sexta-feira, julho 30, 2010

Não me interpretem mal...

Ontem, Tom Peters twittou:
.
"Cost control a must for all. But appears that cost control overdone, as "culture," may have been cause #1 for BP and Toyota implosions."
.
Hoje, no semanário Vida Económica, encontro este artigo "Projecto Kaizen trouxe-nos um aumento de produtividade superior a 24%".
.
Há tantas maneiras de medir a produtividade, de que indicador de produtividade se está a falar?
.
"Fruto do emagrecimento proporcionado pelo projecto Kaizen, conseguimos gerir a empresa, com alguma dificuldade sim, mas com uma redução de custos proporcional ao decréscimo das vendas."
.
""apoiamos as empresas, de forma integrada e completa, o processo de redução de custos, actuando na eliminação dos desperdícios, estando orientados para a criação de valor"" (Moi ici: Na terminologia de Larreche, a minha preferida, estão orientados para a extracção de valor, actuam dentro da empresa, o cliente da empresa não vai pagar mais pelo produto, a empresa é que consegue extrair mais valor do preço)
.
Estamos a falar de aumentar a produtividade à custa da redução de custos, traduzida em fazer mais ciclos de algo com menos recursos, a concentração no denominador.
.
Admitamos, que uma auditoria externa era realizada e comprovava mesmo que tinha havido um aumento da produtividade em 24%. Era interessante saber quanto é que isto vale em termos monetários...
.
Realmente 24% é um resultado muito impressivo. Mas atentemos no discurso:
.
"Os principais desafios que a Costa Verde enfrenta neste momento têm sobretudo a ver com a enorme crise que existe no mercado europeu, para onde se dirigem 90% das nossas exportações, na dificuldade em competir com produtos fabricados na China e outros países onde as regras relativamente ao ambiente, ao bem-estar dos colaboradores e aos apoios directos à exportação nos colocam neste momento de crise em que o mercado está mais aberto e vulnerável, à procura de produtos baratos, numa situação de competitividade extremamente difícil.
Obviamente que um euro numa relação de 1,30/1,40 para o dólar ainda mais dificulta a nossa penetração em mercados do dólar, favorecendo a oferta oriunda da zona desta moeda."
.
Apesar de um aumento de 24% na produtividade... a empresa continua a debater-se com a competição dos Low Cost Manufacturing Countries (LCMC). Conclusão, por mais que a empresa aposte na melhoria do denominador vai ser sempre insuficiente para fazer face à concorrência no mercado do preço.
.
Como é que uma empresa dá a volta a isto?
.
"temos vindo a tomar várias iniciativas no sentido de sermos cada vez mais competitivos, através da melhoria do serviço, do design, da nossa flexibilidade e da nossa melhor capacidade de resposta às encomendas cada vez mais pequenas, mais frequentes e com timing de serviço manifestamente mais curtos."
.
E isto não vos cheira a esturro?!!!
Por um lado redução de custos, optimização de fluxos, emagrecimento... por outro mais flexibilidade, encomendas mais pequenas, mais frequentes e com tempos de resposta mais curtos... Terry, Terry Hill. Pois bem, revisitemos Terry Hill neste endereço e, depois, voltamos aqui.
.
Qual é a conclusão que tiro, se calhar abusivamente?
.
.
.
.
.
.

BTW, sendo mauzinho, e recordando o jogo do gato e do rato, ou seja produtividade vs salários, era curioso saber que parte deste aumento da produtividade foi partilhado com os operários.
.
Não é difícil, se o negócio é preço, sooner or later, todos os ganhos de produtividade passam para os clientes, nem trabalhadores nem accionistas ganham grande coisa... a menos que a empresa fosse a líder nos custos.
.
Um aumento da produtividade em 24% e a empresa não saiu do sítio... emagreceu, a passadeira de corrida no ginásio está a correr mais depressa. Este sucesso na redução de custos apenas demonstra o quão fútil é estar nesse campeonato... apenas se atrasa o inevitável.

quinta-feira, julho 29, 2010

Taleb: Government Deficits Could Be the Next 'Black Swan'

Como neto de agricultores, conservador financeiramente e "contrarian" apreciei estas palavras de Nassim Taleb:
.
"What should you do with your savings?

