapante, antiestática. A Wock está registada em mais de 50 países que vão desde o Médio Oriente, Europa de Leste, Ásia, etc. José Pinto estima um crescimento a dois dígitos para este tipo de projectos. A Procalçado facturou, o ano passado, 23 milhões de euros."
Recordar "Acerca de um título mal escolhido" e, sobretudo, a série "Comparações enganadoras".
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A descida do preço médio do calçado, a verificar-se, não será um mau sinal necessariamente. Será um sinal da diversificação da produção de calçado para lá do couro.

A sua empresa futuriza?

A propósito de "Sweden: where even unions love free trade":
"The Swedish Trade Union Confederation, agrees.
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“We think that close cooperation and fewer barriers to trade and investment from both sides is good for Swedish workers and for the Swedish economy,” she explains. “Sweden is a small export-dependent country, and we would suffer from more protectionism.”"
Recordo:

O que está a fazer para minimizar os riscos e aproveitar/criar/construir as oportunidades da sua empresa? Depois, vai culpar quem?
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Ainda hoje apanhei:
BTW, por cá, tantos defensores do modelo sueco do lado do proteccionismo.

O padrão Mongo

Para mim, faz tudo parte de um mesmo padrão:
  • A decisão da P&G de emagrecer (aqui e aqui)
  • A decisão da fusão da Anheuser-Busch InBev's com a SABMiller (aqui)
  • Esta notícia de ontem Dow/Du Pont: eat yourself thin
  • As notícias cada vez mais frequentes de Stock Buybacks (quando as empresas não encontram melhor aplicação para o seu dinheiro do que comprar as próprias acções)
Um padrão chamado: o caminho para Mongo:
"XVIII 187. There are three types of large corporations: those about to go bankrupt, those that are bankrupt and hide it, those that are bankrupt and don’t know it."
Um padrão referido por Esko Kilpi em "The Future of Firms. Is There an App for That?":
"The existence of high transaction costs outside firms led to the emergence of the firm as we know it, and management as we still have it. A large part of corporate economic activity today is still designed to accomplish what high market transaction costs prevented earlier. But the world has changed.
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What really matters now is the reverse side of the Coasean argumentation. If the (transaction) costs of exchanging value in the society at large go down drastically as is happening today, the form and logic of economic entities necessarily need to change!
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For most of the developed world, firms, as much as markets, make up the dominant economic pattern. The Internet is nothing less than an extinction-level event for the traditional firm.  ... Very small firms can do things that in the past required very large organizations."

O título é uma espécie de oxímoro, em Mongo não há um padrão. Delícias da língua portuguesa e do significado que se dá a padrão.

quarta-feira, dezembro 09, 2015

Curiosidade do dia

Esta manhã fui mais cedo para São João da Madeira e aproveitei para dar uma caminhada no parque da cidade antes de visitar uma empresa.
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A certa altura fui surpreendido!
Há quase dois anos que frequento o parque pelo menos uma vez a cada 15 dias e nunca tinha visto esta espécie. Um casal de mergulhões de crista (Podiceps cristatus) com plumagem de Inverno.

Três realidades bem distintas

Ontem à noite li este texto "In New York, Good Times Flow for Craft Brewers" e fiquei com inveja desta veia desreguladora e liberalizadora que facilita a vida aos micro-empreendedores.
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Depois, li a newsletter de Simon Black, sobre o Brasil:
"In fact, creating new taxes seems to be a national sport in Brazil, where an average of 46 new rules are added to the tax code EACH DAY."
Duas Três realidades bem distintas, com consequências económicas claras.
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Entretanto, esta manhã apanho isto "Governos alteram impostos 19 vezes por ano"

Acerca da concorrência imperfeita

Uma outra forma de dizer que se tem de promover a concorrência imperfeita:
"The goal of every business is to defy markets. Any firm at the mercy of supply and demand will find itself unable to make an economic profit - that is profit over and above its cost of capital. In other words, unless a firm can beat Adam’s Smith’s invisible hand, investors would be better off putting their money in the bank.
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That leaves entrepreneurs and managers with two viable strategies: rent seeking and innovation.
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Innovation is far more valuable because it raises the productivity of both capital and labor.
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Unlike rent seeking, innovation creates new value that didn’t exist before."
E não esquecer, inovação pode passar por mudar de modelo de negócio, como em "Stitch Fix Combines High Tech And High Touch To Transform Retail".



