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quinta-feira, outubro 28, 2010
As evidências não mentem
Eis a mais recente aquisição de vídeos para o arsenal que utilizo em acções de formação.
Bom para usar na introdução às auditorias quando se fala no papel das evidências.
Bom para usar na introdução às auditorias quando se fala no papel das evidências.
domingo, setembro 06, 2009
Não há dinheiro... não há mesmo? Ou são as prioridades?
Esta notícia do Público de hoje "Calor no Ricardo Jorge pode pôr em risco valor das análises" é, para quem tem uma formação na área científica e trabalhou anos a fio em laboratórios e, por isso, sabe o quão importantes são o controlo da temperatura e da humidade num ambiente laboratorial, um sintoma do mais completo apodrecimento do conceito de gestão aplicada.
Para que serve o Ricardo Jorge? Qual a sua finalidade? Qual a sua razão de ser? Por que é que faz sentido existir?
Qual o sentido em manter uma fantasia? Se se realizam as análises e os resultados não são fidedignos, se se realizam as análises e os resultados podem ser desclassificados em tribunal por um advogado que apresente esta notícia do Público e levante dúvidas quanto à qualidade dos ensaios.
Estão a imaginar os laboratórios da série CSI? Estão a imaginar:
"alguns laboratórios do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (Insa) trabalham sob temperaturas que por vezes ultrapassam os 35 graus, a transpirar debaixo de batas, luvas e máscaras. Há arcas frigoríficas que descongelam e equipamentos de diagnóstico que frequentemente dão erro por excesso de temperatura." ou, tão típico da nossa realidade portuguesa, em que facilmente esquecemos o templo em que se realizam as cerimónias que justificam a existência e nos dedicamos ao acessório: "São mais de duas dezenas de laboratórios e a maior parte não tem ar condicionado, ao contrário do que sucede nos serviços administrativos, criticam." ou "Mas o problema não se circunscreve aos equipamentos. Para além de estes avariarem com o calor ou darem erros, obrigando a repetir baterias de testes (porque os resultados são inválidos), há kits de diagnóstico que têm de permanecer a uma temperatura ambiente de 15 a 20 graus e chegam a estar a mais de 35. "Como podemos garantir a qualidade dos reagentes de diagnóstico nestas circunstâncias", perguntam. E destacam o prejuízo de ter que se mandar para o lixo todo este material e de fazer controlos para garantir a qualidade dos resultados. Tudo isto implica uma despesa acumulada de milhares de euros que já teria compensado a compra de aparelhos de ar condicionado, argumentam."
.
"o presidente do Insa, Pereira Miguel, posteriormente contactado pelo PÚBLICO, reconhece que há de facto um problema de refrigeração nalguns laboratórios, mas diz que não pode fazer nada porque "não há dinheiro"."
.
Não há dinheiro? E os euros que dia após dia, semana após semana, mês após mês, ano após ano vão sendo desperdiçados? O meu tipo de presidente não pactuaria com este status-quo, no limite demitia-se em protesto contra a situação.
Não há dinheiro? Perguntem a Madaíl e Mário Lino, este é o país dos 10 estádios de futebol, do TGV, do mundial de 2018, da terceira auto-estrada na freguesia da Branca no concelho de Albergaria e que, no entanto:
Para que serve o Ricardo Jorge? Qual a sua finalidade? Qual a sua razão de ser? Por que é que faz sentido existir?
Qual o sentido em manter uma fantasia? Se se realizam as análises e os resultados não são fidedignos, se se realizam as análises e os resultados podem ser desclassificados em tribunal por um advogado que apresente esta notícia do Público e levante dúvidas quanto à qualidade dos ensaios.
Estão a imaginar os laboratórios da série CSI? Estão a imaginar:
"alguns laboratórios do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (Insa) trabalham sob temperaturas que por vezes ultrapassam os 35 graus, a transpirar debaixo de batas, luvas e máscaras. Há arcas frigoríficas que descongelam e equipamentos de diagnóstico que frequentemente dão erro por excesso de temperatura." ou, tão típico da nossa realidade portuguesa, em que facilmente esquecemos o templo em que se realizam as cerimónias que justificam a existência e nos dedicamos ao acessório: "São mais de duas dezenas de laboratórios e a maior parte não tem ar condicionado, ao contrário do que sucede nos serviços administrativos, criticam." ou "Mas o problema não se circunscreve aos equipamentos. Para além de estes avariarem com o calor ou darem erros, obrigando a repetir baterias de testes (porque os resultados são inválidos), há kits de diagnóstico que têm de permanecer a uma temperatura ambiente de 15 a 20 graus e chegam a estar a mais de 35. "Como podemos garantir a qualidade dos reagentes de diagnóstico nestas circunstâncias", perguntam. E destacam o prejuízo de ter que se mandar para o lixo todo este material e de fazer controlos para garantir a qualidade dos resultados. Tudo isto implica uma despesa acumulada de milhares de euros que já teria compensado a compra de aparelhos de ar condicionado, argumentam."
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"o presidente do Insa, Pereira Miguel, posteriormente contactado pelo PÚBLICO, reconhece que há de facto um problema de refrigeração nalguns laboratórios, mas diz que não pode fazer nada porque "não há dinheiro"."
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Não há dinheiro? E os euros que dia após dia, semana após semana, mês após mês, ano após ano vão sendo desperdiçados? O meu tipo de presidente não pactuaria com este status-quo, no limite demitia-se em protesto contra a situação.
Não há dinheiro? Perguntem a Madaíl e Mário Lino, este é o país dos 10 estádios de futebol, do TGV, do mundial de 2018, da terceira auto-estrada na freguesia da Branca no concelho de Albergaria e que, no entanto:
- "Restrição à aquisição de alguns medicamentos inovadores e mais caros "começa a generalizar-se", diz presidente do colégio de oncologia da Ordem dos Médicos" (14 de Setembro de 2007) ;
- "Faltam contraceptivos nos centros de saúde" (13 de Setembro de 2007, página 9 no Público);
- "Diabéticos esperam ano e meio para tratar os olhos" (10 de Setembro de 2007);
- "GNR da Ericeira na rua devido a queda de tecto" (8 de Setembro de 2007);
- "Televigilância não funciona no Parque Natural da Arrábida" (8 de Setembro de 2007);
- "Milícias contra assaltos em condomínio de luxo" (8 de Setembro de 2007);
- "Inspectores sem ajudas de custo desde Maio"(8 de Setembro de 2007).
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