sexta-feira, junho 07, 2013

Curiosidade do dia

Em boa verdade não é deste dia, é da passada Quarta-feira.

Aquele final da manhã do Dia do Cliente Samsys, animado por João Catalão, foi muito bom!
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Adorei aquela cena em que ele pega nos jornais económicos do dia, lê as manchetes da primeira página e, atira-os para o chão dizendo que é tudo tóxico.
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Tão verdade!!!

São as próprias pessoas!!!

Leiam e releiam este artigo "Recursos silvestres são opção para produtores alentejanos".
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Tantas coisas que defendemos no blogue...
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Como é que se conquistam pessoas para os territórios do interior?
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Copiando e fazendo (mal) o que se faz no litoral?
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ERRO! As pessoas preferem o original!
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Apostando naquilo em que se é diferente? Apostando naquilo em que se pode exibir autenticidade? Apostando naquilo que é específico? Apostando na fuga ao vómito industrial?
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CLARO!!!
"Mel, cogumelos, ervas comestíveis (aromáticas) e medronho são alguns dos recursos silvestres que estão a seduzir muitas famílias com explorações agro-florestais no Baixo Alentejo.
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A agricultura tradicional já conheceu melhores dias e há que encontrar alternativas para manter o rendimento familiar. (Moi ici: Há dias, num encontro na AEP,  enquanto João Machado da CAP discursava para uma plateia de urbanos, não aguentei mais e levantei-me e abandonei o local, porque não suportei pactuar com as mentiras que o senhor dizia. Começou por dizer mal de Jaime Silva, o ex-ministro da Agricultura de Sócrates que terá sempre o meu reconhecimento - "Pensamento estratégico" e "Comandar o destino". Depois, disse, qualquer coisa como: "Bastou sair o ministro, que os agricultores são os mesmos e produzem o mesmo e a mudança aconteceu". Esquece-se dos tais 200 jovens que entram na agricultura por mês e do tipo de agricultura que fazem e trazem) Os recursos silvestres são uma aposta que tem vindo a ser assumida como uma boa alternativa, uma vez que está a provar ser uma mais-valia económica que dá trabalho e produz riqueza.
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“Neste momento temos cerca de 10 empresas que já estão a exportar o seu produto para diferentes países”, (Moi ici: Só na zona de Mértola) diz à Renascença. a responsável pela ADPM Sandra Cascalheira, admitindo que estes produtos estão a exercer “uma grande capacidade de atracção para o território de novos produtores, jovens agricultores, algumas pessoas que já tinham uma relação com o território mas que estavam fora e que estão agora a regressar para desenvolver a sua actividade”.
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Os recursos silvestres são vistos como produtos de excelência e qualidade, emergentes e com lugar garantido nalguns mercados estrangeiros.
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(Moi ici: Esta frase final que se segue estraga um pouco a magia do que está para trás) São as próprias “pessoas que já estão a contribuir para a valorização do território e para o seu desenvolvimento socioeconómico”, refere Sandra Cascalheira. (Moi ici: Come on!! Se não são as próprias pessoas quem são? Os ministros? Os bancos? As câmaras? As escolas? A retoma? A troika? Keynes? São as pessoas!!!!.SÃO AS PESSOAS!!!!!!!! E esta é que é a beleza poética da coisa. São as pessoas que ao tratarem dos seus projectos geram um agregado dinâmico, positivo.)
 Sou um adepto confesso da VIA NEGATIVA.

Acerca das exportações

Poucas vezes temos errado nas previsões que fazemos aqui no blogue.
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Há cerca de um mês, nesta "Curiosidade do dia", acerca das exportações escrevemos:
"Será que o pior já passou?"
Nos 4 primeiros meses deste ano as exportações cresceram 3,9%.
Nos meses de Março e Abril de 2013, face a igual período de 2012, as exportações cresceram 6,0%.
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E continuamos a aguardar Agosto de 2013.
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O poder de apostar na eficácia

