sexta-feira, maio 19, 2017

Workshop: O melhor do Lean na produção de calçado

No próximo dia 25 de Maio o Centro Tecnológico do Calçado organiza nas suas instalações em São João da Madeira o Workshop: O melhor do Lean na produção de calçado.

Aqui o vosso amigo vai fazer uma apresentação subordinada ao tema Lean e Produtividade.

Apareçam.

quinta-feira, maio 18, 2017

Curiosidade do dia


Estratégia e modelos mentais

Há tempos em conversa com um empresário vivi uma sensação estranha. Quando lhe perguntei qual a orientação estratégica da empresa fui surpreendido por um discurso que me pareceu genuíno e que fazia sentido. Recordo tópicos como:

  • segmentação;
  • diferenciação;
  • fazer coisas difíceis;
  • nichos;
  • pequenas séries;
  • gama média-alta;
  • timing.
No entanto, este sentimento positivo foi sendo atenuado ao longo do dia porque volta e meia vinham ao de cima as preocupações que o moldaram numa outra iteração, num outro universo económico, a preocupação com o aumento dos custos.

Foi dele que me lembrei esta manhã ao ler "To Change Your Strategy, First Change How You Think":
"It seems that everyone these days is looking for a disruptive business model. But a business model is only one part of the equation. Equally important is the mental model behind the business model, as well as a measurement model for both. It’s the combination of mental, business, and measurement models that allows real transformation to occur.
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It’s easy to blame a failed business on doing the wrong things, but rarely do leaders realize that the failure lies in their own thinking.
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This difference in mental models generates very different measurement models.
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The digital revolution is forcing every company to move from business models focused on products and services to those that leverage networks and platforms. This shift requires dispelling myopia, embracing new organizational models, and unlearning old habits. It’s a fundamental change in how you think and what you measure. But once you align your mental, business, and measurement models, you will be well on your way to a successful digital transformation."

"de como a beleza combate o low-cost"

"The digital revolution was expected to kill traditional publishing. But print books are ever more beautifully designed and lovingly cherished The digital revolution was expected to kill traditional publishing.
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Book covers looked very different a decade ago when the appearance of e-readers seemed to flummox a publishing industry reeling from the financial crisis and Amazon’s rampant colonisation of the market. Publishers responded to the threat of digitisation by making physical books that were as grey and forgettable as ebooks. It was an era of flimsy paperbacks and Photoshop covers, the publishers’ lack of confidence manifest in the shonkiness of the objects they were producing.
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But after reaching a peak in 2014, sales of e-readers and ebooks have slowed and hardback sales have surged. The latest figures from the Publishing Association showed ebook sales falling 17% in 2016, with an 8% rise in their physical counterparts. At the same time, publishers’ production values have soared and bookshops have begun to fill up with books with covers of jewel-like beauty, often with gorgeously textured pages. As the great American cover designer Peter Mendelsund put it to me, books have “more cloth, more foil, more embossing, page staining, sewn bindings, deckled edges”.
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Independent bookshops are benefiting from beautiful books, too. Mary James, who runs Aldeburgh Books in Suffolk with her husband, John, says business is flourishing. She thinks we’ve now had long enough with both forms of literature to recognise that “the greyness and the blandness of Kindle” can’t compete with a book you can touch and hold: “People can’t remember what they’ve read on Kindle. Because everything looks the same. They say, ‘I’m reading this book but I can’t remember what it’s called or who it’s by.’ With a printed book the physicality and colour and texture lodge in your mind.”"
Outro exemplo de como a arte, de como a diferenciação, de como a beleza combate o low-cost.
"Whether the physical book goes the way of the hand-illuminated manuscript, an object of merely historical interest for all its beauty, or whether this ancient piece of technology is here to stay, we should all be celebrating the work of the designers and publishers who have responded to the gauntlet thrown down by ebooks with such aplomb.
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We should also recognise that the most beautiful books of the last few years have also been some of the most brilliant and inspired. The care and attention lavished on those intricately illuminated medieval volumes said something important about what was written inside them, the value of the words within, and this is no less true today."

