sábado, fevereiro 20, 2010
A morte lenta
Retratos das Associações empresariais deste pais
- De natureza endógena: Debilidades do tecido empresarial em termos de subdimensionamento, falta de visão estratégica , baixa qualificação dos recursos humanos; estrangulamentos no acesso ao crédito e aos seguros de credito à exportação por parte das PME."
- maior rapidez e eficácia nas decisões dos tribunais;
- manutenção dos estímulos à actividade económica pelos poderes públicos;
- implementação eficaz dos programas de apoio sectorial já aprovados;
- enfoque nas PME com vocação exportadora;
- agilização e maior transparência no QREN;
- pagamento do IVA no acto de recebimento, reajustamento do pagamento especial por conta e celeridade no pagamento do Estado aos fornecedores (medidas estas a discutir em sede do novo Orçamento de Estado);
- flexibilização da lei laboral , e em particular no que se refere aos ajustamentos do quadro de pessoal às necessidades das empresas sem que tal implique incomportáveis ónus financeiros."
Prepare to be dazzled (parte I)
Esse é, segundo o CEO da APCER, o próximo passo. Sendo que já se sente algum movimento nesse sentido. «Nos próximos três anos vão aparecer centenas de empresas certificadas, principalmente PME», antevê José Leitão. (Moi ici: Gostava de saber quantas empresas deixaram de ser certificadas nos últimos 2 anos.)
Segundo um estudo da Mark test sobre a «A certificação nos hábitos de compra dos portugueses», cerca de 96% dos inquiridos revelaram ter noção do conceito «certificação». No entanto, o estudo também provou que, actualmente, ainda não existe uma comunicação eficaz entre as empresas e os consumidores. A prova está no facto de nem todas as organizações certificadas serem (re)conhecidas como tal.
«Há muitos produtos que são feitos por empresas certificadas e que os consumidores não o sabem», constatou José Leitão. (Moi ici: Tem graça, quando eu comecei no mundo da qualidade aprendi que quando uma empresa é certificada, o que é certificado é a empresa, a sua organização, não os seus produtos ou serviços. Aliás, uma empresa não pode apor o símbolo de empresa certificada nas embalagens dos seus produtos.)
Esta lacuna deve ser encarada não como um problema mas como uma oportunidade. As empresas têm de começar a comunicar não só que são certificadas e em que produtos/serviços, mas também explicar as vantagens da certificação. Porque está provado que têm influência no acto da compra. (Moi ici: Provado onde? Quem tiver um mínimo de conhecimento de como são feitas as auditorias de concessão e de como funcionam muitos dos sistemas certificados sabe perfeitamente que que isto não é verdade.)
Esta situação de desconhecimento não ocorre em todas as áreas. A alimentação e a saúde já são reconhecidas e premiadas pelo facto de terem certificações. (Moi ici: Provas? Com números de vendas e rentabilidade? Comparando o desempenho médio de empresas certificadas versus empresas não certificadas nos mesmos sectores de actividade) Nas análises clínicas, por exemplo, o certificado é exibido logo à entrada. O que determina a escolha de um doente de efectuar ali as suas análises. (Moi ici: Provas?)
Certificação influencia decisão de compra
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O estudo da Marktest provou que a certificação pode levar a diferentes tomadas de decisão dos consumidores aquando do acto da compra. Mas é esse o único benefício da certificação? Não! José Leitão explica que é um factor cada vez mais primordial quando se efectuam negócios com empresas internacionais. O ter um certificado é cada vez mais exigido como um pré-requisito. Mesmo em Portugal, os concursos públicos já o exigem." (Moi ici: Isto não conta para as PMEs e micro-empresas do começo do artigo.)
sexta-feira, fevereiro 19, 2010
A importância da proposta de valor
Contar uma história, desenvolver uma narrativa
Ampliando a parte em que: sabendo quem são os clientes-alvo, definimos a proposta de valor. Pode ver-se que a legenda seguinte é "Vamos contar uma história". Vamos descrever as relações de causa-efeito que relacionam escolhas e consequências e que constituem o mapa da estratégia.
