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terça-feira, fevereiro 21, 2012

Quando o poder começa a aplicar imposto revolucionário

A propósito de "Associação da Restauração contra "novas taxas de índole turística" e recordando Maquiavel em "O Príncipe" no Capítulo XVI Da liberalidade e da Parcimónia:
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"A liberalidade [nos gastos] usada para que se espalhe a tua fama de liberal, não é virtude; se ela se pratica de modo virtuoso e como se deve, será ignorada e não escaparás da má fama de seu contrário. Deste modo, se desejar conservar entre os homens fama de liberal é preciso não omitir nenhuma demonstração de suntuosidade, de modo tal que. em tais condições, gastará sempre um príncipe, todas as suas rendas em semelhantes obras. E, finalmente, se desejar conservar essa fama, necessitará gravar o povo extraordinariamente, agir com crueldade no fisco e fazer tudo quanto se deve para ter dinheiro. Isso acabará  por torná-lo odioso aos olhos dos súditos e logo que estiver empobrecido, cairá na desestima dos outros; de modo que, a sua liberalidade tendo trazido prejuízo a muitos e benefícios a outros, o príncipe começa a sentir os primeiros revezes e está em perigo em qualquer circunstância que ocorra. Notando isso e desejando retrair-se, é o príncipe então alcunhado de avaro. Assim, portanto, não podendo usar dessa virtude sem prejuízo para si mesmo, de modo que seja conhecida, deve ele. sendo prudente, desprezar a pecha de avaro, pois, com o tempo, poderá demonstrar que é sempre mais liberal, pois verá o povo que a parcimônia do príncipe faz que lhe baste a sua receita, podendo defender-se dos que lhe movem guerra. e também atrever-se a empresas sem gravar o povo. e está deste modo sendo liberal para todos aqueles dos quais nada tira, que são muitos e avarento para aqueles aos quais nada dá, que são mui poucos. 
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Assim sendo, deve um príncipe gastar pouco para não se ver obrigado a roubar os seus súbditos; para poder defender-se; para não se tornar pobre, fazendo-se digno de desprezo; para não se ver obrigado à rapacidade; e pouco cuidado lhe dê a pecha de miserável; porque esse é um dos defeitos que lhe dão possibilidade de bem reinar. 
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Gastar o seu próprio, isto sim, é mau. E não dá coisa que por si só se destrua, como a liberalidade, pois com seu uso contínuo vais perdendo a faculdade de usá-la e te fazer pobre e necessitado, ou, para escapar à pobreza, rapace e odioso. E dentre as coisas que um príncipe deve evitar para si é tornar-se necessitado ou odioso. E a liberalidade leva a uma ou outra coisa. Deste modo, pois, é mais prudente ter fama de miserável, a que acarreta má fama sem ódio, do que, para obter fama de liberal, ser levado a incorrer também na de rapace, o que constitui infâmia odiosa."
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Lembram-se de algum político português com fama de miserável?
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Eu lembro-me, acho que está no Guiness como um dos que mais anos esteve no poder...