Trechos retirados de "How real books have trumped ebooks"

Uma empresa: uma caixa negra

Consideremos uma empresa.

Representemos essa empresa por uma imagem:
A imagem de uma caixa negra. Negra porque opaca, não sabemos o que se passa dentro dela. Apenas sabemos que a empresa tem uma “vontade” própria e pretende atingir um determinado conjunto de resultados, de consequências, de objectivos:
Esses objectivos podem ser encarados quer como oportunidades genuínas quer como a resolução de problemas actuais. Por exemplo, uma empresa pode ter como objectivo entrar num novo mercado, ou lançar uma marca própria. Ou seja, avançar para áreas carregadas de novidade. No entanto, a mesma empresa pode também ter como objectivo a redução dos problemas com atrasos na entrega das matérias-primas.

Quando uma empresa encara as oportunidades genuínas sabe que está a trilhar um mundo novo. Se nunca teve uma marca própria sabe que vai ter de criar de raiz toda uma série de actividades e tarefas. Para isso, cria de forma mais ou menos formal projectos a que chamo aqui de iniciativas. Já quando os objectivos podem ser associados a um “ataque” a problemas, nem sempre as empresas percebem que têm de mudar alguma coisa. Muitas vezes encontramos as clássicas acções do tipo:

  • Para reduzir os problemas com atrasos na entrega das matérias-primas vamos sensibilizar os fornecedores, ou os compradores, para que eles tenham mais cuidado.

Para reflexão

"If the trend continues, Africa could become the world’s next great manufacturing center, taking that role over from China itself.
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What It Could Deliver
Such an industrial revolution could lead to 100 million jobs, a new pool of globally competitive manufacturing companies, and the elimination of extreme poverty in Africa."
Não creio que seja relevante para os países africanos substituírem a China como exportadores de bens low-cost para a Europa e Estados Unidos, mas será muito relevante para criar um mercado de consumidores em África e reduzir a pobreza.
"Over the past few years, I’ve talked to nearly 50 Chinese manufacturing entrepreneurs across half a dozen African countries. In the following pages I describe how their investments are transforming Africa’s economy and society by providing millions of Africans with formal employment for the first time, fostering a generation of African entrepreneurs, and inspiring African institutions to support vibrant manufacturing clusters. These entrepreneurs are not saints, of course. Bribery, poor working conditions, and problematic environmental practices are pervasive. But Chinese manufacturers are arriving in larger and larger numbers in Africa, and manufacturing—unlike natural resources or services—leads to the possibility of industrialization. An industrial revolution in Africa: This is no longer a far-fetched notion.

Trechos retirados de "The World’s Next Great Manufacturing Center"

quarta-feira, maio 17, 2017

Curiosidade do dia

Salvador e Rui Vitória caramba, façam a vossa parte, "Dívida. IGCP preocupado com fraca liquidez e travão súbito nas compras do BCE"

Especulação de outsider

Coisas que me fazem pensar:
"“Ganhámos o Prémio dos Melhores Queijos Portugueses em 2014, em 2015 e 2016. Este ano, não devemos ganhar ou os outros começam a reclamar”, brinca José Martinho Santos, administrador da Lactimercados, a empresa de queijos artesanais de Vila Verde, Braga, que inaugurou, há poucos meses, uma unidade industrial de dois milhões de euros.
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As vendas têm sido, quase exclusivamente, para a grande distribuição e têm crescido consecutivamente.
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Dos 550 mil euros de 2015, aumentaram para 700 mil em 2016 e, este ano, a expectativa é de atingirem um milhão de euros (20 a 25%)."

Crescimento muito rápido das vendas via distribuição grande significa que terão preços muito competitivos, logo margens apertadas, logo não estão a tirar partido dos prémios e, presume-se, da qualidade intrínseca do queijo.

