sábado, junho 28, 2008
Prisioneiros das rotinas...
A processionária é um insecto que faz um ninho nos pinheiros e que em determinado momento no seu estado de desenvolvimento larvar desce e em procissão aí vão elas... Um francês, julgo que se chamava Fabre, entre os séculos XIX e XX, estudou o comportamento destes bichinhos.
.
A certa altura fez a seguinte experiência, conseguiu que a processão de larvas constituísse um círculo, e esperou para ver o que ía acontecer.
.
Fabre observou que as larvas seguiam umas atrás das outras formando o círculo, nunca o desfazendo. Hora após hora, dia após dia, até que... até que a morte por cansaço e falta de alimento começou a matar as larvas e só aí é que o círculo se partiu.
.
Na Ásia os elefantes eram/são usados como animais de trabalho. Quando um jovem elefante é desmamado e afastado da mãe, é agrilhoado com umas fortes e pesadas correntes a um ponto fixo, bem preso, bem chumbado ao terreno.
.
O jovem elefante tenta fugir, força e volta a forçar, magoa-se, fere-se, mas não consegue soltar-se.
.
Quando adulto, ao dono do elefante basta prender o poderoso animal com uma corda a um ponto fixo porque o elefante nunca tenta fugir... a sua mente foi formatada e ele não consegue ultrapassar essa barreira imaginária.
.
E nós humanos... quantos hábitos formatam as nossas práticas e pensamentos e continuam lá/cá a influenciar as nossas decisões e formas de ver o mundo, muito para lá do tempo de vida útil?
.
Ainda hoje, 2 anos depois de ter alterado o local de arrumação, quando procuro determinados dossiês no escritório, a minha primeira reacção é voltar ao local inicial... e só depois a mensagem chega ao meu cortex "Oh tótó agora o local é outro".
.
Também por causa destas rotinas que estão embutidas no nosso cérebro, que fazem parte de nós, que são nós... torna-se difícil parar para pensar (não estou a dizer que as pessoas não pensem, estou antes a falar de experiências fora do corpo, de saírmos de nós mesmos e olharmos para o filme, para o ambiente em que a nosa organização está inserida) e eventualmente concluir que os nossos métodos de trabalho, que as nossa estratégias, que foram úteis no passado, com outro ambiente, com outro ecossistema, estão obsoletas.
.
A certa altura fez a seguinte experiência, conseguiu que a processão de larvas constituísse um círculo, e esperou para ver o que ía acontecer.
.
Fabre observou que as larvas seguiam umas atrás das outras formando o círculo, nunca o desfazendo. Hora após hora, dia após dia, até que... até que a morte por cansaço e falta de alimento começou a matar as larvas e só aí é que o círculo se partiu.
.
Na Ásia os elefantes eram/são usados como animais de trabalho. Quando um jovem elefante é desmamado e afastado da mãe, é agrilhoado com umas fortes e pesadas correntes a um ponto fixo, bem preso, bem chumbado ao terreno.
.
O jovem elefante tenta fugir, força e volta a forçar, magoa-se, fere-se, mas não consegue soltar-se.
.
Quando adulto, ao dono do elefante basta prender o poderoso animal com uma corda a um ponto fixo porque o elefante nunca tenta fugir... a sua mente foi formatada e ele não consegue ultrapassar essa barreira imaginária.
.
E nós humanos... quantos hábitos formatam as nossas práticas e pensamentos e continuam lá/cá a influenciar as nossas decisões e formas de ver o mundo, muito para lá do tempo de vida útil?
.
Ainda hoje, 2 anos depois de ter alterado o local de arrumação, quando procuro determinados dossiês no escritório, a minha primeira reacção é voltar ao local inicial... e só depois a mensagem chega ao meu cortex "Oh tótó agora o local é outro".
.
Também por causa destas rotinas que estão embutidas no nosso cérebro, que fazem parte de nós, que são nós... torna-se difícil parar para pensar (não estou a dizer que as pessoas não pensem, estou antes a falar de experiências fora do corpo, de saírmos de nós mesmos e olharmos para o filme, para o ambiente em que a nosa organização está inserida) e eventualmente concluir que os nossos métodos de trabalho, que as nossa estratégias, que foram úteis no passado, com outro ambiente, com outro ecossistema, estão obsoletas.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Caro Ccz, isto é uma parábola dos tempos modernos. Uma parábola de vida!
.
E lembrei-me de Nicodemos, e ainda que possa ser um pouco forçado, o “em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo...” é esta dinâmica de não nos deixarmos ficar “aprisionados” e procurar "ares" novos e procurar "dias mais claros".
.
Carpe diem!
.
Um abraço Tribal
Enviar um comentário