segunda-feira, novembro 14, 2011

Energia a partir de excrementos

Espero não ofender ninguém, não é esse o meu intuito.
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Já ouviram certamente falar do biogás. O biogás é um combustível gasoso produzido a apartir das fezes, dos excrementos dos animais.
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O que é um excremento?
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Um excremento é um resíduo excretado, libertado por um animal , por um ser vivo. Um excremento é matéria que o sistema já não consegue processar e, portanto rejeita.
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Agora reparem neste sistema:
 Os políticos montaram um sistema (hoje aprendi esta citação de Tocqueville "The ... Republic will endure until the day Congress discovers that it can bribe the public with the public's money") em que querem dar tudo, fazer tudo, à custa do dinheiro dos contribuintes. Assim, aumentam os impostos. Por isso, o consumo baixa e a rentabilidade dos negócios baixa, como consequência a economia contrai-se. Então, a colecta de impostos baixa. Então, o desemprego aumenta e as despesas sociais também. Assim, o défice aumenta logo... há que, novamente subir os impostos ... and here we go again.
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Um dos resíduos gerados por este sistema encontra-se representado na figura que se segue:
Face ao aumento do desemprego, cada vez mais portugueses sentem-se a mais no seu país e são obrigados, pela força das circunstâncias a emigrar, como se fossem um excremento para o qual o sistema não encontra valor (não me levem a mal, apreciem o sentido figurado da coisa).
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Uma vez emigrados, muitos desses portugueses têm sucesso à sua maneira.
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Por tudo isto, causa-me alguma sensação de incómodo este tipo de afirmações "Cavaco apela à ajuda dos emigrantes e diz que Portugal "é uma terra de oportunidades"
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Quer dizer, os políticos expulsam as pessoas do seu país e, depois, vão pedir-lhes ajuda!!!
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E ainda vão contar-lhes histórias de encantar!!! "Terra de oportunidades"!!! Só se for para o Estado impostar à portuguesa.
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Há anos, o Aranha deu-me a conhecer a família Fomos, interessante a recomendação do Fomos para o Sérgio neste postal.
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Quando chegar a minha vez de ser excretado, vou seguir as palavras do Evangelho (Mateus 10, 14)
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quarta-feira, abril 13, 2011

Os progroms modernos

Os professores de Economia da Universidade de Coimbra bem que se podiam entreter com um programinha de  "progroms" para combater os inimigos externos responsáveis por todos os nossos males, é que além das agências de rating, se procurarem bem, devem encontrar mais candidatos à fogueira.
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Enquanto estivessem entretidos com essas vacuidades talvez não tivessem tempo para dificultar ainda mais a vida a quem cria riqueza e empregos neste país: "Governo tem de obrigar pequenas empresas a pagar impostos".
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O que esta gente, que vive tão longe da realidade na sua torre de marfim, ainda não percebeu é o que significa isto "WSJ critica insistência na austeridade em vez de crescimento".
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Não é impostando ainda mais a sociedade que cria riqueza e gera emprego produtivo que se gera crescimento económico!
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O que esta gente, que depende do orçamento de Estado até ao tutano, não quer perceber (Upton-Sinclair é claro nisso "It is difficult to get a man to understand something, when his salary depends upon his not understanding it") é que há uma possibilidade de conciliar crescimento e austeridade... cortando no Estado e libertando a sociedade.
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Foi reconfortante ontem, numa reflexão com empresários de PMEs, perceber que estou acompanhado, eles também acreditam que o FMI pode vir a funcionar como o grupo de marines que nos vem libertar de um governo+classe política e dos cucos que nos usam como escudos-humanos para se manterem no poder e manterem o seu insustentável estilo de vida e as suas capelinhas.

sábado, março 05, 2011

Pessoas desesperadas agarram o futuro nas suas mãos e ...

"Mussa e Mohamed vieram de Bengasi, com mais três amigos. São todos comerciantes, proprietários de pequenas lojas no mesmo bairro da cidade. Foi há cerca de uma semana que decidiram fechar as lojas e ir combater. Muniram-se de armas capturadas nos quartéis da cidade e foram oferecer-se a um dos comandantes que controlam as operações na linha da frente. Levaram dois carros, que normalmente usam para o trabalho."
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Trecho daqui.
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"In 1381, a tax collector arrived at the Essex village of Fobbing to collect the third oppressive poll tax in four years. The villagers threw him out. Soldiers arrived the next month; the villagers threw them out too. Before long, Wat Tyler of Kent was leading a mass revolt, several worthies had had their houses burned down, the Archbishop of Canterbury and the king’s treasurer had been killed, and the Tower of London had been overwhelmed.
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Revolutionary crowds sometimes find themselves quite suddenly in a position of power."
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Trecho daqui e daqui.
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Quando o regime começar, desesperado, a oferecer prendas para se salvar, lembrem-se, não se esqueçam do que Ricardo II fez.

