Mostrar mensagens com a etiqueta desde que descobri que o governo central legislava sobre os cacifos das escolas fiquei elucidado sobre o filme. Mostrar todas as mensagens
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segunda-feira, março 23, 2015

Curiosidade do dia

Era interessante saber a opinião de muita gente acerca disto:
"Aquilo em que Sampaio da Nóvoa, que tem sido apontado como possível candidato às presidenciais, acredita é numa escola que permita a cada aluno construir o seu próprio percurso educativo, modelos que já estão a ser postos em prática em alguns estabelecimentos, mas, lamentou, com menos expressão na escola pública.
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Criticou “esta escola que se construiu de uma forma uniforme” e “que serviu para um tempo que já não é o nosso”. Para Sampaio da Nóvoa, “o ponto central desta revolução que está em curso é conseguir que cada criança tenha o seu próprio percurso” educativo: “Só assim poderemos atacar o insucesso e o abandono escolar”, afirmou, frisando que este tipo de alternativas já está a ser posta prática em “muitos lugares, mas de forma limitada nas escolas públicas”."
Trechos retirados de "“Esta escola já acabou” e é preciso “um pensamento diferente”, defende Sampaio da Nóvoa"

Recordar:

"O que salva a escola que temos é o poder de usar a força que o Estado detém. Um estado que até legisla sobre a dimensão dos cacifos a usar na escola. Se não fosse esse poder, o modelo de escola tinha já rebentado e explodido em milhares de modelos mais adequados ao mundo em que já estamos a viver."
Desconfio que Sampaio da Nóvoa com esta temática, tal como Marinho e Pinho acerca dos homossexuais, arrisca-se a perder o voto de muito e muito funcionário do monstro centralista que é a Educação em Portugal.

domingo, novembro 24, 2013

Curiosidade do dia

As linhas de montagem, criação e símbolo do século XX estão condenadas e, em muitos sectores, já desapareceram.
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Contudo, a máquina de preparação de operários, para elas, continua em grande:
Claro que os Hilliker's deste mundo estão protegidos pelos seus direitos, enquanto continuam a enformar mentes para obedecer:

domingo, setembro 08, 2013

Regresso às aulas (parte II)

""Vivemos na era industrial porque temos uma visão neoliberal da educação.  (Moi ici: O que será uma visão neoliberal da educação? O que é que este chavão quer dizer? Então não são os perigosos "neoliberais" que querem acabar com a escola centralizada, com programa nacional, com cacifos com dimensões definidas pelo ministério...) Achamos que a educação é melhor se for uniformizada, o que é uma contradição com o mundo em que vivemos, em que só aqueles que se diferenciam é que arranjam emprego." (Moi ici: Fartinho de escrever aqui no blogue sobre esta contradição "A missão da escola tem sido homogeneizar, o futuro pede outra coisa...")
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Num artigo escrito em 2009, intitulado Inovar em Educação, Educar para a Inovação, António Dias de Figueiredo defendeu que as escolas têm de preparar os cidadãos para "um mundo globalizado, complexo, de mudança, centrado no conhecimento, onde todos competem com todos, sem fronteiras, e onde a capacidade de cada um para criar valor, com empenho e inovação, passou a ser factor crítico, não apenas de sucesso, mas de sobrevivência".
Passados 28 anos sobre o primeiro projecto nacional para as TIC no ensino não-superior, António Dias de Figueiredo considera que evoluímos muito pouco na transformação das escolas em espaços de inovação e criatividade. Os alunos, afirma, "estão a ser produzidos industrialmente e a transformar-se em funcionários. Não têm autonomia"." (Moi ici: Por isso, transformam-se em novos-velhos)
O trecho que se segue é...
"Na Finlândia, a profissão docente é altamente prestigiada. Uma das razões para que isto aconteça deve-se à elevada exigência da formação dos professores. Só os melhores alunos conseguem entrar numa das oito universidades que preparam docentes. Estudam durante cinco anos, tempo que inclui o mestrado, e treinam observando os seus professores a ensinar." 
 Em Portugal, qual é o critério para impedir um mentecapto de ser professor? Durante décadas qualquer um podia ser professor, não há emprego, vai-se para professor. Depois, acabo com os meus filhos a terem aulas de Matemática dadas via powerpoint.

Trechos retirados de "Quando a escola deixar de ser uma fábrica de alunos"

Parte I.

segunda-feira, dezembro 03, 2012

Como serão os resultados escolares?

