quarta-feira, dezembro 21, 2016

Uma novela sobre Mongo (parte V)

Parte Iparte IIparte III e parte IV.

"Most things from the industrial age were dead-end products. Dead-end products are those that arrive to the end purchaser in their final format. A price is paid and the benefit of the product is that it can be used as it is. Sure, we may be able to re-sell it, or even use it for an extended period of time, but it’s designed in a way that its primary purpose is to finish its lifecycle at that point.
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But more than that, dead-end products are not intended to be reinterpreted, mashed up and released back into the market with our input. The time-saving devices of the industrialised world fit very much into this space. Time is saved because someone else did the hard work to prepare something for you. If you think about life preinternet, it was filled with dead-end products — packaged goods, fridges, cars, washing machines, sneakers, ducted heating, instant coffee, glossy magazines, sitcom television programs — all sit-backand- receive scenarios.
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The world we live in now is about handing the brand back over to its rightful owners: the audience. Companies believe they own their brands, but in reality they don’t. A brand depends on those who purchase it for sustenance. If we stop feeding a brand, then the brand dies.
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people are telling us is that they want to help create the things they use. There is a clear shift towards people preferring products that are not finished. They want products where they get involved in the making process. [Moi ici: Isto é Mongo, o reino da individualidade, da co-criação, da interacção] Everything from slow food to high-end technology is transitioning to the malleable marketplace."

O volume é um indicador que afaga o ego

Recordar o Barclays ou o "Bigger isn't better. It's merely bigger." tudo de ontem antes de começar a ler "Coach, Kors & Kate: The Handbag Wars". Alguns excertos:
"Racing to the Bottom of the BagThe accessible luxury brands of Michael Kors, Kate Spade and Coach all mentioned in their investor calls the promotional activity in the department store channel in the second quarter of 2016. Each is attempting to mitigate exposure to this brand-eroding behavior with solutions.
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“this industry has evolved over the past few years to accelerated promotional activity. And we know that. That’s the absolute wrong thing to do for a business over the long term. And so we have put in fairly significant plans, declines in certain areas of the business, one of them obviously being wholesale.”
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Double-Digit Product Shipments Accompanied by Revenue Declines
Regarding the June quarter, Idol said, “The amount of promotional activity from many of the people who carry our line was at its all-time high, and we have to compete to be able to move our inventories during that period. When you do that, it just lowers your average order value, and you just can’t keep up with [it], even though our transactions, our conversion was up double-digit.”"
O volume é um indicador que afaga o ego e destrói valor.

terça-feira, dezembro 20, 2016

Curiosidade do dia

A propósito de "António Costa: “Emprego, emprego, emprego” é o objetivo", como não recordar este comentário:
"Como não recordar os políticos que começam por dizer que o objectivo é aumentar o emprego"
Em "Estratégia sempre antes dos objectivos"

Crash-test dummies


Por um lado:



Por outro:



Por fim, "Portugal será o primeiro a bater nos limites do BCE"

Cuidado!

"The beloved brand that walks away from integrity in order to chase mass.
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The engaged employee who gives up the craft in order to move up and become an unhappy manager instead...
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Bigger isn't better. It's merely bigger. And the mass market might want what the mass market wants, but that doesn't mean that it's your market."
Tantas e tantas empresas que vão no canto da sereia... acham que o Barclays é tolo.

Trecho retirado de "Tricked into playing the wrong game"

Será que ... ?

Isto, "Investimento de 1,5 milhões em unidade de processamento de pinhão em Grândola" julgo ser um bom exemplo do caminho que deve ser seguido em muitos concelhos do país, apostar nas vantagens competitivas autóctones e, depois, subir na escala de valor. Como refere Ricardo Hausmann, os macacos não voam, os macacos trepam às árvores.

Confesso, no entanto, que estranhei isto:
""O investimento em Grândola acabou por se dever a uma estratégia associada à localização da nossa matéria-prima, à capacidade e apoio da parte da Câmara Municipal de Grândola e também ao facto de estarmos próximos do porto de Sines, uma vez que a nossa empresa tem uma vertente virada para a exportação", explicou."
Será que vão tratar o pinhão como uma commodity que se transporta de barco por contentor como se fosse carvão, milho ou soja?

Se assim for é uma pena, muito dinheiro será deixado em cima da mesa.

