sexta-feira, outubro 29, 2010
A simplicidade é uma arte!
Confesso que não estou inocente deste pecado e, volta e meia, tenho outros que me fazem ver as minhas falhas.
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A simplicidade é uma arte!
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Gosto desta comunicação directa que, despida de toda a roupagem supérflua, diz claramente ao que vamos. Em tempos salientei o caso do "Perdi a carteira".
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Ontem, numa empresa, o empresário passou-me uma folha com a promoção a uma acção de formação:
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Designação: Comunicação interpessoal e assertividade
Objectivo: Distinguir e identificar os elementos básicos do processo comunicacional e identificar os factores determinantes da comunicação eficaz na dinamização das equipas de trabalho. Identificar e desenvolver estilos de comportamento assertivo.
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Uma acção de formação sobre comunicação não devia ser mais clara, mais comunicativa?
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A minha irmã mais nova anda a fazer um doutoramento. Quando teve de apresentar um primeiro "poster" em York, sobre o que anda a investigar, foi penalizada por que era demasiado publicitário e tinha pouco de ciência. Depois, foi fazer uma comunicação a um congresso em Espanha e... viu o seu "poster" carregado de ciência, preterido na atenção dos visitantes da parte expositiva em favor dos posters com imagens mais fantásticas.
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Lição aprendida: É preciso perceber quem é o público-alvo a quem nos dirigimos e o que é que o atrai.
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A simplicidade é uma arte!
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Gosto desta comunicação directa que, despida de toda a roupagem supérflua, diz claramente ao que vamos. Em tempos salientei o caso do "Perdi a carteira".
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Ontem, numa empresa, o empresário passou-me uma folha com a promoção a uma acção de formação:
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Designação: Comunicação interpessoal e assertividade
Objectivo: Distinguir e identificar os elementos básicos do processo comunicacional e identificar os factores determinantes da comunicação eficaz na dinamização das equipas de trabalho. Identificar e desenvolver estilos de comportamento assertivo.
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Uma acção de formação sobre comunicação não devia ser mais clara, mais comunicativa?
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A minha irmã mais nova anda a fazer um doutoramento. Quando teve de apresentar um primeiro "poster" em York, sobre o que anda a investigar, foi penalizada por que era demasiado publicitário e tinha pouco de ciência. Depois, foi fazer uma comunicação a um congresso em Espanha e... viu o seu "poster" carregado de ciência, preterido na atenção dos visitantes da parte expositiva em favor dos posters com imagens mais fantásticas.
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Lição aprendida: É preciso perceber quem é o público-alvo a quem nos dirigimos e o que é que o atrai.
quinta-feira, outubro 28, 2010
Bright spots
É por aqui que temos de ir, bottom-up em vez e top-down, pessoas comuns, pessoas anónimas a co-criarem, co-construírem novas relações económicas:
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O passado, o que nos trouxe até aqui é esta mentalidade e este discurso "Estratégia".
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Nunca, mas nunca esquecer o que Murteira Nabo escreveu "Já nem interessa se esse investimento é rentável ou não..." está ao mesmo nível da opinião de Fidel, durante a crise dos mísseis:
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"Atacar os Estados Unidos com armas nucleares!"
Qual é a diferença?
Se os morcegos inventaram o sonar biológico e se os leopardos inventaram as suas manchas, os humanos inventaram a economia.
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Acredito que temos muito a aprender na biologia que se aplica à economia.
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Uma das lições que volta e meia regressa à minha mente é a que aprendi com Georgyi Frantsevitch Gause e traduzi-a neste postal "O que os protozoários nos ensinam sobre estratégia":
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Assim, tal como acontece para as populações concorrentes de paramécias, quando duas ou mais organizações competem pelos mesmos recursos escassos, a aplicação do princípio da competição exclusiva dita que uma terá sucesso à custa da outra.
Para evitar esta destruição assegurada, as organizações têm de ter uma estratégia para se diferenciarem, para apelarem a grupos de clientes distintos, para captarem nutrientes distintos das outras...
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Ontem, comecei a ler o livro de Scott McKain "Collapse of Distinction" e a introdução remeteu-me logo para as paramécias de Gause:
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O autor, na sua terra-natal, conversava com um velho habitante e, juntos, recordavam os restaurantes da povoação no passado.
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Nesse tempo existiam dois restaurantes. Dois restaurantes que viviam lado-a-lado sem se incomodar. Um dedicava-se a servir comidas rápidas e era muito eficiente. Ainda as pessoas não tinham chegado à caixa para pagar e já algum funcionário tinham iniciada a limpeza da mesa. O outro restaurante era procurado por quem precisava de uma refeição mais demorada.