We have this culture of financialization. People think they need to make money with their savings rather with their own business. So you end up with dentists who are more traders than dentists. A dentist should drill teeth and use whatever he does in the stock market for entertainment.

People should have three sources of variation in their income. The first one is their own business that they understand rather well. Focus on that. The second one is their savings. Make sure you preserve them. The third portion is the speculative portion: Whatever you are willing to lose, you can invest in whatever you want.

In the second category—preservation of value—you should have the consciousness that there is something called inflation. You should avoid some classes of investments that are very fragile."
...
"Governments that try to shoot for a surplus hardly ever reach it.

The problem is getting runaway. It's becoming a pure Ponzi scheme. It's very nonlinear: You need more and more debt just to stay where you are. And what broke [convicted financier Bernard] Madoff is going to break governments. They need to find new suckers all the time. And unfortunately the world has run out of suckers."
.
Recortes daqui.

Outro crente...

Isto nunca vai passar da cepa torta... estamos cercados por socialistas crentes no Grande Planeador, no Grande Geometra que tudo sabe, que tudo vê, que sabe melhor do que nós o que é que é bom para nós.
.
O já histórico "Espanha! Espanha! Espanha!" de 2005 não serve de lição?
.
Não atrapalhem, deixem viver e sobretudo deixem morrer, não inventem!
.
.
Mas Portugal exporta alguma coisa?
.
E existe uma estratégia, ou existem várias? E sabem qual a mais adequada a cada empresa em particular.
.
Será que esta gente realiza que as diferenças entre empresas do mesmo sector, em termos de desempenho, são superiores às diferenças entre empresas de diferentes sectores? (aqui)
.
Estudem os resultados e as conclusões dos jogos evolutivos, please!

Exegése

Esta semana, a dias de férias, fiz a arrumação geral do escritório. No meio das movimentações passou-me pelas mãos o artigo "The Computerless Computer Company" de Andrew Rappaport e Shmuel Halevi que li há cerca de um ano.
.
Resolvi pô-lo de lado para o reler.
.
Ontem de manhã, na praia, tive oportunidade de reler o artigo com toda a atenção que ele merece.
.
O artigo, escrito para o número de Julho-Agosto da Harvard Business Review, aborda o futuro da indústria de informática os Estados Unidos.
.
Ao ler o artigo não pude deixar de fazer a sua exegése, de procurar ir ao fundo da mensagem e extrapolá-la para outras áreas de actividade. E está tanta coisa lá... e se no início dos anos 90 mais gente tivesse apreendido a mensagem principal do artigo e a tivesse posto em prática?
.
"What matters is not who manufactures laptop computers but who creates utility for users.
...
Controlling how laptops are used, not how they are manufactured, creates real value.
...
Companies must find new sources of value - which means an external focus on business mission and markets rather than an internal focus on hardware and day-to-day operations.
...
The computer companies that prosper into the next century will be those that focus on inventing new markets rather than on building new products."
.
Produzir é o mais fácil... difícil, difícil é seduzir clientes-alvo.

