"We are now at the start of a new industrial shift, from mass production into mass customisation – a central driver behind what some have dubbed the “third industrial revolution”.Trecho retirado de "Welcome to the 3rd Industrial Revolution"
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At Techdept we think that this third industrial revolution will be greater facilitated by the trends we see online; of connected devices, frictionless sharing, and collaborative co-creation between brands, entrepreneurs and their consumers."
quinta-feira, março 13, 2014
"from mass production into mass customisation"
Mudar de vida
Ontem, o Jornal de Negócios, trazia um artigo de duas páginas intitulado ""Agora é assim. Ficamos a olhar para o boneco o dia inteiro"":
- Até que ponto a quebra na procura, de que os comerciantes entrevistados tanto se queixam, não passa por não se estarem a adaptar às mudanças na vida dos clientes e dos seus gostos?
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Se os clientes consomem menos marisco na "Cervejaria", porque não adaptar o menu às carteiras?
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Atribuir a quebra na procura à crise, desculpabiliza-nos e retira-nos pressão para mudar, para nos adaptarmos. Afinal, a crise não é, não será eterna, se ficarmos quietinhos e aguentarmos, quando ela acabar vamos colher os frutos desse tempo de sacrifício. Isso é, também, acreditar que os clientes não mudam durante uma crise, e que voltarão a ser os mesmos.
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Não negando a quebra agregada na procura, prefiro acreditar que um empresário deve procurar fazer a diferença, para melhor se ajustar à migração de valor realizada pelos seus clientes.
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É assim que nascem novos modelos de negócio, por exemplo.
"O consumo cresceu no último trimestre de 2013, garante o INE, mas os pequenos comerciantes do bairro de Benfica, em Lisboa, dizem que a retoma não passou por ali. Nem está a passar. Há dias inteiros em que não abrem a caixa nem atendem clientes."Faço um convite à reflexão:
- Até que ponto a quebra na procura, de que os comerciantes entrevistados tanto se queixam, não passa por não se estarem a adaptar às mudanças na vida dos clientes e dos seus gostos?
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Se os clientes consomem menos marisco na "Cervejaria", porque não adaptar o menu às carteiras?
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Atribuir a quebra na procura à crise, desculpabiliza-nos e retira-nos pressão para mudar, para nos adaptarmos. Afinal, a crise não é, não será eterna, se ficarmos quietinhos e aguentarmos, quando ela acabar vamos colher os frutos desse tempo de sacrifício. Isso é, também, acreditar que os clientes não mudam durante uma crise, e que voltarão a ser os mesmos.
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Não negando a quebra agregada na procura, prefiro acreditar que um empresário deve procurar fazer a diferença, para melhor se ajustar à migração de valor realizada pelos seus clientes.
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É assim que nascem novos modelos de negócio, por exemplo.
Uma notícia expectável
Esta semana o Paulo Peres escreveu-me sobre um livro que leu e que em inglês se chama "Unstoppable", de Chris Zook.
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O Paulo leu a versão brasileira, com um título brasileiro: "Activos Ocultos".
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Activos ocultos são activos, são vantagens competitivas que uma empresa possui mas que estão escondidos, esquecidos, desprezados, ou são mesmo desconhecidos.
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Há anos que o uso o marcador "batota" aqui no blogue. Por batota quero dizer, usar e abusar de uma vantagem competitiva.
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Qual é a grande vantagem competitiva da economia portuguesa?
Escrevo aqui há anos: a proximidade; a rapidez; a flexibilidade.
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Lembram-se de "As mudanças em curso na China - parte II"?
E da "Especulação" de Agosto de 2008?
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Agora, anos depois, começa-se a ouvir:
- "O "Made in China" está a perder tracção?"
- "Soros diz que o modelo de crescimento da China tem de mudar"
Por isso, esta notícia "Exportações têxteis bateram máximo mensal dos últimos 12 anos" é expectável.
"As vendas deste sector tradicional ao estrangeiro dispararam 14% no primeiro mês do ano, face ao período homólogo, ascendendo a 411 milhões de euros."
Fica-me sempre na boca um travo na boca... o pricing.