quinta-feira, outubro 28, 2010

Bright spots

É por aqui que temos de ir, bottom-up em vez e top-down, pessoas comuns, pessoas anónimas a co-criarem, co-construírem novas relações económicas:
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O passado, o que nos trouxe até aqui é esta mentalidade e este discurso "Estratégia".
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Nunca, mas nunca esquecer o que Murteira Nabo escreveu "Já nem interessa se esse investimento é rentável ou não..." está ao mesmo nível da opinião de Fidel, durante a crise dos mísseis:
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"Atacar os Estados Unidos com armas nucleares!"

quinta-feira, setembro 30, 2010

Quem me dera não ter memória... era muito mais feliz

Hoje leio isto "Por favor, entendam-se" escrito pela mesma mão que há dois anos escrevia "O fundamental, neste momento, é que haja investimento. Sob a forma de investimento público ou em articulação com o sector privado. Já nem interessa se esse investimento é rentável ou não"
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Agora serve de pouco dizer que sempre tivemos razão "Nós vamos pagar caro este deboche, muito, mas muito caro."

domingo, novembro 29, 2009

"Eu recuso-me"

Aranha, meu caro, leia este artigo "O assador".
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Repare neste ponto:
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"A alternativa está no corte nas despesas. Recuperemos então a estrutura que deixámos lá atrás. Cortamos nos juros da dívida? É impossível. Aliás, estes juros ainda vão aumentar. Cortamos no investimento? Por Deus, não! Seria desistir de viver. Restam-nos três grupos de despesas: os salários, as pensões e as acções sociais. Querem fazer o favor de escolher? Eu recuso-me. Não consigo imaginar o choque que uma tal violência irá provocar no país."
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Cada vez mais comentadores da metade esquerda do espectro político estão a chegar a esta posição, uma espécie de imagem no espelho de Medina Carreira... o que é interessante é que se recusam a apresentar uma solução... Peter Pan's.
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O esquisito é como a postura irlandesa é tão difícil de assumir... a postura irlandesa é uma espécie de "Sauron" o nome que não se pode pronunciar... "Eu recuso-me"
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Façam hara-kiri.
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Lemingues!

sábado, setembro 12, 2009

Portugal e Espanha; irmãos

"Roca aseguró ayer que “tendría prestigio un político que sea capaz de reconocer que estamos mal y decir abiertamente que se han acabado las demandas y que nadie venga a pedir nada en tres años porque no se concederá y vienen tiempos muy duros; con eso ganaría prestigio”. (Moi ici: não sei se o povo português espanhol, povos inveterados amadores de bilhar, já estão maduros ou não para este tipo de político. Mas é só uma questão de tempo. Por cá, nos debates toda a gente fala de dar, de dar, de dar, com o dinheiro de quem?.)

“En Italia, Silvio Berlusconi, que es un personaje dudoso, aunque divertido, genera más confianza que nuestros políticos en España, hacía años que no había unos índices tan bajos de la moralidad colectiva española”, apuntó."

Recorte daqui.

quinta-feira, agosto 27, 2009

segunda-feira, maio 11, 2009

Acordar as moscas que estão a dormir (parte XVII)

A ideia começa a fazer o seu percurso, espero que se torne ensurdecedora.
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Hoje ouvi na rádio Lobo Xavier, agora na SIC-N oiço Helena Roseta, querem saber como se vai pagar o défice de 8%.
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É preciso acordar as moscas que estão a dormir.

quarta-feira, maio 06, 2009

Não sou bruxo!

