domingo, abril 17, 2016
Curiosidade do dia
Este Stiglitz, "Stiglitz: "A austeridade foi um fracasso para Portugal"", faz-me lembrar um tipo sóbrio que, por maldade, ao ver passar um alienado mental, lhe oferece bebidas brancas e isqueiros e põe-no a caminho do paiol mais próximo.
Os outsiders vêem oportunidades onde os incumbentes vêem paredes
Meu Deus... fico a pensar no que os portugueses poderiam fazer neste campeonato se saíssem mais do modelo mental padrão. Como esse modelo resulta, têm de ser os outsiders a entrar e aproveitar:
Trechos retirados de "Customization is the next front for luxury retailers"
"one of a number of custom retailers disrupting the luxury market, luring consumers with cheaper options and the ability to design their own products. [Moi ici: Interacção! Personalização!!!] As the proliferation of fast fashion and e-commerce creates an increasingly detached shopping landscape, these companies are working to rebuild relationships with consumers by adding a touch of personalization to the digital space. The challenge comes in building name recognition and expanding variety amid a mass customization market.
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custom companies hold a level of accountability to their customers that you don’t see in the traditional retail space.
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“There’s this sense of stewardship. You want to make sure the customer is making the right choices, and you want to inform them to make the right choices,”
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“bringing back old-school craftsmanship” and responding to a shift in men’s wear from off-the-rack styles to customizable pieces.
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Increased accessibility and lower price points become a selling point by minimizing the middle men, in this case wholesalers, distributors, retailers, salespeople and the costs associated from typical brick-and-mortar style stores.
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“The biggest challenge with the space is that this is all mass customization,” Mulpuru-Kodali said. “The companies generally are limited by the few items they can customize. They’re like pizza restaurants with lots of variants around a few core items. To scale, they’ll need to offer much more variety and choice.”
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Beyond a return to tradition, custom wear gives the consumer a sense of ownership and artistic jurisdiction over their apparel, an integral element of building truly unique personal style.[Moi ici Tribos de Mongo!]
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“People are looking to be part of the process,” Pagano said. “For millennials, expression is such a core value of what we espouse and what we purchase.”
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Jodie Fox, co-founder of custom women’s shoe company Shoes of Prey, echoed Pagano, and said that giving the consumer the ability to design their own products helps enhance custom brands and gives them an edge over standard retailers.
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“Customization is a really important thing now, really having that ownership and connection to what [consumers] want,”
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“I think that a lot of brands that have been around for a long time have to think about how they’re going to exist in a digital environment,” said Hamilton, whose company was founded by his father before the dawn of the Internet age. “Especially custom, which is so special because there’s this interaction with somebody who’s guiding you through all these decisions."
Trechos retirados de "Customization is the next front for luxury retailers"
Uma espécie de "Lot"?
A propósito deste texto "Na Bolsa do Porco acerta-se o preço à porta fechada" um pedido a Ana Rute Silva que assina o texto:
- Por favor não perca a oportunidade e investigue melhor o negócio desse senhor António Gameiro. Não perca a oportunidade Descubra o significado de:
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Essa espécie de "Lot", o senhor António Gameiro, tem marca própria, escolheu produzir outro tipo de animais e optou por outros canais de distribuição
- Por favor não perca a oportunidade e investigue melhor o negócio desse senhor António Gameiro. Não perca a oportunidade Descubra o significado de:
"Cada associação designa um representante. “Normalmente tenta-se que tenham representatividade no mercado pela sua dimensão ou, não tendo, que sejam respeitados pela sua experiência e conhecimento”, detalha Nuno Correia, dando como exemplo António Gameiro, que produz carne com a sua própria marca, a Ti António.Gostava de ouvir esta espécie de "Lot", gostava de conhecer a sua experiência, gostava de perceber se o seu caminho, mais em linha com o que propomos aqui no blogue e na nossa consultoria, o está a levar a ter melhores resultados, ou resultados menos maus. Além disso é sempre bom ouvir alguém com espírito de auto-crítica.
