quinta-feira, junho 30, 2016

Subir na escala de valor

Ontem, enquanto viaja no comboio comecei a ler o número de Junho da revista Exame. É interessante como o caso dos Douro Boys serve de exemplo, serve de ilustração para que muitos outros aprendam e ganhem coragem, ou entusiasmo, ou motivação para replicar a abordagem. Bem na linha de "Outra vez o exemplo dos pares".
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Ao longo dos anos que tenho escrito aqui sobre a necessidade de subir na escala de valor, na necessidade de mudar de modelo de negócio e abandonar o granel anónimo:

Delicioso este trecho sobre um dos casos na revista Exame:
"A ideia de criar a DFE - Douro Family Estates remonta a 2004, mas a empresa demorou cinco anos a nascer, com um departamento comercial comum para servir os quatro produtores e um modelo desenhado para partilhar sucessos e insucessos e potenciar mais-valias.
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Dos 22 rótulos comercializados em conjunto, 10 esgotaram em 2015, um pequeno pormenor numa história que pode ser contada em diferentes ângulos, a começar pelas distinções óbvias no negócio de cada um dos produtores. "Em 2002 nem sequer tinham adegas para vinificar. Vendiam as suas uvas a terceiros. Agora fazem os seus vinhos, têm as suas marcas. Tornaram-se autónomos e evoluíram na cadeia de valor"

Colhe-se o que se semeia

Hoje, dia em que se pode ler "Morreu Alvin Toffler, autor de Choque do Futuro", autor que me ensinou a perspectivar o futuro, faz todo o sentido recordar o que escrevemos aqui em Fevereiro de 2011, "Não é impunemente que se diz mal" e o slide que passei:
E comparar com a situação actual "Fábrica têxtil da Europa tem falta de engenheiros":
"A indústria têxtil nacional conseguiu dar a volta à crise de uma forma extraordinária, mas ainda não se livrou da má fama. Resultado: continua com “fome” de engenheiros.
Todas as semanas chegam pedidos de CV [curriculum vitae] de recém-mestres e licenciados em Engenharia Têxtil aos serviços da Universidade do Minho. A indústria precisa de sangue novo, e a oferta não chega para a procura."

Pensamento estratégico, um exemplo

"Yep, Barnes & Noble is rolling out a new concept--four stores so far--in which it will put beer and wine on the menu.
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1. Turning the stores into gathering places.
2. Acknowledging that your key customers are adults, who might like to turn a trip to the bookstore into more of a real outing.
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And that's one of the only things that a brick-and-mortar store like B&N can provide that Amazon can't--at least as long as they're almost exclusively online. You can't hang out at Amazon with your friends."
Interessante, transformar a livraria num concorrente da Starbucks e outros espaços que procuram ser o tal terceiro espaço de encontro além do trabalho e da casa.
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Aquele "Turning the stores into gathering places" vai à essência de uma estratégia. Não podendo competir com a Amazon no preço pode-se tentar uma abordagem alternativa. E aquilo que é um ponto fraco ao tentar competir pelo preço com a Amazon, transforma-se num ponto forte. Pois, não classificar um factor como forte ou fraco sem previamente ter definido uma estratégia.

Trechos retirados de "Barnes & Noble Finally Found the 1 Thing It Can Offer Customers That Amazon Can't"

"O papel da marca em Mongo (parte III)"

Esta segunda-feira estivemos numa empresa de calçado a conversar sobre o documento "Footwear Consumer 2030".
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Uma das previsões feitas é:
"Brands become more importantAs global trends gain importance, brands become more relevant and important"
Como acredito em Mongo acredito que as marcas terão uma função cada vez mais importante, daí este postal recente "O papel da marca em Mongo (parte II)".
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No entanto, é importante fazer dois esclarecimentos:

  • "As global trends gain importance" acredito no crescimento do número de marcas, cada vez mais marcas mais pequenas, para tribos mais pequenas e aguerridas. Acredito que existirão cada vez menos marcas globais relevantes porque Mongo é o fim do mercado de massas.
  • Um dos empresários presentes defendeu que as marcas no futuro serão cada vez menos importantes por causa daquilo a que chamo aqui de "hollowing" ou "radioclubização": "Consequências da radioclubização ou os muggles à solta" e "Leu aqui há vários anos..."
Ontem, li "Oliver Cabell Wants To Disrupt The Luxury Fashion Market" e sinto que o tema do "hollowing" ou "radioclubização" anda por lá à solta:
""A lot of the traditional Western European brands were once family owned and focused on quality and exclusivity, since they were made in small batches in local factories," he says. "But many had been bought by larger conglomerates like LVMH that are publicly owned and feel shareholder pressures."
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As he learned more, he discovered that there is not a lot of transparency in the manufacturing. Labeling practices are famously opaque: It is possible to make your product largely in Asia, then finish it off in Europe, and say your product is made in Italy or France. All of this makes it hard for the consumer to understand exactly what they are paying for. A $1,200 price tag on a bag no longer signals top-grade materials and craftsmanship."