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BTW, já encomendei o livro.
quarta-feira, março 12, 2014
"Differentiation is the central concept of competitive strategy"
Este capítulo é excelente! Reparem no título "Differentiation creates private, not public markets"
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UAU!
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Posso traduzir para: a diferenciação cria a concorrência imperfeita, mercados desnivelados, não mercados onde vigora a concorrência perfeita.
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UAU!
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Posso traduzir para: a diferenciação cria a concorrência imperfeita, mercados desnivelados, não mercados onde vigora a concorrência perfeita.
"The convention is to say in an ‘industry’ or ‘market’. In other words, competition is taken to occur within either an industry or a market. Alternatively an industry is itself taken to be a kind of market. These two terms are explored in some depth. One conclusion is that the concept of the ‘industry’ is none too helpful in thinking about the competitive process. The other conclusion is that competition does take place in markets, but that in a world of differentiated offerings the boundaries of those markets are rather different from the conventional view of them. This has important practical implications.Trechos retirados de "Creating Value Successful business strategies" de Shiv S. Mathur e Alfred Kenyon.
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Whose point of view determines how an offering is positioned? The answer to this must be the customers’ point of view. The objective of a competitive strategy is to win the preferences of its target customers. It follows that the customers’ views determine how the offering is in fact positioned, how it compares with competing substitutes.
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Differentiation is the central concept of competitive strategy.
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[Moi ici: O trecho que se segue é pura poesia] the purpose of differentiating an offering, of distancing it from its competing substitutes, is to boost the seller’s freedom to set prices. Distancing is the means, pricing freedom the end."
"- Please! Go ahead punk, make my day"
"Here’s a simple rule for the second machine age we’re in now: as the amount of data goes up, the importance of human judgment should go down."Apetece dizer aos grandes:
- Please! Go ahead punk, make my day.Nunca me esqueço de MacGyver vs... Sandy. Também recordo "Passou-lhe completamente ao lado ... no fim MacGyver vence a Sandy".
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Quando os grandes derem o poder de decisão às máquinas, vão ficar ainda mais previsíveis, ainda mais obsoletos. Entretanto, os outros vão poder apostar no factor humano, no inesperado, na paixão... na insurgência.
Bottom-up e skin in the game
Enquanto uns, crentes no Grande Geometra e no top-down, pedem programas de "crescimento" para os do costume assarem sardinhas com o lume dos fósforos. No entretanto, outros, com skin in the game, tratam da sua vida e animam a economia de forma sustentada e bottom-up:
- "Fábrica de bolachas Vieira de Castro investiu 15 milhões em três anos e reforça facturação"
- "Sofás Aquinos investe seis milhões e cria 600 empregos em Nelas"
BTW, recordar "Acerca do investimento"
Questões
Esta semana é a semana de lutar por mais socialismo na banca e protestar contra as comissões dos bancos.
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Para a semana é a semana de reclamar por mais fusões bancárias em Portugal.
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Quantos estarão em simultâneo nos dois lados da barricada?
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Um dos argumentos ouvidos há bocado na rádio era: o preço cobrado nas comissões não tem nada a ver com os custos das operações.
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Quantos estarão de acordo com esta crítica e, em simultâneo, estão contra a afirmação de Belmiro de Azevedo que relaciona salário e valor gerado?
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BTW, sempre que ouvirem um iluminado falar em fusões na banca lembrem-se que isso significa:
A concorrência é a única arma(?) aliado (?) que os clientes têm do seu lado.
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Para a semana é a semana de reclamar por mais fusões bancárias em Portugal.
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Quantos estarão em simultâneo nos dois lados da barricada?
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Um dos argumentos ouvidos há bocado na rádio era: o preço cobrado nas comissões não tem nada a ver com os custos das operações.
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Quantos estarão de acordo com esta crítica e, em simultâneo, estão contra a afirmação de Belmiro de Azevedo que relaciona salário e valor gerado?
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BTW, sempre que ouvirem um iluminado falar em fusões na banca lembrem-se que isso significa:
MENOS CONCORRÊNCIA
A concorrência é a única arma(?) aliado (?) que os clientes têm do seu lado.