O papel do número e da diversidade de contactos

Continuado daqui.
.
Voltando ao livro de "The Rational Optimist" de Matt Ridley, é a partir da página 77 que encontro uma ideia verdadeiramente nova para mim:
.
"human beings learn skills from each other by copying prestigious individuals, and they innovate by making mistakes that are very occasionally improvements - that is how culture evolves. The bigger the connected population, the more skilled the teacher, and the bigger the probability of a productive mistake. Conversely, the smaller the connected population, the greater the steady deterioration of the skill as it was passed on. Because they depended on wild resources, hunter-gatherers could rarely live in bands larger than a few hundred and could never achieve modern population densities. This had an important consequence. It meant that there was a limit to what they could invent.
.
A band of a hundred people cannot sustain more than a certain number of tools, for the simple reason that both the production and the consumption of tools require a minimum size of market.
.
People will only learn a limited set of skills and if there are not enough experts to learn one rare skill from, they will lose that skill. A good idea, manifest in bone, stone or string, needs to be kept alive by numbers. Progress can easily falter and turn into regress."
...
"There was nothing special about the brains of the moderns; it was their trade networks that made the difference - their collective brains."
...
"The lesson is stark. Self-sufficiency was dead tens of thousand years ago. Even the relatively simple lifestyle of a hunter-gatherer cannot exist without a large population exchanging ideas and skills. ... The success of human beings depends crucially, but precariously, on numbers and connections. A few hundred people cannot sustain a sophisticated technology: trade is a vital part of the story.
...
Human cultural progress is a collective enterprise and it needs a dense collective brain."
.
O papel do número e da diversidade de contactos para o progresso é algo que nunca tinha racionalizado.
.
Daí que quando um país se fecha ...
.
Daí comparar o que era o mundo há 20 anos e agora... há 20 anos eu recebia um catálogo pelo correio. Escolhia o livro, enviava um fax a pedir uma factura pro-forma. Recebia uma carta dos States com a factura pro-forma, ía ao banco e pedia um cheque. Recebia o cheque e enviava-o pelo correio para os States.... finalmente recebia o livro, ou a revista. Hoje, temos a internet, temos a Amazon, temos a biblioteca científica on-line em qualquer universidade, temos a Gigapedia, temos os blogues, temos o twitter... Lembro-me da surpresa que tive, ao folhear o primeiro número da HBR que subscrevi, em 1990 ou 1991, uma revista em que Peter Drucker respondia a cartas de leitores... Peter Drucker?! Hoje, Tom Peters faz retweets de comentários meus.
.
Que aceleração espectacular da quantidade de contactos... e, a fazer fé na forma como Matt Ridley intitula o prólogo do livro, "When ideas have sex", que explosão Câmbrica de conhecimento, tecnologia, ... veremos a sair daqui?
.
E isto é só o princípio:
.

Futurização

"I saw a two-year old kid (in diapers, in a stroller), using an iPod Touch today. Not just looking at it, but browsing menus and interacting. This is a revolution, guys."
.
Trecho de Seth Godin retirado daqui.

quarta-feira, julho 28, 2010

Cainesianismo abatido pela demografia?

Depois de Edward Hugh e Claus Vistesen abordarem e disseminarem o tema, eis Bill Gross de volta ao tema:
.
.
"Demographics – or in this case population growth – is so long term in its influence that economists and observers are inclined to explain the functioning of economic society without ever factoring in the essential part that it plays in growth. Production depends upon people, not only in the actual process, but because of the final demand that justifies its existence. The more and more consumers, the more and more need for things to be produced. I will go so far as to say that not only growth but capitalism itself may be in part dependent on a growing population."
...
"The danger today, as opposed to prior deleveraging cycles, is that the deleveraging is being attempted into the headwinds of a structural demographic downwave as opposed to a decade of substantial population growth. Japan is the modern-day example of what deleveraging in the face of a slowing and now negatively growing population can do."
...
Anda na minha cabeça uma teoria mal amanhada que me impele a fazer o paralelismo com a queda do Império Romano e o colapso demográfico que se lhe sucedeu.

Leituras de 2009

Com cerca de sete meses de atraso cá vai a avaliação das minhas leituras de 2009. A classificação que atribuo é pessoal e baseada sobretudo na importância do conteúdo para o meu trabalho e desenvolvimento.
.

5 estrelas (a ordem pelo qual aparecem é aleatória)

4 estrelas

3 estrelas

2 estrelas

1 estrela


Visual language for designers
Winning the profit game
Confessions of a public speaker
Trust me

terça-feira, julho 27, 2010

Para reflexão

"anyone else who still holds a glimmer of hope that at the end of the day the CNBC spin may be right (Moi ici: os Peres Metelo lá do sítio) , is advised to steer clear of Faber's most recent thoughts."

Isto é um teste!

Ontem, ao ver o primeiro quarto de hora do filme "Inception" (não gosto do título português "Origem"), as palavras de Saito san fizeram-me recordar de imediato este texto "Personalidade"
.
Obrigado Eduardo.

