- Um caminho para a farmácia do futuro (2008)
- A farmácia do futuro (parte II) (2010)
- A farmácia do futuro (parte III) (2011)
- A farmácia do futuro (parte IV) (2011)
sexta-feira, abril 12, 2013
Mais subsídios para a reflexão sobre a farmácia do futuro
Recordo do arquivo:
Agora descubro outra insígnia do retalho que nos Estados Unidos está a avançar nos serviços de proximidade na saúde, a Walgreen, "As Walgreen Plays Doctor, Family Physicians Bristle".
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Interessante que estejam a ser as marcas da distribuição, também por cá, a interessar-se pelos serviços associados às doenças crónicas e ao envelhecimento generalizado da população.
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BTW, ainda ontem vi painel publicitário na auto-estrada relativo a uma clínica de marca da distribuição localizada no espaço onde está um hipermercado.
Nassim Taleb rules!!!
Em tempos, admirava-me, e questionava-me:
- Como é possível estes professores universitários não serem capazes de ver, de falar sobre o sucesso de tantas e tantas PMEs que não se basearam numa proposta de valor em torno do preço mais baixo? Por que continuam sempre a falar de eficiência e custo como a única via para o sucesso no mercado?Com o tempo, comecei a catalogá-los como os elementos da tríade, quase todos os comentadores económicos da nossa praça enquadram-se nesse grupo. Por isso, é com um gozo pessoal enorme que encontro este trecho:
"Taleb is eloquent in his contempt for theoreticians and his admiration for practitioners. He believes that a lot of society’s troubles come from the fact that we over-estimate the role of research and analysis and downplay the role of practice and experimentation in driving advances in knowledge and material well-being.
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In fact, we reverse the real world flow of knowledge building. Most major historians suggest that theory and research lead to new insights that in turn shape our practices. In fact, he makes the case that most of our significant breakthoughs in knowledge came from experimentation and tinkering by practitioners that then got interpreted and codified by theoreticians. “ . . . we don’t put theories into practice. We create theories out of practice.” This is in part the result of “history written by losers,” the title of one of the chapters in Antifragile. Taleb asserts that practitioners are too busy doing, so they don’t have the time to write to write their own story. (Moi ici: Daí a importância transcendental que dou ao exemplo dos pares - 2007, 2008)
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If we want to prosper and cultivate the ability to grow through stress, we need to honor the practitioners and suspect the theoreticians. Practitioners are comfortable with messiness while theoreticians will go to great lengths to try to achieve smoothness and predictability, even if that ultimately results in more stress to the system."?
Trechos retirados de "Getting Stronger through Stress: Making Black Swans Work for You"
Acerca da batota
Ron Johnson acaba de ser despedido e é o bombo da festa no festival de críticas à sua gestão (por cá, a culpa seria do IVA ou da crise, ou do Gaspar), por isso, interessei-me logo por um artigo com um título "contrarian", "What Ron Johnson Got Right":
"Ron Johnson chose the wrong store - regarded by some as a retail backwater frequented by coupon clippers - to roll out his brazen strategy, and his execution was a disaster. But his concept was exactly right. Bricks-and-mortar retail was (and is) in a period of anxious soul-searching, and Penney itself was in deep trouble. The patient needed radical surgery. Johnson didn't have the time or temperament to dicker. When I interviewed him in 2011, just after he'd taken the reins at Penney, I asked whether it wasn't a risky proposition to completely reinvent the department store. "The opposite is what's risky," he told me. "Over the past 30 years, the department store has become less relevant... largely because of decisions the stores have made... They didn't think about the future so much as try to protect the past." The problem, he explained, wasn't the stores' size or location or marketing power or physical capabilities, "It's their lack of imagination — about the products they carry, their store environments, the way they engage customers, how they embrace the digital future." (Moi ici: Numa palavra, a falta de aposta na batota)
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That's not crazy talk. Johnson saw the problem clearly, he had an appropriate sense of urgency, he had a gut sense about how to get Penney out of its bind — and a belief"
Cuidado com as melhores práticas
No ambiente de mudança em que vivemos e, registado neste postal "Escrito nas estrelas" e continuado em "Viragem no sourcing – Parte 2", de certeza que muitas práticas estabelecidas ficaram obsoletas e passaram a ser mais prejudiciais do que benéficas:
BTW, muito interessante a história sobre a origem e persistência do formato "broadsheet" nos jornais.