Instead of drawing and analysing a map or plotting numbers on a chart, executives should use words to create what I call a playscript: a narrative that sets out the cast of characters in a business, the way in which they are connected, the rules they observe, the plots and subplots in which they play a part, and how companies create and retain value as the business and the cast change.
Words are more powerful and flexible than value curves.
In a world where everything is shifting, executives can use words to decipher the motives and roles of the organisations bringing about change, the evolving rules and relationships in the business, and the story lines that link the present and the future.
The playscript isn’t just a metaphor; it’s a tool that helps companies manage the complexity of the competitive landscape and facilitates analysis and action.
Playscripts force companies to focus on the causes of change as opposed to the symptoms; they explicate the logic of success and the assumptions behind it.
By providing a sense of how long the good and bad times will last and how value is migrating, playscripts allow companies continually to assess the relevance of their strategies."
quinta-feira, fevereiro 18, 2010
Fora isto, tudo bem!
Flexibilidade... uma palavra feia para muita gente
Depois de uma queda na produção de quase 50 por cento em 2009, a fábrica voltou aos níveis anteriores à crise e prevê até ultrapassá-los, estimando chegar aos 60 milhões de rolamentos em 2010 (o que constituirá um recorde) e prepara-se já para atingir os 100 milhões nos próximos anos."
A farmácia do futuro (parte II)
1. Trust. Patients already have more contact with pharmacists than other health-care providers and appear to greatly value their pharmacists’advice."
capable of delivering some advisory, diagnostic, and treatment services.
An increasing number of pharmacies also have a retail clinic on the premises, staffed by a nurse practitioner licensed to perform a range of primary care services and, in some cases, write prescriptions.
4. Cost. Retail pharmacies operate in a highly competitive business environment, and are already acting to keep the nation’s cost of prescription medications lower by promoting generics."
As pharmacy companies plan for the future, they will need to first choose between two approaches for serving different patient segments consistently. The first is to build
retail health centers that focus on healthy and at-risk individuals and that deliver a range of health and wellness services, such as health risk assessments, counseling, smoking cessation programs, and ongoing tracking of risk factors.
...
The second approach is to concentrate on compliance and comprehensive disease management for the chronically ill. This population continues to grow, and more people are being forced to deal with multiple chronic conditions. Disease management (DM) companies are tackling the issue head on, but their efforts have not been fully satisfactory for the public or commercial payors"
quarta-feira, fevereiro 17, 2010
Seldom do countries simply “grow” their way out of deep debt burdens
A atitude é uma coisa pequena que faz uma grande diferença
"The great excitement of the future is that we can shape it.”
Eu sei, em primeira mão, o que isto significa.
No entanto, acredito que muitas pessoas ainda não perceberam que assim é. Por isso, em vez de moldarmos o futuro, somos conformados pelo passado que ficou obsoleto.
Em vez de ousar arriscar, há a tendência para barricar o status quo e defender o passado.
A revista The Economist no artigo “So hard to bend” bate nas leis laborais rígidas e nos salários elevados e, bate neles porque julga que a solução passa por mexer nessas variáveis.
Assim, de um lado, temos os defensores do passado que tentam defender os postos de trabalho a todo o custo e, do outro lado, temos outros defensores do passado, os que defendem estratégias obsoletas, e que em vez de apostarem na criação de valor se concentram na redução de custos. Ambos estão condenados à erosão, à irrelevância e à implosão final.
Charles Handy tem um capítulo intitulado “Finding Sense in Uncertainty” no livro “Rethinking the future” onde se pode ler:
"WE ARE LIVING in very confused times, because many of the things that gave structure to our lives are disappearing. Institutions which we relied on, particularly the work organization are no longer so sure or so certain. For one thing, work organizations disappear rather rapidly these days.
