terça-feira, outubro 22, 2013

O exemplo da hotelaria

"Hotelaria espera recordes em 2013"
"A hotelaria portuguesa poderá ter um ano de recordes em 2013. Até ao final do ano, o sector prevê receber 14,5 milhões de hóspedes, contra 13,9 milhões em 2012, e 42 milhões de dormidas, face aos 39,8 milhões do ano passado. “Nunca se atingiram estes números em Portugal e vamos ter resultados significativos este ano”, sublinha o presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), Luís Veiga, em entrevista ao SOL."
Pois... o senhor já se retratou?

Pena é abusar-se tanto disto "Preços baixos da hotelaria ajudaram a conseguir resultados positivos" sei que o pricing é mais uma arte que uma ciência... mas abusar das promoções mixirucas destrói imagem e valor.

E o que é que vão deixar de fazer?

Desta reflexão "Strategic Planning in Banking: What A Joke" sublinho este trecho:
"I’ve witnessed the challenge and pain of poor strategic planning efforts that is prevalent among many ... executives.
.
Part of the pain is caused by absolutely horrendous definitions of strategy. Ask 10 ... CEOs what their firm’s strategy is and 7 are likely to say “Superior service.”
.
Sorry, but that doesn’t come close to passing the Drucker test (or any other test of strategic definition). Service means different things to different people, provides no guidance on what should and shouldn’t be invested in, and because it isn’t measurable, doesn’t help an organization determine if it is outperforming the competition or not."
Lembro-me logo das muitas empresas que declaram que a sua estratégia é:
"Ter uma qualidade superior" 
Mas quem é que quer optar por uma qualidade inferior e promover essa mensagem?
.
Porter escreveu:
"The essence of strategy is choosing what not to do"
Quando se diz:
"Ter uma qualidade superior" 
E o que é que vão deixar de fazer?

O colapso da educação do século XX

"And so the traditional American high school was never intended to be a place where students would learn how to think deeply or develop internal motivation or persevere when faced with difficulty—all the skills needed to persist in college. Instead, it was a place where, for the most part, students were rewarded for just showing up and staying awake.
.
For a while, Roderick wrote, this formula worked well. “High school teachers could have very high workloads and manage them effectively because they expected most of their students to do little work,” she recounted. “Most students could get what they and their parents wanted, the high school credential, with little effort.” There was, she wrote, “an unwritten contract between students and teachers that said, ‘Put up with high school, do your seat time, and behave properly, and you will be rewarded.’”
.
But then the world changed, and the American high school didn’t. As the wage premium paid to college graduates increased, high-school students voiced an increasing desire to graduate from college—between 1980 and 2002, the percentage of American tenth-graders who said they wanted to obtain at least a BA doubled, from 40 percent to 80 percent. But most of those students didn’t have the nonacademic skills—the character strengths, as Martin Seligman would put it—they needed to survive in college, and the traditional American high school didn’t have a mechanism to help them acquire those skills."
Trecho retirado de "How Children Succed" de Paul Tough.
.
E combinar com "‘An Industry of Mediocrity’" (lembrei-me logo do Professor Guedes Miranda a contar a história do pai que vei pedir um dez para o filho para poder ir para a universidade. O que selou a reprovação sem apelo nem agravo foi quando pai disse "É para seguir um curso para ser professor(a). Lembrei-me de tant@s e tant@s professor@s dos meus filhos)
"Of all the competing claims on America’s education dollar — more technology, smaller classes, universal prekindergarten, school choice — the one option that would seem to be a no-brainer is investing in good teachers. But universities have proved largely immutable. Educators, including some inside these institutions, say universities have treated education programs as “cash cows.” The schools see no incentive to change because they have plenty of applicants willing to pay full tuition, the programs are relatively cheap to run, and they are accountable to no one except accrediting agencies run by, you guessed it, education schools. It’s a contented cartel.
.
Among reformers, there is a fair amount of consensus about what it would take to fix things. The first step is to make teacher colleges much more selective.
...
Too much student teaching is too superficial — less a serious apprenticeship than a drive-by."
Por cá é igual, durante tantos anos se alguém não sabia o que fazer ia para ... professor(a).
.
E é impossível retirá-los do serviço e impedi-los de causar mais males aos alunos.