Volume é vaidade, lucro é sanidade

"O britânico Barclays está a preparar-se para dizer a sete mil clientes para realizarem mais transacções com o banco ou procurarem outra instituição, de acordo com a Bloomberg. O objectivo desta medida é impulsionar as receitas.
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O banco britânico lançou um novo sistema informático, o Flight Deck, que classifica cada cliente da sua unidade de "trading" de acordo com o retorno que gera para a instituição. Assim, o Barclays pode dar prioridade à relação com os clientes que são mais lucrativos e descartar aqueles que não dão grandes contributos para o retorno do banco, segundo a mesma fonte.
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A instituição financeira britânica eliminou, desde 2014, 17 mil clientes devido às regras mais duras no que diz respeito ao retorno de capital. Com este novo sistema agora implantado, mais sete mil clientes do Barclays podem ter de procurar uma nova instituição financeira, escreve a Bloomberg."
Quem lê estes trechos não pode deixar de sorrir e recordar marcadores que este blogue utiliza há quase uma década:

  • Stobachoff - aquele "classifica cada cliente da sua unidade de "trading" de acordo com o retorno que gera para a instituição" tem tudo a ver com a curva de Stobachoff
  • Clientes-alvo - um dos primeiros marcadores usados neste blogue. A importância de perceber para quem temos de trabalhar. Ao decidir deixar de trabalhar com 17 + 7 mil clientes não rentáveis a empresa percebe que não é o volume que interessa. Ao perceber que o mais importante é saber para quem não trabalhar (volto sempre a Hill e à magia de 2008), ao concentrar-se nos clientes-alvo há-de perceber que há um padrão nos JTBD e nos serviços prestados
  • Volume is vanity profit is sanity - frase usada aqui no blogue pela primeira vez em Julho de 2006. Como não recordar a empresa de calçado que me ensinou a metáfora da Arca de Noé em 2006.
Agora pensem nos outros bancos. O que dirão desta decisão?

segunda-feira, dezembro 19, 2016

Curiosidade do dia


"O indicador de confiança atingiu o valor mais alto desde Outubro de 2000. O valor mais alto em 16 anos. Ainda assim, o valor continua negativo (-10,5), mas em Setembro de 2015, o tal valor antes das legislativas, o indicador de confiança era ainda mais negativo (-11,2). Só para se ter uma ideia da evolução que se registou, a confiança dos consumidores bateu no seu ponto mais baixo de sempre, em Dezembro de 2012, estava o país em pleno programa de ajustamento: atingiu (-53,3)"


Quem salvará estes novos futuros lesados?

Trecho retirado de "A melhor sondagem vem dos consumidores"

Acerca da tríade

Há anos que escrevo aqui no blogue sobre a tríade. A primeira referência é de Outubro de 2011 embora o tema seja muito mais antigo, sem essa designação. O primeiro uso do marcador também é de Outubro de 2011.

O anónimo engenheiro da província aprendeu ao longo de quase 30 anos de contacto diário com as empresas que a maior parte das receitas da macroeconomia estão erradas, não funcionam e são desmentidas por pessoas que não têm estudos e dão a volta às situações que os membros da tríade julgam perdidas.

Por isso, como não sorrir perante "Management theory is becoming a compendium of dead ideas":
"The similarities between medieval Christianity and the world of management theory may not be obvious, but seek and ye shall find. Management theorists sanctify capitalism in much the same way that clergymen of yore sanctified feudalism. Business schools are the cathedrals of capitalism. Consultants are its travelling friars. Just as the clergy in the Middle Ages spoke in Latin to give their words an air of authority, management theorists speak in mumbo-jumbo.
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The gurus have lost touch with the world they seek to rule. Management theory is ripe for a Reformation of its own."
Mas o mais engraçado é que julgo que o autor apesar de ter razão em alguns pontos continua a partilhar do mesmo mindset daqueles que critica.

Para mim, o principal problema da tríade pode ser resumido na crença no eficientismo:


Em terra de cegos quem tem um olho é rei!

