segunda-feira, setembro 01, 2014

Quintas-feiras e quando não há independência e liberdade (parte II)

Parte I.
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França!
Terra da política agrícola comum, com todas resmas e paletes de apoios e subsídios.
Terra habituada ao papel do Estado central como orientador bem intencionado de tudo um pouco.
E terra de origem de grandes marcas da distribuição grande, sempre focadas na eficiência e nos custos baixos.
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Paraíso para a actuação de Quintas-feiras.
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Depois, temos coisas como esta "French Cheesemakers Crippled by EU Health Measures":
"90% of the producers have either gone to the wall or are in the hands of the dairy giants. This is thanks to a mixture of draconian health measures in Brussels, designed to come down hard on raw milk products, and hostile buyouts by those who want to corner the market.
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Unpasteurised milk, which gives a unique earth-and-fruit flavour, has been gradually marginalised on false public health pretexts after intense lobbying by the food processing industry, to the detriment of the consumer but the incalculable advantage of those producing cheese made with pasteurised milk.[Moi ici: Será ingenuidade minha pensar que são Quintas-feiras ingénuos manipulados pelos Golias?]
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The cheese war is particularly savage in Camembert, an area where there are now only five authentic local producers left. It has fallen victim to a culture that favours a production line that can churn out 250,000 Camembert cheeses a day.[Moi ici: Vómito industrial]
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“The big industrial producers will not tolerate the existence of other modes of production. They are determined to impose a bland homogeneity upon the consumer – cheese shaped objects with a mediocre taste and of poor quality because the pasteurisation process kills the product,”
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Around 95% of French cheese is sold in supermarkets and even here the specialist counters are fast-disappearing in favour of aisles featuring brands of spreadable, chemical and artificially flavoured products."

Sintoma

Mais um sintoma da mudança em curso e da desorientação que reina, naturalmente, em algumas cabeças:
"Bread&Butter da marcha atrás. El salón alemán de moda urbana cancela la edición de enero en Barcelona. El presidente del certamen, Karl Heiz Müller, ha asegurado que el regreso del salón a España no ha contado con el apoyo de las marcas."
Em tempos de mudança, ninguém deve ter vergonha de passar por desorientado e fazer umas experiências (atirar o barro à parede, a ver se cola).
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Espero que, no entretanto, reflictam sobre o papel, sobre a missão, sobre o JTBD que podem continuar, ou passar, a desempenhar num mundo digitalizado. Em que situações um expositor se pode encontrar, em que a participação nesta feira em particular, seja a solução, seja a resposta, para algo que pretende atingir?

Trecho retirado de "Bread&Butter cancela la edición de enero en Barcelona por la falta de apoyo de las marcas"

domingo, agosto 31, 2014

“The main strength of Hermès is the love of craftsmanship”

"At Hermès any lasting premium derives from mystique. After all, selling a commodity ultimately boils down to one thing: price. But selling beautiful objects that people don’t inherently need? That requires a more complicated formula that Hermès has mastered:
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Hermès doesn’t have a marketing department.
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Why should it? McKinsey doesn’t have a consulting department nor does Microsoft have a software department. Marketing is Hermès’ core business.
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To instill this ethos in the company, all new employees are steeped in Hermès’ desire-creating culture through three-day sessions called “Inside the Orange Box” (so named for the signature packaging) that trace the company back to Thierry Hermès and give a history of each of the product categories (or “métiers,” in Hermès-speak, which is French for a trade). Thus every Hermès employee can wax philosophical about the Kelly bag, the trapezoidal saddle bag from the 1890s that Axel Dumas’ grandfather transformed into a women’s handbag and that Grace Kelly made iconic."
Trechos retirados de "Inside Hermès: Luxury's Secret Empire"

Diversidade em vez de clones

Recordando "Academia and the people without jobs" de "Que incentivos para acompanhar a transformação da realidade?" e comparar com "Shop Class Not for Slackers as Mechanic Out-Earns Peers"

Paz à sua alma!

Soube, há menos de uma hora, da morte de um verdadeiro Pescador de Almas que me era muito querido.
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Paz à sua alma!