Trechos retirados de "Innovation Is The Only True Way To Create Value"

Workshop Balanced Scorecard Porto - (Parte XI)

Parte I, parte II, parte III, parte IVparte Vparte VIparte VII,  parte VIIIparte IX e parte X.



O Workshop vai avançar na próxima semana, um grupo pequeno, bom para uma maior interacção durante o desenvolvimento do caso que é a espinha dorsal do percurso do dia.
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Inscrição através de metanoia@metanoia.pt com a referência BSC05 ver parte I.




Um pouco de pensamento estratégico e...

Acredito muito naquela expressão de Ricardo Hausmann:
"Os macacos não voam"
E quando oiço falar na "Economia do Mar" começo logo a pensar em muitos macacos a voar com dinheiro impostado aos contribuintes actuais e, sobretudo, futuros.
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Quando andava na primária, no tempo pré-globalização, julgo que no livro de Ciências da Natureza de Rómulo de Carvalho, havia uma referência ao uso de algas para produção de ágar-ágar. Portanto, houve, não sei se ainda existe, uma tradição ligada à produção de ágar-ágar em Portugal.
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Será que isto é uma oportunidade "Lab staple agar hit by seaweed shortage"? Será que existe um nicho que pode ser a base para uma unidade sustentável?
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Como não recordar o que os alemães fazem com as folhas secas das videiras.

terça-feira, dezembro 08, 2015

Curiosidade do dia

A propósito de "Sector das matérias-primas cai mais de 5%".
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Vejamos este paraíso:
O comércio global aumenta, o comércio marítimo aumenta, o preço do frete marítimo aumenta, os lucros dos grupos de navegação aumentam e o endividamento baixa.
O aumento do comércio global leva a um aumento do consumo de commodities, o que leva a um aumento da cotação mundial do aço.
Aumento da cotação mundial do aço, conjugada com o aumento do lucro e a diminuição do risco de endividamento dos grupos de navegação leva a um abate dos navios mais velhos, o que leva a controlar o número de navios em actividade e a fazer pressão extra nos preços dos fretes marítimos.

O baixo risco dos grupos de navegação, a cotação elevada do aço e a perspectiva de que o volume do comércio continuará a crescer a um ritmo interessante, levam a financiamento fácil e barato, aproveitado para construir navios cada vez maiores, com custos unitários de transporte mais baixos e com o abandono de portos mais pequenos sem possibilidade de servirem os navios grandes.
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Agora, imaginem que o rastilho se apaga...
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Imaginem que o comércio global diminui...
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O consumo de aço cai e a sua cotação também... deixa de ser rentável abater navios velhos, logo, deixa de haver controlo do número de navios em actividade. Simultaneamente, a procura por fretes marítimos cai, os preços dos fretes caem, os lucros desaparecem e o endividamento dispara... e começam as movimentações para mais consolidação entre os grupos de navegação.
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Apreciar o filme com base em:




É estar atento ao que aí vem

Um sector interessante para acompanhar a evolução, o da cerveja:
A reacção em "Craft Brewers Take Issue With AB InBev Distribution Plan".
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Olhando para o ecossistema:
"The U.S. has a three-tier distribution system in which brewers must sell beer to distributors who then sell it to retailers."
Algo me diz que a paisagem vai ter de ser alterada... Se calhar os produtores de cerveja artesanal têm de  pensar em meios alternativos de chegar às prateleiras frequentadas pelos clientes-alvo.
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Recordar o caso da Purdue e do by-pass que teve de fazer à distribuição grande, numa primeira fase, para não desbaratar o valor da marca.

Apple e Bieber vs Marcelo


Imagine o que é estar a trabalhar com um empresário, facilitando a reflexão estratégica sobre a sua PME, e dizer-lhe que tem de fazer escolhas, que tem de renunciar a ser tudo para todos.
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Imagine que tenta convencê-lo que, para ter uns clientes super satisfeitos, tem de ter ex-clientes, ou outros que nunca foram clientes a detestar a sua empresa.
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Como sou um homem de metáforas ainda lhe lanço, 'Acha que uma empresa pode ter sucesso a sério agindo como Marcelo "Jenner" de Sousa, querendo ser tudo e o seu contrário em simultâneo?'
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Recordo:
Qual a marca que ocupa o primeiro lugar entre as marcas mais queridas da América?
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Resposta fácil!
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A Apple!
"Apple leads a list of favorite brands recently released by BCG, based on a survey in which consumers were asked to respond to queries about how various brands made them feel, and how they felt having purchased products from those brands."
O que não é tão fácil de adivinhar é isto:
"Brand ranking darling Apple is the third least favorite, with survey respondents calling the company “secretive,” “arrogant,” and “elitist.”
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“I think they are overpriced, over-hyped, and more flash than function,” wrote one consumer."
Para mim não é assim tão difícil de adivinhar, basta recordar Justin Bieber e "Justin Bieber e o preço da diferença"
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Trechos retirados de "America's Favorite--And Least Favorite--Brands May Surprise You"

