sexta-feira, janeiro 17, 2014

Now we're talking (parte V)

Parte Iparte II, parte III e parte IV.
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"Hobbyists are now building tablets using a $35 computer brain"
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"Dear Santa: Consumers Prefer DIY Products"
"Consumers value a product more highly when they make it themselves—but only if the assembly procedure is structured in a way that allows them to make creative decisions throughout the process."
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"Will 3-D Printing Cause Traditional Manufacturing to Collapse?"
"Through the Industrial Research Institute’s foresights study — IRI2038 — several plausible scenarios of the future of R&D were explored. In one scenario, traditional manufacturing collapses under the strain placed on it by 3-D printing and heightened speed-to-market practices and is largely replaced by local manufacturing networks."
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"Why the Real World Will Matter More in 2014" ?????
"From making your own soup bowls to redesigning flawed windshield wipers, many of us are beginning to hear stories about everyday consumer uses for 3D scanners and printers. With these applications we see a vanishing distance—literal and cognitive—between manufacturing and consumer need. From the new vantage point of the burgeoning “maker movement,” we perceive ourselves as a one-person supply chain: in-shoring happens right in our own basement.
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Perceptions will shift most dramatically in entrepreneurship, where 3D printing is making it easier to quickly realize ideas, prototype, gain feedback, and loosen the  grip of traditional firms on producing material things.
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Entrepreneurs who don’t want to buy a 3D printer can always try out one of the new DIY fabrication studios popping up."

"The Real Opportunity in 3D Printing: Content"

"Who are your customers?"

É, talvez, a questão mais colocada nos projectos em que participo e nos postais deste blogue, "Who are your customers?":
"What do they believe?
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Who do they trust?
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What are they afraid of and who do they love?
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What are they seeking?
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Who are their friends?
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What do they talk about?"

Nunca esquecer isto

Esta é a realidade portuguesa, em sintonia com o nosso ADN e, conjugável com a destreza fornecida pela internet, "Pequenas empresas são as que criam mais emprego":
"As pequenas empresas são as que criam mais emprego representando 60% de novos postos de trabalho criados,
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As empresas de crescimento elevado - com um crescimento de 20% ao ano e que têm um mínimo de 10 trabalhadores -, apesar de representarem "menos de 1% das empresas", a nível nacional, criam 10% de todos os empregos gerados num ano, segundo a base de dados da Informa D&B, que contém dados de todas as empresas registadas em Portugal.
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Das empresas criadas em Portugal em 2011, por exemplo, 30% situam-se no sector dos serviços, na sua maioria, resultam da iniciativa de pessoas singulares, cerca de 46 mil, contra as 2.500 empresas criadas por entidades colectivas, referiu a mesma responsável."

Moloch a querer voltar


"PS: A associação nacional de construção civil do Norte, a AICCPON, promete a criação de 70 mil empregos em 2014 "se o Governo cooperar", leia-se, se voltar à normalidade do passado e promover o crescimento económico por via da despesa pública, se o Estado, por via dos impostos, financiar este sector de actividade. É a prova de que, passados quase três anos sobre o pedido de ajuda externa, ainda não é claro para todos o que nos trouxe até aqui e, pior ainda, o que significa o pós-‘troika' e as exigências que se vão seguir. O ‘countdown' de Paulo Portas deveria ter em conta que 17 de Maio não é mesmo o último dia do fim da história."
Trecho retirado de "Um défice melhor do que a encomenda (de Passos)"

quinta-feira, janeiro 16, 2014

Curiosidade do dia

A propósito de "CNE favorável a inglês a partir do 3.º ano" onde leio:
"No parecer refere-se que os docentes devem ser especialistas no domínio do "ensino precoce da língua", o que envolve "formação científica e pedagógica, devidamente certificada"."
O meu lado cínico, reconheço, pensa logo em: mais uma forma de assassinar o gosto pelo inglês... em vez de aprendê-lo vendo filmes e séries, ouvindo e lendo letras das canções e ... ter um professor formal para ensinar gramática inglesa...
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Pessoalmente, achava mais útil que esse tempo fosse dedicado a ensinar os miúdos a aprender linguagem Python. Assim, abria-lhes a porta para depois, por si, evoluírem para outras linguagens mais evoluídas e que começassem a brincar nas garagens com o Arduíno, os smartphones e sei lá que mais.
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Mais, havia a vantagem de vencer a procrastinação facilmente. Um miúdo que aprende programação, pode rapidamente ver o resultado do programa que fez e receber a sua dose de serotonina.
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Um miúdo que aprende uma língua estrangeira só anos depois é que vai perceber a vantagem de a ter aprendido.