If we are going to make any sense out of all this confusion around us, we have to find a way to organize it in our minds, so that we can start to understand what is actually happening in the world and then try to do something about it. (Moi ici: Sempre a mesma coisa, se queremos lidar com um “wicked problem” esta é a a abordagem correcta, devemos procurar perceber primeiro o problema antes de saltarmos para a solução)
…
In the twenty-first century, we will see more and more people adopting a `portfolio' approach to their lives and to their work. What I mean by this is that life will be a collection of different activities, almost like a share portfolio. A part of the portfolio will be the core activities, for providing the essentials for living, whereas the rest will be other things that we think of as personal fulfillment, as responsibilities towards other people or even just as fun.
Instead of having a career in the traditional sense, you will, for part of life, have a `portfolio career', where part of your time will be spent earning wages or fees, and the rest will be for community work or study or whatever. A lot of it will be work of some form, even if much of it is unpaid, and it will all go to make up a portfolio of activities which will increasingly define you.
...
We have to remember that the very definition of work is changing. Work used to mean having a job with an employer. But today, it increasingly means working for yourself and even by yourself. In the near future, half of the workforce of the developed world will be working `outside' the organization. Traditional organizations now employ only 55 percent of the workforce on a full-time basis. The rest are temporary, part-time or contractual workers. Our portfolios will increasingly be collections of different work for different clients.
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We've got to learn to live with chaos and uncertainty, to try to be comfortable with it and not to look for certainty where we won't get it.
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You can't look at the future as a continuation of the past. The things that got you where you are are seldom the things that keep you there. But, on the other hand, if you don't know where you are coming from you will find it hard to go forward.
Actually, we've got to see the future as a series of discontinuities, and we've got to learn to take these things in our stride.
…
The way you make sense of the future, in organizations and in societies and in your own life, is by taking charge of the future. Not by responding to it.”
Entretanto, o sítio da revista Business Week cita um artigo de Harvard “Cut Costs Without Cutting Meaning” que é uma chamada de atenção para todos aqueles que se concentram tanto no corte dos custos que se esquecem do significado, do valor para os clientes.
O título é uma citação atribuída a Winston Churchill.
terça-feira, fevereiro 16, 2010
The Great Wicked Mess
- Temos o Reino Unido "Britain and the PIGS" daí o sorriso que este artigo me despertou "Mandelson urges swift action on Dubai debt restructuring";
- Temos os Estados Unidos "What Keeps Australian Central Bankers Up at Night?" e "9,500 Shuttered Stores In Sacramento Area: "Everyone Perfectly Content With Less""; e
- Temos a China e a Australia "Goldman Says "Something Brewing" in China on Currency; What's Really Brewing Is "Trouble"".
The show hasn't changed, we have.
Onde está a originação de valor?
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Some companies are moving into branded generics as a short-term tactic to make up for revenue shortfalls and capture near-term growth in emerging markets, Mr. Gal said.
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But as government health care programs and health insurers in emerging markets develop further, consumers could be encouraged or required to switch from midpriced branded generics to low-cost no-name generics, he said. He estimated that it would take at least a decade for that to happen."
- por um lado, a aproveitar este mercado temporário dos genéricos nos países emergentes; e
- por outro lado, a tentar copiar a Procter & Gamble, confiando a investigação de novas moléculas a pequenas empresas, a quem depois compram e patenteiam com muito menos risco as moléculas mais promissoras.
segunda-feira, fevereiro 15, 2010
Somos todos alemães (parte V)
Injustiças, comportamentos e recompensas
domingo, fevereiro 14, 2010
And Then There Were None.
Nine little Indian boys sat up very late; One overslept himself and then there were eight.
Eight little Indian boys travelling in Devon; One said he'd stay there and then there were seven.
Seven little Indian boys chopping up sticks; One chopped himself in halves and then there were six.
Six little Indian boys playing with a hive; A bumblebee stung one and then there were five.
Five little Indian boys going in for law; One got in Chancery and then there were four.
Four little Indian boys going out to sea; A red herring swallowed one and then there were three.
Three little Indian boys walking in the Zoo; A big bear hugged one and then there were two.
Two little Indian boys sitting in the sun; One got frizzled up and then there was one.
One little Indian boy left all alone; He went and hanged himself and then there were none.