Testemunho

Recordar este.
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Chegar ao e-mail e encontrar:
"Tentei ligar-lhe mas o telemóvel está desligado.
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A auditoria [Moi ici: Da TUV] correu bem, nenhuma não conformidade.
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Veja se pode passar cá na quarta-feira, almoça connosco.
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Depois confirme."
Já está confirmado.

segunda-feira, dezembro 07, 2015

Curiosidade do dia

Ler "Bye, bye, bananas" e recordar o perigo das monoculturas intensivas e não só as agrícolas.
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Como não recordar Valikangas:
"Life is the most resilient thing on the planet. I has survived meteor showers, seismic upheavals, and radical climate shifts. And yet it does not plan, it does not forecast, and, except when manifested in human beings, it possesses no foresight. So what is the essential thing that life teaches us about resilience?
Just this: Variety matters. Genetic variety, within and across species, is nature's insurance policy against the unexpected. A high degree of biological diversity ensures that no matter what particular future unfolds, there will be at least some organisms that are well-suited to the new circumstances."

Estratégias obsoletas e inércia, uma combinação medonha

A propósito de "Fast fashion de passagem?", há dias li "Marks & Spencer's clothes sales have fallen yet again" e sublinhei:
"The grocery sector is in choppy waters thanks to falling food prices, but M&S’s food sales were up 3.3% in the 26 weeks to September 26, or 0.2% on a like-for-like basis. Things are going so swimmingly that it opened a net 26 new Simply Food stores in the period.
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But sales of general merchandise, which includes homeware as well as clothes, were down 0.4%, and 1.2% like-for-like.
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But it still has the fundamental problem of a lack of interest in its clothes."
Pensei, o problema foi o offshoring. Não houve offshoring com as mercearias mas foi o forte no vestuário.
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Não admira que agora:
"Os compradores experientes distinguem as peças de vestuário da Gap, Ralph Lauren e Abercrombie & Fitch imediatamente. Porém, de acordo com o mercado de ações, estas retalhistas são todas iguais e simultaneamente pouco atrativas. Os preços das ações caíram 30% ou mais este ano, num momento em que estas insígnias, outrora ditadoras de tendências, se debatem para encontrar o seu lugar num novo ambiente de retalho."  
Podem ser empresas grandes, podem ter consultores que lhes dizem tudo sobre eficiência e optimização operacional. No entanto, o problema é estratégico, é de modelo de negócio:
"Por insistentemente se apegarem a estratégias e estilos passados, diversas cadeias de retalho tradicionais alimentaram o crescimento da fast fashion com o seu próprio declínio." 
Devia ser obrigatório ler "The Origin of Wealth" de  Beinhocker, para aprender as lições de Lindgren. Todas as estratégias acabam por ficar obsoletas e a inércia cobra um preço monumental.

Workshop Balanced Scorecard Porto - (Parte X)

Parte I, parte II, parte III, parte IVparte Vparte VIparte VII,  parte VIII e parte IX.

Por fim, chegamos à última etapa.

7. Monitorizar a viagem para o futuro desejado

Chegados aqui, começa a viagem para o futuro desejado através da implementação das iniciativas estratégicas.
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Durante a viagem, periodicamente, há que monitorizar a evolução, quer da implementação das iniciativas, quer da convergência dos indicadores estratégicos para as metas.
A monitorização das actividades passa sobretudo por estas quatro perguntas:

  • As actividades planeadas estão a ser executadas? (Há derrapagem temporal?)
  • Essas actividades executadas, estão a ser correctamente executadas?
  • Há derrapagem orçamental?
  • É preciso alterar o plano de acção? (alterar datas, alterar recursos, alterar pessoas, alterar métodos?)

Com o recurso às microcharts (entretanto adicionadas ao excel) e a este sítio é possível criar um dashboard a sério:
Uma boa monitorização também requer bons critérios de decisão. Afinal quando é uma mudança do indicador é sinal de mudança real ou mera flutuação estatística? Algumas pistas sobre o tema no final deste postal.