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O velho recordava como os sabores eram diferentes, como o atendimento era diferente, como ... depois, voltando ao presente, pergunta: "E agora? Como é que se diferenciam? São todos iguais..."
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E o autor lança-nos uma primeira grande questão:
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"Can your customers tell the difference between you and your competition?"
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Olhando agora para o mundo como uma aldeia global...
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Acredito que temos muito a aprender na biologia que se aplica à economia.
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Uma das lições que volta e meia regressa à minha mente é a que aprendi com Georgyi Frantsevitch Gause e traduzi-a neste postal "O que os protozoários nos ensinam sobre estratégia":
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Assim, tal como acontece para as populações concorrentes de paramécias, quando duas ou mais organizações competem pelos mesmos recursos escassos, a aplicação do princípio da competição exclusiva dita que uma terá sucesso à custa da outra.
Para evitar esta destruição assegurada, as organizações têm de ter uma estratégia para se diferenciarem, para apelarem a grupos de clientes distintos, para captarem nutrientes distintos das outras...
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Ontem, comecei a ler o livro de Scott McKain "Collapse of Distinction" e a introdução remeteu-me logo para as paramécias de Gause:
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O autor, na sua terra-natal, conversava com um velho habitante e, juntos, recordavam os restaurantes da povoação no passado.
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Nesse tempo existiam dois restaurantes. Dois restaurantes que viviam lado-a-lado sem se incomodar. Um dedicava-se a servir comidas rápidas e era muito eficiente. Ainda as pessoas não tinham chegado à caixa para pagar e já algum funcionário tinham iniciada a limpeza da mesa. O outro restaurante era procurado por quem precisava de uma refeição mais demorada.
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O velho recordava como os sabores eram diferentes, como o atendimento era diferente, como ... depois, voltando ao presente, pergunta: "E agora? Como é que se diferenciam? São todos iguais..."
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E o autor lança-nos uma primeira grande questão:
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"Can your customers tell the difference between you and your competition?"
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Olhando agora para o mundo como uma aldeia global...
As evidências não mentem
Eis a mais recente aquisição de vídeos para o arsenal que utilizo em acções de formação.
Bom para usar na introdução às auditorias quando se fala no papel das evidências.
Bom para usar na introdução às auditorias quando se fala no papel das evidências.
quarta-feira, outubro 27, 2010
Switch - acerca da mudança (parte VII)
Muitas vezes a dimensão da mudança necessária é tão grande que só de pensar nela... há o risco de desmoralizar e desistir.
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Uma das tácticas que se pode seguir é a de transformar uma grande mudança numa sequência de pequenas mudanças que originam uma torrente de pequenas vitórias: aqui e aqui.
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Chip e Dan Heath no livro Switch chamam a esta técnica "Shrink the Change":
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"One way to shrink change, then, is to limit the investment you're asking for ... Another way to shrink change is to think of small wins - milestones that are within reach.
...
You can't count on these milestones to occur naturally. To motivate change, you've got to plan for them.
...
When you engineer early successes, what you're really doing is engineering hope. Hope is precious to a change effort. It's Elephant fuel.
Once people are on the path and making progress, it's important to make their advances visible. With some kinds of change, such as weight loss, progress is easy to measure-people can step on a scale. Unfortunately, there's no off-the-shelf scale for "new-product innovation" or "reduced carbon impact." Where do you find a yardstick that can measure the kind of changes you're leading?
...
When you set small visible goals, and people achieve them, they start to get it into their heads that they can succeed They break the habit oflosing and begin to get into the habit of winning.
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Small targets lead to small victories, and small victories can often trigger a positive spiral of behavior."
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Uma das tácticas que se pode seguir é a de transformar uma grande mudança numa sequência de pequenas mudanças que originam uma torrente de pequenas vitórias: aqui e aqui.
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Chip e Dan Heath no livro Switch chamam a esta técnica "Shrink the Change":
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"One way to shrink change, then, is to limit the investment you're asking for ... Another way to shrink change is to think of small wins - milestones that are within reach.
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You can't count on these milestones to occur naturally. To motivate change, you've got to plan for them.
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When you engineer early successes, what you're really doing is engineering hope. Hope is precious to a change effort. It's Elephant fuel.
Once people are on the path and making progress, it's important to make their advances visible. With some kinds of change, such as weight loss, progress is easy to measure-people can step on a scale. Unfortunately, there's no off-the-shelf scale for "new-product innovation" or "reduced carbon impact." Where do you find a yardstick that can measure the kind of changes you're leading?
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When you set small visible goals, and people achieve them, they start to get it into their heads that they can succeed They break the habit oflosing and begin to get into the habit of winning.