"Companies identify best practices, particularly those of market leaders, and try to implement them. Such benchmarking has a role to play in business, but I’m not exactly a fan of the process. (Moi ici: Não há melhores práticas) It may allow enterprises to catch up with competitors, but it won’t turn them into market leaders. Organizations become winners by spotting big opportunities and inventing next practicesTrechos retirados de "Best Practices Get You Only So Far"
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Next practices are all about innovation: imagining what the future will look like; identifying the mega-opportunities that will arise; and building capabilities to capitalize on them.
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If you look for ways to develop next practices, opportunities abound. In fact, executives are constrained not by resources but by their imagination."
"Most companies follow "best practices." Often, these are practices that most firms in their line of business have been following for many years, leading people in the industry to assume that it is simply the best way of doing things..
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One reason why a practice's inefficiency may be difficult to spot is because when it came into existence, it was beneficial — like broadsheet newspapers once made sense. But when circumstances have changed and it has become inefficient, nobody remembers, and because everybody is now doing it, it is difficult to spot that doing it differently would in fact be better.
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with all the best intentions, executives often implement what is considered a "best practice" in their industry. What they do not know is that some of these practices are bad habits masquerading as efficiency boosters, their real consequences lying hidden."
BTW, muito interessante a história sobre a origem e persistência do formato "broadsheet" nos jornais.
quinta-feira, abril 11, 2013
Curiosidade do dia
A quebra homóloga das exportações em Fevereiro deste ano foi de -2.6%.
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Apesar de tudo não considero um mau resultado.
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Quase 12% das nossas exportações em 2012 foram de "Material de Transporte".
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O desempenho da nossa produção de automóveis, que é o grosso do "Material de Transporte", foi:
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Apesar de tudo não considero um mau resultado.
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Quase 12% das nossas exportações em 2012 foram de "Material de Transporte".
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O desempenho da nossa produção de automóveis, que é o grosso do "Material de Transporte", foi:
"Dos 37.553 veículos produzidos no primeiro trimestre de 2013, 36.722 unidades destinam-se à exportação, representando 97,8% da produção nacional. Contudo, o valor fica 27,6% abaixo do número de veículos exportados no trimestre homólogo do ano anterior. O maior mercado receptor é a Alemanha, com 22% da produção nacional."Trecho retirado de "Produção automóvel nacional caiu 31,2% em Março"
Por que tem de ser o governo?
"É necessário fazer uma revalorização do polvo. É uma espécie que, felizmente, temos pescado em boa quantidade. A quantidade disponível aumentou, mas o valor comercial baixou face à quantidade."Não devia ser a iniciativa privada a tratar disto?
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Trecho retirado de "Governo vai lançar campanha para valorizar polvo"
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Faz-me lembrar o velho:
Talvez a indicação de Gaspar para novos cortes acabe com estas tretas.
Fazer o "recall" de um esquema Ponzi?
Esta notícia "Fabricantes japonesas recolhem 3,4 milhões de automóveis por airbag com defeito" fez-me recuar ao programa "Negócios da semana" de ontem à noite e à conversa civilizada que os intervenientes tiveram sobre a Segurança Social.
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É impossível fazer o "recall" de um esquema Ponzi... pode-se dourar a pílula mas algures vai estoirar.
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É impossível fazer o "recall" de um esquema Ponzi... pode-se dourar a pílula mas algures vai estoirar.