Trocar, comerciar, experienciar

Actualmente ando a ler "The Rational Optimist How Prosperity Evolves" de Matt Ridley.
.
As primeiras 75 páginas lêem-se bem mas o autor plissa um bocado. A grande mensagem das primeiras 75 páginas aprendi-a, ou antes, tomei consciência dela, com Beinhocker: a economia é um desenvolvimento evolutivo criado pelos humanos, tal qual o sonar nos morcegos ou as pintas do leopardo.
.
"Whatever the explanation for the modernisation of human technology after 200,000 years ago, it must be something that gathers pace by feeding upon itself, something that is auto-catalytic.
...
I am going to argue that the answer lies not in climate, nor genetics, nor in archaeology, nor even entirely in 'culture', but in economics. Human beings had started to do something to and with each other that in effect began to build a collective intelligence. They had started, for the very first time, to exchange things between unrelated, unmarried individuals; to share, swap, barter and trade.
...
Exchange is therefore a thing of explosive possibility, a thing that breeds, explodes, grows, auto-catalyses.
...
Barter was the trick that changed the world.
...
Without trade, innovation just does not happen. Exchange is to technology as sex is to evolution. It stimulates novelty.
...
The extraordinary thing about exchange is that it breeds: the more of it you do, the more of it you can do. And it calls fourth innovation."
.
Após ler estes trechos como encarar este artigo "Snapgoods: Like Zipcar for Gadgets"
.
E agora imaginem a vida de um consultor/auditor/formador que contacta 30/50 empresas por ano, que lê livros e revistas, que acede à internet... desde o primeiro ano da minha vida como consultor/formador o que mais me arrepiou foi o perceber o quanto se cresce mentalmente no espaço de um ano com a quantidade de interacções e experiências, quando comparado com cada um dos 8 anos anteriores a trabalhar por contra de outrem em empresas.

"Natal é quando as Crianças pedem e os Pais pagam. Défices é quando os Pais pedem e as Crianças pagam."

"O problema surge quando as decisões não produzem o resultado previsto, quando não potenciam o crescimento, nem asseguram o desenvolvimento regional harmonioso. Nestas alturas, os modelos de incentivos do Estado, que não se baseiam no utilizador-pagador, nem no contribuinte-pagador, deveriam justificar um debate sério sobre o processo de decisão de incentivos relevantes com custos geracionalmente diferidos? É que a solução do futuro-eventual-pagador tende a ser insustentável, é dificilmente inadmissível e de legitimidade discutível. Álém do mais, é quase imoral querer beneficiar da herança dos filhos."
.
Trecho daqui.

Sintomas de um PDAEC

"Enfermeiros acusam INEM de trocar ambulâncias"
.
"O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses acusa o INEM de substituir ambulâncias SIV (Suporte Imediato de Vida) por ambulâncias SBV (Suporte Básico de Vida), com risco para as populações, sobretudo no Alentejo. A Ordem confirma. O INEM desmente."

segunda-feira, julho 26, 2010

Sintomas de um PDAEC

"a posição destes enfermeiros se deve à "ausência de pagamento desde há cinco meses""
.
"Enfermeiros do helicóptero de Santa Comba Dão indisponíveis para assegurar turnos"

A "culpa" nunca é só de uma das partes.

A "culpa" nunca é só de uma das partes.
.
.
"O empresário recusa que os baixos salários sejam justificação. "Há dez anos era ainda mais pequeno e havia menos absentismo". Chegou a fazer uma experiência, não trabalhar sexta-feira à tarde, para que as pessoas tivessem tempo livre. "Resultou durante algum tempo, mas depois voltou tudo à mesma", disse."
.
E a empresa, não cresceu? E, por isso, a atmosfera e/ou a cultura não se alterou?
.
O que tem feito para conquistar a mente das pessoas? Continua a saber o nome das pessoas? Contínua a saber que têm um filho, que está no 6º ano de escolaridade?
.
As pessoas saem da escola de hoje (e da família de hoje) com um desprezo natural pela disciplina e pelo esforço, o que tem feito para canalizar a energia das pessoas sem o recurso ao chicote ou à cenoura?
.
Não passam de postas de pescada que aqui lanço, mas julgo que de nada serve diabolizar uma parte ou outra.