"the Internet on crystal meth" e Mongo (parte V)

Parte IV.
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Recordar o que escrevi na parte I e comparar com isto "The Rise of the Subscription Economy":
"A profound shift in consumers' spending habits, in which goods are repackaged as services, is well underway and has the potential to fundamentally reshape the rhythm of the American economy.
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Increasingly, thanks to companies like Amazon, even goods like groceries promise to be consumed more like subscriptions. One can now arrange for recurring monthly deliveries of cereals or diapers."
Associei logo isto à minha leitura desta manhã no comboio:
"Human beings are trained to be sensitive to the pain of paying money out of our pocket. This means that even when a process involves only metaphorical money - like a credit card or a storecard - some of the pain effect still carries over. However, when the cost is instead absorbed into a place where you are relatively insensitive to small changes in value - your monthly phone bill - the pain goes away."
Trecho retirado de "The Psycology of Price" de Leigh Caldwell

Quem é que está encarregado do valor?

Comecei a minha leitura de "Innovation in Pricing", editado por Andreas Hinterhuber e Stephan Liozu, a partir do quarto capítulo, "Who is in charge of value?" escrito a duas mãos, pelo grande Ronald Baker e por Stephan Liozu:
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Começo por registar um conjunto de citações. A primeira de Marx de 1865:
"A commodity has a value, because it is a crystallization of social labour. The greatness of its value, or its relative value, depends upon the greater or less amount of that social substance contained in it; that is to say, on the relative mass of labour necessary for its production. The relative values of commodities are, therefore, determined by the respective quantities or amounts of labour, worked up, realized, fixed in them. The correlative quantities of commodities which can be produced in the same time of labour are equal."
Isto está impregnado na sociedade como uma verdade axiomática que serve de suporte a toda uma geração de políticas.
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Outra citação, num sentido diferente é:
"Value is ... nothing inherent in goods, no property of them. Value is a judgment economizing men make about the importance of the goods at their disposal for the maintenance of their lives and well-being. Hence value does not exist outside the consciousness of men .... [T]he value of goods.. is entirely subjective in nature." (Ebenstein)
Outra citação:
"The value of goods arises from their relationship to our needs, and is not inherent in the goods themselves .... Objectification of the value of which is entirely subjective in nature, has nevertheless contributed very greatly to confusion about the basic principles of our science .... The importance that goods have for us and which we call value is merely imputed." (Menger 1873)
Outra citação:
"By the late nineteenth century, however, economists had given up on the notion that it is primarily labour which determines the value of goods .... This new understanding marked a revolution in the development of economics. It is also a sobering reminder of how long it can take for even highly intelligent people to get rid of a misconception whose fallacy then seems obvious in retrospect. It is not costs which create value; it is value which causes purchasers to be willing to repay the costs incurred in the production of what they want." (Sowell 2004)
Este último sublinhado devia fazer parte das leituras diárias de qualquer economista...
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E terminamos com uma famosa questão levantada por Drucker  em 1973:
"The final question needed in order to come to grips with business purpose and business mission is: 'What is value to the customer?' It may be the most important question. Yet it is the one least often asked. One reason is that managers are quite sure that they know the answer. Value is what they, in their business, define as quality. But this is almost always the wrong definition. The customer never buys a product. By definition the customer buys the satisfaction of a want. He buys value."
E, para terminar esta primeira parte, uma questão que todas as empresas deviam fazer e sobre a qual deviam reflectir:
"since price is determined by value - and now that we have explored in detail the subject theory of value, we have a better undestanding of this concept - shouldn't someone within the company be in charge of comprehending, communicating and capturing value? Al businesses talk about value, and all agree it is essential to create, and constantly add to, but who is in charge of it?
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No customer buys costs. efforts or activities, yet many businesses continue to price on a cost-plus basis. The customer wants to see the baby, not hear about the labour pains."
Quem é que está encarregado, na sua empresa, de compreender, comunicar e capturar valor?

