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segunda-feira, dezembro 26, 2016

"Client-focused, not client-run"

"Client-focused, not client-run.
Having so emphatically made the point that the client and client needs are central to the success of any enterprise, it is important to reinforce the point that client focus does not mean responding slavishly to whatever a client demands, nor just doing what a client asks. [Moi ici: E sem uma estratégia consciente, como é que uma empresa traça a linha entre a resposta que faz sentido e a outra?] The ultimate purpose of an enterprise is to create wealth, so there would be no point in responding to client demands that might result in bankruptcy.
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It’s more complex than that, however. As Steve Jobs, co-founder of Apple, says: ‘You can’t just ask customers what they want and then try to give that to them. By the time you get it built, they’ll want something new.’
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In some circumstances (particularly where new products or services are concerned) clients may not understand whether or not a particular offering will be of value to them. [Moi ici: E referir claramente para quem a oferta não se dirige. Para que ninguém se sinta enganado] In these situations the value proposition approach is far more powerful than old-style marketingspeak, because it enables a new offering to be expressed in terms of the value of the client experience that it will deliver.
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That’s the heart of this entire concept. Clients do not buy ‘things’. They buy the experiences that those ‘things’ are able to deliver."
Trechos retirados de "Creating and delivering your value proposition : managing customer experience for profit" de  Barnes, Helen Blake e David Pinder. Um livro que li em 2010 e que me redespertou curiosidade ao arrumar papéis em caixas para uma mudança.

terça-feira, agosto 30, 2016

O foco

Excelente resumo do que está em causa em termos de mudança de perspectiva:
"Customer-dominant logic (CDL) is a perspective on business and marketing based on the primacy of the customer. Adopting this view means shifting the focus from how (systems of) providers involve customers in their processes to how customers in their ecosystems engage different types of providers. In other words, emphasizing how customers embed service in their processes rather than how firms provide service to customers.
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In the service field, service-dominant logic (SDL), service logic (SL), and CDL in particular have emerged as service perspectives. These have different foci but explain the characteristics of service in society and business today. SDL focuses on systems and the co-creation between generic actors on a societal level, whereas SL emphasizes the interaction between the provider and the customer.  CDL focuses on customer logic and the customer’s constellation of activities,
actors, and experiences and the role of providers in this context
."
Trechos retirados de "Customer-dominant logic: foundations and implications" de Kristina Heinonen e Tore Strandvik, publicado por Journal of Services Marketing em· Setembro de 2015

sexta-feira, julho 22, 2016

E o ponto de vista dos clientes?

Ao longo dos anos tenho escrito sobre o tema aqui no blogue:

"After receiving a complaint about terrible food from the wife of a former patient, the managers and CEO of the Ottawa General Hospital spent a week eating hospital food. They hated it as much as the patient did, so they did something about it.
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This story makes one wonder how many other services might be improved if only the bosses were forced to use them. The tech sector has a term for making its employees use their own products—"eating your own dog food.""
E na sua empresa, como é?
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Conseguem experienciar a jornada, os pontos de contacto entre os clientes e a sua empresa?

segunda-feira, dezembro 07, 2015

Subir na escala da abstracção (parte III)

Parte I e parte II.
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Da leitura do texto sobre a Wlrod fico com a ideia que o fulcro do seu modelo de negócio assenta nas máquinas, um recurso-chave.
IMHO, a empresa devia aproveitar esta vantagem competitiva para desenvolver a relação com os clientes-alvo, para se tornar conhecida e fazer parte da mística da tribo das motas. A empresa devia trabalhar com calma, com autenticidade, com profundidade na transferência do fulcro do modelo de negócio para a concentração nos clientes-alvo:
Baseado na service dominant logic, mais importante do que o produto é o serviço que o cliente contrata ao integrar o recurso (o produto) na sua vida. 
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A Wlrod pode usar o produto como alavanca para entrar mas não perder de vista que há muito mais oportunidades quando se entra no domínio do JTBD.