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“Os matadouros vendem à grande distribuição relativamente barato. Não têm outra possibilidade, se não, ficam com a carne. E depois vêm à retaguarda, ao produtor e formam um preço consoante uma tabela de classificação, coisas que não há em Espanha. Além do peso, calculam a formação da carcaça, a isenção de gordura… tudo define o preço final”, detalha. António Gameiro, que decidiu produzir animais diferentes e “ligar-se ao consumidor”, lamenta a concentração na grande distribuição, que limita as hipóteses de venda a meia dúzia de cadeias de supermercados, pressionando ainda mais os preços. Mas também assume que houve falta de dinamismo dos próprios produtores. “Cometemos o erro grande, não evoluímos para a exportação”, refere."
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Essa espécie de "Lot", o senhor António Gameiro, tem marca própria, escolheu produzir outro tipo de animais e optou por outros canais de distribuição
PME e código, já pensou nisso? (parte III)
Parte I e parte II, a que há que juntar "Um exemplo concreto e ao vivo do "é meter código nisso!"".
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Não pense que a sua PME terá de investir uma fortuna para meter código nos seus produtos. Alguns conselhos de alguém que o está a fazer, misturar código com produtos/serviços clássicos:
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Não pense que a sua PME terá de investir uma fortuna para meter código nos seus produtos. Alguns conselhos de alguém que o está a fazer, misturar código com produtos/serviços clássicos:
"Start small.
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We had the classic minimum viable product approach, starting with small businesses and what we knew well, and working our way up."
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Choose investors carefully, and educate them well.
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Structure is crucial.
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Balance the culture between old and new.
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"At Flexport, we have people from startups and Silicon Valley working alongside people who have been working in the freight logistics industry for years. The two cultures are naturally very different. I think the secret to our company's success so far has been getting both of those groups, who normally would never talk to each other, be friends and solve each other’s problems.
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You have to get good at checklists and managing expectations. It means slowing down your salespeople when they're closing a deal. It means having engineers work on something boring related to compliance instead of some amazing cool feature they want to build. I had a customs attorney I was paying before I paid any employees. You have to take it more seriously than the average startup, and instill it at every level."
Estratégia não é matemática nem física newtoniana
A propósito de melhores-práticas, a propósito da paranóica concentração no que faz a concorrência, a propósito das idiossincrasias nas empresas, a propósito da concorrência imperfeita, a propósito de consultores com respostas enlatadas:
Trechos retirados de "Business Strategy: Are You Inside-Out or Outside-In?"
"strategy is not only about analysis, positioning, clever planning and effective implementation, but also about the experiences, convictions and beliefs of the people behind it. It is built on mental constructs, belief systems and ideologies, that are used to make sense of the world, and that determines visions as well as the way goals are pursued (i.e. different strategies to meet an end). Consequently, committing to one ideology almost makes you immune to the arguments at the other end of the spectrum, and even immune to change.Estratégia não é matemática nem física newtoniana, estratégia é contextual, transitória, pessoal e subjectiva.
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Hence, awareness of our own business ideologies could be a first step to a more flexible approach to business and business strategy, rather than one based solely on unquestioned beliefs. Understanding the dominating ideology of your peers and of your organisation may also help you understand everyday conflict."
Trechos retirados de "Business Strategy: Are You Inside-Out or Outside-In?"
sábado, abril 16, 2016
Curiosidade do dia
Isto é mais um repositório de elementos que vão caracterizar o nosso futuro próximo:
- BPI mais pessimista sobre o crescimento do PIB este ano
- Poul Thomsen: Portugal vai na "direcção errada" e precisa de mais austeridade
- Governo diz que situação económica piorou e admite consequências
- Seis instituições reviram crescimento português em baixa desde Janeiro
- FMI vê Portugal a divergir da Europa por mais cinco anos
- Risco da dívida portuguesa dispara para máximos de Fevereiro
- Aumento de desemprego em Portugal contraria tendência europeia
Quando o governo vier culpar o exterior pela deterioração da situação económica e colocar a inevitabilidade de reforçar a austeridade convém recordar o que é um fragilista:
Liars, bulshiters e enganados (parte I)
A primeira parte desta série irá abordar precisamente a parte do título que não é considerada no excelente artigo "How politicians poisoned statistics" de Tim Harford.