Mongo em Portugal
"Rosa Pomar. O manual da detective das lãs"
"Rosa Pomar está vinculada às malhas e ao tricot não só pelo projecto desenvolvido para o livro mas também porque é proprietária da loja Retrosaria, ao seu alcance no Chiado de Lisboa, ou através do site retrosaria.rosapomar.com. Ri-se quando diz que a loja é uma maneira de financiar o trabalho que faz, o de pesquisa. Mesmo que assim seja, Retrosaria e trabalho de pesquisa são partes do mesmo todo. Rosa explica: “Tenho conseguido criar e ter à venda na loja fios para fazer malha fiados à mão numa aldeia de Trás-os-Montes, ou numa aldeia do Baixo Minho, fios que são feitos de lã de raças portuguesas, feitos em Portugal da origem ao fim. Por outro lado, o facto de dar workshops na loja também me permite fazer a ponte entre a pesquisa que faço e o público completamente urbano.”
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Há um facto que surpreende Rosa, entre o público que povoa os workshops da Retrosaria: “Hoje em dia é mais fácil encontrar pessoas a quererem fazer meias em Lisboa que em Trás-os-Montes. As pessoas que estão nas aldeias e ainda conservam este saber que adquiriram de forma tradicional não têm muito a quem ensinar.” As explicações são ainda especulações, talvez um mix, como diria Rosa, entre revivalismo, a moda do regresso às origens e a valorização do património. Seja como for, este fenómeno está desenquadrado da sua origem, diz-nos Rosa. “Isto ainda não chegou às aldeias, e espero que chegue antes de essas pessoas morrerem, porque depois já não há ninguém para ensinar.”"
Mindset positivo e locus de controlo no interior
Uma notícia interessante, se não for apenas para sacar mais uns milhões em apoios e subsídios, "Indústria de processamento de tomate planeia centro de excelência de I&D no País":
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Quando um país pequeno como Portugal chega a esta situação:
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Subindo na escala de valor, encontrando novas aplicações para o tomate, ou aumentando a produtividade dos terrenos, ou seja, inovando:
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Quando um país pequeno como Portugal chega a esta situação:
"Portugal está hoje com uma produção de 1,2 milhões de toneladas (números finais da campanha de 2012), registando nos últimos anos "aumento de produtividade de 2% e 3% da cultura" de tomate. Os dados da AIT apontam para a venda para o exterior de quase 95% daprodução (que lhe confere a classificação de quarto maior exportador de tomate transformado, a seguir à China, EUA e Itália), gerando um volume de negócios anual de 250 milhões de euros."Se calhar, a indústria já não tem muito a crescer em quantidade, em toneladas, por falta de terra. Então, como é que se pode crescer nessas circunstâncias?
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Subindo na escala de valor, encontrando novas aplicações para o tomate, ou aumentando a produtividade dos terrenos, ou seja, inovando:
""A estratégia" passa então por fazermos aquilo que os outros não querem fazer", a saber, "formalizar um sistema de Investigação e Desenvolvimento" (I&D) que reúna "agricultores, produtores e universidades" para "criar algum 'expertise' em Portugal". "É espantoso como conseguimos ultrapassar as dificuldades" encontradas na cultura e na indústria, afirma, "quando, do ponto de vista humano Portugal não tem uma grande escola para o sector-'. A indústria, em que hoje quatro empresas controlam 90% da produção, acaba por "ir buscar gente muito nova e treiná-la dentro das própria companhias". Também neste aspecto, "era melhor não ter tanta dependência", neste caso, da "escola de Itália", onde o sector está enraizado também no currículo académico.Esta linguagem faz-me logo recordar o mindset positivo de Carol Dweck e um locus de controlo no interior.
Num cenário em que, reconhece, "algumas universidades [portuguesas] têm sofrido muito nos últimos dois anos por falta de verbas", Martin Stilwell defende que a indústria está determinada no seu investimento em excelência de I&D no país: 'Todos reconhecemos que temos de o fazer, já avançámos muito, agora só falta definir o modelo a adoptar - o que vamos fazer, quando, como e onde"."
Low-end and high-end consumers
"Instead of producing a one-size-fits all offer and hoping for mass market take-up, smart competitors are instead going to focus on tailoring what they do to the needs of the different segments. To win, you need to dig deeply into the specific behaviors that motivate customer groups.Trechos retirados de "How companies can win both the low-end and high-end consumer"
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At the low end, is price really all that motivates a buyer? If that’s what you think, you’re highly unlikely to develop a winning strategy.