Caro "notes" excelente contribuição (BTW, ainda ando a namorar aqueles textos sobre o têxtil no Canadá e Birnbaum):
"“doing things right” results in more efficiency, or improving a certain solution, while “doing the right thing” is a matter of effectiveness, or questioning the problem statement. (Moi ici: Recordar "A libertação", "Onde podemos ganhar?" e "Widen Your Options. How can you expand your set of choices?" sempre o ponto de não nos deixarmos aprisionar mentalmente pelo problema, qual elefante preso por um cordel, mas o de procurarmos fazer o reenquadramento do problema)
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The vendor has two alternatives: support the customer’s (potentially erroneous) view of the problem, or educate the customer. Since customers are human and likely risk adverse, it’s also likely that the envisioned solution is closely related to what has been tried before. This corresponds to “doing things right”, a focus on efficiency, same as before but better or more of. On the other hand, educating the customer may uncover that he has been working on the wrong problem all along, i.e. tackling the “wrong thing”, which is ineffective no matter how efficient the specific approach.
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The prevailing vendor thinking is “if the customer says this is the right problem, then who are we to question that, especially if he is willing to pay?”. I propose that is a very detrimental business philosophy that compromises long term financial revenue potential for the vendor. Unfortunately very few vendors are immune to it.
I contend that educating the customer is much more financially profitable in the long run. Shifting the problem type has the potential for generating “step functions” in terms of revenue. That is because efficiency is quantitative in nature and therefore amenable to linear growth (there is a limit to “how much”), while effectiveness is a qualitative function that can generate non-linear growth. The risk for not challenging the customer on “the right thing” to be working on is that “doing things right” may not  generate results, and ultimately lead to a loss of the contract."
Este é o meu Evangelho nas empresas, o Evangelho do Valor, o Evangelho da Eficácia, o fugir das algemas mentais que nos aprisionam a uma visão do mundo que nos remete para esta posição e situação:

Basta estudar Marn, Rosiello ou Baker para perceber aquela função "que dá saltos" e não progressões lineares.

Trechos retirados de "Drucker’s “doing the right thing”, Superman’s Lex Luthor and sales strategy"

Cão que morde o homem

Na passada terça-feira, durante o almoço num restaurante na Sertã, via as imagens do noticiário televisivo. A certa altura, apareceu a figura de Vale e Azevedo e em rodapé a notícia de que teria estado mais uma vez num tribunal.Como tinha o PC ao meu lado, escrevi no Twitter:
"Vale e Azevedo em Tribunal" - Cão morde homem.
No JdN da passada quarta-feira encontrei outro "cão que mordeu um homem" e que, todavia, era alvo de notícia e, ainda por cima, sublinhada.
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Em "Em Portugal, o custo da energia não é competitivo. Isso é um ponto fraco do País" pode ler-se:
"Os custos laborais da operação portuguesa são mais altos ou mais baixos do que os que têm na Alemanha? (Moi ici: Como classificar uma pergunta destas num jornal de negócios? Qualquer pessoa sabe a resposta a esta pergunta básica... 

desconfio que a pergunta vem da confusão entre custos laborais e custos unitários de trabalho (CUT). Habituados a ouvir que os CUT alemães baixam, pensam que os salários alemães baixam...)

Recordar:

quinta-feira, junho 06, 2013

Curiosidade do dia

Piódão

Chãs d'Égua

Água d'Alte

Estranhistão e a cerveja - nichos

Como eu aprecio estes relatos sobre Mongo, sobre o Estranhistão!


"And it dawned on me that we are in the age of niche. Niche companies, with niche brands, making niche products, to niche markets take on a whole different scale when it’s a niche of the internet."
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So if you’ve suddenly got a lot of time on your hands thanks to Detroit, but have a love you think can be a great niche business,"
 Trechos retirados de "More Beers, More Brands, More Jobs…"