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O artigo é sobre os que usam a estatística e mentem sabendo que estão a mentir e, sobre os que a usam recortando informação para usarem os resultados de forma interesseira sem estar a mentir.
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Quem são os enganados? Os enganados são um terceiro tipo de utilizadores da estatística, gente que usa os números de boa-fé mas é enganada nas conclusões que retira porque não se apercebe que os números retratam uma realidade diferente daquela que retratavam antes.
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Por exemplo, quando se comparam os números do emprego hoje e no passado. O que é que lemos acerca do desenvolvimento de novas formas de trabalho? Cada vez mais gente trabalha por conta própria. E essas pessoas entram nas estatísticas do emprego? O INE não conta com elas. Recordar "Estou sempre a aprender". Como é possível comparar os números do emprego hoje com os números do emprego em 1997 sem ter em conta quantas pessoas descontam para a Segurança Social e não estão incluídas como empregados?
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Quando se olha para a evolução salarial na Alemanha fala-se muito de estagnação dos salários. E se olharmos para a idade média dos alemães?
Assim, como na agricultura portuguesa, todos os anos reformam-se muitos mais alemães no topo da carreira salarial e os que entram são jovens que vão directos para a base da carreira salarial. O que é que os analistas que só olham para o número agregado concluem? Os salários alemães não crescem!
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Medina Carreira quando compara as taxas de crescimento do PIB em Portugal nos anos 60 com as taxas actuais nunca considera o efeito que tinha o simples crescimento da população.
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Acredito que muitos macro-economistas que olham para os números do Japão interpretam-nos sem considerar o efeito da demografia, por exemplo: Será que o Japão teve mesmo uma década perdida?
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BTW a Itália é vista como outro país europeu com uma economia doente... tem a segunda idade média mais alta...
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Continua.
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O artigo é sobre os que usam a estatística e mentem sabendo que estão a mentir e, sobre os que a usam recortando informação para usarem os resultados de forma interesseira sem estar a mentir.
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Quem são os enganados? Os enganados são um terceiro tipo de utilizadores da estatística, gente que usa os números de boa-fé mas é enganada nas conclusões que retira porque não se apercebe que os números retratam uma realidade diferente daquela que retratavam antes.
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Por exemplo, quando se comparam os números do emprego hoje e no passado. O que é que lemos acerca do desenvolvimento de novas formas de trabalho? Cada vez mais gente trabalha por conta própria. E essas pessoas entram nas estatísticas do emprego? O INE não conta com elas. Recordar "Estou sempre a aprender". Como é possível comparar os números do emprego hoje com os números do emprego em 1997 sem ter em conta quantas pessoas descontam para a Segurança Social e não estão incluídas como empregados?
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Quando se olha para a evolução salarial na Alemanha fala-se muito de estagnação dos salários. E se olharmos para a idade média dos alemães?
Assim, como na agricultura portuguesa, todos os anos reformam-se muitos mais alemães no topo da carreira salarial e os que entram são jovens que vão directos para a base da carreira salarial. O que é que os analistas que só olham para o número agregado concluem? Os salários alemães não crescem!
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Medina Carreira quando compara as taxas de crescimento do PIB em Portugal nos anos 60 com as taxas actuais nunca considera o efeito que tinha o simples crescimento da população.
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Acredito que muitos macro-economistas que olham para os números do Japão interpretam-nos sem considerar o efeito da demografia, por exemplo: Será que o Japão teve mesmo uma década perdida?
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BTW a Itália é vista como outro país europeu com uma economia doente... tem a segunda idade média mais alta...
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Continua.
Um exemplo
"Somewhere Between Granny Panties And Thongs, New Underwear Brands Find Fans Online" ilustra o exemplo de uma categoria em plena revolução criada pelo abaixamento das barreiras à entrada de novos players.
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Agora imaginem os incumbentes começarem a protestar contra o uso do online, contra a escolha de outros segmentos como alvos em vez dos tradicionais...
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Mongo é e será cada vez mais estas explosão de marcas e tribos e esta hibridação entre online e offline.