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Small targets lead to small victories, and small victories can often trigger a positive spiral of behavior."
Se não gostam do modelo alemão... minem-no
Ontem foi um dia interessante:
- "Portugal tem de fazer prioridades e ser mais competitivo" Reparar como termina este podcast de Miguel Monjardino na TSF com uma referência à necessidade de aprender com a Alemanha;
- "Ask Germany where growth comes from" no WSJ. Um reparo: o autor não faz qualquer referência à influência da demografia no perfil de compras e gastos dos consumidores; (ver o comentário de Álvaro Santos Pereira no seu Desmitos)
- A propósito do artigo "German minister says country experiencing 'textbook' recovery" Edward Hugh comentou no Facebook: "And in which text book is there a model based on permanent export dependency?" É verdade quando houver um excesso de exportadores a competir no mesmo terreno. Contudo, para já, só lá estão os alemães. A única forma de obrigar a Alemanha a mudar é copiá-la e criar um excesso de exportadores. Por enquanto, o que é que a Alemanha pode ganhar em mudar o status-quo?
terça-feira, outubro 26, 2010
Andam tantos tão preocupados com a aprovação ou não do OE2011
... e tão poucos preocupados em saber se é um orçamento que põe o país na rota certa.
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Começam a aparecer mais vozes a chamar a atenção para o futuro para lá do orçamento:
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Começam a aparecer mais vozes a chamar a atenção para o futuro para lá do orçamento:
- "O que um Orçamento (aprovado) não garante"
- "Parecem inevitáveis novas medidas de austeridade"
- Este caso chega mesmo a ser caricato "CES aconselha Governo a estudar “desde já” medidas adicionais"
"Os parceiros sociais parecem estar de acordo quanto ao risco de Portugal cair de novo numa recessão. E nesse sentido aconselham o Governo a estudar e prever medidas de correcção “caso a evolução macroeconómica se for revelando mais desfavorável do que o previsto”."
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Os cortes e impostos vão gerar recessão. Assim, convém pensar em mais cortes e mais impostos para contrabalançar... é a espiral viciada que nos trouxe até aqui.
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Os cortes e impostos vão gerar recessão. Assim, convém pensar em mais cortes e mais impostos para contrabalançar... é a espiral viciada que nos trouxe até aqui.
Quem sabe pensar ... faz perguntas!
A propósito deste comentário do Aranha sobre fazer perguntas, um pouco do Brecht que conheço:
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O vosso tanque, general,
É um carro forte:
Derruba uma floresta,
esmaga cem homens,
Mas tem um defeito:
Precisa de um motorista
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O vosso bombardeiro, general,
É poderoso:
Voa mais depressa do que a tempestade
E transporta mais carga do que um elefante,
Mas tem um defeito:
Precisa de um piloto.
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O homem, meu general,
É muito útil:
Sabe voar
e sabe matar,
Mas tem um defeito:
Sabe pensar.
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O vosso tanque, general,
É um carro forte:
Derruba uma floresta,
esmaga cem homens,
Mas tem um defeito:
Precisa de um motorista
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O vosso bombardeiro, general,
É poderoso:
Voa mais depressa do que a tempestade
E transporta mais carga do que um elefante,
Mas tem um defeito:
Precisa de um piloto.
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O homem, meu general,
É muito útil:
Sabe voar
e sabe matar,
Mas tem um defeito:
Sabe pensar.
A caminho da Sildávia!
Domingo passado, ao final da tarde, entrei na VCI junto ao Estádio do Dragão em direcção à ponte do Freixo... fiquei impressionado com a quantidade de carros que circulavam na auto-estrada de 4 ou 5 faixas.
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Quase não havia trânsito!!!
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Já estamos na Sildávia:
A economia de um estado socialista cobra sempre uma factura "La década perdida de Italia y Portugal" e a pior receita é a que Krugman propõe, o último prego no caixão, o último alento ao tumor, vem da estimulogia cainesiana.
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Vai ser inevitável um corte de cabelo. Só um corte de cabelo porá os devedores e emprestadores em sentido.
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Quase não havia trânsito!!!
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Já estamos na Sildávia:
A economia de um estado socialista cobra sempre uma factura "La década perdida de Italia y Portugal" e a pior receita é a que Krugman propõe, o último prego no caixão, o último alento ao tumor, vem da estimulogia cainesiana.
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Vai ser inevitável um corte de cabelo. Só um corte de cabelo porá os devedores e emprestadores em sentido.
Uma perspectiva excitante!!!
Há quase um ano escrevi este postal "Eficiência versus Eficácia".
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A meio deste ano escrevi sobre "O choque chinês num país de moeda forte".