terça-feira, abril 22, 2014

Ética como mais um truque vs a service-dominat logic

O trecho que se segue, foi retirado do artigo de ontem no JdN, "O vendedor português é mais alemão do que sul-europeu"
"A crise mudou a forma como se vende?Temos de ser franco-atiradores selectivos. Até há cinco anos tínhamos um canhão com grande calibre e uma parede com muitos clientes. Qualquer tonto disparava e conseguia alguma venda porque havia muita procura, boas margens e as pessoas pagavam. De repente começaram a não pagar, há menos financiamento, menos orçamento das empresas, mais penúria financeira nas famílias. Trocou-se o canhão por um fuzil de franco-atirador com três balas: 'agora prepara-te e dispara'. Passámos para uma especialização maior porque a empresa não quer qualquer cliente. Há mais trabalho no escritório para que na rua seja mais efectivo. Com sistemas de controlo, aplicações móveis, controlo de presença aos vendedores, análises de risco do cliente para saber quem devo ou não visitar. E o vendedor, cada vez mais consultor e menos agressivo, deve gerir bem o tempo, saber quem atacar e não disparar à queima-roupa."
Quem segue este blogue sabe que convido as empresas a:

  • não quererem servir todo o tipo de clientes;
  • a seleccionarem os seus clientes-alvo;
  • a adoptarem a postura do consultor de comprar em detrimento da postura do vendedor.
No entanto, não é isso que quero salientar neste trecho...
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O que sublinho é a linguagem utilizada... a mudança da empresa não assenta numa mudança de mentalidade, assenta sim numa táctica. Um pouco o que encontro hoje em "Daniel Bessa: A ética pode ser um factor de competitividade":
"A experiência de Daniel Bessa diz-lhe que as empresas têm vindo a adoptar, de forma crescente, procedimentos éticos. Uma das razões é o facto de ter retorno, pois pode ser um factor de competitividade"
É o mesmo erro... não se deve adoptar uma abordagem ética porque gera retorno e pode ser um factor de competitividade. Deve adoptar-se uma abordagem ética porque sim, está antes de considerações de vantagem competitiva.
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No último livro de Vargo e Lusch "Service-Dominant Logic: Premises, Perspectives, Possibilities" encontro um texto que expõe muito melhor a situação:
"Foundational premise 8: a service-centered view is inherently customer oriented and relational .
A logical derivation from axiom 2, that the customer is always a cocreator of value, is the eighth foundational premise: a service-centered view is inherently customer oriented and relational. The concepts of customer orientation and relationship marketing have become mainstream topics in the patched up G-D marketing management model. However, they became mainstream concepts not because the traditional G-D logic model is inherently customer and relationally focused but rather because it treats the customer as exogenous to the enterprise's value-creation efforts; therefore, the enterprise must be instructed to be customer oriented. Likewise, G-D logic is focused on transactional exchange and thus enterprises have to be encouraged to take a "relational," long-term, customer perspective. This long-term perspective has been facilitated by the development of various customer relationship management (CRM) software and is often used to estimate customer lifetime value (CLV). [Moi ici: Os tais estudos prévios referidos no primeiro texto] Importantly and unfortunately, the CRM and CLV approach to customer and relationship management continues the G-D logic approach by treating the beneficiary actor as an operand resource. The CRM and CLV technologies move the enterprise away from singular transactions to multiple transactions over time, in order to profit from the lifetime value of a customer. Importantly, the result is a "patch" to the shortfalls and limitations of G-D logic, rather than an inherently relational and customer (re)orientation.
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An S-D logic perspective on relationship is grounded in value cocreation by actors instead of the G-D logic, output-producing orientation, in which value is assumed to be added and embedded in the production (and distribution/marketing) of the output. Value is seen as emerging and unfolding overtime, rather than as a discrete, production-consumption event. This unfolding, cocreational (directly or through goods) nature of value is relational in the sense that the activities of exchange actors as well as those of other actors interactively and interdependently combine, over time, to cocreate value. From the S-D logic perspective, relationship is not optional. Cocreation of value and service exchange implies a complex web of value-creating relationships."