Retratações
Ontem de manhã, enquanto conduzia ouvia o noticiário das 8 da manhã na Antena 1. Depois do noticiário, alguém ia começar a falar com o porta-voz do grupo dos 70 que nos colocaram nesta posição, João Cravinho.
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Perguntei-me a mim mesmo: o homem já se retratou e, cobriu de cinza e saco como penitência, do que disse das SCUTS?
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Que eu saiba não!
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Então, não pode ter credibilidade. E mudei para a M80.
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Há noite, encontrei este texto "A cegueira económica" escrito por quem? André Macedo!!!
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Um dos membros da tríade renegou a cartilha e, agora, com base no exemplo do calçado, critica a receita da troika.
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Será que André Macedo também já se retratou disto "Cuidado com as generalizações, não há "sunset industries""?
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BTW, recordar "Tanta superficialidade"
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BTW, já agora, as pessoas não têm de justificar os enganos nas suas previsões?
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Perguntei-me a mim mesmo: o homem já se retratou e, cobriu de cinza e saco como penitência, do que disse das SCUTS?
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Que eu saiba não!
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Então, não pode ter credibilidade. E mudei para a M80.
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Há noite, encontrei este texto "A cegueira económica" escrito por quem? André Macedo!!!
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Um dos membros da tríade renegou a cartilha e, agora, com base no exemplo do calçado, critica a receita da troika.
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Será que André Macedo também já se retratou disto "Cuidado com as generalizações, não há "sunset industries""?
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BTW, recordar "Tanta superficialidade"
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BTW, já agora, as pessoas não têm de justificar os enganos nas suas previsões?
terça-feira, março 11, 2014
"Visão redutora, egoísta, tacanha e provinciana"
Sou do tempo em que um primeiro-ministro, "natural" de Tikrit, apresentava como justificação para a construção de uma auto-estrada no distrito de Bragança, o facto de ser o único distrito do continente sem um km de auto-estrada.
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Claro que o eleitoralismo de uns e outros levou a que esta justificação nunca tivesse sido questinada.
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Agora, para perceber porque nos temos de preparar para a quarta vinda da troika, oiçam esta pérola de Tikrit: "Vítor Pereira: não querer aeroporto, túneis na Serra e IC6 é «visão redutora»".
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Fico agoniado...
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Fico, qual Taylor, na cena final do Planeta dos Macacos... esta gente não aprendeu nada.
LOL aeroporto para escoar mercadorias de Tikrit... e mais, foi recentemente inaugurado um aeroporto em Castelo Branco, pelos vistos é preciso outro na Covilhã.
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Isto é de cortar os pulsos.
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Claro que o eleitoralismo de uns e outros levou a que esta justificação nunca tivesse sido questinada.
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Agora, para perceber porque nos temos de preparar para a quarta vinda da troika, oiçam esta pérola de Tikrit: "Vítor Pereira: não querer aeroporto, túneis na Serra e IC6 é «visão redutora»".
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Fico agoniado...
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Fico, qual Taylor, na cena final do Planeta dos Macacos... esta gente não aprendeu nada.
LOL aeroporto para escoar mercadorias de Tikrit... e mais, foi recentemente inaugurado um aeroporto em Castelo Branco, pelos vistos é preciso outro na Covilhã.
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Isto é de cortar os pulsos.
"The competition is not between brands, but between branded offerings"
"What competes for customers is therefore the offering, not the company. We cannot treat the company as the subject of a competitive strategy in this sense. The collectivity of its offerings cannot have a single competitive position. Nor does it make sense to speak of customers choosing aTrechos retirados de "Creating Value Successful business strategies" de Shiv S. Mathur e Alfred Kenyon
company, of price being determined for a company, competitively positioning or differentiating a company. None of these can apply to more than a single offering.
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Dissenters often argue that customers choose the company, by claiming that it is the company’s range of offerings, or its reputation, or especially its brand that customers choose.
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The competition is not between brands, but between branded offerings."
"o mercado se encarrega de remunerar os fatores produtivos, de forma espontânea"
À atenção da tríade, "Salário médio do calçado cresceu 15% desde 2008".
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- Oh, wait!!!
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- Oh, wait!!!