Está escrito nas estrelas.
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Ontem à noite escrevi o que escrevi.
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Hoje, no Público, encontramos:
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"Pior que o passado recente Luís Campos e Cunha, ex-ministro das Finanças, não faz as coisas por menos e diz que "estas previsões, agravadas pelas responsabilidades assumidas com grandes projectos públicos, vão implicar um aperto orçamental, para 2011 e anos seguintes, nunca visto na história da democracia portuguesa"."
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"Campos e Cunha exclui a subida de impostos como solução definitiva e aposta mais na redução da despesa. "Como aumentar impostos, em montantes significativos, está fora de causa, esta situação prospectiva vai implicar uma redução na despesa pública mais brutal do que a necessária num passado recente."
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(Moi ici: Não estou tão certo disso, é como num filme de vampiros o herói ingenuamente acreditar que os vampiros capturados se vão redimir e deixar de se alimentar de sangue humano, a ganância do monstro por impostos cega-o, retira-lhe capacidade reflexiva, vai torná-lo num parasita estúpido porque vai matar o hospedeiro).
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"Paulo Trigo Pereira, professor no ISEG, também assinala a gravidade da situação. "A crise económica, associada à crise financeira, está a pôr uma pressão insustentável nas finanças públicas. Qualquer opção financeira mais leviana tem um custo social muito elevado", avisa. Este economista teme que se venha a "recorrer ao remédio do costume, a venda de activos do Estado", algo que considera não ser viável a prazo, já que "aquilo que há a privatizar e alienar é cada vez menos". Por isso defende "um programa de reestruturação da despesa e receita pública do Estado (em sentido lato)" e diz que é preciso "reavaliar o impacto de médio prazo das parcerias público--privado" e "reequacionar e recalendarizar as prioridades políticas quanto ao investimento público".Outra das questões que se têm colocado é a de saber se o Estado português não virá a ter dificuldades em financiar-se."
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(Moi ici: Os políticos em vez de discutir o futuro pós-eleições relativamente a este problema, entretêm-se com um hipotético bloco central ou com o Freeport. E depois, vem o Grifo para aqui fizer que a culpa do nosso estado é dos empresários porque têm pouci mais do que a quarta classe... como os gestores do BPN, como os dirigentes dos partidos políticos, como os editorews dos jornais.

quinta-feira, abril 23, 2009

Acordar as moscas que estão a dormir (parte XIV)

Ricardo Arroja: "Há já alguns meses que ando a escrever acerca da subida de impostos que se avizinha - aqui no Portugal Contemporâneo e também no Mercado Puro. Os indícios são evidentes. Repare-se, por exemplo, no que está a acontecer no Reino Unido, cuja política tem sido a referência do Governo de José Sócrates na resposta à crise."
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E sobretudo: "Infelizmente, uma vez mais, a superficialidade da crítica política e do debate intelectual em Portugal é evidente. Em lugar de confrontarem o senhor Primeiro Ministro com a inevitável subida de impostos, suportando-se nos respectivos estudos e na história do passado, a opinião pública prefere perder horas intermináveis a discutir se "o Presidente quis dizer isto ou aquilo" e se "as indirectas do Primeiro Ministro foram dirigidas a este ou àquele"! Enfim, uma novela desinteressante e sem consequências práticas, ao contrário, por exemplo, da subida dos impostos cujo impacto será sentido no bolso de todos nós (e não apenas no caso dos administradores de empresas, conforme se propagandeia por aí)." (aqui)
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Bruno Alves: "Não foi a crise que fez com que o Estado português consuma metade da riqueza produzida pelos cidadãos. Não foi a crise que fez com que qualquer pessoa ou família esteja seja obrigada a endividar-se para a vida inteira, porque não tem alternativa a comprar casa. Como não foi a crise que fez com que, apesar de o Estado cobrar cada vez mais impostos, estes continuem a ser insuficientes para cobrir as imensas despesas do Estado (ao mesmo tempo que estas continuam sem garantir que os serviços que financiam funcionem como deve ser). E claro, quando a crise passar, continuará ser difícil arranjar emprego em Portugal; muitos portugueses continuarão sem acesso a bons cuidados de saúde; o Estado não deixará de obrigar um número cada vez menor de pessoas a abrir mão de uma parte cada vez maior do seu rendimento, para financiar as pensões (cada vez mais pequenas), de um número cada vez maior de reformados. Quando a crise passar, e outros países começarem a ver a sua economia a crescer, por cá, a crescer, só mesmo os problemas." (aqui)

segunda-feira, abril 20, 2009

Eufemismos!!!