quarta-feira, junho 29, 2016

Curiosidade do dia

"O índice que mede a confiança das famílias portuguesas voltou a descer em Junho, reflectindo a evolução desfavorável de todas as componentes, refere o Instituto Nacional de Estatística, revelando que os consumidores estão mais pessimistas com as perspectivas relativas à evolução da situação financeira do agregado familiar, da poupança, da situação económica do país e do desemprego."
Gente que não acredita no conto de fadas.

Comprava-lhe um carro em segunda mão?

Trecho retirado de "Famílias portuguesas mais pessimistas"

O intervencionismo ingénuo (parte II)

Vou fazendo algumas curtas pausas para reflexão sobre o fraco crescimento das sociedades ocidentais actuais e cada vez mais volto a Nassim Taleb e ao tema do intervencionismo ingénuo.
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No Verão de 2008 desenhei este esquema:

Se uma sociedade valoriza e premeia o risco económico do empreendedor da economia real gera-se toda uma dinâmica de crescimento, mortalidade e retorno. Se uma sociedade tem medo do risco económico e das suas consequências, começa a pôr em causa o motor ao não permitir que os melhores projectos ganhem os louros e o retorno adequado (recordar Spender e as fundições inglesas nos anos 80 "Apesar das boas intenções")
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Se o negócio do leite corre mal para uma parte dos produtores lá aparece um apoio ou um subsídio do governo de turno.
Se o negócio do porco corre mal para uma parte dos produtores ...
Se o negócio do têxtil corre mal para uma parte dos fabricantes ...
Se o negócio da construção corre mal para uma parte dos construtores ...


O texto citado de Spender é muito bom, os apoios podem ajudar a comprar máquinas mas não mudam a mente dos gestores. Logo, é dinheiro perdido enquanto se empata a economia com zombies que vão estragar o mercado recorrendo a fórmulas antigas e competindo pelo preço sem racionalidade económica.
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"Vive e deixa morrer" devia ser um lema a seguir por muitos governos. Talvez porque fosse um sector desprezado pelos governos, conseguiu o calçado dar a volta muito mais rapidamente que o têxtil.
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Recomendo a releitura de Taleb em "O intervencionismo ingénuo":
"Seeking stability by achieving stability (and forgetting the second step) has been a great sucker game for economic and foreign policies. The list is depressingly long.
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We need to learn to think in second steps, chains of consequences, and side effects.
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One of life’s packages: no stability without volatility."

Calçado e previsões (parte II)

Parte I.
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No documento "Footwear Consumer 2030", acerca do couro podemos ler:

  • "An increase in leather demand from other sectors is pushing prices up"
  • "Change in the produt mix, with leather potentially becoming a niche oriented product"
  • "Higher leather prices will allow new materials to emerge, such as plastics and synthetics"
  • "Social norms will be effective wheels of change"
  • "Leather vs Synthetic. Which are greener?"
Entretanto, mais um bilião de pessoas chegarão ao mercado de trabalho, sobretudo nos países emergentes, sobretudo mulheres, com mais poder de compra e com mais atenção à moda.
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Entretanto, sábado passado cheguei a este site e a esta cultura que desconhecia por completo.
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Não admira que surja, ou venha a surgir, esta possibilidade "Real Leather Grown In A Lab Is Moving Closer To Your Closet".

O trabalho dos gestores

No relatório do FMI, "From Crisis to Convergence Charting a Course for Portugal", pode ler-se algo que escrevemos aqui há muito tempo:
"A worker’s productivity depends not only on the worker’s own skills or human capital but also on the skills or human capital of coworkers and managers.
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there may be complementarities between lower-skilled workers and managers; that is, the productivity of a lower-skilled worker may be higher when paired with effective managers."
A produtividade pode aumentar mexendo no numerador e/ou no denominador:
O trabalhador tem uma pequena contribuição via denominador, os gestores contribuem quer via numerador (potencial enorme para influenciar a produtividade sem ser pela guerra do gato e do rato), quer via denominador.
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Quando leio:
"Se às matérias têxteis juntarmos o calçado (9% do total em 2015), os móveis (6,2%), os produtos de cortiça (4,1%) e mesmo as bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres (3,1%), temos um conjunto de produtos ditos tradicionais que em 2015 motivaram 41,8% das exportações das empresas com sede na Região Norte."
Trecho retirado de "Relatório Trimestral Norte Conjuntura" relativo ao 1º trimestre de 2016.