A libertação

"And yet, there is I propose just such a common thread: a shared causality mindset, a globally predominant belief in the supremacy of cause and effect.
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Since it is people who run our institutions, this belief continues to shape our modern society and even influence to a large extent the technological outcrops of our knowledge economy. From business strategy to macroeconomic models, and from political debates to Big Data, causality is pervasive and its implications profound.
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For the benefit of humanity at large, the predominant causal mindset is about to expand and make room for something else: post-causality.
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the events and circumstances we now face are increasingly beyond the grasp of causality.
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Big Data fits a causal, categorization model of the world, more suited for exploitation of the past than exploration of the future. And so, Martin continues, “if your intent is to invent the future, data from the past is as much of a hindrance as a help”. Causality works well for explaining the past, but fails when it comes to creating the future. Finally, Martin makes the point that analytic (i.e. causal/categorization) models cannot substitute for common sense and judgment: “data analysis will never, ever be more than an aid to judgment; anytime it is taken to be ‘the answer’, trouble will ensue”. Here is the causality mindset driving a huge investment in a technology that may make us more efficient in the short-term but possibly less effective in the long-run.
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For the population at large, I would recommend embracing post-causality, and pondering carefully what thought leaders have to say, especially when they appear to say similar things. Post causality is not equivalent to chaos and should not be feared as such. It rather represents the liberation from mechanistic thinking that uses human capital for activities situated below its true potential, even when they are deemed as “knowledge work”. Yes, not having a prescribed framework where the data always fits the problem nicely is a bit daunting, but no more so than repeatedly applying prescription remedies without room to express personality."
Trechos retirados de "Post-causality: a quiet global revolution in the making"

"Onde podemos ganhar?"

"Foi trabalhar para uma empresa de desenvolvimento de resorts, que faliu em apenas três anos. Quando o CEO e o CFO saíram repentinamente, ele deu por si como responsável pelo desafio. Foi uma fase angustiante da sua vida, mas percebeu, uma manhã, que não estava a fazer as perguntas certas.
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Perguntava: "Que custos podemos cortar?"
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Percebeu que era melhor perguntar: "Onde podemos ganhar? Era uma forma completamente diferente de pensar sobre as coisas e responder a esta pergunta iluminou o seu caminho. A sua forma de pensar também mudou durante esse período. Depois de observar as consequências mais perversas, nunca mais se iludiu com os factos da situação. Também não voltou a pensar que as coisas melhorariam sozinhas nem a ser optimista sem razão, julgando que as coisas, de alguma forma, poderiam funcionar.
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Onde podemos ganhar? Onde não podemos ganhar?"
O truque é deixar de pensar que só cortar vai ser, é a solução. O truque é pensar onde se pode fazer a diferença: com quem e com o quê e como.
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Cortar é trabalhar o denominador, ganhar é trabalhar o numerador, a eficácia, a co-criação de valor.
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Trechos retirados de "Know-how" de Ram Charan, um livro que li em 2007 e que resolvi voltar a reler.

quarta-feira, junho 05, 2013

Curiosidade do dia



Excelente organização!

Design, especialização, orgulho

"Porta portuguesa ganha prémio de design"
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Design e prémios.
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Porta corta-fogo.
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Portas técnicas.
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Portas anti-bala.
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Portas acústicas.
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Subir na escala de valor.
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Conseguem fazer o postal a incluir no blogue?

Co-existência de empresas com estratégias distintas para diferentes clientes-alvo

Outra vez o paralelismo da biologia para a economia, como eu gosto de aprender, através da biologia, a seguir a via menos percorrida, "Widen Your Options. How can you expand your set of choices?"
"Similar species commonly use limiting resources in different ways. Such resource partitioning helps to explain how seemingly similar species can coexist in the same ecological community without one pushing the others to extinction through competition.
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For example, it is not uncommon to find 100 species of coral on a reef in Fiji or Hawaii or 150 species of fish feeding on or sheltering among the same corals. Biodiversity is not something that is just observable in tropical paradises — a close look at birds in a local park or the fish caught in a local pond will reveal numerous species.
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Classic experiments and mathematical models show that two species cannot coexist on the same limiting resource if they use it in the same way: The superior competitor will always win out. If ecologically similar species (like corals on a reef or plants in a field) compete with one another for limiting resources, what stops the best competitor from out-competing all the others? The answer may lie in species "doing their own thing" — specializing in their use of resources and thereby limiting their competition with others.
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Ecological theory shows that interspecific competition will be less likely to result in competitive exclusion if it is weaker than intraspecific competition. Resource partitioning can result in exactly this! By consuming slightly different forms of a limiting resource or using the same limiting resource at a different place or time, individuals of different species compete less with one another (interspecific competition) than individuals of the same species (intraspecific competition). Species, therefore, limit their own population growth more than they limit that of potential competitors, and resource partitioning acts to promote the long-term coexistence of competing species.
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Around 25 years ago the island of Daphne Major, originally host to just a single species of Darwin's finch (Geospiza fortis) was invaded by another, larger beaked species (G. magnirostris). Amazingly, researchers have documented a rapid evolutionary shift in the sizes of beaks in G. fortis. In response to severe competition for larger seeds it has evolved to take full advantage of small seeds."
Trechos retirados de "Resource Partitioning and Why It Matters"