Acabei hoje a leitura de um livro que ainda não comentei aqui. E ainda não é desta que o vou fazer. Em "The soul of design" li e fixei:
"Each special thing is special in its own way, one of a kind. That means there are no formulas for making special things. Each time out you must solve the puzzle of fitting the parts together into a coherent whole."
E dei comigo a pensar na ideia de uma PPP com a Igreja Católica para tomar conta do ensino (ideia que li num blogue que me recomendaram no twitter) . Imaginem que alguém defenda essa opção só com base nos resultados escolares dos alunos.
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Quem é que manda os alunos para uma escola gerida pela Igreja Católica? Qual o valor que essas pessoas colocam na Escola? Como acompanham os estudos dos alunos?
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Há um ecossistema em que o cliente tem exigências de qualidade. Há um ecossistema que tende a tratar a maioria dos alunos como gente única, pessoas concretas diferentes de todas as outras. Não porque os professores sejam diferentes mas porque os clientes desencadeiam uma reacção em cadeia.
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Imaginem que a Igreja Católica tomava conta de escolas para onde os alunos vão por causa da localização geográfica. Imaginem que a Igreja Católica tomava conta de escolas onde a maioria dos pais vê a ESCOLA como uma obrigação imposta e não como algo que prepara para o futuro.
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Como serão os resultados escolares dos alunos?

domingo, julho 01, 2012

Um pouco por todo o mundo Ocidental

"So we're left with a 19th-century business—milking cows and farming fields—struggling under 20th-century labor regulations, while having to compete in a global, 21st-century economy. Our policy makers need to do better for the sake of everyone who has a stake in food production—which is all of us."
Trecho retirado de "The Immigration Cops Go After a Dairy Farm"

sábado, janeiro 29, 2011

Atenção ao cadastro, aos entalhes na coronha, às experiências

Em linha com este postal "A missão da escola tem sido homogeneizar, o futuro pede outra coisa..." este postal de Setn Godin:
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"If you believe that pleasant interviewing skills, a good handshake or the right outfit are a better predictor of future performance than what the person has actually shipped in the past, I think it's worth pointing out that you're nuts.
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And if you're the one who's hoping to be interviewed one day, it seems as though the best way to market yourself isn't with a slick resume or the right suit. No, the most reliable form of self marketing is to have a long history of stunningly great work, shipped."
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Trecho retirado de "Bill James and you"

domingo, janeiro 16, 2011

A missão da escola tem sido homogeneizar, o futuro pede outra coisa...

O modelo de escola que temos segue a missão de homogeneizar os alunos. A escola, desenhada durante a revolução industrial, pensada no tempo em que a oferta era inferior à procura, pretende criar clones que seguiram um mesmo percurso escolar, que tiveram o mesmo programa, que leram os mesmos livros, que... homogeneização, homogeneização, homogeneização!!!!
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E mais, é um modelo que pressupõe que ao finalizar a escola acaba a aprendizagem em sala.
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O que acontece a um aluno saído dessa escola e que aterra no mercado de trabalho dos nossos dias, um mercado em que a oferta é superior à procura? Um mercado em que um Mongo heterogéneo está a crescer?
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Se são todos iguais... para o empregador qualquer um serve.
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Na quinta-feira jantei uma francesinha com alguém que me disse que, na fábrica onde trabalha, estão vários licenciados em Gestão a trabalhar por 600 euros por mês, depois de ficarem fartos de estar no desemprego.
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O que salva a escola que temos é o poder de usar a força que o Estado detém. Um estado que até legisla sobre a dimensão dos cacifos a usar na escola. Se não fosse esse poder, o modelo de escola tinha já rebentado e explodido em milhares de modelos mais adequados ao mundo em que já estamos a viver.
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Precisamos que os alunos saiam da escola preparados para a vida real e preparados para uma vida em que nunca mais se deixa de aprender. Precisamos de programas que possam ser configurados e adaptados ás regiões, aos gostos e interesses das pessoas... precisamos que os alunos sejam todos diferentes à saída da escola, que não sejam clones, que não baste olhar para o CV escolar para fazer a escolha.
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Dou graças a Deus por poder viver num mundo, o meu mundo, em que estas discussões "50 mil licenciados pedem "fim das injustiças criadas por Bolonha"" são caricatas. Noutros mundos acredito que a classificação possa ser importante, no meu não.
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Um conselho para quem está e continua a sair deste modelo de escola que temos: dêem a volta ao sistema, subvertam as regras, apaixonem-se por um, dois, três temas e especializem-se neles. E divulguem o que sabem e o que aprendem, o futuro não é de quem detém o conhecimento, o futuro é de quem participa no fluxo do conhecimento (e por isso é que as escolas e universidades se vão tramar, não vão aproveitar o boom da economia do conhecimento).
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BTW, alguém sabe se a Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis no Porto tem cursos nocturnos de curta duração para amantes de aguarela?