segunda-feira, outubro 21, 2013

Curiosidade do dia

"Pattern perception is central to our lives, and skill in many professions is based almost entirely on the ability to rapidly recognize a large variety of important patterns.
...
We can’t help but see patterns in the world and make predictions based on those patterns.
...
These extraordinary pattern detection abilities often serve us well, enabling us to draw conclusions in seconds (or milliseconds) that would take minutes or hours if we had to rely on laborious logical calculations.
Unfortunately, they can also lead us astray, contributing to the illusion of cause. At times, we perceive patterns where none exist, and we misperceive them where they do exist. Regardless of whether a repeating pattern actually exists, when we perceive that it does, we readily infer that it results from a causal relationship. Much as our memory for the world can be distorted to match our conceptions of what we should remember, and just as we can fail to see the gorillas around us because they do not fit with our preexisting expectations, our understanding of our world is systematically biased to perceive meaning rather than randomness and to infer cause rather than coincidence. And we are usually completely unaware of these biases."
Mais uma leitura que recomendo vivamente "The Invisible Gorilla - And Other Ways Our Intuitions Deceive Us" de Christopher Chabris e Daniel Simons.


O exemplo do têxtil

"Exportações têxteis para a China crescem 37%"
"As exportações de têxteis e vestuário portugueses para a China cresceram cerca de 37% nos primeiros oito meses de 2013, ultrapassando os 50 milhões de euros, indicou hoje fonte oficial portuguesa à agência Lusa."

Acerca da farmácia do futuro

Comparar estas ideias "Farmácias querem prestar mais serviços aos doentes", e a situação do país, com as ideias, e o cenário avançado, em Abril de 2008 em "Um caminho para a farmácia do futuro?".
.
Até dá para imaginar um sistema em que o polimedicado paga por dose, em vez de ter de pagar de uma vez toda a medicação ao ser obrigado a comprar caixas completas.

O exemplo do calçado

Depois de:
Esta descrição do exemplo do calçado "A história de uma indústria condenada que se tornou um modelo para Portugal". O artigo podia dar mais ênfase à influência, spill-over, que as multinacionais tiveram enquanto estiveram por cá.

O exemplo do vinho verde

"As exportações de vinho verde deverão ultrapassar os 40 milhões de euros em 2013, cerca de 39% da faturação total, disse esta segunda-feira à Lusa o presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV).
.
Estes resultados, assegura Manuel Pinheiro, representam o "melhor ano de sempre" em termos de exportações de vinho verde, o que face aos resultados de 2012 será um crescimento "entre 12 e 15%"."
Trecho retirado de "Exportações: Vinho verde regista "melhor ano de sempre""
"Vamos exportar cerca de 36, 37% do nosso negócio, que é o maior valor de sempre."
Trecho retirado de "Manuel Pinheiro: 2013 vai ser ano recorde de exportações de vinho verde"

domingo, outubro 20, 2013

Curiosidade do dia

Behavioural economics em acção:

O exemplo da agricultura

OK, não embandeiremos em arco porque o dinheiro fácil dos subsídios pode inflacionar este números. No entanto, alguns podem vir a encontrar um futuro interessante, tratando a agricultura como um negócio importante do século XXI. Não a produzir o que os avós produziam, para subsistência, mas produzindo aquilo onde se faz, ou se pode fazer uma diferença.
"Os jovens do Algarve instalados no sector da agricultura quadruplicaram em sete anos, são licenciados em diversas engenharias como biomédicas, mecânica ou electrotécnica e apostam nas fileiras do mel, abacate e frutos vermelhos.
.
O director da Direcção Regional de Agricultura e Pescas (DRAPAlg) chamou de "revolução" e "viragem" no sector agrícola da região algarvia a chegada de tantos jovens à terra - cerca de 500 - nos últimos sete anos.
.
Segundo o mesmo responsável, até 2007 o número rondava os 100 jovens agricultores."
O que eu sorrio com esta referência que se segue aos "diospireiros"
"Os tradicionais citrinos continuam a ser uma das apostas agrícolas destes novos agricultores, mas a plantação de "floricultura", de medronheiros, frutos vermelhos (framboesa e morango), frutos subtropicais (abacate), diospireiros ou a apicultura (mel) são outras das fileiras em que investem, acrescentou.
A produção de mel, abacate e de frutos vermelhos é quase toda para exportação para a Europa e para fora da Europa, como Nova Zelândia, e "continua a haver procura destes produtos no mercado", sustentou, referindo que os jovens agricultores algarvios criaram cerca de "mil postos de trabalho" com os seus projectos no âmbito do PRODER."
Trechos retirados de "Jovens agricultores quadruplicam no Algarve"
.
Recordar também "Recursos silvestres são opção para produtores alentejanos"