Diferentes modelos de negócio em torno das sucatas

Em 2011, numa formação para empresários, no âmbito de um exercício, uma equipa desenvolveu este business model canvas para um negócio em torno dos carros abatidos:


Depois, discutimos os vários tipos de clientes, as margens potenciais envolvidas, onde é que uma empresa novata poderia fazer a diferença e, resolveram concentrar-se no nicho dos coleccionadores:


Ontem, encontrei na net este artigo "Netpeças: Como encontrar peças de automóveis nas sucatas"... próximo passo, trabalhar para nichos

Mais gente que se encontrou

"As exportações da indústria têxtil e vestuário nacional continuaram a aumentar em termos comparativos na reta final do ano de 2013, com os números de novembro a darem conta de um crescimento de 3,5% e de um papel cada vez mais importante dos mercados extracomunitários.
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Um crescimento significativo que a ATP atribui, em grande parte, ao «esforço que tem vindo a ser desenvolvido na diversificação de mercados de destino, sobretudo em mercados não comunitários, para onde este sector exportou mais 10%», aponta Paulo Vaz, diretor-geral da associação, em comunicado.
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Tunísia (+36%), EUA (+16%), Angola (+12%), China (+11%) e Suíça (+10%) foram os destinos extracomunitários que registaram os maiores crescimentos.
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No entanto, nos primeiros 11 meses de 2013 os mercados comunitários continuaram a ser os maiores clientes da ITV portuguesa, com os três principais destinos – Espanha (+0,7%), França (+1,2%) e Reino Unido (+12%) – a comprarem mais.
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Em termos de categorias exportadas, os maiores crescimentos registaram-se nos tecidos em malha (+11,6%), têxteis-lar (+8,7%), fibras sintéticas ou artificiais descontínuas (+7,4%), pastas, feltros e artigos de cordoaria (+6,9%) e vestuário e acessórios de malha (+6,5%).
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Já as principais quebras registaram-se nos artigos em seda (-48,8%), uma categoria pouco representativa no conjunto das exportações portuguesas da ITV (não representa sequer 1%), outras fibras têxteis vegetais (-19,9%), artigos de lã (-7%) e vestuário e acessórios exceto malha (-6,2%)."
Trechos retirados de "Crescimento imparável"

quarta-feira, janeiro 15, 2014

Curiosidade do dia


"A economia francesa está assente em dois pilares: a despesa do Estado representa 57% do PIB, uma das mais altas do mundo, e a carga fiscal 45% do PIB, a par da Bélgica, a mais elevada do euro. O problema de Hollande é que com a economia estagnada – uma realidade que não conseguiu inverter – não há carga fiscal ou ideologia que aguente tamanha despesa."

Trecho retirado de "Hollande, liberal ou socialista acelerado?"


Afinal há milagres?

Recordar o que escrevi em Janeiro de 2013 em "Não há nada a fazer?", a propósito desta afirmação  do presidente da Associação da Hotelaria de Portugal:
"Para 2013 espera-se menos emprego, menos investimento, pior prestação em termos de resultados. Não há milagres"
Não acredito que tenha ocorrido um milagre:
"a hotelaria, em Novembro de 2013, registou, de acordo com os números do INE, 98 milhões de euros de proveitos totais e 65,4 milhões de euros proveitos de aposento. Estes valores revelam crescimentos em termos homólogos de 5,6% e de 7,2%, respectivamente. Contudo, em relação ao período entre Janeiro e Novembro, estes valores são “ligeiramente superiores (+5,2% de proveitos totais e +6,2% de proveitos de aposento)”."
Não acredito nos discursos cor-de-rosa mas detesto os discursos sem esperança, sem locus no interior, indutores de cortisol até mais não.
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O presidente já se retratou?
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Trecho retirado de "Hotelaria cresce: dormidas, hóspedes e proveitos sobem em Novembro"

A propósito do desempenho das exportações portuguesas

Este é o teste da realidade.
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Nus no palco, sem nada a esconder e sem nos podermos esconder, comparar as previsões feitas há 3 anos com a realidade actual.
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Comparar o que dizia o presidente da CMVM com o que escrevia este anónimo engenheiro de província em "Fazer o by-pass ao país"

Produção de sapatos na hora

Em alinhamento total com a orientação geral deste blogue, para fugir ao negócio do preço mais baixo (um negócio perfeitamente honesto, mas que não é para quem quer), este artigo do Centro Tecnológico do Calcado Português, "Solução inovadora para produção de calçado personalizado HighSpeedShoeFactory":
"A modernização das linhas de montagem, tornando-as mais flexíveis e preparadas para vários tipos de construção de calçado em simultâneo, e com uma velocidade de produção ainda mais ajustada à dinâmica excecional do setor do calçado foi o mote para o desenvolvimento do projeto HighSpeedShoeFactory.
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Trata-se de um novo modelo de fábrica de calçado para resposta ágil em 24 horas (1-2 dias) orientado para a produção unitária, par a par, capaz de responder sem stocks, às vendas pela internet, às pequenas encomendas e reposições de produtos em loja e, ao fabrico rápido das amostras e testes de novos produtos para as novas coleções.
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Concebido numa lógica de “secção única” de total flexibilidade e total polivalência, este novo modelo organizacional em fluxo único de produção, vem assim, substituindo as tradicionais secções de corte, costura, montagem e acabamento por sistemas de distribuição automatizada integrados com sistemas de corte automatizado e controlo automatizado online dos fluxos dos produtos e processo."
Estou a recordar-me de "Mais uma sugestão para um modelo de negócio" e a pensar num espaço deste tipo a poder ser partilhado/alugado por várias empresas independentes...