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Smart retailers like dollar stores are winning by figuring this out. One strategy they use might be called the “good things in small packages” approach. If shoppers don’t have the money, you can’t expect them to buy the large, economy size. If the small, wasteful size is all they can manage, that’s all they will buy. (Moi ici: Nunca, entraram numa dessas lojas que nos dizem que têm os preços mais baixos e, por uma questão de conveniência, procuraram uma embalagem unitária e só encontraram packs familiares, mas para famílias numerosas?)
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At the high end, the challenges are different. The first problem is that it is increasingly difficult to promote the lure of exclusivity. Not only are products for the high end remarkably similar to those which the low end can aspire to, but there are so many other high-end customers that the offers are commoditized. High-end customers, too, are driven in their shopping habits by behaviors, but because they have more resources to act on their choices, it can be bewildering to try to navigate through them. Scholars have found, for instance, that more choices often mean less choosing.
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For the high end, three complements to the usual offers of “new and improved” can make a difference. The first is to add a component of virtue to the consumption experience.
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The second is to add an experiential element that differentiates an offer...
The third approach is to recognize that at the high end, consumers are drowning in choices and to give them an easy path through the confusion.
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The point about the hourglass is that customers are not defined solely by their economic circumstances."
quarta-feira, abril 10, 2013
O culto da racionalidade
"Economists live in the same world as everyone else. They have friends who buy overpriced time-shares and brothers-in-law who just don’t think. Adam Smith devoted many words to human foibles and their inevitable influence on markets. Psychology was in the lexicon of economics until the Second World War. Then things started to change.
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Under the influence of people like Samuelson and Milton Friedman, the field became progressively more mathematical. Much as dogs grow to resemble their owners, the new economics took on the features of the people now building it. Economists embodied a math-smart, self-controlled stereotype and built theories describing people exactly like themselves.
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Part of the Chicago doctrine was that Savage-Friedman-type rationality was a prerequisite for survival in the cold, hard business world. Those failing to toe the Chicago line “would get taken advantage of in the markets. They wouldn’t go on to govern companies and be successful leaders,” Camerer said. “These rationality principles were like commandments. You’re either good or evil—and evil people get punished.”
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It was nonetheless an open secret that economic theories did not predict human behavior especially well. There was more than one way of waving that aside. Economic models typically assume two things: that people are perfectly reasonable, and also that they are perfectly well informed. Some economists adopted the position that the inhabitants of their models were ignorant, not stupid. Much of the 1970s was spent working out the ramifications of this hopeful (?) prospect."
Trechos retirados de "Priceless The Myth of Fair Value (and How to Take Advantage of It)" de William Poundstone.
Um campeão escondido
"Empresa portuguesa exporta autoclismos para mais de 50 países":
"Mora em Aveiro o segundo maior produtor europeu de autoclismos e componentes para autoclismos, que registou um volume de negócios de 43,3 milhões de euros em 2012, ligeiramente abaixo dos 44 milhões facturados no ano anterior.Já há cerca de 2 anos me falaram desta empresa, a Oliveira & Irmão, como um autêntico campeão escondido.
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Segundo a informação disponibilizada pela OLI, fundada em 1954, a actividade exportadora ultrapassou os 80% da produção anual de 154 milhões de unidades, que já chegam a mais de 50 países dos cinco continentes.
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Com perto de 350 trabalhadores, a OLI assume-se como uma das empresas nacionais com mais patentes registadas na Europa. Em 2012 foram apresentados mais sete novos pedidos. No seu portfolio tem o sistema de dupla descarga de autoclismo, que anunciou há quase duas décadas e que hoje é uma inovação “presente em todo o mundo”.
Escrito nas estrelas
Desde 2005 ou 2006 que andamos aqui a dizer isto, recordo "O regresso dos clientes"
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Entretanto, o mainstream andava preocupado com os custos, com o proteccionismo, com as deslocalizações... em vez de se concentrar em abraçar o futuro, continuava a defender um passado que já não era sustentável.
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Agora, em 2013 temos:
Trechos retirados de "Viragem no sourcing – Parte 1"
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Entretanto, o mainstream andava preocupado com os custos, com o proteccionismo, com as deslocalizações... em vez de se concentrar em abraçar o futuro, continuava a defender um passado que já não era sustentável.