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Na semana passada escrevi "Acerca do choradinho e das queixinhas ..."
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Ontem Seth Godin corroborou a minha visão com este fantástico postal "Organizing for joy".
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É uma ode a uma economia que foge da guerra da eficiência!!!
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É uma sinfonia de louvor à economia do futuro de um Portugal com futuro.
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É uma perspectiva excitante! Saber que existe este mundo de oportunidades por explorar.
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É triste termos de esperar mais tempo pelo reset que precisamos de fazer ao regime, para libertar a economia...
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Mateus, XIII, 9
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A meio deste ano escrevi sobre "O choque chinês num país de moeda forte".
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Na semana passada escrevi "Acerca do choradinho e das queixinhas ..."
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Ontem Seth Godin corroborou a minha visão com este fantástico postal "Organizing for joy".
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É uma ode a uma economia que foge da guerra da eficiência!!!
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É uma sinfonia de louvor à economia do futuro de um Portugal com futuro.
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É uma perspectiva excitante! Saber que existe este mundo de oportunidades por explorar.
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É triste termos de esperar mais tempo pelo reset que precisamos de fazer ao regime, para libertar a economia...
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Mateus, XIII, 9
segunda-feira, outubro 25, 2010
The Legendary João Gilberto
Redescoberto na cave do carro o CD que mais companhia me fez em viagens de carro:
Isto é lindo... já não se escrevem letras assim!
Isto é lindo... já não se escrevem letras assim!
Mindset
O livro que actualmente me faz companhia durante as sessões de jogging é "Mindset" de Carol Dweck.
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Quando frequentava a 1ª classe numa escola pública em Coimbrões, no longínquo ano de 1969, a minha família transferiu-se para São João da Madeira (a quantidade de vezes que mudei de casa na infância... vantagem de existir um mercado de aluguer) onde fui frequentar uma escola privada, o Colégio Castilho.
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No final do ano fiz um exame, pareceu-me fácil e a professora deu-me 20 valores. Nem era preciso estudar, era tudo fácil.
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Na 2ª classe, tinha de fazer uma cópia em casa de um texto do livro de língua portuguesa todos os dias. Como a professora não vigiava o que fazíamos, optei por escolher o texto mais curto que existia no livro, uma curta poesia sobre o Verão.
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Um dia, na sala de aula, fizemos um ditado de um texto do livro. Ainda hoje me recordo do título "O corvo".
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A professora, a Dona Amelinha, uma senhora muito idosa mas que impunha respeito, corrigiu o meu ditado e chamou-me à parte e passou-me o maior raspanete da minha vida. Tinha tido 9 erros!!! Pediu para ver as minhas cópias caseiras e horrorizada pela preguiça demonstrada, ameaçou-me "Ou mudas, ou passas a trabalhar, ou eu reprovo-te!"
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Aquela senhora, com aquela conversa mudou a minha vida. Fez de mim alguém que aprendeu a estudar, que aprendeu a esforçar-se, que não mais confiou unicamente nas suas capacidades inatas. A vergonha da hipótese de reprovar mudou a minha vida.
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Carol Dweck escreve sobre isto, escreve sobre as pessoas que têm uma "fixed mindset" por oposição às pessoas que têm uma "growth mindset".
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Quando frequentava a 1ª classe numa escola pública em Coimbrões, no longínquo ano de 1969, a minha família transferiu-se para São João da Madeira (a quantidade de vezes que mudei de casa na infância... vantagem de existir um mercado de aluguer) onde fui frequentar uma escola privada, o Colégio Castilho.
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No final do ano fiz um exame, pareceu-me fácil e a professora deu-me 20 valores. Nem era preciso estudar, era tudo fácil.
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Na 2ª classe, tinha de fazer uma cópia em casa de um texto do livro de língua portuguesa todos os dias. Como a professora não vigiava o que fazíamos, optei por escolher o texto mais curto que existia no livro, uma curta poesia sobre o Verão.
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Um dia, na sala de aula, fizemos um ditado de um texto do livro. Ainda hoje me recordo do título "O corvo".
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A professora, a Dona Amelinha, uma senhora muito idosa mas que impunha respeito, corrigiu o meu ditado e chamou-me à parte e passou-me o maior raspanete da minha vida. Tinha tido 9 erros!!! Pediu para ver as minhas cópias caseiras e horrorizada pela preguiça demonstrada, ameaçou-me "Ou mudas, ou passas a trabalhar, ou eu reprovo-te!"
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Aquela senhora, com aquela conversa mudou a minha vida. Fez de mim alguém que aprendeu a estudar, que aprendeu a esforçar-se, que não mais confiou unicamente nas suas capacidades inatas. A vergonha da hipótese de reprovar mudou a minha vida.