Abandono e ruína

É verdade, são as estradas minhotas, Vizela foi a que mais me impressionou, recentemente foi no trajecto de comboio entre Aveiro e Coimbra que fiquei perturbado com tanto abandono e ruína.

A escola do futuro

"1. Most colleges are organized to give an average education to average students.
.
Pick up any college brochure or catalog. Delete the brand names and the map. Can you tell which school it is? ... They are mass marketers.
.
Stop for a second and consider the impact of that choice. By emphasizing mass and sameness and rankings, colleges have changed their mission."
.
Por todo o lado os sintomas, os sinais de instituições que precisam de ser mudadas, que já estão dessintonizadas do tempo que vamos viver.
.
"Type 1. You can take a class where you learn technique, facts and procedures.

Type 2. You can take a class where you learn to see, learn to lead and learn to solve interesting problems.

The first type of teaching isn't particularly difficult to do, and it's something most of us are trained to absorb. The first type of schooling can even be accomplished with self-discipline and a Dummies book. The first type of class is important but not scarce.

The second kind, on the other hand, is where all real success comes from. It's really tricky to find and train people to do this sort of teaching, and anytime you can find some of it, you should grab it."
.
(Moi ici: Basta olhar para um daqueles cadernos que o semanário Expresso traz sobre o ensino superior, por exemplo neste fim-de-semana que passou. Se alguém pegasse nos licenciados em Engenharia Química formados pela FEUP, desde 1987 até 2007, e lhes perguntassem que fracção do que aprenderam na universidade usam no dia-a-dia... teriam uma surpresa...)
.
Recortes de textos de Seth Godin e aqui também.

Ludibriar os incumbentes...

Na noite de Sábado para Domingo, vi o filme "O Patriota com Mel Gibson.
.
As cenas das batalhas, fizeram-me recordar este postal "Martelar modelos "hard" para explicar a realidade".
.
Combater no terreno e segundo as regras que dão vantagem aos incumbentes é ser ingénuo, trouxa e carne para canhão.
.
Quando Benjamin Martin entra em cena com as tácticas de guerrilha, aproveita a rapidez, a flexibilidade e novas regras.

Falta de concentração estratégica

Há dias, ao visitar uma loja da marca Quebramar, deparei com uns polos em malha piquet(?) usados pela equipa espanhola na America's Cup. Estavam repletos de bordados com os nomes das empresas patrocinadoras, entre eles estava o da Marsans.
.
Ontem, num hipermercado Jumbo na cidade do Porto, constatei que a Marsans era a empresa que tinha uma parceria com o Jumbo para operar uns quiosques conjuntos.
.
IMHO, cheira-me aqui a desorientação estratégica... será que o potencial consumidor tocado pelo patrocínio da America's Cup é o mesmo que compra viagens turísticas no hipermercado?

domingo, julho 25, 2010

Concentrar, focar, alinhar, sintonizar, ... sempre!!!

"We didn't discover the formula for business success. There isn't one. But we did discover something important. By looking at twenty-six companies in depth, we concluded that there are things you can do if you want your company to be successful for a long time.

Develop a simple strategy. Decide how you're going to be distinctive. Decide how you'll make money. Simplify the strategy until it fits neatly in a sentence or two.

Then, focus ruthlessly on your strategy and on the business basics. Stay with your strategy until it doesn't work anymore.

That's simple, but it's difficult. There is the temptation to grow at any cost. There are new CEOs who want to "put their stamp on the company." Pundits urge you to practice "creative destruction." And there's always the lure of the newest, shiniest, magic strategy.

Don't succumb. Stay with the simplicity that works."
.
""In real life, strategy is actually very straightforward. You pick a general direction and implement like hell." (Welsh)

It's hard to explain a three-volume, number-filled, strategic plan to mid-level managers and people on the front lines. Simple strategies are easier to explain and easier to implement.

Try putting your strategy into a slogan or a sentence or a couple of sentences that everyone can understand and use as a guide to action."

.
Textos retirados de Wally Bock's Three Star Leadership Blog