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Agora, em 2013 temos:
"O sourcing de vestuário chegou finalmente a um ponto crítico de viragem. Em vez de continuar a perseguir os custos mais baixos à volta do mundo, o foco da indústria está agora na colaboração entre retalhistas e os seus fornecedores e na criação de uma cadeia de valor integrada.
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«Estamos a mover-nos do preço para o valor, das encomendas grandes para o just-in-time, de longos prazos de entrega para rapidez e flexibilidade»
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«O desenvolvimento do produto está focado na inovação em vez de na execução do pack tecnológico, o cumprimento está a evoluir para eficiência energética e sustentabilidade, a standardização está a tornar-se agora customização e a eficiência da fábrica tem a ver com produção limpa»
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O impacto é que as relações entre cliente e fornecedor estão a mover-se de um modelo transacional «para a evolução de um conceito de cadeia de aprovisionamento e esta ideia de trabalhar de forma mais colaborativa com os nossos fornecedores. A partir daí começamos a ver a emergência de uma cadeia de valor e uma cadeia de valor envolve uma relação muito mais integrada com a base de fornecedores. Outro conceito que está a evoluir é a ideia de um ecossistema da cadeia de aprovisionamento, onde temos uma completa interdependência entre retalhistas e produtores»
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«estamos no final de uma era do sourcing». E explicou que «o método anterior era simplesmente baixar o FOB todos os anos. Muitos profissionais nesta indústria nunca operaram num ambiente inflacionário».
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Sublinhou, contudo, que com a inflação a parecer ter vindo para ficar, as necessidades da cadeia de aprovisionamento do vestuário são cada vez mais sofisticadas, com amostras virtuais, produção integrada e múltiplos fornecedores, transparência, sistemas de encomendas integrados e alianças no fornecimento.
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«Já não pode ser uma relação transacional de fornecimento, com o primeiro nível e a marca e o segundo nível a fazer algo diferente e outros fornecedores a trabalharem de forma diferente. Temos de estar à volta da mesma mesa, durante o processo de planeamento, toda a gente a discutir questões como produção em diferentes mercados, cadeia de aprovisionamento, fornecimento de matérias-primas, para conseguir tanto eficiência como rapidez»"
Trechos retirados de "Viragem no sourcing – Parte 1"
terça-feira, abril 09, 2013
Curiosidade do dia
"China se convierte en 2012 en el quinto mercado mundial del lujo y roza los 18.000 millones"
"En China el lujo gusta. El país se convirtió en 2012 en el quinto mercado mundial de los productos premium, con una cuota de mercado del 6%. Según datos de Euromonitor, el mercado chino del lujo tiene un valor de 17.937,50 millones de dólares (13.801,40 millones de euros).China oportunidade ou ameaça?
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Aunque el gasto en productos de gama alta en el exterior de los ciudadanos chinos sea considerable, el mercado interior continúa teniendo un volumen importante y seguirá incrementando tanto su valor como su facturación en los próximos años.
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En los últimos cinco años, el volumen de ventas de productos de lujo ha triplicado su valor en el país y las previsiones apuntan a que lo duplicará de nuevo hasta 2017."
Faz todo o sentido este pensamento
Ainda no Domingo ironizei, nesta "Curiosidade do dia", que os quase 23% de jovens norte-americanos com menos de 25 anos que estão desempregados são vítimas da moeda forte do seu país, o euro.
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Como os Estados Unidos não têm o euro como moeda e, apesar disso, também exibem elevados níveis de desemprego jovem, independentemente dos dólares atrás de dólares que continuam a ser atirados para estimular a sua economia, talvez a origem do fenómeno não seja a moeda mas algo comum a ambos os blocos económicos.
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Em Novembro passado escrevi aqui "Sobre a paranóia da eficiência e do eficientismo" com base num artigo de Clayton Christensen publicado num jornal.