Quintas-feiras e quando não há independência e liberdade (parte I)

Há dias, neste postal "Dedicado aos caçadores de unicórnios (parte V)", usei a metáfora dos Quintas-feiras:
"O que os caçadores de unicórnios na Europa criaram, muitos deles autênticos Quintas-feiras, nas mãos das extractivas elites económico-políticas sem o saberem, foi uma paisagem competitiva adequada a um sistema ecológico maduro, pesado, burocrático... que já não funciona."
Quintas-feiras são actores que, julgando fazerem o bem, distorcem o mercado em nome de quem realmente manipula o poder e não pode aparecer às claras.
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Imaginem que têm recursos para colocar no mercado um vómito industrial a um preço muito baixo; contudo, receiam que os consumidores não comprem essa opção porque, tendo escolha, acham outras opções, apesar de mais caras, melhores. O que fazer?
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Resposta elementar: criar barreiras que tanto impeçam a entrada dessas opções, como expulsem do mercado as opções já existentes.
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Que motivos terão de ser invocados?
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Têm de ser motivos insuspeitos e em nome de um bem comum... por exemplo a saúde pública.
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Quem é que vai estar contra a saúde pública?
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Por exemplo, há milhares de anos que o queijo é envelhecido em madeira. Este ano, com a desculpa da saúde pública: "Game Changer: FDA Rules No Wooden Boards in Cheese Aging".
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Contudo, em alguns países, a liberdade e a independência ainda são suficientemente fortes para "Cheesemakers rush to defend wooden-board aging in wake of FDA statement" e alcançar este resultado: "FDA issues new statement on wood-aged cheese".
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Isto só funciona quando existem aqueles dois ingredientes, independência e liberdade. O @helderAMF contou-me uma vez uma história que passei a usar com frequência:
Poucos anos depois do 25 de Abril, talvez durante a década de Cavaco no governo, (tenho de perguntar ao @helderAMF) uns senhores de Lisboa, de um qualquer instituto de defesa do património, foram à terra dos seus avós, em Trás-os-Montes, para retirar da igreijinha, umas estátuas muito antigas para as preservarem e guardarem em Lisboa, naturalmente (em algum museu gerido por ateus, acrescento eu). Escusado será dizer que as forças vivas da aldeia, foram buscar as caçadeiras e expulsaram os senhores e ficaram com as suas estátuas. 
Esses, sublinha o @helderAMF, com mágoa e assombro, foram as últimas pessoas independentes que conheceu. Hoje, os que lá estão não mexeriam uma palha com medo que lhes tirassem as pensões como represália.
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Continua.

O efeito Shark Tank tem algo a ver com... (parte II)

Parte I.
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Acerca das histórias que as empresas contam aos clientes, ou não. Para reflexão:
"A great story is never just about you or something that happened to you, no matter how seemingly interesting the characters or events may be. A great story, no matter the subject, is always really about them (the audience) with a universal appeal.
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"Nobody wants to hear about your triumphs. We want to hear about what a fool you are, because that’s what we are." Most people, however, do not want to talk about their failures or their struggles with their weaknesses. But your honestly and willingness to be vulnerable is what draws your audience in.
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"Nobody wants to hear about your triumphs. We want to hear about what a fool you are, because that’s what we are." Most people, however, do not want to talk about their failures or their struggles with their weaknesses. But your honestly and willingness to be vulnerable is what draws your audience in.
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No struggle, no story. No obstacles to reach your goal? Who wants to hear about that? Where is the lesson in that?"

Trechos retirados de "The key to storytelling is not your perfection but your humanity"

sábado, agosto 30, 2014

Curiosidade do dia

Agora, ao final da tarde, acabei uma pequena sessão de jogging de 6 km. Durante a mesma, reparei numa pequena ave morta no chão.

Instintivamente, ao olhar para aquela cauda, o meu sistema 1 gritou:
- Uma carriça!!!
Atrasado, depois, o meu sistema 2, foi buscar uma brincadeira do meu tempo de birdwatcher:
- Uma troglodita!!!

Nome cientifico da carriça: Troglodytes troglodytes

Como é que tantos anos depois, há certas aves, que não se vêem todos os dias, e que nunca esquecemos?

BTW, aquele circulo branco é uma casca seca de tremoço.

