terça-feira, outubro 22, 2013

O colapso da educação do século XX

"And so the traditional American high school was never intended to be a place where students would learn how to think deeply or develop internal motivation or persevere when faced with difficulty—all the skills needed to persist in college. Instead, it was a place where, for the most part, students were rewarded for just showing up and staying awake.
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For a while, Roderick wrote, this formula worked well. “High school teachers could have very high workloads and manage them effectively because they expected most of their students to do little work,” she recounted. “Most students could get what they and their parents wanted, the high school credential, with little effort.” There was, she wrote, “an unwritten contract between students and teachers that said, ‘Put up with high school, do your seat time, and behave properly, and you will be rewarded.’”
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But then the world changed, and the American high school didn’t. As the wage premium paid to college graduates increased, high-school students voiced an increasing desire to graduate from college—between 1980 and 2002, the percentage of American tenth-graders who said they wanted to obtain at least a BA doubled, from 40 percent to 80 percent. But most of those students didn’t have the nonacademic skills—the character strengths, as Martin Seligman would put it—they needed to survive in college, and the traditional American high school didn’t have a mechanism to help them acquire those skills."
Trecho retirado de "How Children Succed" de Paul Tough.
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E combinar com "‘An Industry of Mediocrity’" (lembrei-me logo do Professor Guedes Miranda a contar a história do pai que vei pedir um dez para o filho para poder ir para a universidade. O que selou a reprovação sem apelo nem agravo foi quando pai disse "É para seguir um curso para ser professor(a). Lembrei-me de tant@s e tant@s professor@s dos meus filhos)
"Of all the competing claims on America’s education dollar — more technology, smaller classes, universal prekindergarten, school choice — the one option that would seem to be a no-brainer is investing in good teachers. But universities have proved largely immutable. Educators, including some inside these institutions, say universities have treated education programs as “cash cows.” The schools see no incentive to change because they have plenty of applicants willing to pay full tuition, the programs are relatively cheap to run, and they are accountable to no one except accrediting agencies run by, you guessed it, education schools. It’s a contented cartel.
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Among reformers, there is a fair amount of consensus about what it would take to fix things. The first step is to make teacher colleges much more selective.
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Too much student teaching is too superficial — less a serious apprenticeship than a drive-by."
Por cá é igual, durante tantos anos se alguém não sabia o que fazer ia para ... professor(a).
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E é impossível retirá-los do serviço e impedi-los de causar mais males aos alunos.

6 comentários:

Carlos Albuquerque disse...

E depois de retirar os incompetentes do ensino o que fazia? Onde ia arranjar professores competentes para os substituir? E como ia atraí-los? Então a lei do mercado? Se nem com as condições que os professores tinham há 10 anos era possível atrair melhores professores, acha que nas condições actuais ia atrair um número significativo de bons professores, se os encontrasse?

lookingforjohn disse...
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lookingforjohn disse...

"durante tantos anos se alguém não sabia o que fazer ia para ... professor(a)."

Deixe-me só acrescentar que, ainda hoje (já foi mais), se alguém não sabe o que fazer tem sempre a porta aberta para ser formador e, em menor escala, consultor! :D :D :D

lookingforjohn disse...

Quando neste país os indivíduos deixarem de pensar primariamente nas condições para si mesmos e passarem a assumir que o coletivo é mais importante, nessa era não faltarão bons professores (como não faltarão muitas outras coisas).
Até lá*, de facto, é tirar uns e pôr outros iguais, que a máquina só tem um molde (que parece estar para durar).

*Nesse tempo, o país já não estará como dizia um emigrante regressado do Brasil ao fim de dezenas de anos: em falência moral.

CCz disse...

Num mercado, todos os agentes são benvindos, todos têm direito a tentar a sua sorte. Contudo; os que não servirem, ou não arranjarem clientes, são afastados desse mesmo mercado.
Assim, todos, os prestadores do serviço e os clientes, têm skin-in-the-game

Raul Martins disse...
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