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Carol Dweck escreve sobre isto, escreve sobre as pessoas que têm uma "fixed mindset" por oposição às pessoas que têm uma "growth mindset".
Sistemas da qualidade desenhados para destruir o interesse dos gestores a sério (parte II)
Encontrei na internet o Manual da Qualidade da Information Technology Division da Universidade de Limerick.
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De acordo com a ISO 9001, um dos requisitos de um manual da qualidade é o de apresentar o modelo do funcionamento da organização com base na abordagem por processos.
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Pois bem, na página 8 encontramos o boneco que cumpre o requisito:
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Porquê entupir um mapa de processos com temas como:
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De acordo com a ISO 9001, um dos requisitos de um manual da qualidade é o de apresentar o modelo do funcionamento da organização com base na abordagem por processos.
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Pois bem, na página 8 encontramos o boneco que cumpre o requisito:
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Porquê entupir um mapa de processos com temas como:
- auditorias internas;
- acções correctivas e preventivas;
- controlo de documentos;
- tratamento de não-conformidades?
É comparar esta abordagem com esta outra, teleológica, concentrada no serviço a prestar, por exemplo:
Desconfio que os consultores, para mostrar serviço e volume de trabalho compaginável com pagamentos de tranches, inundam os mapas de processos com "processos" que podem trazer de casa e introduzir em momentos críticos.
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Outro exemplo, retirado da universidade do Minnesota:
Sistemas da qualidade desenhados para destruir o interesse dos gestores a sério
Imaginem uma empresa certificada ISO 9001 há vários anos, com os seus documentos a evidenciarem versões nº10, 7 ou 11, por exemplo.
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Imaginem o que é olhar para um documento que descreve um processo produtivo. Esse documento inclui os indicadores usados para medir o desempenho do processo. O indicador utilizado tem a ver com a quantidade de defeitos produzidos e detectados.
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Olho para o indicador outra vez... baixo o papel e, olhando o horizonte através da janela do escritório, penso nos gerentes que conheço de fábricas semelhantes ao desta empresa.
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São pessoas que se preocupam acima de tudo com o indicador "quantidade produzida diariamente" (BTW, tento acrescentar o indicador "euros produzidos diariamente" a este tipo de empresas - empresas que trabalham para satisfazer encomendas, não para servirem a partir de uma "prateleira")
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Também se preocupam com o indicador custos, por isso, costumamos introduzir o indicador: produção em quantidade ou euros, a dividir por horas trabalhadas...
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Por que é que estes indicadores que atraem a mente dos gestores são afastados dos documentos dos sistemas da qualidade com tanta facilidade?~
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Outro exemplo: a empresa tem um documento que descreve o processo manutenção... como se existisse um processo manutenção... o documento não descreve um processo, um processo é fluxo, é caudal! Descreve um conjunto de actividades desenvolvidas pelo departamento da Manutenção:
O indicador usado para este "processo" é
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% das horas trabalhadas na Manutenção dedicadas à manutenção preventiva!!!
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A manutenção preventiva é eficaz?
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A manutenção preventiva está a ser um bom investimento?
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Quanto custa?
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Quanto tempo param as máquinas por causa de avarias?
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Nada disto é chamado para medir o desempenho do processo...
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Como é que os gestores podem sentir-se atraídos por sistemas deste tipo? Que informação de gestão recebem de sistemas deste tipo?
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Mas o maltratar da abordagem por processos não é exclusivo do nosso país.
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Continua.
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Imaginem o que é olhar para um documento que descreve um processo produtivo. Esse documento inclui os indicadores usados para medir o desempenho do processo. O indicador utilizado tem a ver com a quantidade de defeitos produzidos e detectados.
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Olho para o indicador outra vez... baixo o papel e, olhando o horizonte através da janela do escritório, penso nos gerentes que conheço de fábricas semelhantes ao desta empresa.
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São pessoas que se preocupam acima de tudo com o indicador "quantidade produzida diariamente" (BTW, tento acrescentar o indicador "euros produzidos diariamente" a este tipo de empresas - empresas que trabalham para satisfazer encomendas, não para servirem a partir de uma "prateleira")
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Também se preocupam com o indicador custos, por isso, costumamos introduzir o indicador: produção em quantidade ou euros, a dividir por horas trabalhadas...
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Por que é que estes indicadores que atraem a mente dos gestores são afastados dos documentos dos sistemas da qualidade com tanta facilidade?~
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Outro exemplo: a empresa tem um documento que descreve o processo manutenção... como se existisse um processo manutenção... o documento não descreve um processo, um processo é fluxo, é caudal! Descreve um conjunto de actividades desenvolvidas pelo departamento da Manutenção:
O indicador usado para este "processo" é
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% das horas trabalhadas na Manutenção dedicadas à manutenção preventiva!!!