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Agora imaginem os incumbentes começarem a protestar contra o uso do online, contra a escolha de outros segmentos como alvos em vez dos tradicionais...
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Mongo é e será cada vez mais estas explosão de marcas e tribos e esta hibridação entre online e offline.
"the underwear industry: It's a $110 billion market worldwide, but the landscape is monopolized by a few key players that have been around for decades, if not centuries.
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"The market is dominated by one brand, with one point of view," Grant tells Fast Company, referring to Victoria's Secret's emphasis on sexiness.
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Grant decided that there was room for an underwear brand that offered an alternative approach.
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Brands like MeUndies and Thinx, which launched in 2012 and 2014, respectively, have been growing quickly.
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They’ve demonstrated that it is possible to sell underwear online and paved the way for dozens of other companies—including Lively—to start their own e-commerce underwear brands.
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Between 2012 and 2014, a spate of online companies—including Dear Kates, Knix Wear, and Thinx—began to offer high-tech period underwear, designed to prevent leaks.
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"The very idea of 'period underwear' goes against Victoria's Secret's branding,"
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since the barriers to starting an e-commerce company were so low, Griffiths decided to invent her own period underwear and sell them online. She bought swaths of high-tech fabric from companies like Invista to construct underwear that was both comfortable and functional. Some underwear even has a layer of carbon to absorb odors. She's now expanded into a range of other performance underwear for sport, including a high-tech bra that earned $1,514,492 in a crowdfunding campaign.
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there's a market for their high-tech products and alternative message,"
A mentalidade extractiva
Veneza.
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Veneza.
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Veneza.
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Veneza.
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Veneza.
"A hotelaria registou 989,9 mil hóspedes e 2,6 milhões de dormidas em fevereiro de 2016, equivalendo a aumentos homólogos1 de 14,1% e 15,1% (+9,4% e +10,0% em janeiro2).Um desempenho muito bom em cima do de um ano que bateu o record de 2014 que por sua vez tinha batido o record de 2013.
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A estada média aumentou (+0,9%; 2,58 noites), tal como a taxa líquida de ocupação cama (+2,5 p.p., situando-se em 32,3%).
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Os proveitos registaram acréscimos significativos (+20,6% para os proveitos totais e +20,7% para os de aposento), superiores aos registados em janeiro (+13,5% e +15,6%)."
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E recordo o que li no cadermo de Economia do semanário Expresso do passado dia 9 de Abril numa entrevista com o novo presidente da Associação da Hotelaria de Portugal com o título "Sem estrelas nos hotéis, é a confusão total"
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Em vez de celebrar este sucesso, o espírito era o mesmo daqueles mercadores de Veneza que, com uma mentalidade extractiva, transformaram Veneza de um centro do comércio e finança da Europa numa cidade-museu, como aprendi com Acemoglu em "Why nations fail".
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Em vez de celebrar o sucesso do sector da hotelaria, está mais preocupado com o que o alojamento local está a ganhar. Em vez de perceber que o turismo não é todo igual, e que muitos que ficam no alojamento local nunca ficariam num hotel, está preocupado com "a lei do alojamento local que foi feita pelo anterior Governo com excesso de liberalismo está a provocar situações de conflitos na sociedade que hoje estão à vista". (BTW, dá exemplos do que classifica como "mal" do alojamento local e que eu vivi hospedado num hotel esta semana no centro de Almeirim)
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Biologia e economia - cuidado com as "leis universais"
Em Novembro passado escrevi "Cuidado com o título", acerca do cuidado a ter quando se estuda o que resulta numa empresa grande para o aplicar numa PME. As empresas grandes e as PME são seres vivos que habitam um ecossistema e ocupam diferentes nichos ecológicos. Por isso, o que resulta para um tipo de empresa não resulta para outro e vice versa. Por isso, as paramécias de Gause e os rouxinóis de MacArthur. Por isso, o sucesso das PME exportadoras portuguesas apesar da China e da Alemanha.