segunda-feira, julho 26, 2010

A escola do futuro

"1. Most colleges are organized to give an average education to average students.
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Pick up any college brochure or catalog. Delete the brand names and the map. Can you tell which school it is? ... They are mass marketers.
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Stop for a second and consider the impact of that choice. By emphasizing mass and sameness and rankings, colleges have changed their mission."
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Por todo o lado os sintomas, os sinais de instituições que precisam de ser mudadas, que já estão dessintonizadas do tempo que vamos viver.
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"Type 1. You can take a class where you learn technique, facts and procedures.

Type 2. You can take a class where you learn to see, learn to lead and learn to solve interesting problems.

The first type of teaching isn't particularly difficult to do, and it's something most of us are trained to absorb. The first type of schooling can even be accomplished with self-discipline and a Dummies book. The first type of class is important but not scarce.

The second kind, on the other hand, is where all real success comes from. It's really tricky to find and train people to do this sort of teaching, and anytime you can find some of it, you should grab it."
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(Moi ici: Basta olhar para um daqueles cadernos que o semanário Expresso traz sobre o ensino superior, por exemplo neste fim-de-semana que passou. Se alguém pegasse nos licenciados em Engenharia Química formados pela FEUP, desde 1987 até 2007, e lhes perguntassem que fracção do que aprenderam na universidade usam no dia-a-dia... teriam uma surpresa...)
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Recortes de textos de Seth Godin e aqui também.

quinta-feira, agosto 13, 2009

Os efeitos da liberdade e do empowerment

"In most organizations, the decision-making freedoms of frontline employees are highly circumscribed. Sales reps, call center staff, office managers, and assembly line workers are usually trussed up in tangle of top-down policies, “best practices,” and standard operating procedures. Yet it’s impossible to build a highly adaptable organization without first expanding the scope of employee freedom. To create an organization that’s adaptable and innovative, people need the freedom to challenge precedent, to “waste” time, to go outside of channels, to experiment, to take risks and to follow their passions."
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Aconselho a leitura deste artigo sobre a experiência realizada pelo Bank of New Zealand.
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Por exemplo, como é que o controlo central poderia gerar esta acomodação às necessidades dos clientes?
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"In Takapuna, a tiny Auckland suburb, BNZ became the first bank to open on Sunday mornings. This allowed the store to serve the thousands of customers who flocked in to the local farmers’ market. In South Island ski towns, store managers opted to stay open until late in the evening, so skiers could attend to their banking needs after a full day on the slopes. Within city centers, many store managers chose to synchronize their schedules with nearby retailers, rather than to keep bankers’ hours. Within 6 months, nearly 95% of BNZ’s 180 stores had altered their opening hours in some way"
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"“It’s amazing,” says Blair. “If you get head office out of the way and give people accurate data about their performance, they quickly figure out that its good to be open when there’s money to be made!
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Reparem na conjugação dos três parâmetros: incentivos, liberdade/autonomia e dados!!!
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"At BNZ, store employees have the incentives, the data, and the freedom that are typical of a small business owner. As a result, most regard themselves as more than mere clock-punchers; they’re folks who have a real stake in a real business—and they run it as if it was their own."
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terça-feira, outubro 09, 2007

Ainda o carro cubano...

Para reforçar, e de que maneira, a imagem do carro cubano em que se transformou a educação estatal, gostava de colocar aqui as palavras que uma professora de matemática do Liceu Camões em Lisboa usou, no noticiário radiofónico das 9h00 da manhã, na Rádio Renascença, para descrever o dia-a-dia, as precauções a ter naquela escola. É surrealista!!!
Desde não se poderem ligar todas as lâmpadas de uma sala, para que a sala ao lado possa ter algumas lâmpadas ligadas, até... imperdível.

segunda-feira, outubro 08, 2007

Um carro cubano...

... à custa de peças de origem, de peças roubadas, de peças canibalizadas, de peças feitas num torno artesanal, de peças ausentes, faz de conta que anda… para a fotografia, e para alguns egos.

Só pode ser, é a conclusão que retiro da leitura do texto de António Barreto aqui. Visualmente a apresentação é mais atraente e sugestiva aqui.