O exemplo do sector do mobiliário e colchoaria

"Exportações do setor do mobiliário crescem 8% no primeiro semestre"
"França continua a ser o principal mercado, registando um aumento de 3% de vendas face a 2012 para 176 milhões de euros, seguindo-se Espanha com 152 milhões de euros, o que equivale a um decréscimo de vendas de 4%."
Notável o crescimento das exportações para:

  • os EUA (mais de 132%)
  • a Alemanha (mais de 36%)
  • o Reino Unido (mais de 36%)
  • a Suiça (mais de 25%)
  • Angola (mais de 9%) 
O que permitiu compensar a quebra para a Espanha e Suécia (isto deve ser IKEA)
.
BTW, muito elucidativa a página da APIMA no Facebook.
.
E não me canso de repetir, o dinheiro mais bem investido pelo Estado no apoio a empresas é o aplicado na presença das empresas em feiras internacionais.

O exemplo do sector metalúrgico e metalomecânico

"Na verdade, neste mês de julho, o volume de exportações de produtos e equipamentos do setor foi o terceiro mais elevado de sempre.
.
Concretamente, o setor exportou no mês em causa um total de € 1.181.731.313,00, o que se traduziu num crescimento de 10% relativamente ao mês imediatamente anterior e, mais importante ainda, num aumento de 9,1% face ao mês homólogo do ano anterior.
.
Estes números adquirem especial importância pelo facto de não refletirem um mero fogacho de um mês e indiciarem sim, pelo contrário, uma tendência consolidada de muitos meses.
.
Com efeito, depois de o ano de 2012 ter sido o melhor de sempre do setor em tal âmbito – com um volume de cerca de 12.700 milhões de euros -, o presente ano de 2013 promete ser no mínimo tão bom como o anterior.
.
Aliás, já no passado mês de maio, o volume de exportações registado havia sido o segundo melhor de sempre. Donde decorre pois que, num espaço de apenas 3 meses, ocorreram duas das três melhores performances do setor desde que há registo de exportações.
.
Outro dado relevante que se consolida reporta-se à diversificação crescente dos mercados mais importantes e à consequente redução da dependência do país face aos seus clientes tradicionais."
Recordar que este sector, sem incluir os automóveis, é só o maior sector exportador do país em euros.
.
O que nos dizem os dependentes do Estado?
.
Trecho retirado de "Notável crescimento das exportações do setor metalúrgico e metalomecânico no mês de julho de 2013"

sábado, outubro 19, 2013

A Lei de Gresham

"Dealing With a Client Who Calls and Calls and ..."
"The consensus among those who responded? Don’t ignore warning signs, even if you really want the work.
...
All agreed that bad clients were not worth it. So how to spot them?
.
One red flag is if they have unrealistic expectations.
...
Other signs? Rudeness. Hostility or outrage at your prices (it is all right to negotiate cost, but in a professional manner). Disrespect for your work. Having no idea what they want."
Se os profissionais independentes o fazem, porque é que a sua empresa não o faz?
.
Por que é que a sua empresa não é mais criteriosa a escolher os clientes que realmente interessam?

BTW, acerca de Mongo:
"about 42 million Americans are “independent workers.” That’s one-third of the work force." 
Em Portugal, segundo as regras do INE, os trabalhadores independentes não contam para a estatística do número de empregados.