Outros que um ano depois, continuam a achar-se a si próprios

Recordar "Acharam-se a si próprios" e ler "Exportações de calçado superam os 1700 milhões de euros":
"Pelo terceiro ano consecutivo, o calçado atingirá um novo máximo histórico de exportações em 2013. Os dados disponíveis referem-se ao período de janeiro a novembro e mostram um crescimento de 7,94% face ao ano anterior. Na verdade, em 11 meses o setor vendeu mais para o exterior do que na totalidade do ano de 2012: 1618 milhões de euros. Um valor que permite assegurar que a meta de 1700 milhões foi, seguramente, ultrapassada,
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E são as vendas extra-comunitárias o grande motor desta performance. Cresceram cerca de 50%, com destaque para mercados como EUA, Rússia, países árabes, Angola ou Canadá. As vendas para a China duplicaram e Portugal é já o sétimo fornecedor do gigante asiático."

Um ano depois, continuam a achar-se a si próprios

Recordar "Acharam-se a si próprios" e "O exemplo do mobiliário".
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"As exportações portuguesas de mobiliário e colchoaria aumentaram 10% de janeiro a novembro de 2013, para mais de mil milhões de euros, no que terá sido um "ano recorde" para o setor, segundo a respetiva associação."
Os "alfaiates" continuam, em grande.

Trecho retirado de "Exportações portuguesas de mobiliário batem recorde"

terça-feira, janeiro 14, 2014

Curiosidades do dia

A propósito de "Portugal é “o milagre económico da Península Ibérica”, diz banco alemão" recordo o "apesar de ambos".
"“A recuperação deverá continuar, suportada pela melhor competitividade e a actividade mais robusta nos mercados de exportação”, acrescenta o Commerzbank, notando que Espanha tem estado “mais em foco” mas que “Portugal, não Espanha, é o verdadeiro milagre económico na Península Ibérica”."

A propósito de artigos babacas, o Messias acordou "Hollande anuncia programa de austeridade para relançar crescimento e emprego". Que título delicioso!!!
"aumentar a despesa pública não resolve de todo os problemas da França nem tão pouco corresponde a uma política de esquerda. "Nesse domínio [da despesa pública] somos praticamente recordistas na Europa e não somos um paraíso". "Eu quero finanças públicas controladas. Qual é a vantagem de ter défices?", questionou."

Volume is Vanity...

Volume is Vanity
Profit is Sanity
É um dos ditados mais queridos neste espaço.
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Por isso, esta linguagem é tão apreciada:
"Apple's iPhone business is not growing as quickly as the overall smart phone industry.
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And yes, this is true. But there's no reason for Apple to chase every single smartphone customer. It is focused on the profitable high-end of the market. Or, as Apple CEO Tim Cook put it, "There’s always a large junk part of the market. We’re not in the junk business."
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Look at the companies like Motorola that are going mid-to-low tier. They're not making money, and not making much of an impact on the market. Even Samsung, which is considered the all things to all people phone maker is focused on the mid-to-high tier. The reason? That's where the money is.
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But, the critic might protest, Apple is giving up precious market share!
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And yes, it is giving up market share. But, so freaking what?
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This is a platform war! (Shrieks the critic.) If Apple loses the market share war, then it loses the platform war. And if it loses the platform war, then it loses developer interest. And if it loses developer interest, then it gets sub-par applications. And if that happens, then consumers tune out the platform.
Well, even with Apple only getting 12% of smartphone shipments in the third quarter, it remains a dominant platform when it comes to usage.
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"Basically one iOS user buys four times more than an Android user."
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When you think about it this way, market share doesn't matter. This is year six of the App Store, and despite all the Android market share gains, developers still love iOS because people pay for, and use, iOS apps. The developers aren't leaving.
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So why should Apple chase market share? If Apple can generate more revenue from the iPhone than its rivals can from their entire businesses, while still growing faster despite only owning 12% of quarterly smartphone sales, then what's the problem?"
Recordar o Evangelho do Valor, para perceber o impacte de trabalhar com preços mais altos nas curvas de isolucro.

