quinta-feira, janeiro 16, 2014

Mais gente que se encontrou

"As exportações da indústria têxtil e vestuário nacional continuaram a aumentar em termos comparativos na reta final do ano de 2013, com os números de novembro a darem conta de um crescimento de 3,5% e de um papel cada vez mais importante dos mercados extracomunitários.
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Um crescimento significativo que a ATP atribui, em grande parte, ao «esforço que tem vindo a ser desenvolvido na diversificação de mercados de destino, sobretudo em mercados não comunitários, para onde este sector exportou mais 10%», aponta Paulo Vaz, diretor-geral da associação, em comunicado.
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Tunísia (+36%), EUA (+16%), Angola (+12%), China (+11%) e Suíça (+10%) foram os destinos extracomunitários que registaram os maiores crescimentos.
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No entanto, nos primeiros 11 meses de 2013 os mercados comunitários continuaram a ser os maiores clientes da ITV portuguesa, com os três principais destinos – Espanha (+0,7%), França (+1,2%) e Reino Unido (+12%) – a comprarem mais.
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Em termos de categorias exportadas, os maiores crescimentos registaram-se nos tecidos em malha (+11,6%), têxteis-lar (+8,7%), fibras sintéticas ou artificiais descontínuas (+7,4%), pastas, feltros e artigos de cordoaria (+6,9%) e vestuário e acessórios de malha (+6,5%).
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Já as principais quebras registaram-se nos artigos em seda (-48,8%), uma categoria pouco representativa no conjunto das exportações portuguesas da ITV (não representa sequer 1%), outras fibras têxteis vegetais (-19,9%), artigos de lã (-7%) e vestuário e acessórios exceto malha (-6,2%)."
Trechos retirados de "Crescimento imparável"

2 comentários:

Bruno Fonseca disse...

boas!

por acaso não acho assim tão extraordinário este caminho. e admito que até estou optimista para o sector a longo prazo (numa conversa com alguém que conhece muito bem o sector, ele referiu que na opinião dele, a longo prazo, têxtil na Europa vai ser essencialmente Portugal e Turquia).

mas o crescimento de 3,5% das exportações deve ser contrabalançado com o crescimento de 6,6% das importações, a maioria das quais matérias primas. aliás, as importações de algodão aumentaram cerca de 30% (!!!!) o que pode significar uma deteoração da capacidade de reflectir o custo das matérias no preço final.

não sei o que diga. ouça muita coisa diferente

CCz disse...

E os custos de transferência devem ser cozinhados, há muita circulação entre fábricas e países a vários passos do ciclo de fabrico