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Assim, para alguém que gosta de afirmar que a economia é a continuação da biologia por outros meios, como não apreciar e sublinhar esta reflexão de Mintzberg, "Species of Organizations":
"This may seem obvious, but while we recognize the different species of animals, we often mix up the different species of organizations. How often have management consultants come into one kind of organization and treated it like anotherNo artigo Mintzberg identifica quatro grandes grupos genéricos de organizações. Um deles é o da organização tipo-máquina eficientissima:
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Our vocabulary for understanding organizations is really quite primitive. We use the word organization the way biologists use the word mammal, except that we can’t get past it. Imagine if this was the case in biology.
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Each of these species requires its own kind of structure, its own style of management, very different power relationships, and so on."
"Yet if you read the popular literature on organizations with these species in mind, you will find that the vast majority of it is about machine organizations, without ever admitting or even realizing it. The bulk of this is about how to become more machine-like: get better systems, do more formal planning, measure everything in sight, tighten up, become more “efficient”."E lá voltamos ao gerente da PME que lia Adriano Freire...
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Nota: À atenção do meu amigo Paulo de Natal.
sexta-feira, abril 15, 2016
Conseguem imaginar os job-to-be-done? (parte II)
"Implante no cérebro permite que tetraplégico volte a jogar Guitar Hero"
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"This Could Be the Wheelchair of the Future"
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Recordar "Conseguem imaginar os job-to-be-done?"
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O impacte potencial da internet das coisas, do código, na vida destas pessoas...
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"This Could Be the Wheelchair of the Future"
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Recordar "Conseguem imaginar os job-to-be-done?"
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O impacte potencial da internet das coisas, do código, na vida destas pessoas...
Um exemplo concreto e ao vivo do "é meter código nisso!"
Um exemplo concreto e ao vivo do que aqui se recomenda com frequência: "é meter código nisso!"
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Pegar num produto e transformá-lo numa plataforma.
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Criar um mercado para que programadores desenvolvam aplicações e serviços associados a esse produto.
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Criar parcerias com outros produtores para que queiram fazer parte da plataforma numa relação ganhar-ganhar-ganhar.
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Ver "GoPro Launches Developer Program":
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Pegar num produto e transformá-lo numa plataforma.
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Criar um mercado para que programadores desenvolvam aplicações e serviços associados a esse produto.
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Criar parcerias com outros produtores para que queiram fazer parte da plataforma numa relação ganhar-ganhar-ganhar.
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Ver "GoPro Launches Developer Program":
"GoPro announced the public launch of its developer program.E à sua escala, como é que a sua PME pode começar algo deste tipo? Espero que os fabricantes de máquinas, por exemplo, estejam nesta onda.
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The initiative, which was quietly rolled out with a few partners a year ago, is aimed at offering official support of third-party companies that want to build products with seamless GoPro integration.
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First is having their mobile apps connect directly with GoPro cameras,
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Second is the ability for developers to build devices that can connect with GoPro cameras either physically or wirelessly
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Finally, third parties will be able to build mounting and housing products that specifically meet GoPro specifications,
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To date, 100 companies have joined the developer program.
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And GoPro’s initiative is launching with a certification program called Works with GoPro that offers third-party companies integrated marketing help and an official logo."
Riscos, factores externos e ISO 9001
A ISO 9001:2015 propõe a abordagem baseada no risco e define risco como sendo o efeito da incerteza num resultado esperado. Na abordagem baseada no risco a ISO propõe-nos que determinemos os riscos associados a cada processo.
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Numa outra cláusula, a ISO 9001:2015, propõe que as empresas façam uma avaliação do contexto em que estão inseridas, determinando factores externos que a possam afectar.
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Na infografia que se segue usa-se a terminologia de risco, no entanto, à luz da ISO 9001:2015, aqueles riscos são factores externos:
No extremo direito de cada figura encontra-se uma tipificação que pode facilmente relacionar-se com a análise PESTEL.
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Numa outra cláusula, a ISO 9001:2015, propõe que as empresas façam uma avaliação do contexto em que estão inseridas, determinando factores externos que a possam afectar.