Dedicado aos caçadores de unicórnios (parte VI)

Parte Iparte II, parte III, parte IV e parte V.
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Em linha com a parte V, este artigo "Which Strategy When?":
"Most managers recognize that not all strategies work equally well in every setting.
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strategies of position, strategies of leverage and strategies of opportunity. What’s right for a company depends on its circumstances, its available resources and how management combines those resources together.
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Choosing a Strategy When does it make sense to choose one strategy over another? How do executives decide whether to build their strategies around position, leverage or opportunity? We will examine each f ramework separately.
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The Position Strategy When industries are stable, a strong case can often be made for a position strategy.
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Like any strategy, position strategy has an Achilles heel: change. When industries change, moving a fortress locked into a strategic position is tough.
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The Leverage Strategy In markets where change is moderate, leverage strategies often beat position strategies.
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So while position strategies are based on the fortress analogy, leverage strategies are more like chess, where competitive advantage comes from both having valuable pieces and making smart moves with them.
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A primary challenge of creating competitive advantage with a leverage strategy is updating the resource portfolio as industries change.
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The Opportunity Strategy In contrast to stable industries, dynamic industries are characterized by superabundant flows of fast-moving but often unpredictable opportunities.
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In contrast to the fortress and chess views of strategy, pursuing an opportunity strategy is like surfing.
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For companies pursuing opportunity strategies, competitive advantage comes from capturing attractive but fleeting opportunities sooner, faster and better than competitors."






Acerca da explosão Câmbrica

 
Fala-se muito de estarmos a viver uma espécie de "explosão do Câmbrico" a nível da inovação.
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Se é verdade, se estamos a viver um período em que o “Software is eating the world,”, em que “Anyone who writes code can become an entrepreneur—anywhere in the world,” ... por causa de Gause e do princípio da competição exclusiva:
Quando duas espécies diferentes ocupam um mesmo ecossistema e consomem recursos muito semelhantes, uma delas acabará por prevalecer face à outra por estar mais adaptada.
Então, estaremos a assistir, às claras ou de forma escondida, a uma violenta destruição criativa.
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Muitas vezes, ao circular na zona de S. João da Madeira e Oliveira de Azeméis, recordo as viagens da minha infância entre o Porto e a terra dos meus avós na zona de Coimbra, cafés e tascas que serviam quem circulava na principal estrada do pais, ou já desapareceram, ou adaptaram-se a servir uma outra clientela, quer em número, quer em requisitos e horários. Agora, imaginem os políticos dessas terras, por interesse eleitoral ou por genuína empatia com esses empresários, a enveredarem pelo uso de dinheiro das autarquias no apoio a esses cafés e tascas. Fará sentido?
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Voltando à explosão Câmbrica lá de cima, quanto da recessão e lento crescimento a que assistimos em tantos países está relacionada com esta transição? Quando aqui escrevemos sobre o "é meter código nisso", quantos honestos incumbentes estamos a condenar a uma inevitável e desejável morte empresarial, para dar espaço a um melhor serviço aos clientes e a níveis de produtividade mais elevados?
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Fará sentido ligá-los à máquina e mantê-los vivos sem autonomia?

Oferecer experiências, batoteiros ao ataque

Ando a ler esta tese "On Experiences as Economic Offerings".
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A ideia inicial era ler a tese em modo rápido e focar a atenção num ponto ou outro. Contudo, rapidamente fui conquistado e optei por uma leitura lenta. Estes trechos remetem para uns números curiosos:
"The rise of affluence is one important factor for the ongoing transformation towards an increasingly more experientially oriented economy.
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This rise of affluence combined with social and cultural changes has influenced what type of products, economic offerings, are being produced and consumed.
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Recently there has been a growing understanding of the economy as becoming increasingly dematerialized. In western economies 2/3 of the economy is made up of intangible products.
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The other major shift, then, is the move towards experientially orientated consumption. Due to the widespread growth in prosperity combined with falling prices on such necessities as food and clothing, consumers have increasingly been able to afford to change their priorities on what they buy. Experiential consumption is a result of a new market arising due to the large number of consumers who now are able and willing to put money on the table when wanting to have fun and feel good.
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Spending on luxuries and experiential consumption is currently calculated to constitute about 40% of the economy. It is expected to continue its strong growth and should reach the 50% mark by the year 2020.
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From 1958 to 2007 the average yearly spending for a Norwegian household increased threefold. The spending for such necessities as food and clothing has fallen sharply. An average household is today spending 11% on food compared to 40% in 1958. Likewise, 5% is used on clothes and shoes, and that is less than half of what was spent on such items in 1958."
Conciliar isto com, encontrado em poucos minutos no Twitter, sem procurar:
Estou a escrever isto (ontem) em frente a um espaço em Braga que pelos vistos, cobrando 250€ por cabeça, teve o mês de Agosto cheio a proporcionar férias criativas a crianças de férias com pais presos ao trabalho.
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Por outro lado, isto só me leva a crer que o que está por trás de coisas como esta:
É falta de aposta na batota ou, na linguagem de Poulsson, a autora da tese, falhas de execução:
  • na comunicação das Promessas;
  • no esclarecimento das Premissas;
  • no desenho e execução do Processo; e
  • no desenho e execução dos Gatilhos.