Sacudir o pó das sandálias

Recordar 2008 e "Cuidado com as generalizações, não há "sunset industries" e:
“Acontece que o abandono progressivo das actividades com baixo valor acrescentado (têxteis, calçado) é uma estrada sem regresso possível e sem alternativa. Vai doer, mas só assim o país ficará mais forte e competitivo.”
 E comparar com 2013:
"Em destaque na reportagem da RTP1-DOC Portugal  3 setores tradicionais, o calçado, a cortiça e o têxtil. Juntos representam 15% das exportações Portuguesas." (aqui)
E são estas pessoas que comentam a actualidade nos media tradicionais.

terça-feira, junho 04, 2013

O efeito drenante

"Autoestradas tiveram efeito drenante para o Interior, diz Ribeiro e Castro"
"O deputado do CDS-PP Ribeiro e Castro afirmou hoje, no Centro de Ciência Viva da Floresta, em Proença-a-Nova, que "as autoestradas em vez de atrair pessoas serviram como drenos para o interior"."
Pena que o deputado só tenha descoberto isso em 2013. Nós, por cá descobrimos isso há muito mais tempo e, escrevemos sobre isso aqui, por exemplo:

Curiosidade do dia

Cova do Fundão, Sertã.

Mais um exemplo de um campeão escondido

Mais um exemplo dos campeões escondidos, os campeões anónimos que não vão em cantigas de mini-saia e, agarrando o touro pelos cornos, constroem o seu futuro. E ao construírem o seu futuro, contribuem para o nosso futuro colectivo, a Móveis Cácio:
"Para crescer, a Móveis Cácio decidiu diversificar mercados e dedicar-se à exportação. Design, formação e investimento em tecnologia são os pilares da estratégia da empresa de Paredes.
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O mercado francês não tem segredos para a equipa da Móveis Cácio, habituada a ex­portar 50% da produ­ção para França, mas ver um ambiente de sala de jantar criado e produzido em Pare­des ganhar o prémio de melhor produ­to na Feira Internacional Esprit Meuble de 2012, em Paris, merece, mesmo assim, lugar de destaque no currículo da empresa.
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Com a carteira de encomendas cheia para os próximos quatro meses e a capacidade de produção ocupada a 100%, a empresa subcontrata no concelho componentes para as suas cadeiras e mesas.
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Na viragem do século, a estratégia de crescimento e diversificação de clientes colocou-a na rota da internacionalização. Foi um processo que obrigou a equipa a participar em feiras internacionais, estudar tendências nos diferentes mercados, conhecer as medidas certas para cada país, encontrar agentes, fazer parcerias, investir. E, 14 anos depois, 100% da produção são exportados para 1500 clientes de 11 mercados, da vizinha Espanha à França, Bélgica, Holanda, Suiça ou Luxemburgo, mas também para os EUA, China ou Singapura.
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Habituada a criar duas colecções por ano, a equipa de 95 pessoas da Cácio trabalha 120 referências de mobiliário em simultânea e produz anualmente 40 a 50 mil peças. Em 2012 facturou €10milhões, mais 10% que no ano anterior. Em 2103 espera crescer 17%. Desde 2003 duplicou a faturação.
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"Os clientes exigem cada vez mais resposta rápida e começamos a não ter capacidade de satisfazer novas encomendas" explica o gestor, a trabalhar com uma equipa interna de três designers, além de várias parcerias com designers de diferentes países para garantir, sempre, o respeito pelo gosto local."
Interessante também a forma como o empresário vê o efeito do investimento do IKEA na Swedwood, fez-me logo lembrar o Bruno Fonseca e o efeito spill-over da Renault em Cacia, da Autoeuropa e ...

Trechos retirados de "Móveis premiados" publicado no semanário Expresso de 1 de Junho passado.