Vale mesmo a pena ler na íntegra "Where is Retail Headed?". Tive de me conter para não copiar tudo para aqui:
"“Forbes” tells us that shopping malls are being killed by online shopping and Nordstrom’s CFO says it’s only going to get worse.
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Do we want to shop in the real world, or not?
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The answer can be found in an old-fashioned notion: community.
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to create places where we want to explore, hubs to which we want to belong. This goes beyond being hobbled by our location.
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No, these intrepid A, A+ and A++ venues are creating a “shopping destination,” one that is ripe with excellent restaurants, clean and exciting movie theatres and chock-a-block with confident retailers staffed with professionals who encourage my odyssey of discovery. I enter to embark on an enchanted experience that leaves me feeling informed, indeed educated, and joyously lucky to have found what I was looking for, even when I didn’t quite know what I was looking for. It isn’t easy to deliver this experience, but hey, there is serious money to be made. Why is that? Because the experience transcends price. We’re no longer in the world of commoditized branded retail with its scripted sales pitches, bored staff and cluttered floors.[Moi ici: É horrível entrar numa loja e a funcionária simpática vir ter connosco para nos anunciar que a loja está com uma promoção de 20% até 26 de Dezembro... só confiam no preço para nos seduzir e convencer a comprar]
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What we’re talking about is what we’ve probably experienced most often in a good wine shop, when the fellow behind the counter is actually obsessed by the varietals and producers. He’s the guy who cares about what you’re having for dinner and thinks there’s a beautiful marriage to be made. Remember that guy? He didn’t try to sell you an over-priced bottle, but rather gave you three choices at various price points with the knowledge that seemed informed by actual experience. He wanted you to have a great meal, a great experience. He wanted you to thrill your host, or celebrate your friend’s promotion. When was the last time you experienced that in any other setting? At a bike shop? At an art gallery? It happens in places where the people selling the goods love the goods."[Moi ici: Depois o autor lembra-nos que a maior parte dos vendedores é "just a warm body" sem paixão e sem formação sobre o que vendem e sobre como vendem]
Há anos que falo disto. O exemplo que dou não é de uma garrafeira nem de uma loja gourmet mas o de um funcionário da loja Valentim de Carvalho em Aveiro no Forum quando este abriu há mais de uma década e meia.

Podia ser sobre o calçado, ou o têxtil, ou o mobiliário, ou ...

Podia ser sobre o calçado, ou o têxtil, ou o mobiliário, ou ... agora sobre o leite, por exemplo, é que não.
"The marketplace disruption puts huge pressure on any merchant who merely created a commodity.
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When you see it coming, there are only two choices:
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Run like hell to a new market, or,
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Move up, faster and more boldly than anyone thinks is rational."
Trecho retirado de "When your marketplace shifts

A experiência é a prenda

Na passada sexta-feira os meus amigos da Cascata de Números - Consultores convidaram-me para o jantar de Natal.

Pensei que se tratava de um jantar de Natal ...

Foi uma surpresa!!!

Foi uma experiência associada a um jantar de Natal.

Fomos recebidos num espaço interessante na margem do Douro em Gaia. Enquanto saboreávamos umas entrada e bebíamos um espumante de Alijó, o chefe surpreende-nos! Comunica-nos que teve um dia muito atarefado e que, por isso, não teve tempo de preparar o nosso jantar.

O que se segue saiu fora do guião dos jantares de Natal. O chefe dividiu-nos em equipas e qual programa Masterchef Australia, pôs cada equipa a preparar as entradas para o jantar e uma sopa de peixe. 4 equipas em 4 bancadas independentes, em saudável competição, concentradas em fazer bem, apreciar o momento e brincar com a situação e sempre com o espumante de Alijó por perto.

Quando chegámos à mesa estava criado o ambiente e o contexto para um jantar de Natal diferente e que nunca esquecerei.

Entretanto, ontem encontrei este texto "There's a science to gift giving -- experiences are better than material items":
"This holiday season consider giving an experience, new research shows it can foster stronger relationships than material items
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New research by Cindy Chan, an assistant professor in U of T Scarborough's Department of Management and the Rotman School of Management, finds experiential gifts are more effective than material gifts at improving relationships from the recipient's perspective.
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"The reason experiential gifts are more socially connecting is that they tend to be more emotionally evocative," says Chan, an expert on consumer relationships.
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"An experiential gift elicits a strong emotional response when a recipient consumes it--like the fear and awe of a safari adventure, the excitement of a rock concert or the calmness of a spa--and is more intensely emotional than a material possession."
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"People often struggle with the challenge of choosing what to give someone. If you want to give them something that will make them feel closer to you, give an experience.""
Escusado será dizer que os portobello com queijo de cabra gratinado e as vieiras cobertas com broa, alho e salsa feitos pelo meu grupo foram os vencedores da noite. (A toda a hora na cozinha imaginava que o Gordon Ramsey iria entrar e gritar, acerca das vieiras: "It's raw!!!")