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"A remuneração média da indústria do calçado foi, em 2013, de 715,63 euros, o que representa um aumento de 15% nos últimos cinco anos. Em 2008, o salário médio praticado situava-se nos 621,71 euros.
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“É interessante ver que, num momento em que se fala em reduções nominais de salários no país, e apesar de não haver contratação coletiva há vários anos, o mercado se encarrega de remunerar os fatores produtivos, de forma espontânea, bem acima da inflação”, afirmou ao Dinheiro Vivo o diretor geral da APICCAPS.
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o salário médio estabelecido em contrato coletivo é de 514,58 euros, mas o salário médio efetivamente pago foi de 628,78 euros em 2013. Com as restantes parcelas, como o subsídio de alimentação, o rendimento médio atinge os 715,63 euros."
Os defensores da Torre de Babel (parte II)
Recordar a parte I.
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Continua aqui:
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Continua aqui:
"The city read off five pages of assorted codes that I was in violation of. I already got most of them voided. So that was a big victory.
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Simon: This is so typical. These government officials look at you and decide, “We’ve got to get her. She’s doing something we don’t like.” And so they just come up with pages of senseless code violations hoping that something will stick.
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It’s all about terrorizing people, making them obedient, and readily dependent on the system. And anyone that defies that is an enemy to them, someone they have to go after. So they tried to make an example out of you and terrorize you.
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As I’ve written so many times before, we’re all guilty of violating some obscure law or regulation. They have criminalized –everything-. You can’t even apply for a passport anymore without being threatened with imprisonment."
Acerca do futuro desejado
"to reach your goals first write them down, and then determine different possible ways of achieving them. Then, close your eyes and imagine yourself following those paths. Imagination “warms up” the action brain and “jump starts” your brain.Depois de ler isto, sobre um tema que me fascina, não pude deixar de procurar e reler:
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to improve your confidence, one especially helpful type of imagery that you can use is called motivational-general mastery (M-GM), which involves keeping an eye on your goal, while imagining coming from behind. M-GM stands in contrast to the static imagery of imagining having your goal in hand, as in holding up a trophy. Actually coming from behind to reach your goals appears to be a more powerful way to increase your confidence. To do this, clearly define your benchmarks, and then denote where you are and when and how you anticipate reaching and even exceeding them. Literally sketch this out on paper first so that you can use this script to create your mental image.
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The next question people often ask is: How can I imagine exceeding my benchmarks when I have no idea of how I will actually do it?
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Not knowing “how” doesn’t actually matter, since the brain will figure this out once you let it know where you want to go.
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Brain science teaches us that a picture is worth a 1000 words because it serves as an attentional guide, motivator and map to the brain to help you navigate your way to come from behind to reach or exceed your goals. Now that you know how to translate vision into reality, what’s stopping you?"
- Como é que o tempo flui? (Julho de 2008)
- Fazer uma excursão até ao Futuro Imaginado (Julho de 2008)
- to place themselves in the future, looking back, and to report on (Março de 2008)
- O nosso Eu em construção, em função do futuro que desenhamos e visualizamos (Dezembro de 2007)
- O meu presente não existe senão graças ao meu futuro (Outubro de 2007) Ortega y Gasset rules!!! O futuro é a causa que gera o presente.
- "imagine o futuro. Tire a foto do futuro. Não vai para lá... JÁ LÁ ESTÁ! Agora, pinte o quadro." (Março de 2007)
- Primeiro resultados desejados, depois acções (Outubro de 2006)
- Puxar, não empurrar (Setembro de 2006)
Trecho retirado de "To Reach Your Goals, Make a Mental Movie"
segunda-feira, março 10, 2014
O essencial é a experiência
"Lesson: your where-to-play can be ordinary and even fixed, but a how-to-win that is extraordinary compared to your competitors will enable you to win.Um bom remate final para um artigo, "How Will You Win (Strategically Speaking)?", onde se defende, a ideia tão cara a este blogue, que o essencial é a experiência. Vale a pena ler pela entrevista do "barista"
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Expecting to win by offering essentially what your competitors are offering in essentially the same way and in essentially the same space is the business version of the insanity definition.
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It simply does not work. It never has and it never will."