Como não recordar o exemplo dos frangos Purdue:



Trechos retirados de "Um grupo de amigos salva empresa de queijos"

"a fuçar, a testar, a bater contra a parede, na busca de alternativas"

"But what Macy’s gained in scale, cost savings, and clout, it lost in agility and the ability to cater to local tastes. Indeed, something similar afflicted the whole industry after successive waves of mergers. Paco Underhill, founder and CEO of marketing consultancy Envirosell, says the chains’ expanding scale led to “management by spreadsheet,” as companies transferred power from the chief merchants who assembled distinctive product offerings to executives more mindful of hitting Wall Street estimates. “The centralized buying and disappearance of brands that have some local flavor to them has really caused them a lot of grief,” Underhill says.
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At the same time, the chains’ scale impedes their ability to adapt quickly. Macy’s “Backstage” outlet-store concept is a good example. The idea was floated to the Macy’s board in 2009. But it took six years for the retailer to launch the first stores, by which time T.J. Maxx had run away with the off-price market. Similarly, it took Kohl’s until 2014 to introduce beauty sections, even though beauty has been one of retail’s hottest areas for decades."
Trecho retirado de um artigo longo mas interessante, "Can America’s Department Stores Survive?". Cheio de exemplos de casos do que é que as Department Stores andam a fuçar, a testar, a bater contra a parede, na busca de alternativas de sobrevivência.
"If department stores are to get a second, or really a fifth, wind, they will need to embrace a future of fewer and smaller stores—stores that are more about experiences and discovery and less about buying the same Fruit of the Loom underwear you could find cheaper online."
A propósito ler também "Just do it: the experience economy and how we turned our backs on ‘stuff’"

Trabalhar o numerador

Ontem de manhã aqui no blogue publiquei um postal com o título ""the key to competitiveness wasn’t simply productivity"".

Engraçado que durante o dia, em algumas conversas que apanhei no Twitter, várias pessoas continuam à boa maneira do século XX, a relacionar competitividade e produtividade, à engenheiro da AEP. Por isso, relacionam competitividade com redução de custos, relacionam competitividade com CUT.

Por mim, estou noutra onda. Por isso, uso este exemplo dos sapatos que não se vendiam a 20 euros e dos sapatos que têm saída a 230 euros.

Por que escrevo isto? Por causa de mais um exemplo do que é a produção à la Littlemissmatch (ver também isto):
"Kauss decided the reusable water bottle needed a makeover. Hers, which was often stashed in her designer purse, impressed her--but mainly for its ugliness. "I was paying a lot for a handbag and pulling out something that looked like a hiking accessory," says Kauss.
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In 2010, she founded S'well, a water bottle company that behaves like a fashion brand. Its bottles are not simply utilitarian devices--double-walled, copper-coated stainless steel vessels that keep beverages hot for 12 hours and cold for 24; each one doubles as a canvas. Twice a year, 30 new bottle designs are released.
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The average S'well owner purchases more than five of these $25 to $45 bottles, a fairly irrational act, given that no one needs more than a couple of liquid-carrying receptacles.
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"If we did everything so it was Six Sigma and boring, we would have six colors and we'd sell them for 100 years,""[Moi ici: Veneno puro]
Trabalhar para o numerador é o truque para privilegiar a eficácia sobre a eficiência.

Trechos retirados de "How an Accountant Turned a Water Bottle Company Into a $100 Million Fashion Brand"

Pergunta venenosa

Aqui no blogue posso fazer perguntas venenosas.

A ISO 9001 prevê, desde a versão de 2000, o uso da abordagem baseada nos processos. Nesse sentido, as empresas lá desenhavam um mapa de processos que colocavam no manual da qualidade. Agora, continuam a ter de desenhar um mapa de processos que colocam ou no manual ou num outro documento.

E depois, o que é que a sua empresa faz realmente com esse mapa de processos? Como é que a sua empresa aproveita a abordagem baseada nos processos?