Fico a pensar no muito que os nossos gestores ainda têm de fazer sobretudo a nível dos intangíveis, trabalhando as complementaridades, trabalhando as histórias, mais do que os factos.

Criação de riqueza (parte II)

Ontem, o @highalpha via Twitter chamou-me a atenção para a página 34 deste documento do FMI "From Crisis to Convergence Charting a Course for Portugal":
"The increase in Portugal’s DVA exports during 2010–13 and competitiveness gains achieved in this period are likely to be much smaller than indicated by the growth in gross exports. The empirical relationship established in the previous section suggests an increase of 2 to 3 percent of GDP in Portugal’s DVA exports between 2010 and 2013. This implies that the 10 percent of GDP growth in gross exports was to a large extent due to increase in imports of intermediate inputs."
Dizia ele:
"Seria interessante ter isto diferenciado por sectores, será que os combustíveis e eventualmente até Autoeuropa tb não distorcem bastante este tipo de análises do valor acrescentado?"
E realmente, neste documento, "O Conteúdo Importado da Procura 
Gloal em Portugal", do Banco de Portugal, encontra-se isto:
"Relativamente às exportações, a componente de bens regista um conteúdo importado substancialmente superior à dos serviços (cerca de 50 e 20 por cento em 2008, respetivamente). Refira-se que as exportações de bens, desde a adesão de Portugal à Comunidade Europeia em 1986, têm registado uma trajetória de aumento em termos de conteúdo importado, em linha com o registado em termos internacionais. Naturalmente, quanto maior for o conteúdo importado menor será o impacto positivo de um aumento das exportações na economia nacional.
As exportações de bens que incorporam um maior conteúdo importado referem-se aos combustíveis e ao material de transporte (Gráfico 7)."
Mais uma justificação para classificar as exportações do primeiro quadrimestre de 2016 como positivas.
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BTW, sublinhar:
"A especialização produtiva da Região Norte reflete-se, em grande medida, na estrutura das exportações por grupos de produtos. As matérias têxteis continuam a ser a principal exportação desta região, representando 19,4% do total exportado pelas empresas do Norte em 2015. Dentro do têxtil, destaca-se sobretudo o vestuário, que representa um oitavo do valor total das exportações. Se às matérias têxteis juntarmos o calçado (9% do total em 2015), os móveis (6,2%), os produtos de cortiça (4,1%) e mesmo as bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres (3,1%), temos um conjunto de produtos ditos tradicionais que em 2015 motivaram 41,8% das exportações das empresas com sede na Região Norte."
Trecho retirado de "Relatório Trimestral Norte Conjuntura" relativo ao 1º trimestre de 2016.
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BTW, ainda mais importante este tipo de investimentos "Criação de riqueza"

terça-feira, junho 28, 2016

Curiosidade do dia

Pela primeira vez em desacordo com Joaquim Aguiar:
"Se não houver União Europeia, com os seus recursos e regras de regulação comuns, cada nação europeia terá de ser capaz de viver com o que a sua economia produz, não podendo recorrer aos tormentos do défice e da dívida. Se isso acontecer, todos os que reclamam o direito da livre escolha pelo eleitorado nacional vão verificar que a soberania sem escala é o inferno da estagnação e da miséria."
Singapura ou o Mónaco, por exemplo, não precisam da escala. Aliás, ainda hoje no Twitter me recordaram este texto "The Rebirth of the City-State".
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Interessante este ponto:
"Besides the uneasy truces capitalism offers, what other factors might push cities across the globe to start functioning in a more self­-reliant way? One answer is simple: a coming change in the price, availability, and source of energy.
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For the next few hundred years it’s improbable that we’ll see the death of the nation-state altogether, but the power of cities both large and small is in the ascendant, and they will almost certainly move closer to self-governance."
Claro que soberania sem escala implica não poder estar no mundo tentando ser mais igual aos outros. Isso provoca o mesmo efeito que vemos em Portugal com a desertificação do interior. Quando o interior tenta copiar o litoral as pessoas preferem o original.
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Esta ideia das cidade-estado casa perfeitamente com a ideia de Mongo, do Estranhistão.