Um mês depois de Agosto de 2013

E continuo com a minha análise dos números do desemprego com base nos dados do IEFP.
.
Evolução do número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego entre Janeiro de 2011 e Setembro de 2013:
Pela segunda vez este ano, e consecutiva, o número de desempregados registados no IEFP, subiu face ao mês anterior. Confesso que pensava que fosse um crescimento mais pronunciado, ficou-se pelos 0,3%.
.
Por este andar, e pela forma como os jornais analisam os dados do desemprego, é muito provável que isto aconteça "Se subir o desemprego, ainda desce".
.
A evolução homóloga do desemprego e a evolução mensal do desemprego entre Janeiro de 2011 e Setembro de 2013:

A figura que se segue tira um retrato da evolução homóloga do desemprego em Setembro de 2013 e mostra onde está a ser criado emprego liquido (barras negativas):
5 barras negativas em Junho, 8 em Julho, 10 em Agosto e agora 12 barras negativas em Setembro. Até na Construção já há criação de emprego.
.
É uma evolução espectacular desde estes tempos de cosméticos de luxo fragilistas:

Um dos sintomas de que o tal "mais tempo e mais dinheiro" não resultaria está nisto:
"Nos três grandes sectores de atividade económica, observou-se um aumento anual do desemprego no primário (+4,2%) e no terciário (+2,2%), tendo-se registado uma quebra no secundário (-4,9%). As diminuições percentuais mais significativas, em termos homólogos, tiveram lugar nos subsectores da “fab. veículos automóveis, componentes e outro equipa. de transporte” (-19,1%) e “fabricação de têxteis” (-16,3%)."
O emprego que está a ser criado é emprego industrial. E, para reflexão da minha amiga Sandra:
"Em relação à escolaridade dos desempregados, os que completaram os 2º e 3º ciclos do ensino básico sofreram uma quebra comparativamente ao mês homólogo do ano anterior, com –1,8% e –3,8%, respetivamente.
Os desempregados com habilitações mais elevadas ou sem habilitações são os que apresentam maior incremento face ao mês homólogo, com + 10,7% e +8,4% respetivamente."
Sandra, o Galbraith que lhe recomendei é este "Ainda acerca da formação profissional"
Mais tempo e mais dinheiro apenas iria atrasar esta mudança em curso:
"No que se refere à atividade económica de origem do desemprego, de entre os 598 355 desempregados que, no final deste mês, estavam inscritos como candidatos a novo emprego, nos Centros de Emprego do Continente, 63,4% tinham trabalhado em atividades do sector dos “serviços”, com destaque para as “atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio” e “comércio por grosso e a retalho”; 32,2% eram provenientes da “indústria”, com particular relevo para a “construção” e 3,1% provêm do sector “agrícola”."
BTW, quanto da quebra na restauração se deve a clientes que trabalhavam nos "Serviços" e que pura e simplesmente perderam o emprego?
.
A nível regional:

A seguir ao Algarve foi não só a Madeira como também o Alentejo.
.
E como terminando como terminei no mês passado: apesar do desemprego ter aumentado em Setembro face a Agosto, a queda da velocidade homóloga continua... 1 mês para atingir o zero?

sexta-feira, outubro 18, 2013

Curiosidade do dia

"Banco de Portugal: Economia sobe pela primeira vez na era da troika"

Cuidado com a eficiência


"Has the drive for efficiency through cost cutting gone too far?"
"“all else equal” rarely holds true in practice. Therefore, like all good things pushed too far, gains from incremental efficiency initiatives may not be worth the price paid to secure them.
...
Efficiency initiatives usually pay attention only to readily measurable costs, ignoring unintended consequences and opportunity costs.
...
Such is the thinking of modern corporate managers: They are brilliant at measuring costs and lousy at measuring professional productivity.
.
Shortsighted trade-offs are magnified as companies globalize and outside business services proliferate. Managers must decide which activities (e.g., shipping) to outsource and, for those that remain (e.g., software testing), which to centralize or not.  And then there are the critical location decisions for the centralized and dispersed activities.
...
Cost cutting also ignores external costs – what economists call externalities.
...
Enlightened leaders are holistic thinkers. Rather than break their business into processes, they break their business into businesses and then give general managers authority to run them well."