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A manutenção preventiva é eficaz?
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A manutenção preventiva está a ser um bom investimento?
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Quanto custa?
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Quanto tempo param as máquinas por causa de avarias?
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Nada disto é chamado para medir o desempenho do processo...
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Como é que os gestores podem sentir-se atraídos por sistemas deste tipo? Que informação de gestão recebem de sistemas deste tipo?
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Mas o maltratar da abordagem por processos não é exclusivo do nosso país.
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Continua.
domingo, outubro 24, 2010
Switch - acerca da mudança (parte VII)
No livro Switch, descobri a história da America Latina Logistica, inicialmente Rede do Sul ou algo assim parecido.
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"In 1 995, Brazilian president Fernando Henrique Cardoso decided to privatize Brazil's railroads.
...
A private firm, GP Investimentos Limited, decided to bid for the branch known as the "southern line," which ran through Brazil's three southernmost states. GP was high bidder in the auction in December 1 996. After an interim period of management, the firm put one of its own executives, Alexandre Behring, in charge of the company, which was later renamed America Latina Logistica (ALL). When Behring took charge, he was in his early 30s-just four years out of business school.
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Behring didn't have much to work with. ALL had only 30 million Brazilian reals in cash on its balance sheet. At one of Behring's first meetings, a mid-level manager beseeched him for 5 million reals to repair a single bridge. Though sympathetic, Behring knew that fixing everything that was broken would require hundreds of millions of reals. The needs were profound, but he faced an unyielding constraint: ALLS depleted bank account.
.
The railroad purchased by GP was in chaos, and when Behring and his team took charge, with new personnel and new priorities, more chaos was whipped into the preexisting chaos. The resulting decision paralysis should have been inescapable. And it likely would have been if Behring hadn't made clear exactly what needed to be done.
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His top priority was to lift ALL out of its precarious, cashstrapped financial state. To accomplish this, he and his 35-yearold CFO, Duilio Calciolari, developed four rules to govern the company's investments:
The four rules were clear: ( 1 ) Unblock revenue. (2) Minimize up-front cash. (3) Faster is better than best. (4) Use what you've got. These rules, taken together, ensured that cash wouldn't be consumed unless it was being used as bait for more cash. Spend a little, make a little more.
This is what we mean by "scripting" the critical moves.
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Situação inicial caótica, uma autêntica wicked mess e, no entanto, bastaram quatro regras para em 2 anos se passar de uma perda líquida de 80 milhões de reais em 1998, para um lucro de 24 milhões de reais em 2000.
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Conseguem imaginar meia-dúzia de regras para rebentar as comportas que impedem a explosão da nossa capacidade de criar riqueza?
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"In 1 995, Brazilian president Fernando Henrique Cardoso decided to privatize Brazil's railroads.
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A private firm, GP Investimentos Limited, decided to bid for the branch known as the "southern line," which ran through Brazil's three southernmost states. GP was high bidder in the auction in December 1 996. After an interim period of management, the firm put one of its own executives, Alexandre Behring, in charge of the company, which was later renamed America Latina Logistica (ALL). When Behring took charge, he was in his early 30s-just four years out of business school.
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Behring didn't have much to work with. ALL had only 30 million Brazilian reals in cash on its balance sheet. At one of Behring's first meetings, a mid-level manager beseeched him for 5 million reals to repair a single bridge. Though sympathetic, Behring knew that fixing everything that was broken would require hundreds of millions of reals. The needs were profound, but he faced an unyielding constraint: ALLS depleted bank account.
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The railroad purchased by GP was in chaos, and when Behring and his team took charge, with new personnel and new priorities, more chaos was whipped into the preexisting chaos. The resulting decision paralysis should have been inescapable. And it likely would have been if Behring hadn't made clear exactly what needed to be done.
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His top priority was to lift ALL out of its precarious, cashstrapped financial state. To accomplish this, he and his 35-yearold CFO, Duilio Calciolari, developed four rules to govern the company's investments:
- Rule 1 : Money would be invested only in projects that would allow ALL to earn more revenue in the short term.
- Rule 2: The best solution to any problem was the one that would cost the least money up front--even if it ended up costing more in the long term, and even if it was a lower-quality solution.
- Rule 3: Options that would fix a problem quickly were preferred to slower options that would provide superior long-term fixes.
- Rule 4: Reusing or recycling existing materials was better than acquiring new materials.