Roubei esta foto do facebook de um dos amigos participantes:


Interessados na experiência podem procurar em www.dourum.pt recomendo vivamente.

domingo, dezembro 18, 2016

Curiosidade do dia

"A partir de Janeiro, o PCP vai estar na estrada a fazer uma campanha para debater as consequências da moeda única e a defender uma "libertação da submissão ao euro", anunciou esta tarde Jerónimo de Sousa, no final da reunião do comité central do partido. A essa campanha junta-se uma exigência de renegociação da dívida e também o controlo do sistema financeiro."
Renovo o meu pedido.

As pessoas não têm capacidade de abstracção e não passam de jogadores amadores de bilhar, quando pensam na próxima jogada não são capazes de imaginar as consequências dessa jogada nas jogadas que se seguirão. Por isso, a melhor forma de mostrar às pessoas o que é que o PCP propõe era criar um episódio especial de "Bem vindos a Beirais" sobre o day-after da saída do euro.

Seria muito andragógico, a evolução do preço da gasolina e dos carros novos, a evolução do preço do pão, o disparar da inflação. Depois, com ironia, podia-se ilustrar a ilusão monetária a funcionar com os aumentos dos salários em 15%, com as taxas de juro nos empréstimos par a habitação a 29%.

Pessoalmente contribuiria para financiar um episódio desses


"Comforting Lies" outra designação para "Afectos"

Trecho retirado de "PCP lança campanha para preparar Portugal para sair do euro"

Uma lição de humildade

Uma lição de humildade, nada de soluções gerais para problemas específicos e, nada de soluções talhadas na pedra desde o princípio:
"If most development challenges are considered ‘wicked’ problems, then countries dealing with fragility or conflict, let us call them Fragile and Conflict Affected Situations (FCAS) for now, most certainly embody the essence of the definition. In these ‘wicked’ situations, more than anywhere else, delivering tangible and timely results to citizens is critical. However, ... the only constant in development programming in FCAS is rapid and unpredictable change itself.
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The literature is replete with case studies to support the notion that FCAS and other wicked development problems resist standardised responses. The growing movement of researchers and practitioners who now argue that development programmes need to be more sensitive to local needs and more adaptive to the hyper-dynamic environment is welcomed.
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In order to evolve this argument into concrete action, new adaptive tools and approaches are required. A starting point is that interventions should be designed with these four core principles in mind.
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Local solutions for local problems Pushing problem driven positive deviance Try, learn, iterate, adapt  Scale through diffusion.
Adaptive management seeks to better achieve desired outcomes and impacts through the systematic, iterative, and planned use of emergent knowledge and learning throughout the programme lifecycle. It involves reacting and responding quickly to changes in the political and socio-economic operating environment."

Trecho retirado de "What is Adaptive Management?"

Os riscos da estratégia (parte IV)

Parte I, parte II e parte III.

"When most of us think of disruption, innovative firms like Uber or Airbnb come quickly to mind. However, strictly speaking, Uber, for example, is not a disruptive innovation. Disruption describes a process whereby a smaller player with fewer resources is able to successfully challenge established incumbent businesses. They do so by targeting overlooked segments, offering more suitable functionality (frequently at a lower price). Incumbents typically ignore this move, and eventually new entrants move upmarket delivering the performance customers require, while preserving the advantages (chiefly lower cost) that drove their early success. Technically, Uber did neither of these, but that certainly hasn’t stopped it from forever altering the taxi industry.
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Rather than disruption, we could term the changes Uber and others are employing as “business model innovations,” but regardless of the terminology employed the fact remains, there are hungry (nay, starving) companies that you’ve never heard of,who are at this verymomentplotting to steal your market share. No industry is immune to this assault. Take shipping companies. They face a very unanticipated threat: 3D printing. As more manufacturers have the option to print parts and products in finished formonsite, shipments by air, sea, and roadway will plummet. It is estimated that as much as 41 percent of the air cargo business, 37 percent of ocean container shipments, and 25 percent of truck deliveries are vulnerable to 3D printing. Given the undeniable threat, it’s vital that organizations embrace agility and possess the ability to swiftly modify their business model based on new information."
Trecho retirado de "Objectives and Key Results: Driving Focus, Alignment, and Engagement with OKRs"

Uma novela sobre Mongo (parte IV)