Fazendo pela vida

"Economia portuguesa terá crescido 0,5% no terceiro trimestre"
.
"Actividade económica volta a terreno positivo pela primeira vez em dois anos"
.
"EDP aumenta distribuição de eletricidade no verão"
.
"Portugal apresenta o sétimo maior excedente da Europa na balança de serviços"
.
Os profetas da desgraça têm de voltar a pintar a cara de negro.
.
BTW, não esquecer "Ainda acerca do PIB"

Manter a concentração é difícil e perigoso

Em qualquer negócio é fundamental manter a concentração.
.
Manter a concentração é difícil e perigoso.
.
É perigoso, porque a concentração pode aprisionar-nos a ofertas, a modelos de negócio, a formas de ver o mundo que ficaram ultrapassadas. E vamos, muito fiéis ao que nos deu sucesso no passado, ao fundo, sem apelo nem agravo.
.
É difícil, porque concentração implica uma permanente abertura para cortar o que funcionou no passado mas que a co-evolução com o ecossistema da procura transformou em lastro, em peso morto.
.
Cortar numa fábrica, ou seja, abater uma linha de produtos é como matar um filho, é a última coisa a fazer-se. O resultado é a lenta erosão da competitividade... é assim que se chega a isto:
"O administrador da Larus, Pedro Martins Pereira, explicou ao Negócios que seleccionou apenas 17 dos mais de 700 produtos em catálogo, apostando "naqueles que tinham interesse comercial e numa perspectiva de começar também a desenvolver novos produtos"."
Uma fundição com um catálogo com mais de 700 produtos acabou... falida.
"What else separates brilliant decision makers from average ones?
CEOs face countless decisions. The best executives understand which ones they need to focus on and which ones they can delegate. They also know when to make a decision. And they’ve debated the risk of not doing it. Any change in the landscape creates opportunities for somebody. The decision to grab a big opportunity can be destiny-changing. If you don’t do it, someone else will. Look at how Amazon, Apple, and Google move ahead of everyone else."
Trecho retirado de "You Can’t Be a Wimp—Make the Tough Calls"

Acerca do estabelecimento de objectivos e planos

"Oettingen discovered in her research that people tend to use three strategies when they are setting goals and that two of those strategies don’t work very well. Optimists favor indulging, which means imagining the future they’d like to achieve (for a middle-school student, that might mean getting an A in math next year) and vividly envisioning all the good things that will go along with it—the praise, the self-satisfaction, the future success. Oettingen found that indulging feels really good when you’re doing it—it can trigger a nice dopamine surge—but it doesn’t correlate at all with actual achievement.
.
Pessimists tend to use a strategy Oettingen calls dwelling, which involves thinking about all the things that will get in the way of their accomplishing their goals. If our prototypical middle-school student hoping for an A in math was a dweller, he might think about how he never finishes his homework, and there’s never anywhere quiet for him to study anyway, and besides, he always gets distracted in class. Unsurprisingly, dwelling doesn’t correlate well with achievement either.
.
The third method is called mental contrasting, and it combines elements of the other two methods. It means concentrating on a positive outcome and simultaneously concentrating on the obstacles in the way. Doing both at the same time, Duckworth and Oettingen wrote in a recent paper, “creates a strong association between future and reality that signals the need to overcome the obstacles in order to attain the desired future.” The next step to a successful outcome, according to Oettingen, is creating a series of “implementation intentions”—specific plans in the form of if/then statements that link the obstacles with ways to overcome them, such as “If I get distracted by TV after school, then I will wait to watch TV until after I finish my homework.”"
Isto faz-me recordar o que aprendi com Dettmer acerca da Theory of Constraints (TOC) e que nunca mais deixei de utilizar:
Ainda ontem me perguntavam como aprendi a pensar a começar pelo fim... resposta, Hábito 2 de "The 7 Habits of Highly Effective People: Powerful Lessons in Personal Change" de Stephen Covey, "Begin with the End in Mind".

Trechos retirados de "How Children Succeed" de Paul Tough

quinta-feira, outubro 17, 2013

Curiosidade do dia

"El FMI sugiere expropiar el 10% de la riqueza de las familias para reducir deuda pública"

Lá para Abril, em resposta aos chumbos do Tribunal Constitucional teremos esta medida, juntamente com um controlo da circulação de capitais.