The four rules were clear: ( 1 ) Unblock revenue. (2) Minimize up-front cash. (3) Faster is better than best. (4) Use what you've got. These rules, taken together, ensured that cash wouldn't be consumed unless it was being used as bait for more cash. Spend a little, make a little more.
This is what we mean by "scripting" the critical moves.
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Situação inicial caótica, uma autêntica wicked mess e, no entanto, bastaram quatro regras para em 2 anos se passar de uma perda líquida de 80 milhões de reais em 1998, para um lucro de 24 milhões de reais em 2000.
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Conseguem imaginar meia-dúzia de regras para rebentar as comportas que impedem a explosão da nossa capacidade de criar riqueza?
sábado, outubro 23, 2010
Acerca do choradinho e das queixinhas ...
Não sei se a carapuça também me serve, julgo que não, quando aqui escrevo sobre quem dá cabo do contexto em que as empresas portuguesas estão estabelecidas para competir internacionalmente. Quanto mais barreiras levantam ao sucesso das empresas, mais energia de activação, mais esforço, mais retorno é necessário... para cada vez mais saque ser levado pelos sequazes do xerife de Nottingham.
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As empresas e associações que passam a vida a queixar-se da Ásia, ver por exemplo "Arrepiante" têm o locus de controlo no exterior, ou seja, para elas, o poder de mudar, o poder de transformar está no exterior, nas mãos do Governo ou da Comissão Europeia, ou da ONU, ou da... Seth Godin escreveu recentemente sobre essa atitude de queixinhas permanente "Two problems with whining".
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Destaco este trecho super interessante:
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"Worse... far worse... is that whining is a reverse placebo. When you get good at whining, you start noticing evidence that makes your whining more true. So you amplify that and immerse yourself in it, thus creating more evidence, more stuff worth complaining about."
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É auto-catalítico, coloca em marcha um arquétipo poderoso que vai retirando energia positiva, paixão, audácia e vai alimentando uma atitude de retranca, de defesa, de medo, de ...
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E mais, são estes que mais facilmente chegam aos media, para propalar a sua situação e as suas queixas, e alimentar o contágio de quem acede aos media sem conhecimento directo, numa cultura de queixa, de desânimo, de medo, de defesa do passado, de retranca...
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Como contacto com muitas PMEs, que não têm tempo para viagens nas comitivas do Governo ou do Presidente, que não precisam de benesses do Orçamento, que não precisam de PPPs, que não têm tempo para os corredores, carpetes e biombos do poder, sei que existe um Portugal que não tem medo, que não precisa do Orçamento, um Portugal que resolve e, que resolveria muito mais se os governos não atrapalhassem e dificultassem tanto. E suspeito, que se o Orçamento não passasse, teriam de ser criadas a curto ou médio-prazo as condições para rebentar com os diques e comportas que estão a impedir a criação de riqueza.
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Continua Seth:
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If you spent the same time prattling on about how optimistic you are, you'd have to work hard to make that true..."
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O que não chega aos media são estas histórias... e sem bright spots para servirem de exemplo...
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"o sector do calçado registou mesmo o maior saldo positivo da balança comercial portuguesa (saldo de 380 milhões de euros), posto a que ascendeu em 2009 e que conseguiu manter na primeira metade de 2010,
...
As exportações totais portuguesas (todos os sectores incluídos) cresceram 1,2 % desde 2005. No mesmo período, as exportações de calçado aumentaram 6,1%, isto é mais do triplo do que a generalidade dos sectores.
...
A inovação faz já parte do código genético das empresas portuguesas de calçado. Só dessa forma tem sido possível descolar da concorrência e, por essa via, marcar pontos num mercado altamente feroz e globalizado.
...
O sector de calçado é um caso de estudo na economia portuguesa. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) “a indústria de calçado é um excelente exemplo de modernização da economia portuguesa”, tendo sido capaz de “migrar para segmentos de elevado valor acrescentado”.
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Tratando-se de “um dos sectores mais expostos à globalização e, apesar da saída de muitas empresas multinacionais (em 2008 as empresas de capital estrangeiro contribuíram com 11% do
total das exportações portuguesas, contra 39% em 2000), a indústria portuguesa de calçado
conseguiu aumentar a sua capacidade de exportação”, recordou a OCDE.
O relatório anual da OCDE (Portugal 2010)sublinha que “Portugal conseguiu reforçar a posição da indústria de calçado a nível internacional, evoluindo para os segmentos de mercado de maior valor agregado, através da diferenciação dos seus produtos”."
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As empresas e associações que passam a vida a queixar-se da Ásia, ver por exemplo "Arrepiante" têm o locus de controlo no exterior, ou seja, para elas, o poder de mudar, o poder de transformar está no exterior, nas mãos do Governo ou da Comissão Europeia, ou da ONU, ou da... Seth Godin escreveu recentemente sobre essa atitude de queixinhas permanente "Two problems with whining".