sexta-feira, agosto 29, 2014

Acerca da proposta de valor

A propósito de "A proposta de valor são os sapatos de correr?" mão amiga remeteu-me para uma excelente reflexão de Tom Graves, "What is a value-proposition?"

Paciência têm, e retorno?

"Os Estados Unidos da América, o maior importador e consumidor de vinho do mundo, é hoje o principal mercado externo da Quintas de Melgaço, empresa vinícola especializada na produção de alvarinho. A empresa iniciou há mais de dez anos as exportações para este mercado, mas só em 2011 é que reforçou a sua ligação comercial aos EUA.
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"Tem sido efectuado um trabalho mais profundo, com uma participação activa no mercado, com presença em feiras e nos certames de vinho mais importantes, o que permitiu estabelecer contactos comerciais que agora estão a dar frutos, revelando-se hoje como o principal mercado de exportação", avança Pedro Soares, administrador da empresa.
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França, Inglaterra, Brasil e Alemanha são os outros principais mercados externos dos vinhos da Quintas de Melgaço. Neste momento, a internacionalização já absorve um investimento de 400 mil euros, diz o administrador. Mas os esforços parecem estar a compensar. No ano passado, a Quintas de Melgaço registou um crescimento de 42,6% nas exportações, totalizando um volume de negócios de 300 mil euros. Este aumento exponencial "deve-se a um trabalho persistente de contínuo investimento nas marcas e nos mercados e a uma visão de longo prazo", justifica."
Ao ler o artigo "Estados Unidos sustentam exportações da Quinta de Melgaço" sublinhei logo esta paciência para trabalhar um mercado. Não sei se é o melhor investimento, não sei qual é o retorno do investimento, dada a capacidade limitada da produção e o custo da oportunidade perdida com outros mercados.

“Tell me something good that happened today.”

Primeiro, ler este trecho:
"When I was growing up, my mom had a ritual. Every night at dinner, despite the real challenges we were facing as a family, she would look around the table at her six kids and say, “Tell me something good that happened today.” As simple as those words are, they changed the energy in the room. Instead of harping on the dysfunction in our home, we were connecting and laughing and acting like a family. Wow Mom, how’d you do that?"
Lembrei-me logo de:
BTW, recordar Seligman:
"Pessimistic prophecies are self-fulfilling."

E voltamos à batota...

"The big shift, you see, is that while stores are ceasing to be vital for the distribution of products they are becoming more profoundly crucial for the distribution of experiences.  The store allows the consumer to engage the brand, its products and its culture in a visceral and emotional way that simply cannot be replicated online. Therefore, as more and more sales are attributed to mobile, social and online channels, the store’s strategic importance has to shift to delivering more powerful, galvanizing experiences that forge love and loyalty. In short, the store is becoming a media experience!  And if executed properly, I would argue that the physical store experience is most powerful form of media a brand has at its disposal.
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Don’t Down-size the Store. Right-size the Experience.
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In short, the era of the store as the primary distribution channel is rapidly coming to an end.  The era of the store as media is upon us."
Trechos retirados de "The Future Of Retail: Experiences Per Square Foot"

Recordar "Acerca da batota".

Bem vindo ao Estranhistão

"There is no more everyone. Instead, there are many pockets of someones."
Em linha com aquela tendência da fragmentação.