Trecho retirado de "It's Time To Admit Apple Knows Exactly What It's Doing With Its iPhone Business"

Para reflexão

Leio isto a pensar nas empresas e porque é que umas sobrevivem a "cataclismos" e outras não
"With my interest in science, then, I thought there must be some research that could help me to understand the mysteries of survival I'd encountered. I found otherwise rational people doing inexplicable things to get themselves killed—against all advice, against all reason.
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After reading hundreds of accident reports and writing scores of articles, I began to wonder if there wasn't some mysterious force hidden within us that produces such mad  behavior. Most people find it hard to believe that reason doesn't control our actions. We believe in free will and rational behavior. The difficulty with those assumptions comes when we see rational people doing irrational things.
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Those who survive are just as baffling. I knew, for example, that an experienced hunter might perish while lost in the woods for a single night, whereas a four-year-old might survive. When five people are set adrift at sea and only two come back, what makes the difference? Who survived Nazi prison camps? Why did Scott's crew perish in Antarctica while, against all odds, Shackleton's crew survived and even thrived in the same circumstances? Why was a seventeen-year-old girl able to walk out of the Peruvian jungle, while the adults who were lost with her sat down and died? It was maddening to find survival so unpredictable, because after all, science seeks predictability. But as I raked the ashes of catastrophe, I began to see the outlines of an explanation. Most of what I discovered through the years of research and reporting was not new.
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The principles apply to wilderness survival, but they also apply to any stressful, demanding situation, such as getting through a divorce, losing a job, surviving illness, recovering from an injury, or running a business in a rapidly changing world. It's easy to imagine that wilderness survival \could involve equipment, training, and experience. It turns out that, at the moment of truth, those might be good things to have but they aren't decisive. Those of us who go into the wilderness or seek our thrills in contact with the forces of nature soon learn, in fact, that experience, training, and modern equipment can betray you. The maddening thing for someone with a Western scientific turn of mind is that it's not what's in your pack that separates the quick from the dead. Ifs not even what's in your mind. Corny as it sounds, it's what's in your heart."
Trechos retirados de "Deep Survival" de Laurence Gonzales. Um livro que comecei a ler só porque foi recomendado por William Dettmer e, que vou recomendar sempre.

Uma Tragédia dos Comuns (parte II)

Parte I.
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Os novos "luddites":
Estes são os pioneiros das manifestações que todos os incumbentes vão fazer à medida que Mongo se entranhar na nossa economia.
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Recomendo a leitura "Complaining is not a strategy":
"Many books and blog posts have been written about the many reasons companies fail, a key reason is because they stop paying  attention to customers, and instead focus on competitors.
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Innovation doesn’t follow, it leads. So, when you start complaining about competitors, remember to reflect on the bigger picture; because that is probably what you are missing."

O bom exemplo do Vinho do Porto

No final do século passado, tive oportunidade de trabalhar com várias empresas de Vinho do Porto, no âmbito de projectos ligados à certificação ISO 9001. Nessa altura sentia no ar a importância que era dada à distribuição grande, foi por essa altura que ouvi algumas condições de cadeias de supermercados ingleses serem apelidadas de "imposto revolucionário". O destino estava traçado... a race-to-the-bottom.
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Então, algures nos últimos 2 anos comecei a sentir na imprensa os ecos de uma nova postura estratégica, uma aposta na subida na escala de valor e uma subalternização do crescimento do volume pelo volume.
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Comparem o discurso de Paul Symington em 2011 em "Reflexões e perplexidades", com o discurso do mesmo Paul Symington em 2013 em "Working to raise prices (parte V + 4)".
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Os resultados começam a ver-se:
"Em 2013, a quota dos vinhos “premium” nas exportações superou, em valor, os 40%, representando o melhor ano de sempre nas categorias especiais, vendidas a um preço mais elevado.
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As exportações de vinho do Porto aumentaram 3,4% no ano passado, totalizando 315 milhões de euros, compensando com uma subida do preço médio a quebra de 3,6% no número de caixas de nove litros (7,5 milhões) vendidas no estrangeiro.
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Para este comportamento fora de portas contribuiu a subida na comercialização dos vinhos do Porto mais caros, conhecidos no sector como categorias especiais, que obtiveram o melhor registo de sempre no exterior. A quota de Porto “Premium” chegou aos 21% em quantidade e 40% em valor"
Fico contente com esta evolução, é a direcção certa.
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Claro, para os produtores de uvas a granel que vendem aos engarrafadores este não é o rumo desejado.
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Trecho retirado de "Vintage “serve” aumento de 3,4% nas exportações de Porto"