Será que a sua empresa usa realmente a abordagem baseada nos processos?

Para que é que a ISO 9001 prevê o uso da abordagem por processos realmente?

terça-feira, maio 16, 2017

Curiosidade do dia

Por um lado:
"Portugal é o país da União Europeia (UE) com o salário mínimo mais próximo do salário médio, embora esteja a meio da tabela em termos brutos, no 12º lugar, com um salário de 650 euros." (1)

Por outro:
"O valor da remuneração base média dos trabalhadores da administração pública foi de 1.457,5 euros brutos, em janeiro, um aumento médio de 2,9% face ao mesmo mês do ano passado." (2)
Trecho 1 retirado de "Portugal tem o salário mínimo mais próximo do salário médio na UE"

Trecho 2 retirado de "Salário médio no Estado aumentou 2,9% para 1.458 euros"

"algo não bate certo nesta abordagem"

Muitas vezes, ao auditar, ao rever sistemas de gestão da qualidade encontro esta situação que, confesso, não me agrada nada.

Comecemos por uma empresa que pode ser representada desta forma:
Depois, com base na abordagem por processos, uma das técnicas mais subaproveitadas nos sistemas de gestão da qualidade e nas intervenções estratégicas, a empresa pode ser representada como um conjunto de processos interrelacionados e interactuantes:
A cada processo pode ser associado um ou mais indicadores. Assim, a empresa identifica objectivos de desempenho para cada um dos seus processos:
Olhando para o conjunto dos processos:
Então, a empresa considera o somatório dos objectivos processuais como os seus objectivos da qualidade.
No meu modelo de abordagem a este tema, uma coisa são os objectivos processuais, outra são os objectivos da qualidade. Os objectivos da qualidade podem coincidir com os objectivos de alguns processos mas na verdade são meta-processuais, são mais estratégicos.
Por exemplo, imaginem uma empresa que vos mostra os seus objectivos processuais como sendo os seus objectivos da qualidade. Depois, durante o aprofundar do contacto com a administração da empresa percebe-se que um dos seus grandes desafios para 2017 é o lançamento de uma marca própria. Então, percebem que esse objectivo mobilizador e sentido profundamente pelo número um da empresa não faz parte dos objectivos da qualidade. E percebem que algo não bate certo nesta abordagem.

Por uma vez de acordo

Recordar "nenhum treinador é pau para toda a obra" ou "Um conselho, um desafio" ou "Uma aposta manca (parte I)". Depois, ler este texto de Ricardo Paes Mamede, "2,7% de despesas em I&D: quando o que parece uma boa notícia não passa de um absurdo".

Costumo ser tão crítico do pensamento de Ricardo Paes Mamede, por exemplo aqui, no entanto, desta vez não posso estar mais de acordo:
"o nível de despesas em I&D sobre o PIB está fortemente correlacionado com a estrutura produtiva de cada país, em particular com o peso relativo de sectores cujo desempenho depende crucialmente da realização de um grande volume de actividades de I&D (por exemplo, farmacêutica, aeronáutica e electrónica).
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Dada a sua estrutura produtiva, Portugal tem já um nível de despesas em I&D sobre o PIB que é superior ao expectável. Contrariamente ao que é habitualmente assumido, o facto de Portugal se encontrar abaixo da média da UE neste indicador não significa que o esforço realizado a nível nacional seja insatisfatório – apenas reflecte o facto de a estrutura produtiva do país assentar em actividades cujo bom desempenho é menos determinado pelo nível de despesas em I&D.
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a partir de certo nível as despesas em I&D constituem essencialmente um desperdício, pois acarretam um custo financeiro sem que a sociedade portuguesa e o tecido económico nacional estejam em condições de beneficiar dos retornos desse esforço."
Por uma vez de acordo com Paes Mamede.