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Destaco este trecho super interessante:
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"Worse... far worse... is that whining is a reverse placebo. When you get good at whining, you start noticing evidence that makes your whining more true. So you amplify that and immerse yourself in it, thus creating more evidence, more stuff worth complaining about."
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É auto-catalítico, coloca em marcha um arquétipo poderoso que vai retirando energia positiva, paixão, audácia e vai alimentando uma atitude de retranca, de defesa, de medo, de ...
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E mais, são estes que mais facilmente chegam aos media, para propalar a sua situação e as suas queixas, e alimentar o contágio de quem acede aos media sem conhecimento directo, numa cultura de queixa, de desânimo, de medo, de defesa do passado, de retranca...
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Como contacto com muitas PMEs, que não têm tempo para viagens nas comitivas do Governo ou do Presidente, que não precisam de benesses do Orçamento, que não precisam de PPPs, que não têm tempo para os corredores, carpetes e biombos do poder, sei que existe um Portugal que não tem medo, que não precisa do Orçamento, um Portugal que resolve e, que resolveria muito mais se os governos não atrapalhassem e dificultassem tanto. E suspeito, que se o Orçamento não passasse, teriam de ser criadas a curto ou médio-prazo as condições para rebentar com os diques e comportas que estão a impedir a criação de riqueza.
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Continua Seth:
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If you spent the same time prattling on about how optimistic you are, you'd have to work hard to make that true..."
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O que não chega aos media são estas histórias... e sem bright spots para servirem de exemplo...
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"o sector do calçado registou mesmo o maior saldo positivo da balança comercial portuguesa (saldo de 380 milhões de euros), posto a que ascendeu em 2009 e que conseguiu manter na primeira metade de 2010,
...
As exportações totais portuguesas (todos os sectores incluídos) cresceram 1,2 % desde 2005. No mesmo período, as exportações de calçado aumentaram 6,1%, isto é mais do triplo do que a generalidade dos sectores.
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A inovação faz já parte do código genético das empresas portuguesas de calçado. Só dessa forma tem sido possível descolar da concorrência e, por essa via, marcar pontos num mercado altamente feroz e globalizado.
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O sector de calçado é um caso de estudo na economia portuguesa. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) “a indústria de calçado é um excelente exemplo de modernização da economia portuguesa”, tendo sido capaz de “migrar para segmentos de elevado valor acrescentado”.
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Tratando-se de “um dos sectores mais expostos à globalização e, apesar da saída de muitas empresas multinacionais (em 2008 as empresas de capital estrangeiro contribuíram com 11% do
total das exportações portuguesas, contra 39% em 2000), a indústria portuguesa de calçado
conseguiu aumentar a sua capacidade de exportação”, recordou a OCDE.
O relatório anual da OCDE (Portugal 2010)sublinha que “Portugal conseguiu reforçar a posição da indústria de calçado a nível internacional, evoluindo para os segmentos de mercado de maior valor agregado, através da diferenciação dos seus produtos”."
Acerca dos procedimentos escritos
No mês passado escrevi sobre a greve de zelo.
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Nas últimas semanas tenho estado a animar uma acção de formação sobre "Gestão de Processos" com gente interessada e que coloca muitas questões. Como todos têm sistemas da qualidade ISO 9001 implementados nas suas organizações acabamos por discutir muitas vezes o papel dos procedimentos e do grau de pormenor mais adequado.
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Pois bem, quando ontem citei Gary Klein, acabei por ir reler um pouco o que sublinhei das minhas leituras do livro "Streetlights and Shadows - Searching for the keys to Adaptive Decision Making" e recordei estes trechos sobre o papel pernicioso dos procedimentos escritos:
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Nas últimas semanas tenho estado a animar uma acção de formação sobre "Gestão de Processos" com gente interessada e que coloca muitas questões. Como todos têm sistemas da qualidade ISO 9001 implementados nas suas organizações acabamos por discutir muitas vezes o papel dos procedimentos e do grau de pormenor mais adequado.
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Pois bem, quando ontem citei Gary Klein, acabei por ir reler um pouco o que sublinhei das minhas leituras do livro "Streetlights and Shadows - Searching for the keys to Adaptive Decision Making" e recordei estes trechos sobre o papel pernicioso dos procedimentos escritos:
Volto também a Stacey com "Quanto menos, melhor"
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BTW, ao reler a parte inicial da parte I, sorrir e relacionar com o texto de Seth Godin acerca do nível 5.Expert...
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