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Na infografia que se segue usa-se a terminologia de risco, no entanto, à luz da ISO 9001:2015, aqueles riscos são factores externos:
No extremo direito de cada figura encontra-se uma tipificação que pode facilmente relacionar-se com a análise PESTEL.
A realidade é muito mais complexa
Há aquela frase: há sempre uma solução rápida, bonita, pacífica e... errada!
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Muitas vezes as empresas arranjam uma resposta desse tipo para evitar ir ao fundo de uma questão. Por exemplo: por que é que as vendas baixaram?
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- Ah! É a crise!
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Entretanto, agora apanho "Setor do café duplica faturação em Portugal":
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Recordar os exemplos, durante esses anos:
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Muitas vezes as empresas arranjam uma resposta desse tipo para evitar ir ao fundo de uma questão. Por exemplo: por que é que as vendas baixaram?
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- Ah! É a crise!
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Entretanto, agora apanho "Setor do café duplica faturação em Portugal":
"Entre 2009 e 2015, o setor do café duplicou a faturação em Portugal, para 257 milhões de euros."Ou seja, no auge da crise, nos anos mais negros da troika, nos anos de chumbo da austeridade o sector do café duplicou a facturação em Portugal.
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Recordar os exemplos, durante esses anos:
- da Bimby - "O mercado interno não está morto"; "O morto mercado interno";
- da Tupperware - "Outro exemplo, outra lição"
- do café - "Aumentar a produtividade? Façam as contas!"; "Num ano de crise"
A realidade é muito mais complexa do que a prevista pelos modelos económicos povoados por econs.
Recordar “Commodities only exist in the minds of the inept"
Recordar “Commodities only exist in the minds of the inept"
quinta-feira, abril 14, 2016
Curiosidade do dia
"O perfil médio de escolaridade dos portugueses adultos é “bastante baixo” quando comparado com o dos restantes países da Europa e mesmo assim os que procuram melhorar qualificações são uma minoria, indica um estudo que é divulgado, esta quarta-feira, em Lisboa.Sugestão: nas próximas novelas, em vez de temas fracturantes, incluam estórias de vida com exemplos de pessoas que procuram melhorar as qualificações e acabam recompensadas pela vida. É capaz de fazer mais efeito do que muita conversa da treta.
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Das conclusões salienta-se que só uma minoria dos entrevistados procura melhorar as qualificações ao longo da vida, sendo os mais escolarizados os que também mais procuram aumentar o nível na educação."
Trechos retirados de "Portugueses com nível baixo de escolaridade e pouca vontade de melhorar"
"Don’t let algorithms replace leadership"
"True markets create maximum efficiency; they offer buyers the lowest price and sellers the greatest demand , but they also slash search costs for everyone in the process. And that’s really the point of markets: efficiency gains for all.
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Make it a network, not just a market. Markets aren’t always the right answer. They work best for interchangeable commodities — soybeans, bonds, car rides. When it comes to hiring an accountant, lawyer, or doctor, price competition probably isn’t the only factor, because high-value services aren’t commodities. So in these industries, don’t build markets. Build networks, ones where people can compare and contrast similar, but not the same , services along multiple dimensions of quality.
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Create relationships. The best and most enduring way of minimizing risk is also the oldest and simplest one: Do business with people you’ve come to trust. ... So the most prosperous and viable micromarkets will probably be those that can leverage natural social dynamics to manage risk, lower search costs, and create a better deal for everyone. Relationships beat transactions every time; they’re simply more economical.
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Don’t let algorithms replace leadership. In the brave new world of micromarkets, the algorithm is the boss. It issues the orders, tracks performance, and guarantees delivery, quality, and reliability. But let’s admit it: Algorithms don’t make very good bosses.
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When an algorithm’s been programmed for brutal efficiency, it’s the job of the wise leader to know when efficiency’s not the right goal. We often think that algorithms can replace leaders. But the truth is the opposite. Algorithms make leaders more necessary. Micromarkets need leaders who can make sure that the algorithm is not only a machine that grinds up human potential but also a ladder that offers people ways up.
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And that’s exactly where micromarkets are most failing today."