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Hoje, descubro uma interessante reflexão provocada pelo mesmo artigo e que relaciona aquilo que o mainstream valoriza, na monitorização do desempenho, com os níveis de desemprego. Para mim, faz todo o sentido esta via de pensamento "The Present Jobless Innovation Era We Face" (muito bom mesmo!!!).
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Um exemplo, entre tantos outros aqui, "As employers push efficiency, the daily grind wears down workers":
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Só a aposta na subida na escala de valor, no numerador da equação da produtividade, permite aspirar a um mundo com empregos.
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Como os Estados Unidos não têm o euro como moeda e, apesar disso, também exibem elevados níveis de desemprego jovem, independentemente dos dólares atrás de dólares que continuam a ser atirados para estimular a sua economia, talvez a origem do fenómeno não seja a moeda mas algo comum a ambos os blocos económicos.
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Em Novembro passado escrevi aqui "Sobre a paranóia da eficiência e do eficientismo" com base num artigo de Clayton Christensen publicado num jornal.
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Hoje, descubro uma interessante reflexão provocada pelo mesmo artigo e que relaciona aquilo que o mainstream valoriza, na monitorização do desempenho, com os níveis de desemprego. Para mim, faz todo o sentido esta via de pensamento "The Present Jobless Innovation Era We Face" (muito bom mesmo!!!).
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Um exemplo, entre tantos outros aqui, "As employers push efficiency, the daily grind wears down workers":
"“If you're a highly skilled employee with highly marketable talents, they're going to pay dearly for you. But if you're a relatively fungible person, with nothing that separates you from anybody else, the risks and costs have been shifted to you at a dramatic rate,” said Rita Gunther McGrath, a management professor at Columbia University's business school."E a pressão começa sobre as empresas: se elas produzem algo de distintivo com vantagem, OK, podem jogar no campeonato da eficácia; caso contrário, estão no campeonato da eficiência e são pressionadas e pressionadas e pressionadas... e têm de aliviar a pressão passando-a para alguém, ou automatizam ou ...
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Só a aposta na subida na escala de valor, no numerador da equação da produtividade, permite aspirar a um mundo com empregos.
Subir na escala de valor!
Sempre a aparecerem em notícias sobre novas propostas inovadoras... depois de "Exportações com inovação", mais um exemplo da abertura da Amorim à inovação e à experimentação com "A moda da cortiça já não é só rolhas".
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Subir na escala de valor!
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BTW
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Subir na escala de valor!
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BTW
Comparações enganadoras (parte IV)
Parte I e parte II e parte III.
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Esqueçamos então a fungibilidade das várias modalidades de calçado e analisemos a evolução dos preços de 2010 para 2011, para cada categoria:
Cuidado, da próxima vez que se disser que Portugal pratica preços mais altos que Espanha, recordar estes números e a fungibilidade.
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Esqueçamos então a fungibilidade das várias modalidades de calçado e analisemos a evolução dos preços de 2010 para 2011, para cada categoria:
Confesso que não esperava chegar a esta conclusão, os preços do calçado de couro português são os que mais crescem, apesar de se deixar tanto dinheiro em cima da mesa, a indústria portuguesa de calçado consegue ser a que mais aumenta os seus preços em todas as categorias onde está presente.
.Cuidado, da próxima vez que se disser que Portugal pratica preços mais altos que Espanha, recordar estes números e a fungibilidade.
segunda-feira, abril 08, 2013
Curiosidade do dia
"Os serviços de “streaming” geraram 1,2 mil milhões de dólares (923 milhões de euros) em “royalties” e taxas de licenciamento, em 2012, depois de no ano anterior terem conseguido 700 milhões de dólares, segundo o Financial Times. Este segmento registou o mais rápido crescimento de receitas de toda a indústria musical.Uma autêntica revolução nos modelos de negócio.
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No total, serviços como o iTunes, loja digital da Apple, o Spotify ou a rede social Youtube contribuíram em 20% para os 5,8 mil milhões de dólares gerados através de receitas digitais, que incluem os "downloads", em 2012. Em 2011, este segmento representou 13% das receitas digitais que somaram 5,4 mil milhões de euros."
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Trecho retirado de "Serviços de "streaming" de música online são os que crescem mais rápido na indústria musical"
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