Trecho retirado de "The end of everyone"

quinta-feira, agosto 28, 2014

Para reflexão

Combinando:
E, já agora, pensando na demografia europeia que virá:
É natural que os periféricos sejam enganados para pagar a peso de ouro a oportunidade de localizarem a produção de produtos no final do ciclo de vida... remember Gaulois?

Sugestão de investimento

Lembram-se dos governos que sabiam o que era o melhor para a economia? Que sabiam que existiam uns sectores que representavam o passado, porque eram tradicionais, e outros que representavam o futuro, porque eram cools, Lembram-se da Qimonda? Lembram-se de Daniel Bessa? Lembram-se de André Macedo? Lembram-se do que Mira Amaral fez com o relatório Porter?
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"Espanha, Espanha e Espanha!" teria sido uma desgraça ainda maior se tivesse sido levada à letra pelos empresários.
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Ainda hoje li que o calçado no primeiro semestre de 2014, depois de 2013 ter sido o melhor ano de sempre, cresceu mais 12%, li que a exportação de vinho está a correr bem e a de têxteis e mobiliário também.
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Escrevo tudo isto por causa de uma afirmação de Paulo Fonseca António José Seguro:
"O socialista promete, porém, não voltar a aumentar os impostos. "Não vou aumentar nem o IRS nem o IVA e o IRC será mantido na próxima legislatura de acordo com a reforma que foi feita", garantiu Seguro na entrevista ao "Diário Económico", admitindo "alterações na taxa do IVA, de modo a introduzir maior justiça ou maior coerência com a estratégia económica". A ideia é "valorizar alguns sectores em detrimento de outros", explicou."
Isto deixa-me com uma curiosidade, quais serão os sectores a prejudicar, a perseguir, a destruir?
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Deixa-me também com medo, quais serão os sectores a beneficiar, a ajudar, e quanto custarão aos contribuintes?
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Se tivesse de investir, com base no histórico das previsões dos socialistas de todos os partidos, que têm estado nos sucessivos governos, optaria pelos sectores que Paulo Fonseca António José Seguro quer prejudicar.

Acerca do caminho para Mongo (parte II)

Parte I.
"Though it manifests differently in different parts of the economy, fragmentation refers to an increase in the number of smaller entities addressing a diverse range of business and consumer needs. In fragmenting parts of the economy, each entity has a small addressable market, often focused on a niche; minimal investment or backing is needed to enter the market. These small entities proliferate rapidly, and no one controls enough market share to influence the industry. Crucially, this fragmentation is not cyclical or transitory; in these parts of the economy, where businesses compete on specialization, personalization, and customization, “diseconomies of scale” mean that growing larger creates a performance disadvantage. At the same time, certain roles in the economy are increasingly dominated by fewer, but larger, entities. In concentrating parts of the economy, an entity cannot profitably compete without having scale or scope, and their value to fragmented players is predicated on their being leaders in the market.
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Unfortunately, many large companies today don’t yet recognize or understand the
impact of fragmentation in their industries."
Tudo, mas tudo coisas que temos escrito ao longo dos anos aqui no blogue e que contribuem para a caracterização e descrição de Mongo!!!
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Continua.

Acerca da estratégia

Hoje, durante uma reflexão estratégica, não me vou esquecer destas palavras:
"In any business, value is created or destroyed in the market with customers, not in planning sessions or training seminars. Without credible sales input, any strategy runs the risk of dealing with yesterday’s market realities, not today’s. Conversely, daily selling efforts—successful or unsuccessful, smart or stupid—constrain and redirect strategies in often unintended ways. Selling in your firm can’t generate sustained returns if it’s not linked to your strategy."
BTW, mais uma fonte para corroborar as consequências da falta de alinhamento entre estratégia e execução:
"Selling is, by far, the most expensive part of implementation for most firms. Yet, relatively few strategies - some studies indicate less than 10% - carry through to successful execution and, on average, companies deliver only 50-60% of the financial performance that their strategies and sales forecasts promise. That’s a lot of wasted effort and money. Similarly, a recent survey of more than 1,800 executives across industries found that their biggest challenges are ensuring that day-to-day decisions are in line with strategy and allocating resources in a way that supports strategy."

Trechos retirados de "You Can’t Do Strategy Without Input from Sales"