Economia e biologia

Há muito que gosto de encarar a economia como uma continuação da biologia. Por isso, gostei de e registo aqui o artigo "Building a Resilient Business Inspired by Biology":
"First, the potential for economic arbitrage is decreasing as a result of narrowing labor cost differentials across nations and increasing capital intensity of production, leading to a discernible trend of reshoring production. Direct-cost differentials in manufacturing between the US and the Yangtze River Delta in China, for instance, are now estimated to be only 1%. When indirect costs such as logistics are considered, many goods destined for the US market can now be manufactured more cheaply in the US. [Moi ici: Quando há dias referi isto a um empresário do calçado ele não acreditou] Whether this trend will persist or strengthen, however, is impossible to say given other uncertainties.
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The unpredictability stemming from these economic, technological, and political shifts is unlikely to decrease anytime soon, given the continued momentum of technology and the arithmetic of election cycles. The formula for the global enterprise itself—where to make what and how, as a function of technology, taxes, exchange rates, and trading arrangements—is up in the air.
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What to do now? Biology can provide some inspiration. Biological systems, which have evolved the properties of robustness and resilience on multiple timescales, offer valuable lessons on how to manage under extreme uncertainty. Resilient biological and social systems display six characteristics, all of which are directly applicable to business.
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1.Redundancy. [Moi ici: Recordar a Ecco e os Nabateus]
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2.Heterogeneity.
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3.Modularity.
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4.Adaptation.
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5.Prudence.
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6.Embeddedness."

"the key to competitiveness wasn’t simply productivity"

Coisas que muita gente na academia, na política e nos media ainda não percebeu:
"When the economic crisis hit tyre demand in 2009-10, Michelin realised, according to Mr Guillon, that “the key to competitiveness wasn’t simply productivity, it was above all agility”. Starting in January 2013, it began to accelerate the process of freeing teams to operate independently."
Não adianta produzir um produto muito barato mas que não sai do armazém.

Um exemplo do uso do factor rapidez em "Só depois do apito do árbitro é que a 4Teams começa a produzir cachecóis para o Benfica"

segunda-feira, maio 15, 2017

Curiosidade do dia


Picking winners

"PS quer medidas que promovam turismo científico e de saúde"

E por que não o turismo religioso, ou satânico, ou monumental, ou futebolístico?

O que sabe um partido político, este ou outro, sobre o que o mercado procura?

Depois, lá teremos o Capitão a queixar-se de que os privados não fizeram a sua parte:

"A bad decision feels good in the short run"

Ainda ontem escrevi sobre "o job to be done das religiões neste mundo" e agora, ao escrever isto, consigo recuar a Maio de 2017 e ao "Abençoado cheiro a bosta", tudo por causa deste trecho:
"Our job as leaders (and we all are, in our own way) is to elevate the long run on behalf of those we care about, regardless how hard the marketing and tribal noise around us encourages to fall prey to instant comfort."
Gente a sério está neste patamar:
"A bad decision isn't only bad because we're uninformed or dumb. It can be bad because we are swayed by short-term comfort and ignore long-term implications. A bad decision feels good in the short run, the heartfelt decision of someone who means well. But there's a gap when we get to the long run."
Trechos retirados de "When time catches up"

"autonomy at work is the key to employee satisfaction"

"A recent survey conducted by The Harvard Business Review reveals that autonomy at work (not micromanagement) is the key to employee satisfaction and organizational achievement.
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It describes this concept as "rebelling," or giving employees the freedom to "deviate from organizational norms, others' actions, or common expectations, to the benefit of the organization."
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Autonomy for your employees depends on clearly defining your company vision while grounding every project in logical outcomes. Issues arise when people get caught up in their output (how much work they're producing) without a defined outcome (what it is they need to produce).
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"Am I working on the right thing?" is a hard question to answer without understanding what the outcome should be.
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When you hire the right people and share the outcomes you wish to achieve and why, you can trust them to figure out the how
Fiz logo o paralelismo com o Blitzkrieg: Agilidade e estratégia

Trechos retirados de "This Harvard Survey Reveals What Most People Miss About Leadership"