Biologia e economia

Um paralelismo que gosto sempre de fazer é o de relacionar biologia e economia. Para mim a economia é uma espécie de continuação da biologia (na biologia as espécies são hipóteses e as hipóteses morrem quando não se adaptam ao meio. Na economia as empresas são hipóteses que não necessitam necessariamente de morrer se se adaptarem às alterações do meio).
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Quando o meio se altera, e aparecem estirpes de hipóteses (empresas) com modelos de negócio mais bem adaptados, talvez a solução passe por apostar nas diferenças, em vez do choque frontal da concorrência directa.
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Uma exemplo sugestivo da flora:
"Ecologists have long been intrigued by the ways co-occurring species divide limiting resources. Such resource partitioning, or niche differentiation, may promote species diversity by reducing competition. Although resource partitioning is an important determinant of species diversity and composition in animal communities, its importance in structuring plant communities has been difficult to resolve. This is due mainly to difficulties in studying how plants compete for belowground resources. Here we provide evidence from a 15N-tracer field experiment showing that plant species in a nitrogen-limited, arctic tundra community were differentiated in timing, depth and chemical form of nitrogen uptake, and that species dominance was strongly correlated with uptake of the most available soil nitrogen forms. That is, the most productive species used the most abundant nitrogen forms, and less productive species used less abundant forms. To our knowledge, this is the first documentation that the composition of a plant community is related to partitioning of differentially
available forms of a single limiting resource."
E faço logo o paralelismo entre o "nitrogen uptake" e o preço do dinheiro... por exemplo. Hoje, com o dinheiro escasso e caro, muitas PMEs portuguesas ganham encomendas porque os compradores holandeses já não conseguem pagar o contentor a seis/sete meses de antecedência do recebimento das lojas.
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Trecho retirado de "Resource-based niches provide a basis for plant species diversity and dominance in arctic tundra".

Tantos nichos à espera de ser descobertos, criados, aproveitados

A propósito de "It Ain't Rocket Science, but Sock-Making Comes Close" é de ficar a pensar no Estranhistão e de como há cada vez mais gente fora da caixa:
"The race to knit the ultimate high-performance sock is advancing at a blistering pace. A decade ago, fewer than 10 companies made socks designed to reduce bunions, blisters and bad smells. Now more than 100 companies—mostly in the U.S.—are competing to get a foot in the door of the lucrative market for $25-a-pair socks."
BTW, recordar "The inevitability of $300 socks".
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Nichos e mais nichos à espera de serem descobertos por quem pensa que só se pode competir pelo preço.
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Recordar café e chocolate, a academia precisa de refazer o guião ou, será que Planck tinha razão?
"Science advances one funeral at a time."

"Widen Your Options. How can you expand your set of choices?"

O livro "Decisive - How to make better choices in life and work" de Chip Heath e Dan Heath começa com "The Four Villains of Decision Making":
"If you think about a normal decision process, it usually proceeds in four steps:
  • You encounter a choice.    
  • You analyze your options.  
  • You make a choice.    
  • Then you live with it. 
And what we’ve seen is that there is a villain that afflicts each of these stages:  
  • You encounter a choice. But narrow framing makes you miss options.     
  • You analyze your options. But the confirmation bias leads you to gather self-serving information. 
  • You make a choice. But short-term emotion will often tempt you to make the wrong one.  
  • Then you live with it. But you’ll often be overconfident about how the future will unfold."
 Interessa-me, aqui, o vilão "narrow framing".
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Os gurus da tríade afunilam o enquadramento que as empresas consideram, ao estudar as suas opções para o futuro: competir pelos custos; concentração na eficiência; dominados pela espiral da race-to-the-bottom;
seguidores de Golias.
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A alternativa, sair da caixa e seguir o caminho do amor e não da guerra.
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Comparar a espiral competitiva dos seguidores de Golias com a outra via, a da experienciação, a "Red Queen race" não é obrigatória.

segunda-feira, junho 03, 2013

Curiosidade do dia

Se gostam de mirtilhos, se apreciam as suas propriedades antioxidantes, se apreciam contribuir para o comércio local, se querem ajudar na apanha do que vão consumir, se querem ter um preço imbatível, não há que enganar: BIOBAGA em Avanca!
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Como vêem já há e vai continuar a haver: