terça-feira, dezembro 20, 2016

Será que ... ?

Isto, "Investimento de 1,5 milhões em unidade de processamento de pinhão em Grândola" julgo ser um bom exemplo do caminho que deve ser seguido em muitos concelhos do país, apostar nas vantagens competitivas autóctones e, depois, subir na escala de valor. Como refere Ricardo Hausmann, os macacos não voam, os macacos trepam às árvores.

Confesso, no entanto, que estranhei isto:
""O investimento em Grândola acabou por se dever a uma estratégia associada à localização da nossa matéria-prima, à capacidade e apoio da parte da Câmara Municipal de Grândola e também ao facto de estarmos próximos do porto de Sines, uma vez que a nossa empresa tem uma vertente virada para a exportação", explicou."
Será que vão tratar o pinhão como uma commodity que se transporta de barco por contentor como se fosse carvão, milho ou soja?

Se assim for é uma pena, muito dinheiro será deixado em cima da mesa.

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