"Querido Líder!"
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"Os nossos irmãos soviéticos!"
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Eufemismos!!!
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Somos os colectores de impostos, enviados pelo Princípe João, e estamos aqui, como "gestores de cliente" para vos acompanhar e apoiar... saxões.
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No Jornal de Negócios "Fisco vai ter "gestores de cliente" para acompanhamento dos grandes contribuintes"

Sinto-me preso... cada vez mais preso (parte III)





No minímo vamos ter um cacerolazo!
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Com recessão económica, desemprego de dois dígitos, défice incomportável, endividamento explosivo, impostos a subir, e do outro lado a insensatez Popós novos para os senhores deputados
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Eu alinho!

sábado, abril 18, 2009

Sinto-me preso... cada vez mais preso (parte II)

Já estou a ver o filme que aí vem... outra vez.
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Basta ler "O regresso dos fantasmas" de Daniel Amaral no Diário Económico...
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"A este cerco o Governo tem respondido com medidas avulsas, aparentemente sem critério, numa ânsia incontida de salvar tudo o que mexe. É uma atitude humanamente defensável, mas também economicamente suicida, porque deixámos de ser racionais. Não se pode salvar tudo. (Moi ici: E quem é que detém o conhecimento suficiente para decidir o que é que precisa ou deve ser salvo?)Não teríamos sequer dinheiro para o fazer. Mas foi a pensar nos "estímulos" que adormecemos à sombra do orçamento - até que Bruxelas nos desperte. Não vai demorar muito... .
O futuro próximo é hoje fácil de desenhar: recessão económica, baixa inflação, desemprego de dois dígitos, défice incomportável, endividamento explosivo. E é com este enquadramento que vamos ter de viver a partir de Outubro (Moi ici: Trust me, as moscas vão acordar, acham que somos diferentes da Irlanda?). Arrisco um número: no final de 2009, o défice será pelo menos igual ao que herdámos de 2005 - mas com uma dívida maior. Única certeza: vamos pagar isso com língua de palmo. Se necessário à força. (Moi ici: E agora a pergunta de um milhão de euros, Como é que os governos portugueses reduzem défices?
Nós já sabemos... recorrendo ao xerife de Nottingham, saqueando e impostando todo e qualquer saxão que mexa!
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Vai voltar a ser a mesma coisaReparem como, por mais que se esprema, fica sempre algo mais que se pode extorquir usando outra técnica:So, here we go again...)
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Era aqui que pretendia chegar: os fantasmas estão de volta. O fantasma do défice, o fantasma da dívida, o fantasma da austeridade necessária para os combater. Com uma diferença: estes fantasmas refinaram a maldição. O que se passa é de tal modo grave, de tal modo dramático, que bem justificaria um debate político no Parlamento. De olhos nos olhos. E com sentido de Estado. Mas quem se preocupa com ninharias quando vêm aí três eleições? (Moi ici: Os principais culpados são os orgãos de comunicação que não acordam as moscas, que não fazem as perguntas, que não têm a curiosidade de saber como é que vai ser depois das eleições, e este senhor que não tem coragem para falar claro e deixar de pactuar com pratos sujos e meias-palavras)
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Continua

quarta-feira, dezembro 31, 2008

Outro arrepio... e revolta. (parte II)

Graças a Deus!!!
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Depois destes serviços, ainda há jornais com coluna vertebral.
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"O Estado devia revelar uma capacidade de adaptação semelhante. Em época de dificuldades, seria boa política apurar os critérios de escolha que decidem entre o que é necessário e desejável para combater o abrandamento económico e aquilo que, podendo ajudar a criar empregos a curto prazo, ameaça deixar facturas pesadas para os anos seguintes. Quando os recursos são escassos, convém ter cuidado com quanto se gasta e naquilo em que se gasta. Ainda para mais, quando uma das faces tenebrosas da conjuntura está, precisamente, na míngua de fontes de financiamento."
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"Depois de o primeiro-ministro ter declarado que todo o investimento público faz falta nos tempos turbulentos que se atravessam, não há motivo para surpresa quando se observa a dimensão do que já foi anunciado e se sabe que os planos podem não ficar pelo que já é conhecido. Infelizmente para os contribuintes que serão chamados a pagar as contas, em tempos de crise ou de vacas gordas o investimento público que faz falta é aquele que traz melhorias à competitividade da economia, o que exige selectividade nas decisões."
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Trechos retirados de "Rumo? Qual rumo?" de João Cândido da Silva no Jornal de Negócios.