"Your competitive advantage ... resides in the minds of your customers"
"If Ivey Business School marketing professor Niraj Dawar is right, most of your competitors [Moi ici: E os membros da tríade] are still fighting the Industrial Revolution. They see their businesses as a collection of moving parts dedicated to producing stuff. If you can shift your perspective downstream and see your business as a fast-moving system dedicated to solving customers’ problems, Dawar says you’ll move up the value chain, from commodity supplier to trusted partner.Trechos retirados do excelente "Make finding your customers’ point of thirst your competitive advantage"
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Dawar revealed the simple question he asks to determine an organization’s place on the customer continuum: “What business are you in?.
“Most of the answers I get relate to either the product or the upstream infrastructure of production,” he says. In other words, most executives say their organizations make windows, or french fries, or run a tool and die shop. “We are very much product- and production-obsessed,” Dawar says.
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To probe an organization’s ability to understand market needs, Dawar poses a second question: “Why do customers buy from you rather than your competitors?” When pushed, executives often admit it’s not because their product is better or lower-priced; it’s due to factors such as buyers’ trust in the brand, or its reliability. “Customers are loyal because of the ‘how,” not the ‘what,’” Levitt noted.
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Your competitive advantage no longer resides within your four walls,” he says. “It resides in the minds of your customers.”
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So instead of asking your team, “What else can we sell?” Dawar suggests you ask, “What else do our customers need?”
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Now more than ever, the customer is king. If you don’t put customer insight at the forefront of your strategy, who else will?"
Abraçar o futuro em vez de perder tempo a defender o passado
Sabem o que penso dos eucaliptos.
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Em Abril de 2010, neste postal, "Há marca e gente de carne e osso ou só funcionários?", elogiei um gestor da Portucel que em vez de se refugiar na defesa do passado, (como os loucos gestores da US Postal Service), abraçava as oportunidades ainda por descobrir que o futuro traria.
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Ontem, descobri este artigo "Shutterfly, Moo, Minted and Amazon give unexpected boost to U.S. paper industry" e pensei logo em Steve Jobs:
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Em Abril de 2010, neste postal, "Há marca e gente de carne e osso ou só funcionários?", elogiei um gestor da Portucel que em vez de se refugiar na defesa do passado, (como os loucos gestores da US Postal Service), abraçava as oportunidades ainda por descobrir que o futuro traria.
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Ontem, descobri este artigo "Shutterfly, Moo, Minted and Amazon give unexpected boost to U.S. paper industry" e pensei logo em Steve Jobs:
"He just smiled and said, “I am going to wait for the next big thing.”"Sublinhei:
"But as business moved online, company President Thomas D. O'Connor Jr. was left to rescue the firm his grandfather founded 83 years ago in a former Civil War-era ax-handle factory.
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Mohawk, the town's largest private employer, was fast losing revenues as companies cut back on paper for brochures, reports and marketing materials. Operations at its 350,000 square-foot mill shrank from seven days a week to five to four. "For the first time in hundreds of years," Mr. O'Connor said, "paper had to justify itself."
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Then, in 2004, Mr. O'Connor made an extraordinary bet, given the digital revolution that appeared ready to crumple Mohawk and every paper firm like it: His company borrowed millions to expand into the fine stationery business.
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The investment is now paying off as Americans renew their relationship with paper—consuming less of the cheap stuff for reading news, bill-paying and record-keeping and, in Mohawk's case, buying more expensive stock for personalized holiday cards, announcements and photo books from online juggernauts such as Shutterfly Inc.
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[Moi ici: Outro exemplo] International Paper, the world's largest producer, is among the companies profiting from new digital habits. It bought several makers of corrugated cardboard boxes, which now fill with goods shipped by online retailers like Amazon.
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"We've been able to increase margins and profitability," said John V. Faraci, International Paper's chairman and chief executive, by relying less on the shrinking copy-machine paper business as it stakes out more lucrative territory.
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The company last month announced a nearly $70 million investment to double the size of an Ohio plant making food-industry paper products like the coffee cups used at Starbucks.
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Mohawk, for one, is taking advantage of paper's transformation from commodity to keepsake, supplying high-quality paper in a market "where paper really matters to people," said one company official—and where the margins are as high as 40%."
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