Trecho inicial retirado de "O choque da realidade"

"The story about your business is more important than the facts about your business"

"The story about your business is more important than the facts about your business. Sound outrageous? Maybe, but the brain research proves it’s true. People relate to and remember stories— even people who make a living analyzing facts.
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A POV [point of vue] tells a story with a beginning, middle, and end. It tells the world why this category and the company creating it are different. Different sticks. Different forces a choice between what was and what can be. A POV built around better is about comparing your offering to the thing customers already know. Better reinforces the power of the category king you’re trying to beat (who by definition is not you). If customers think two companies are tied in the better wars, they just choose the category king—or the lowest price if there’s no clear king. A great POV takes you outside the better wars and sets you in a different space all your own."
Recordar "Para reflexão"

Mais uma acerca do Brexit

Ontem à tarde o Hélder Ferreira escrevia no Twitter:



O que está feito está feito! Agora, na senda da mensagem de Covey:
"Não é o que acontece que conta, é o que nós decidimos fazer com o que nos acontece."
Acho que faz sentido recordar esta mensagem: como transformar uma crise numa oportunidade?
Mãos à obra!
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Locus de controlo no interior e mindset positivo, o resto é treta de criança.

Criação de riqueza

Esta notícia "Grupo turco investe cinco milhões de euros em Vila Velha de Rodão" é uma outra forma de manifestação deste fenómeno "O ponto de partida altera muita coisa". Pena ter de ser gente de fora a reconhecer as potencialidades de uma região.
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Esperemos que o spillover contamine mais mentes, crie know-how e um cluster com potencial.
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BTW, "Amêndoa, a nova aposta para o Alentejo".
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Sintomas da falta de um cluster a ter de ser criado bottom-up:
"Apesar de todas as vantagens, o diretor-geral da Consulai salienta que há desvantagens, ou melhor constrangimentos que “podem ser agrupados em três grupos: técnicos, comerciais e financeiros”. Segundo Pedro Santos, os técnicos são principalmente “falta de conhecimento técnico sobre a cultura (variedades, práticas culturais, etc.), falta de plantas para as intenções existentes, falta de pessoal técnico qualificado (com exceção de alguns espanhóis)”, já em termos comerciais, o responsável refere “poucos canais de escoamento existentes (mais dramático para as variedades de casca mole), falta de alternativas de transformação, falta de estruturas de agregação (apesar de estar a ser criada a tal OP)” e do lado financeiro, Pedro Santos alerta que “a cultura implica um investimento inicial importante e um longo período até entrar em plena produção (o que obriga a uma necessidade de fundo de maneio elevada)”."
Recordar:

"Experiences cannot be mass-produced"

Por isto é que Mongo é gigantes-unfriendly:
"not all experiences are created equal. the Anthropology of Experience tells us that we create our identities through performances where we tell stories about ourselves to each other. if brands want to stage powerful experiences that resonate, these experiences must allow for the creation of meaning on a personal level. Experiences cannot be mass-produced; they must allow for the expression and projection of personal identity. not unlike the difference between watching a baseball game and playing one, brand experiences that allow us to project our beliefs, values, desires, abilities, and motivations to ourselves and each other will have the most power and resonance."
Trecho retirado de "How to Win in the Experience Economy"

segunda-feira, junho 27, 2016

Curiosidade do dia

E se fosse Paulo Macedo a promover esta medida?
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O que diriam os bastonários?
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Quanta indignação no parlamento e sobretudo nos jornais, quantas críticas, quanto ...
"Se há um hospital que tem um aparelho de raio x que não está a ser usado e há outro na região onde essa máquina está em falta, porque não cedê-lo? Para identificar estas necessidades e facilitar a partilha de equipamentos, bem como a transferência de médicos, enfermeiros e outros funcionários, o Ministério da Saúde criou agora o Grupo de Acompanhamento de Hospitais (GAH) que integram o Serviço Nacional de Saúde (SNS). O que se pretende é que apoie e acompanhe o desempenho das unidades e rentabilizar ao máximo os recursos."
Recordar:


Trecho retirado de "Governo quer pôr hospitais a trocar equipamento e pessoal"