Ética como mais um truque, como algo que agora faz sentido porque... não!

sábado, fevereiro 09, 2013

Histórias e narrativas, não especificações

Actualmente, durante o meu jogging, ando a ouvir "Buyology" de Martin Lindstrom.
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No 2º capítulo o autor aborda o "product placement" usando o exemplo do investimento que a Coca-Cola, a Cingular e a Ford fizeram no programa "American Idol".
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A conclusão a que se chega, recorrendo aos estudos de neuromarketing, é que a publicidade despejada nos intervalos do programa, desligada da narrativa, não tem efeito. Já a publicidade que se insere na narrativa do programa é bem sucedida.
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Periodicamente volto ao blog "Presentation Zen" de Garr Reynolds para continuar a aprender. Recentemente Garr publicou o postal "To live is to have a story to tell":
""All drama is conflict. Without conflict, you have no action; without action, you have no character; without character, you have no story; and without story, you have no screenplay." To live is to have a story to tell. Whether you decide to share your story (stories) with others is another matter.
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"If you write a screenplay without conflict or crisis, you'll bore your audience to tears." We can apply the spirit of this to the world of multimedia presentations as well. You do not have to create material to rival Citizen Kane, but your message can be communicated much better if you identify the conflict and the journey to resolve the conflict while making it clear why your audience should care."
Entretanto neste postal "What can we learn about sales from this grandma?" encontro mais estas peças para o puzzle:
"The most powerful weapon is to move somebody emotionally. So if you send out a signal as love, you will receive the same signal back.
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“You have to know the inside of people, rather than the outside of people. You’ve got to know their hearts.”"
Outras peças em "5 Insights from the Switch Workshop":
"#2: Ignore Your ProductFind the story..
The customer interview is meant to illuminate essential moments that led up to the hiring or firing of your product. During this process, you try to gather as much detail surrounding these events. In the case of a physical product, this may mean specifics around purchasing the item at a local store, or the unboxing at home.
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    "PURCHASING IS A RESPONSE." - JASON FRIED
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A word of warning, the natural gravity is to delve into details about your offering, trying to tease out the role your pet features play in the switch. This is a trap. Avoid asking about product details. We are trying to understand the circumstances of the switching behavior. It is never about rational comparison of megapixels, prices, or spare parts availability.
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#3: Follow the EnergyPassion is value..
In the course of the discussion, you must become adept at tuning into energy. What topics make your customer lean forward in their chair? Are there areas of their story where their voice becomes louder? What people or places are they talking about when they become most animated."
E ainda mais umas peças em "My Service Is Perfect. It’s Those Incompetent Customers that Are the Problem!":
"The point of this illustration is to change the focus of the company from its proposed solution to the customer job-to-be-done and to recognize that company offerings do not create value until they are combined with other resources and customer competencies. In other words, the company’s goal is not to create an elegant offering independent of considerations of the customer’s role in value creation. Rather, it is to create offerings that help the customer to get a job done in given contexts with full appreciation of the other resources and competencies required to succeed." 
Por que é um cliente, numa dada circunstância da sua vida, há-de contratar um produto da sua empresa para incorporar na sua vida?
O cliente não quer saber da sua empresa e do seu produto para nada. O cliente tem um problema e precisa de o resolver, a sua  empresa tem um recurso que ele pode utilizar para resolver esse problema. Qual é esse problema? Qual o papel desse problema na sua vida? Que importância dá ao problema? Que experiências estão associadas ao resultado de resolver esse problema? E que experiências estão associadas ao resultado de não resolver esse problema?

quinta-feira, julho 07, 2011

Em função do cliente

A propósito deste desabafo "Um outro tipo de catálogo", tive um choque positivo esta semana.
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Não é que, sem eu dizer qualquer coisa, um empresário me começou a falar de um projecto que tem em mente...
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Criar um catálogo não em função da indústria mas em função do cliente...
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Uauuuu!