Inscrições em metanoia@metanoia.pt com a referência BSC05 - condições na parte I desta série.


Exemplos de aplicação do balanced scorecard com a ISO 9001 em Casos.

Subir na escala da abstracção (parte III)

Parte I e parte II.
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Da leitura do texto sobre a Wlrod fico com a ideia que o fulcro do seu modelo de negócio assenta nas máquinas, um recurso-chave.
IMHO, a empresa devia aproveitar esta vantagem competitiva para desenvolver a relação com os clientes-alvo, para se tornar conhecida e fazer parte da mística da tribo das motas. A empresa devia trabalhar com calma, com autenticidade, com profundidade na transferência do fulcro do modelo de negócio para a concentração nos clientes-alvo:
Baseado na service dominant logic, mais importante do que o produto é o serviço que o cliente contrata ao integrar o recurso (o produto) na sua vida. 
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A Wlrod pode usar o produto como alavanca para entrar mas não perder de vista que há muito mais oportunidades quando se entra no domínio do JTBD.



domingo, dezembro 06, 2015

Curiosidade do dia

A propósito de "Tempestade que assola o Reino Unido deixa 60 mil pessoas sem electricidade":
"Sessenta mil casas, sobretudo da região de Lancaster, não têm electricidade e a companhia Electricity North West anunciou que a situação poderá manter-se durante alguns dias."
Boa altura para pôr em prática o sistema de gestão de continuidade do negócio. Recordar ISO 22301 (Outubro de 2013).
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Se vos pudesse contar o que o cliente aprendeu nesse projecto e as decisões que tomou para melhorar ...

Sair da cepa torta

Podem ler "Suinicultores pedem aos portugueses que apoiem produção nacional" publicado hoje. Também podem ler "CNA exige medidas para suinicultura em crise" publicado em ... Fevereiro de 1999.
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Quando leio estes artigos sobre a produção agrícola começo logo a fazer o paralelismo com aquelas empresas industriais que competem pelo preço mas têm uma cultura e uma estrutura que não se ajusta a essa estratégia.
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Como não conheço o sector mas li:
"Alguns suinicultores dizem que nem todas as grandes superfícies estão a cumprir esta obrigação e revoltaram-se com o facto de ser sempre a carne de porco a servir de chamariz para as promoções."
Rematei: o negócio é preço.
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Estarão as explorações portuguesas preparadas para a guerra sem quartel do preço, um verdadeiro lago para deleite dos tubarões?
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Basta consultar um gráfico:
Preço significa escala, significa custos unitários esmifrados ao máximo.
"The distribution of the pig population by size of the pig herds (in numbers of other pigs) shows that 1.7 % of pig farms have at least 400 other pigs and rear 77.9 % of these (Figure 1) and 48.6 % of the sows. In twelve Member States (Belgium, Czech Republic, Denmark, Estonia, Ireland, Spain, France, Italy, Cyprus, the Netherlands, Sweden and the United Kingdom) the herd size of 400 other pigs is more than 90 %
...
The classification of pig farms according to their size class shows that on average the larger farms (more than 400 sows) are more technically efficient than medium- and small-sized farms. The size is a crucial element in the economic viability of pig farms. Smaller farms are impeded by greater technical inefficiencies whereas the large farms achieve better performance benefiting both from increased technical efficiencies as well as from greater economies of scale."
Enquanto não se agarrar o touro pelos cornos, enquanto se andar com falinhas mansas, enquanto não se disser a verdade aos produtores, andamos num jogo de faz de conta e no fim, pede-se a caridade dos consumidores apelando ao nacionalismo.
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Eu consultor anónimo da província comunicava a verdade em reuniões regionais e desafiava os produtores a seguirem uma de duas abordagens:

  • preço - e terão de se unir, terão de ser mais eficientes, terão de se transformar em fábricas agro-industriais. Copiem os dinamarqueses!
  • valor - e terão de fugir dos supermercados, terão de apostar em raças autóctones, terão de valorizar o produto fugindo do preço, terão de procurar outras prateleiras, terão unidades mais pequenas mas com carne vendida com margens mais elevadas.
Entretanto, teremos políticos da situação e da oposição a fazer o jogo dos coitadinhos. O produtor é o coitadinho, a vítima dos mauzões dos espanhóis e dos supermercados e o político é o salvador. Assim, nunca sairemos da cepa torta.