Parte Iparte II e parte III.
"I hear a man’s words, and I see into his soul.
The words we use shape the values we have. They shape the values and belief systems of the societies we live in.
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The language used in corporate environments tells us much about the true value systems and culture of an organisation.
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ConsumersConsumer. What a terrible way to refer to a person or group of people. Even pond scum can be defined using the word ‘consumer’. It’s such a detached way to refer to people, it’s as if all that can be seen is a mouth, a set of teeth and a gut. And it’s a classic example of large corporations forgetting they’re doing business with real people who have emotions, dreams and aspirations by defining them as a kind of parasite of commerce. If it sounds ugly, we need look no further than the definitions of the word ‘consume’ as a reminder.
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Markets follow conversation The words we use are of vital strategic importance. It’s not just a matter of simple semantics. It has an important strategic impact on the way we approach the marketplace. As soon as any brand or company defines the people it sells its wares to as ‘consumers’ it impacts the overriding corporate culture. The rot sets in. It creates a cadre of behaviours that lead to poor business decisions. It’s a volumetric, non-human measure by nature, so it leads brands down a path where they want that faceless mass to buy and use more. It entices companies to build an infrastructure around serving masses and reducing input costs. This invariably leads to a corporate factory mindset where brands must sell more, prices must be reduced and market share must grow in volume terms. This leads to the inevitable death spiral of commoditisation and price focus. Defining people in this way stymies innovation. It creates an illusion of what a company should be doing in the first instance. It shifts the company focus onto the products they sell instead of the solutions they create. By defining people as the ‘absorbers’ of what is made, they’re hardly likely to find a better way to serve the needs of people. How can anyone possibly connect to and understand who they serve when those they serve are objectified into a product-usage behaviour?"
Trechos retirados de "The Great Fragmentation : why the future of business is small" de Steve Sammartino.

Um outro olhar

Há dias a propósito de:


Comentei no Twitter:
Em linha com uma opinião de anos. Recordar Abril de 2007:
"Assim, se a novidade tiver realmente potencial, a ALTEX pode estar a abrir, a pavimentar o caminho, para terceiros. Alguém no mercado, pode aperceber-se da vantagem tecnológica dos novos produtos da ALTEX, mas como não os desenvolveu, pode sentir e praticar um espírito de humildade, e aparecer à posteriori no mercado, com um produto parecido com o inovador, e um serviço diferenciador!!!"
Entretanto, ontem encontrei isto:
"we don’t believe there is any one right way to identify Jobs to Be Done. We’ve chosen to include here some ideas that may provide a different view through a jobs lens. As Amazon founder Jeff Bezos is fond of quoting, “Perspective is worth 80 I.Q. points.
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A jobs lens changes what you see: the priorities and tradeoffs that customers are willing to make may look completely different, the competitive landscape shifts to a surprising cast of characters, and opportunity for growth appears where none might have seemed possible. Jobs are all around us, but it helps to know where to look and how to interpret what you find."
Trechos retirados de "Competing against luck"

sábado, dezembro 17, 2016

Curiosidade do dia

"Com uma certeza: quanto maiores forem as facilidades exigidas hoje, maiores serão os encargos futuros. A geração da bancarrota prepara-se para deixar uma triste herança aos que se seguem, a que chamamos “millennials”: recebem um país sem dinheiro e sem reputação."



Trecho retirado de "A triste herança deixada pela geração da bancarrota"

No caminho certo?

O título pode ser interessante "Portugal com o maior crescimento nas exportações para a UE" ... ou não.

Tudo depende de uma informação que o autor não colocou no texto. Como o jornal é mais um apoiante da situação, penso logo que estão a branquear algo. Por isso, desconfio que os dados a que o título se refere possam ser só relativos à evolução em cadeia.

Se os dados forem relativos à evolução em cadeia, é uma boa notícia mas será uma coisa pontual. Agora se os dados disserem respeito ao acumulado do ano de 2016, então, nesse caso a notícia é muito boa. Muito boa porque ilustra o quanto as nossas PME estão a trabalhar no sentido certo. O sentido da subida na escala do valor passa por trabalhar para os mercados com maior poder de compra, para os mercados mais exigentes.

Espero que a evolução em causa seja esta última.


Adenda: Já depois de planeada a publicação deste postal cheguei à fonte e o caminho é o certo:

Não sejas amarelo!

Parte I.
"Conformity
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For an individual to see opportunity instead of risk in transformation, another force presents itself: Conformity.
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Group pressure on the individual’s mind is powerful.
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So what do these biases mean for CEOs who need to effect change in their own organizations?
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First, CEOs need to understand that most transformation agendas are delayed or crippled by risk aversion, operating at the individual level. They are then compounded at the organization level, and reinforced by pressures to conform. By the time the organization recognizes the necessity for change, it is reactive and often too late. The business landscape is littered with failed companies that ended this way."

Trechos retirados de "How Loss Aversion and Conformity Threaten Organizational Change"