Trechos retirados de "To Manage a Platform, Think of It as a Micromarket"
Mais um exemplo de onde o "é meter código nisso" pode chegar
"The small private company in New Hampshire has climbed steadily up the economic ladder of its industry to produce specialized fabrics that weave in ceramics, metals and fiberglass. These high-value fabrics are used in products like safety gloves for industrial workers and body armor for the police and military.
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"These would be high-tech offerings that change the game for the companies involved and for the industry,"
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The advanced fabrics project, which is being announced on Friday, represents a new frontier for the Internet of Things. The term describes putting sensors and computing in all manner of physical objects — jet engines, power generators, cars, farm equipment and thermostats, among others — to measure and monitor everything from machines in need of repair to traffic patterns. [Moi ici: E recuo a 1990 e às primeiras experiências de manutenção condicionada que vi serem feitas na indústria. E recordo que há tempos fiz este esquema para um projecto:
Queríamos saber o perfil de utilização de uma máquina que era o gargalo da produção. Com a IoT isto será imediato]Tem a certeza que a sua empresa não tem de se antecipar e testar oportunidades neste campeonato?
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The products of this emerging field are being called "functional fabrics," "connected fabrics," "textile devices" and "smart garments."
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Clothes filled with sensors and chips could give new meaning to the term wearables,
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"This is about reimagining what a fabric is, and rebirthing textiles into a high-tech industry,"
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For some companies, the functional fabrics are a potential add-on market. For others, they could disrupt their businesses.
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Until about two years ago, VF did not really have a R&D operation, said Marty Lawrence, a general manager for innovation. Instead, it mainly tapped research efforts at universities and by its suppliers.
But eying trends in the industry and technology, VF has hired scientists and set up four innovation centers in the United States that focus on areas including new fabrics for bluejeans and cognitive science.
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The functional fabrics project, Mr. Lawrence said, represents "the future of apparel.""
Trechos retirados de "U.S. Textile Industry Turns to Tech as Gateway to Revival"
O papel da estratégia
"more than half of senior executives don’t think they have winning strategies.
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Another survey of 500-plus senior executives found 90% believed they were missing major market opportunities, and 80% said company strategies were not well understood internally.[Moi ici: Papel fundamental para um mapa da estratégia: poderosa ferramenta visual de comunicação]
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Instead of focusing outside on areas to grow or markets to seize, a company should look to its core and ask:
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“Who are we going to be? What few capabilities do we have that nobody else has?”
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“Shape the future rather than respond to it.”" [Moi ici: Locus de controlo no interior, aposta na concorrência imperfeita]
Trechos retirados de "Successful Companies Strategize To Rise, Become Super Competitors"
Os que fazem a diferença
E a sua empresa, que indicadores usa? Que metas usa? Que monitorização faz? Que seriedade e exigência põe nisto?
Trechos retirados de "Proof That Good Managers Really Do Make a Difference"
"In a survey, they asked businesses whether they employed management essentials such as targets, incentives, and monitoring. Firms that did do these things, they found, were more productive and more likely to endure.Locus de controlo no interior!!!
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Overall, we learned three things. First, according to our criteria, many organizations throughout the world are very badly managed. Well-run companies set stretch targets on productivity and other parameters, base the compensation and promotions they offer on meeting those targets, and constantly measure results — but many firms do none of those things. Second, our indicators of better management and superior performance are strongly correlated with measures such as productivity, return on capital employed, and firm survival. Indeed, a one-point increment in a five-point management score that we created — the equivalent of going from the bottom third to the top third of the group — was associated with 23% greater productivity. Third, management makes a difference in shaping national performance. Our analysis shows, for example, that variation in management accounts for nearly a quarter of the roughly 30% productivity gap between the U.S. and Europe.
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Taken together, better workers and better managers explain between a quarter and half of the link between good management and productivity that the researchers established in earlier work.
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The paper can’t prove that good managers cause good management, but it seems likely that they do. “I think it probably runs in both directions,” Van Reenen said of the causal relationship, noting that wellmanaged firms are better positioned to attract good managers and that “better managers are more likely to get their firms to adopt best practices.”"
Trechos retirados de "Proof That Good Managers Really Do Make a Difference"
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