Anónimos a trabalhar em grande

"O setor exportador da Região Norte foi capaz de reagir rapidamente à diminuição de actividade sentida em 2009 como consequência da crise internacional. Logo em 2010, as empresas do Norte voltaram a exportar mercadorias num valor relativamente próximo do de 2008 e em 2011 voltaram a ter um crescimento muito acentuado. Entre 2011 e 2015, as exportações do Norte cresceram à taxa média anual de 4,8%. Assim, em 2015 o valor das exportações da Região Norte foi superior ao valor de 2008 em cerca de 33%.[Moi ici: Aprecio a seriedade desta comparação, os "espertinhos" usariam 2009 como referência]
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O contributo das empresas da Região Norte para o total das exportações portuguesas aumentou em 2014 e em 2015, atingindo 38,8%. A orientação exportadora da Região Norte reforçou-se nos últimos anos, passando de 24,1% em 2009 para 36,2% em 2015, superando os registos anteriores à crise internacional de 2008/2009.
...
constata-se que, desde 2008, as exportações da Região Norte têm evidenciado uma competitividade crescente, logrando alcançar pequenos ganhos de quota em alguns dos principais mercados de exportação."

BTW, no 1º trimestre de 2016:
"A exportação de mercadorias por parte das empresas com sede na Região do Norte abrandou no 1º trimestre de 2016 mas manteve uma tendência positiva, enquanto o total das exportações portuguesas de bens sofreu uma inversão de tendência, observando uma variação homóloga negativa.
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A informação preliminar disponível indica que as exportações de bens por parte das empresas do Norte registaram, no 1º trimestre de 2016, um crescimento nominal de 4,4%."
Trechos retirados de "Relatório Trimestral Norte Conjuntura" relativo ao 1º trimestre de 2016.

Querer uma coisa e recompensar outra

"Official goals are "purposely vague and general and do not indicate . .. the host of decisions that must be made among alternative ways of achieving official goals and the priority of multiple goals . They usually may be relied on to offend absolutely no one, and in this sense can be considered high acceptance, low quality goals. An example might be "All Americans are entitled to health care." Operative goals are higher in quality but lower in acceptance, since they specify where the money will come from, and what alternative goals will be ignored. The American citizenry supposedly wants its candidates for public office to set forth operative goals, making their proposed programs clear, and specifying sources and uses of funds. However, since operative goals are lower in acceptance, and since aspirants to public office need acceptance (from at least 50.1 percent of the people), most politicians prefer to speak only of official goals, at least until after the election. They of course would agree to speak at the operative level if "punished" for not doing so. The electorate could do this by refusing to support candidates who do not speak at the operative level. Instead, however, the American voter typically punishes (withholds support from) candidates who frankly discuss where the money will come from, rewards politicians who speak only of official goals, but hopes that candidates (despite the reward system) will discuss the issues operatively."
Trecho retirado de "On the folly of rewarding A, while hoping for B" de Steven Kerr, publicado por Academy of Management Executive, 1995 Vol. 9 No. 1

A metáfora



A propósito de "Como mudar pneus em menos de 2 segundos".
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Há muitos anos que uso esta metáfora para "assustar" os empresários que querem apostar num estratégia baseada no custo mais baixo.
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Até que ponto estão dispostos a iniciar uma viagem sem retorno para acordarem todos os dias a pensar em como tornarem as suas operações num brinco de eficiência, reduzindo o MUDA em todo o lado?
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Chegar ao nível de perfeição do filme é o resultado de muita formação, treino e melhoria, ao longo de muitos anos.
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BTW, a eficiência não chega, é preciso escala e não aparecer alguém com custos ainda mais baixos.

Alterações na ISO 9001, para reflexão (parte II)

Recordar a parte I e "how are you doing".
"Consider, for instance, asking patients exiting the hospital if they have a better understanding and/or knowledge of how to prevent future health problems or if they believe they will be able to integrate their learning from a hospital stay into their daily lives to enhance their wellness. These questions are in stark contrast to those commonly asked in patient satisfaction surveys, dealing with perceptions of room cleanliness, courteous staff, tasty food, and even whether nurses, physicians, and other providers listened and were attentive to patients’ needs. An approach that begins to capture this distinction is the Coleman care transitions program. Patients being discharged from an inpatient facility cocreate a plan for their postdischarge care. A readiness assessment tool is used to assess value alignment between provider and patient."
Tantas oportunidades de melhoria, tantas oportunidades para fazer a diferença.
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Trecho retirado de "Evolving to a new service-dominant logic for health care"

domingo, junho 26, 2016

Curiosidade do dia

"O fiscalista holandês Ben Terra considera que a redução do IVA na restauração "não faz qualquer sentido" e que "é estúpida economicamente", admitindo que é uma medida tomada apenas para ganhar votos."
Come on, recordar "A sua empresa quer aprender?"

Trecho retirado de "Reduzir IVA na restauração "é estúpido economicamente""